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RCP-Alina Villela

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S2 Medicina Alina Villela 
 
 Reanimação cardiopulmonar (RCP)
 
 Parada cardíaca é a cessação súbita e 
inesperada da atividade ventricular suficiente; é 
a ausência de atividade mecânica cardíaca, 
confirmada pela ausência de pulso, de 
responsividade e apneia ou respiração agônica. 
BLS 
Suporte básico de vida 
 Primeiramente, deve-se checar a segurança 
do local. 
 Avalie a responsividade e respiração da vítima. 
Se a vitima não responder, avalie a sua 
respiração, observando a elevação do tórax. 
Caso a vitima não esteja respirando ou estiver 
somente com “gasping”, chame ajuda 
imediatamente. 
 
Dica!!! 
Enquanto você estiver 
avaliando a respiração e 
a elevação do tórax, 
cheque o pulso. 
 
 Em ambiente extra-hospitalar, ligue para o 
SAMU (192) e peça um DEA, enquanto a ajuda 
não chega continue com o SBV. 
 Cheque o pulso, de preferência o carotídeo, 
caso haja pulso faça 1 ventilação a cada 6 seg e 
cheque novamente a cada 2 minutos. Se não 
houver pulso inicie os ciclos de compressões e 
ventilações (30/2). 
 
 
 
 
 
 
 
Mnemônico- “CABD” 
C- Checar responsividade e respiração da 
vítima; chamar por ajuda; checar pulso; 
Compressões (30). 
A-Abertura das vias aéreas 
B- Boa ventilação (2) 
D-Desfibrilação 
 
 
 
 
 
 
 
S2 Medicina Alina Villela 
Ok! Mas como as compressões devem ser 
feitas? 
Posicione-se ao lado da vitima e mantenha 
seus joelhos distantes um do outro (isso vai lhe 
dar estabilidade!!) 
 
Afaste ou corte a roupa que está sobre o tórax 
da vítima, para deixa-lo desnudo. 
Coloque a região hipotênar de uma mão sobre 
o esterno da vitima e a outra mão sobre a 
primeira, entrelaçando-a. (De preferência, 
coloque sua mão dominante em cima!) 
 
Faça, no mínimo, 100 compressões/minuto. 
Permita o retorno completo do tórax após 
cada compressão, sem retirar as mãos do 
tórax. 
Mantenha o ritmo!!! (Algumas pessoas usam o 
refrão da musica “Stayin Alive” do Bee Gees 
para não perder o ritmo nas compressões!!) 
E as ventilações? 
Devem ser feitas em uma proporção de 30 
compressões para 2 ventilações, com apenas 1 
seg cada, ofertando a quantidade de ar 
suficiente para promover a elevação do tórax. 
Cuidado com a hiperventilação!!! 
Realize a abertura da via aérea, que poderá ser 
realizada com a manobra da inclinação da 
cabeça e elevação do queixo ou, se houver 
suspeita de trauma cervical, a manobra de 
elevação do ângulo da mandíbula. 
 
 Podem ser realizadas com lenço facial, pocket-
mask, bolsa-válvula-mascara ou com via aérea 
avançada (caso já esteja instalada). 
 
 
 
 
 
E quando o DEA chagar, o que eu faço? 
É importante 
checar o ritmo de 
parada, pois pode 
ser necessário dar 
prioridade ao uso 
do desfibrilador 
elétrico assim que 
disponível no local. 
Os ritmos chocáveis são a fibrilação ventricular 
(FV) e a taquicardia ventricular sem pulso 
(TVSP). Os choques devem ser administrados 
na potência máxima do desfibrilador, sendo 
360J para monofásico e 200J para bifásico. 
Os ritmos não chocáveis são a assistolia e a 
atividade elétrica sem pulso (AESP). Nesses 
casos a desfibrilação é contraindicada, 
devendo-se manter a RCP com repetidas 
verificações do pulso e ritmo de parada. 
 
S2 Medicina Alina Villela 
ACLS 
Suporte avançado 
Para todos os pacientes em PCR deve-se 
realizar, concomitantemente, os 
procedimentos para garantir uma via aérea 
avançada, preferencialmente a intubação 
orotraqueal (IOT), mas considerar o uso de 
máscara laríngea no caso de intubação difícil, 
para não retardar a realização das 
compressões de boa qualidade. Após 
assegurada uma via aérea avançada, manter as 
compressões no mesmo ritmo (100 a 120/min), 
sem pausas para insuflações, e oferecer 10 
insuflações por minuto (uma a cada seis 
segundos, não sincronizadas com as 
compressões torácicas). 
 
Mnemônico “ABCD” 
Airwat: controle avançado das Vias Aéreas; 
intubação orotraqueal (em até 10 seg). 
Breathing: confirmar a posição TOT (ausculta); 
ventilação com pressão positiva. 
Circulation: Acesso venoso; monitorização 
cardiopulmonar. 
Differential diagnosis/ DRUGS: causas de PCR; 
identificar causas reversíveis. 
 
