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AULA3-2G2-MED-TECNOLOGIA NA GESTÃO DE ARMAZÉM-2020-ESCR

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COMPONENTE CURRICULAR 
MOVIMENTAÇÃO EXPEDIÇÃO E DISTRIBUIÇÃO 
A LOGÍSTICA DE MOVIMENTAÇÃO, EXPEDIÇÃO, 
DISTRIBUIÇÃO, SUAS INTERAÇÕES E DESAFIOS NO 
CENÁRIO ATUAL 
NOTA: O material didático de apoio destina-se para uso interno do aluno e como fontes de pesquisa, desde que devidamente citados nas 
referências. Prof. Silvio Freitas da Silva - Doutor e Mestre: Faculdade de Engenharia Mecânica - UNICAMP – Áreas: Materiais e Processos-
Gestão da Manufatura e Projeto de Sistema de Manufatura Enxuta e GREEN BELT e BLACK BELT: Núcleo de Estudos em Melhoria 
Organizacional- IMECC - Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica - UNICAMP. 
Agora no século XXI a Logística se consolidou dentro de um cenário de globalização 
no qual novas formas de contratação e trabalho são aplicadas e com uso intensivo de 
tecnologia e muito atenta aos impactos ambientais. 
Para atuarem nesse cenário, as empresas tiveram que priorizar atendimento ao 
cliente, padrões de qualidade elevados como alto desempenho logístico baseados no 
conceito de gestão da cadeia de suprimentos e utilizando novos estilos de 
administração e organização onde a terceirização dos serviços se tornou 
preponderante. 
Fonte: Desafios do cenário atual da logística (Novaes (2007) e Christopher (2007). 
JIT: Just in 
time significa literalmente 
“na hora certa” ou "momento 
certo". O (JIT) pode ser 
aplicado em qualquer 
organização e é muito 
importante para auxiliar a 
reduzir estoques e os custos 
decorrentes do processo. 
ECR: Efficient Consumer 
Response ou Resposta 
Eficiente ao Consumidor. O 
ECR consiste numa 
estratégia utilizada 
principalmente na indústria de 
supermercados na qual 
distribuidores e fornecedores 
trabalham em conjunto para 
proporcionar maior valor ao 
consumidor final. 
QR: Quick Response, ou resposta rápida. É um código de barras 
bidimensional que pode ser facilmente escameado usando a maioria 
dos telefones celulares equipados com câmera. 
A GESTÃO LOGÍSTICA E GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS 
A logística compreende desde o Serviço ao Cliente, passando pelas redes de transportes 
e a localização de instalações e centros de distribuição chegando a política de estoques, 
previsão de demanda, armazenagem e a movimentação de materiais. São ainda 
elementos importantes da logística o fluxo de informações, os custos da cadeia como um 
todo, a logística reversa e a gestão estratégica da cadeia de suprimentos. 
Fonte: Representação da Cadeia de Suprimentos (BALLOU, 2001). 
A Gestão da Cadeia de Suprimentos 
essencialmente integra a oferta e a 
gestão da demanda dentro e entre 
empresas. 
Sob a ótica dos limites e 
relacionamentos, a Gestão da 
Cadeia de Suprimentos é uma 
função de integração, que 
tem como objetivo básico 
ligar as principais funções e 
os processos de negócio 
inter e intra-empresas, dentro 
de um modelo coeso e de alto 
desempenho. 
A Gestão Logística normalmente inclui atividades 
relacionadas ao gerenciamento de transporte, a entrada e 
a saída, a gestão de frota, a armazenagem, ao manuseio de 
materiais, ao atendimento de pedidos, ao projeto de rede 
logística, a gestão de estoques, a oferta/planejamento de 
demanda e a gestão de prestadores de serviços. 
A elaboração de um bom planejamento logístico é responsável por reduzir custos de 
produção e de armazenagem e aumentar a velocidade de entrega de seu produto. Quando se 
fala em planejamento logístico, significa pensar em como entregar da forma mais rápida ao 
cliente um produto de qualidade e com o menor gasto possível. 
Envolve-se em todos os níveis de planejamento e execução - estratégico, operacional e tático. 
Fonte: Adaptado de Níveis de Planejamento (BALLOU, 2001). 
COMENTÁRIO 
Basicamente tanto a Gestão Logística quanto a Gestão da Cadeia de 
Suprimentos procuram garantir que produtos cheguem aos locais certos, 
nas horas certas e de forma adequada e desejada pelo cliente em termos 
de custos, qualidade e serviços. 
Esta é uma visão restrita ao nível de eficiência das empresas e da eficácia 
de atendimento ao mercado, em uma abordagem macroeconômica. 
Fonte: Representação da Cadeia de Suprimentos (BALLOU, 2001). 
Fonte: Triângulo das tomadas de decisões logísticas (BALLOU, 2001). 
COMENTÁRIO 
Hoje é necessário ampliar-se a visão incorporando principalmente aspectos de 
sustentabilidade econômica, ambiental e social. Dentro desta visão 
macroeconômica, o papel da logística passa a ser o de prover as ligações e os 
fluxos entre os lugares de produção e os de reprodução que permitam as atividades 
econômicas em geral. 
Essa é uma visão sociológica mais ampla mas que mantém o tripé transporte, 
estoque e localização com base nas redes e na localização da infraestrutura como 
essenciais para a logística. 
COMENTÁRIO 
O espectro das operações logísticas é muito grande, variando 
com os tipos de produtos, modos de transportes, abrangência 
espacial e condicionantes temporais. No caso da gestão das 
cadeias de suprimentos, a complexidade é maior ainda pois pode 
envolver, além dos condicionantes logísticos, diferentes tipos de 
relacionamentos cliente-fornecedor. 
Uma operação de exportação de graneis agrícolas é totalmente 
diferente de uma exportação de produtos fármacos. Mesmo sendo 
ambas de exportação, podendo ter inclusive o mesmo destino, as 
diferenças são muitas. Quer seja por uma operação tratar de 
produtos de baixo valor agregado e movimentados como 
commodities e a outra tratar de produtos com maior valor 
agregado e muitas vezes com demandas de controle de 
temperatura. Quer seja por uma utilizar preferencialmente 
transporte marítimo e outra o modal aéreo. 
COMENTÁRIO 
O ponto comum entre este variado conjunto de operações logísticas são 
os objetivos estratégico do planejamento logístico. 
Fonte: Objetivos do Planejamento Logístico (BALLOU, 2001). 
COMPRAS 
 ACUSA A VENDA DO 
CELULAR E A NECESSIDADE 
DE REPOSIÇÃO DO 
ESTOQUE, REALIMENTANDO 
O SISTEMA. 
VENDAS 
CLIENTE COMPRA 
UM CELULAR ATIVA 
UMA LINHA. OK 
NEGÓCIO FECHADO. 
PRODUÇÃO 
ESTOQUE 
AUTOMATICAMENTE O É 
AVISADO DA SAÍDA. 
1 
2 
3 
4 
FLUXO DE INTEGRAÇÃO ENTRE SETORES DA EMPRESA 
FERRAMENTA 
WMS é a sigla em inglês para Warehouse 
Management System, ou “Sistema de Gerenciamento 
de Armazém”, em português. 
WMS SOFTWARE DE GESTÃO DE ARMAZÉNS 
 COMO O SISTEMA FUNCIONA NA PRÁTICA? 
Recolha em armazém de certos 
produtos, face a pedido de um cliente, 
de forma a satisfazer o mesmo. 
Guardar ou colocar algo 
em seu local correto. 
WMS roda em computadores e dispositivos móveis 
interligados por uma rede local. 
Dentre seus principais objetivos estão: 
 Otimização do tempo gasto; 
 Organização de todos os processos; 
 Controle da entrada e saída de produtos; 
 Planejamento de recursos; 
 Redução de perdas; 
 Melhoria na comunicação; 
 Controle e abastecimento da linha de produção; 
 Redução de custos operacionais. 
Na prática, o sistema se conecta a um banco de 
dados onde são registrados toda e qualquer 
movimentação que ocorre dentro do armazém, por 
meio do uso de códigos de barras, QR codes ou 
sensores automáticos. 
Dessa forma, o sistema automaticamente: 
 
