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Laringe, Tireoide e Paratireoide - resumo

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LUANA PONS POSSER – ATM25/2 - FEEVALE 
Laringe 
É o órgão responsável pela produção da voz mas sua função mais importante é proteger as vias respiratórias, 
principalmente durante a deglutição. É formada por 9 cartilagens unidas por membranas e ligamentos, contém pregas 
vocais. Fica na região anterior do pescoço no nível das vértebras C3 e C6, une a parte inferior da faringe (laringofaringe) 
com a traqueia. 
Esqueleto da Laringe 
Formado por nove cartilagens. 
Três ímpares: 
▪ Cartilagem Tireóidea: é a maior, sua margem superior 
fica oposta à vértebra C4. É a cartilagem que forma o 
“pomo de Adão” com suas lâminas. A margem superior 
e os cornos superiores fixam-se ao hioide pela 
membrana tíreo-hióidea (parte mediana – lig. tíreo-
hióideo mediano, partes laterais – lig. tíreohióideos 
laterais). Os cornos inferiores articulam-se com as faces 
laterais da cartilagem cricóidea nas articulações 
cricotireóideas, os principais movimentos nessas 
articulações são rotação e deslizamento da cartilagem 
tireóidea e modificam o comprimento das pregas 
vocais. 
▪ Cartilagem Cricóidea: tem formato de 
anel, é a parte posterior é a lâmina e a 
anterioro arco. É a cartilagem mais 
espessa e mais forte, é o único anel de 
cartilagem que circunda uma parte da 
via respiratória. Na margem superior se liga no na 
cartilagem tireóidea pelo lig. cricotireóideo mediano e 
na margem inferior se liga ao primeiro anel traqueal 
pelo lig. cricotraqueal. 
▪ Carilagem epiglótica: formada por cartilagem elástica, 
dá flexibilidade para a epiglote. Tem forma de coração 
e é coberta por túnica mucosa. Está posteriormente à 
raíz da língua e ao hoide e anteriormente ao ádito da 
latinge. Sua extremidade inferior afilada, pecíolo 
epiglótico, está fixada pelo ligamento tireoepiglótico 
ao ângulo formado pelas lâminas da cartilagem 
tireóidea. O ligamento hioepiglótico fixa a face anterior 
da cartilagem epiglótica ao hioide. 
Membrana quadrangular: Lâmina submucosa fina de 
tec. conjuntivo entre as faces laterais das cartilagens 
aritenóidea e epiglótica. A margem inferior livre 
constitui o ligamento vestibular, que é coberto 
frouxamente por mucosa para formar a prega 
vestibular. A margem superior livre forma o ligamento 
ariepiglótico, que é coberto por túnica mucosa para 
formar a prega ariepiglótica. 
Três pares: 
▪ Cartilagem Aritenóidea: são piramidais, com três 
lados. Articulada com as partes laterais da margem 
superior da lâmina da cartilagem cricóidea. Possui 
Ápice superior (onde se localiza a cartilagem 
corniculada), Processo vocal anterior e Grande 
processo muscular que se projeta lateralmente a partir 
de sua base. O processo vocal permite a fixação 
posterior do ligamento vocal, o processo muscular atua 
como alavanca (fixação dos m. cricoaritenóideos 
posterior e lateral). As articulações cricoaritenóideas 
permitem que as cartilagens aritenóideas deslizem, 
aproximando-se ou afastando-se umas das outras, 
inclinem-se anterior e posteriormente, e girem. 
Ligamentos vocais: são elásticos que vão da junção das 
lâminas da cartilagem tireóidea (anterior) até o 
processo vocal da cartilagem aritenóidea (posterior). 
Eles formam o esqueleto submucoso das pregas vocais. 
São a margem livre e espessa do cone elástico ou 
membrana cricovocal, o cone elástico se funde com o 
lig. cricotireóideo mediano. O cone elástico e a túnica 
mucosa sobrejacente fecham a 
abertura da traqueia, com 
exceção da rima da glote central 
(abertura entre as pregas vocais). 