 
 
Via aérea avançada 
Deve ser realizada pelo reanimador mais 
experiente; 
Intubação endotraqueal; 
Mascara laríngea. 
A capnografia quantitativa com forma de onda 
é recomendada para a confirmação e a 
monitorização do posicionamento do tubo 
endotraqueal e a qualidade da RCP. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Acesso venoso 
Veia periférica em membro superior: 
 
Via do platô tibial: 
Seguro e efetivo para infundir líquidos, injetar 
drogas e coletar sangue para exames 
 Pode ser usado em qualquer idade 
 
Venoso central: 
 
S2 Medicina Alina Villela 
Fármacos 
 Corrigir a hipóxia tecidual; 
 Aumentar a pressão de perfusão coronariana; 
Aumentar a pressão de perfusão cerebral; 
 Controlar os distúrbios ácido-básicos e 
eletrolíticos; 
 Controlar as arritmias letais. 
Deve-se, simultaneamente, obter acesso 
venoso periférico ou intraósseo (IO) para 
possibilitar administração das medicações. As 
drogas utilizadas diferem entre os ritmos 
chocáveis e não chocáveis. Em ambas é 
indicado o uso da epinefrina EV ou IO na dose 
de 1 mg/dose em cada três a cinco minutos, 
seguida por bolus de 20 mL de solução 
fisiológica e subsequente elevação do 
membro. 
Para os ritmos chocáveis, por se tratarem de 
arritmias, o uso de antiarrítmicos está firmado. 
Podem ser feitas duas doses de amiodarona 
com intervalo de três a cinco minutos, sendo a 
primeira dose EV ou IO de 300 mg e a segunda 
de 150 mg, sempre seguidas pelo bolus de 20 
mL de solução fisiológica e elevação do 
membro. Outra opção é a lidocaína, também 
EV ou IO, nas dosagens de 1 a 1,5 mg/kg para a 
primeira aplicação e 0,5 a 0,75 mg/kg na 
segunda (após cinco minutos), também 
seguidas pelo bolus de solução fisiológica e 
elevação do membro. 
Em casos de PCR secundária à 
hipomagnesemia ou taquicardia ventricular 
polimórfica (Torsades de Pointes) deve-se 
administrar sulfato de magnésio 1 a 2 g EV ou 
IO diluído em 10 a 20 mL de glicose a 5%. 
VASOPRESSOR 
Administrar logo que estabelecida a via IV ou 
IO 
Melhora pressão de perfusão miocárdica e 
cerebral 
Reduz hipóxia miocárdica 
Ainda não existem evidências de que o uso 
rotineiro de qualquer vasopressor em qualquer 
estágio do tratamento da TV sem pulso, FV ou 
assistolia aumente os índices de sobrevida à 
alta hospitalar. 
Epinefrina 
Droga mais importante na reanimação 
Indicada em todos modos de PCR 
Classe IIb 
Não administrar com soluções alcalinas → 
degradação parcial 
Dose: 1mg cada 3-5 min, com flush 10-20 ml 
altas doses podem aumentar a mortalidade 
Via traqueal: 2 – 2,5 mg em 10ml AD/SF 
 
 
Amiodarona 
Classificação grupo III Vaugham-Willians 
Ações: bloqueador canais de potássio (III) 
bloqueador canais de sódio (I) betabloqueador 
(II) e Bloq Cálcio (IV) 
Uso PCR: FV / TV sem pulso refratárias à 
desfibrilação (Classe IIb) 
Dose: 300mg IV/IO com flush repetir 150 mg 
IV/IO após 3-5 min 
Lidocaína 
Classificação grupo IB Vaugham-Willians 
(bloqueia canais de sódio) 
Uso: FV/TV sem pulso TV em estabilidade 
hemodinâmica *Se amiodarona não disponível 
Classe IIb 
PCR: FV/TV sem pulso refratária 1,0 – 1,5 mg/Kg 
IV/IO 0,5 – 0,75 mg/Kg IV/IO cada 5-10 min 
Dose máxima: 3 mg/Kg 
Magnésio 
Sem dados suficientes para rotina da PCR 
Uso: PCR com FV em torsades de pointes 
(Classe IIb) 
PCR com hipomagnesemia (classe IIb) 
Administração de rotina em PCR Classe III 
Sulfato de Magnésio: 1 – 2g IV/IO bolus lento 
em 10 -20 ml SG 5% 
 
S2 Medicina Alina Villela 
Diagnóstico diferencial 
 É considerável a necessidade de se tentar 
realizar um diagnóstico diferencial, procurando 
tratar as causas reversíveis identificáveis.Para 
facilitar a memorização foram separadas em 
5H’s e 5Ts, sendo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
E em crianças? Como é feito a RCP? 
1- Observar as condições de segurança 
do local; 
2- Verificar a responsividade e pedir ajuda; 
3- Verificar a respiração e o pulso; 
Técnica de compressão 
Posicionar a criança em superfície rígida; 
Lactantes: usando 2 dedos, comprimir abaixo 
da linha intermamilar. 
 
Crianças maiores; com uma mão, comprimir na 
metade inferior do esterno. 
 
Frequência de 100 a 120 compressões por 
minuto. 
 
 
 
Técnica de ventilação 
Incline a cabeça para trás e eleve o queixo para 
abrir as vias aéreas, e ventile usando o 
dispositivo de proteção. 
Lactentes; cubra a boca e o nariz 
 
Crianças maiores: respiração boca a boca, 
ocluindo as narinas. 
Realize 2 ventilações, de 1 segundo de duração. 
1 ventilação a cada 3 a 5 segundos (12 a 20 
ventilações por minuto). 
 
 
 
 
5H´s
Hipovolemia
Hipoxemia
Hidrogênio
Hipocalemia/Hipercalemia
Hipotermia
5T´s
Toxinas
Tamponamento cardíaco
Tórax hipertensivo
Trombose pulmonar
Trombose coronariana
S2 Medicina Alina Villela 
OVACE 
Obstrução de vias aéreas por corpo estranho 
Se OVACE moderada, deve-se estimular a 
criança a tossir. 
Se observados sinais de obstrução completa 
de vias aéreas, como tosse ineficaz, aumento 
do desconforto respiratório, cianose e perda 
de consciência, deve-se iniciar a manobra de 
Heimlicj imediatamente. 
Manobra de Heimlich 
Lactente menor de 1 ano: 
 
Crianças maiores:

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