Registra entrada e saída de mercadorias; 
Atualiza o inventário com informações gerais sobre 
os produtos, como data de validade, peso, 
dimensões e número de lote; 
Direciona a organização do estoque, de acordo 
com a demanda, otimizando o espaço disponível. 
14 BENEFÍCIOS E VANTAGENS COMPETITIVAS DA EMPRESA 
EM RELAÇÃO A SEUS CONCORRENTES DO USO DE UM 
SOFTWARE DE WMS. 
Dentre eles: 
1. Maior eficiência no gerenciamento de armazéns e 
centros de distribuição; 
2. Maior organização e automatização dos processos 
logísticos; 
3. Otimização do espaço para armazenagem; 
4. Otimização das atividades operacionais e 
administrativas; 
5. Informações em tempo real sobre inventário, etapas e 
processos; 
6. Redução de custos por perdaou extravio de mercadorias 
ou matérias primas; 
Continuação 
 
7. Máximo aproveitamento de recursos e mão de obra; 
8. Redução do tempo de espera entre etapas; 
9. Gerenciamento de equipe; 
10. Melhorias na comunicação interna; 
11. Menor incidência de erros por falha humana; 
12. Redução de custos de armazenagem e mão de obra; 
13. Aumento da produtividade; 
14.Maior qualidade e agilidade nos serviços prestados aos 
clientes. 
Nota explicativa: FIS: Fund of 
Sanitary Inspection. Tributo 
criado por lei, com a finalidade 
de formar o Fundo de 
Inspeção Sanitária. 
Nota explicativa: Um sistema flexível de manufatura 
(Flexible Manufacturing System - FMS em Inglês) é 
um sistema de manufatura que possui certa 
flexibilidade para reagir a mudanças esperadas ou 
inesperadas no processo de fabricação. 
Do inglês, o ERP — Enterprise Resource 
Planning, em tradução livre para o 
português, Sistema de Planejamento 
dos Recursos da Empresa. 
R
E
C
E
B
IM
E
N
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O
 
E
S
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O
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A
G
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M
 
 
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K
IN
G
 
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X
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D
IÇ
Ã
O
 
*Planejar a adequação do layout trabalho com o 
objetivo de eliminar os movimentos desnecessários 
e ações que não valor ao produto. 
*Encontrar e remover gargalos. 
*Promover capacitação continua dos funcionários. 
*Otimizar o tempo dos especialistas. 
*Reduzir o tempo de espera. 
Fonte: A partir da Teoria do ERP 
(2020). 
DP NF 
SIGA EDI - Cliente 
Consulta 
Banco de 
Informação 
Liberação 
de crédito 
Clientes 
Pedidos 
de Vendas 
Liberação 
de Estoque 
Faturamento 
SIGA EDI 
fornecedor 
Pedido 
de Compra 
Cotação 
Solicitação 
Compras 
Projeção 
de Estoque 
Previsão 
de Vendas 
Contrato de 
Fornecimento 
Importação 
Livros 
Fiscais 
Ordens de 
Produção 
Manutenção 
Industrial 
Centros 
Improdutivos 
LA de movimentos 
Apropriações 
Contas a 
Receber 
Movimento 
de Títulos 
Banco 
Coletor 
Eletrônico 
Controle de 
Qualidade 
Estoque 
MP / MC 
Requisições 
Recebim. de 
 mercadoria 
Fornecedor 
Carga Máquina 
Controle de 
Produção 
Estoque 
Produto 
Acabado 
Faturamento 
CMV 
 + Margem Bruta 
Custos 
Contabilidade 
Razão 
Balancete 
Diário 
Demonstração de L&P 
 
Mensal Acumulado 
 orçado real orçado real 
Faturamento - CMV 
Produção 
LA faturamento LA Contas a Receber 
LA de Rateios 
Orçamento 
Contas 
a Pagar 
Fluxo de 
Caixa 
Lançamento 
Lançamentos 
Automáticos 
Movimento 
de Títulos 
Simulação 
Financeira 
Ativo Fixo 
Simulação 
Preços de 
 Venda 
Banco 
Ponto 
Eletrônico 
Folha de 
Pagamento 
LA Folha 
LA Depreciação 
Compras 
Financeiro 
Contabilidade 
Estoque 
PCP 
Folha e Ponto 
Faturamento 
Livros Fiscais 
Importação 
Man.Industrial 
Ativo Fixo 
Custo 
Estatística 
SIGA EDI 
fornecedor 
Pedido 
de Compra 
Cotação 
Solicitação 
Compras 
Projeção 
de Estoque 
Previsão 
de Vendas 
Contrato de 
Fornecimento 
Importação 
FLUXO DE 
INTEGRAÇÃO 
ERP 
BIBLIOGRAFIA 
BÁSICA 
BALLOU, Ronald H. Logística empresarial: transportes, administração de materiais e distribuição física. 1. ed. São Paulo: 
Atlas, 1993. 
BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento, organização e logística empresarial. 4. ed. Porto 
Alegre: Bookmann, 2001. 
BOWERSOX, D. J.; CLOSS, D. J. Logística Empresarial. O Processo de Integração da Cadeia de Suprimento. 1ª ed. São 
Paulo: Atlas, 2001. 
COMPLEMENTAR 
CHOPRA, S.; MEINDL, P. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos Estratégia, Planejamento e Operação. 1ª ed. São 
Paulo: Prentice Hall Brasil, 2003. 
CHRISTOPHER, M. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. 2ª ed. São Paulo: Thomson Pioneira, 2007. 
CORRÊA, H. L.; GIANESI, I. Just-in-time, MRPII e OPT: um enfoque estratégico. São Paulo: Editora Atlas, 1996. 
LAMBERT, D. M.; STOCK, J. R.; VANTINE, J. G. S. Administração estratégica da logística. São Paulo: Vantine Consultoria, 
1998. 
NOVAES, A. G. N. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Distribuição. Rio de Janeiro: Campus, 2007. 
PAOLESCHI, B. Logística Industrial Integrada - do planejamento, produção, custo e qualidade. 1ª ed. São Paulo: Érica, 
2011. 
SILVA, I.B.; MIYAKE, D.I.; BATOCCHIO, A.; AGOSTINHO, O.L. Integrando a promoção das metodologias lean 
manufacturing e six sigma na busca de produtividade e qualidade numa empresa fabricante de autopeças. Gestão & 
Produção, São Carlos, v. 18, p. 687- 704, 2011. 
SILVA, Silvio Freitas. Anotações de material de aula. Projeto de Sistema de Manufatura. 2010. Faculdade de Engenharia 
Mecânica, UNICAMP, 2011. 
PERIÓDICOS 
Revista de Engenharia de Produção (APEBRO) 
Revista Produção Online. Disponível em: http://www.producaoonline.org.br/rpo 
BRASILEIRA DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO - ABEPRO. Disponível em: www.abepro.org.br

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