▪ Cartilagem Corniculada e Cartilagem Cuneiforme: 
possuem pequenos nódulos na parte posterior das 
pregas ariepiglóticas, as corniculadas se fixam no ápice 
das aritenóideas e as cuneiformes não se fixam 
diretamente em outras cartilagens. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LUANA PONS POSSER – ATM25/2 - FEEVALE 
Cavidade da Laringe 
Vai do ádito da laringe 
até a margem inferior da 
cartilagem cricóidea, se 
comunica com a 
laringofaringe, é 
contínua com a cavidade 
da traqueia e inclui: 
o Vestíbulo da laringe: 
entre o ádito e as 
pregas vestibulares; 
o Parte média da cavidade da laringe: a cavidade central 
(via respiratória) entre as pregas vestibulares e vocais; 
o Ventrículo da laringe: recessos que se estendem 
lateralmente da parte média da cavidade da laringe 
entre as pregas vestibulares e vocais. O sáculo da 
laringe é uma bolsa cega que se abre para cada 
ventrículo revestida por glândulas mucosas; 
o Cavidade infraglótica: a cavidade inferior da laringe 
entre as pregas vocais e a margem inferior da 
cartilagem cricóidea, onde é contínua com o lúmen da 
traqueia. 
Pregas Vocais 
São pregas salientes de túnica mucosa que ficam sobre os 
ligamentos vocais e os músculos. São responsáveis pela 
produção do som e são o principal esfíncter inspiratório da 
laringe quando estão fechadas com firmeza (não deixa 
passar ar). Cada prega vocal contém: 
o Ligamento vocal: formado por tecido elástico 
espessado que é a margem livre medial do cone 
elástico; 
o Músculo vocal: formado por fibras musculares muito 
finas. 
 
Glote 
É o aparelho vocal da laringe, formada pelas pregas e 
processos vocais junto com a rima da glote (abertura entre 
as pregas vocais). Durante a respiração comum -> rima 
estreita e cuneiforme; durante expiração forçada -> rima 
larga e trapezóide. A variação na tensão e no comprimento 
das pregas vocais, na largura da rima da glote e na 
intensidade do esforço expiratório produz alterações na 
altura da voz. 
As pregas vestibulares ficam entre a cartilagem tireóidea e 
as cartilagens aritenóideas, sua função é protetora. São 
duas pregas espessas de túnica muco as que terminam os 
lig. vestibulares, o espaço entre esses ligamentos é a rima 
do vestíbulo. 
Músculos da laringe 
Músculos extrínsecos da laringe: movem a laringe como 
um todo. Os músculos infrahióideos abaixam o hioide e a 
laringe, enquanto os músculos supra-hióideos (e o 
estilofaríngeo). 
Músculos intrínsecos da laringe: movem os componentes 
da laringe, alterando o comprimento e a tensão das pregas 
vocais e o tamanho e formato da rima da glote. 
▪ Adutores: músc. cricoaritenóideos laterais – causam 
oscilação medial dos processos vocais; se associada a 
ação dos músc. aritenóideos transverso e oblíquo, o ar 
empurrado através da rima da glote causa vibrações 
dos ligamentos vocais (fonação). Se ligamentos vocais 
são aduzidos, mas os músc. aritenóideos transversos 
não atuam, as cartilagens aritenóideas continuam 
afastadas e o ar pode passar ao largo dos ligamentos 
(sussurro). 
▪ Abdutores: músc. cricoaritenóideos posteriores – 
alargam a rima da glote. 
▪ Esfíncteres: maioria dos músc. do ádito da laringe 
atuando em conjunto resultam em ação esfincteriana 
(fecha o ádito da laringe como mecanismo de proteção 
durante a deglutição). Eles aproximam as pregas 
ariepiglóticas e tracionam as cartilagens aritenóideas 
em direção à epiglote como reflexo ao líquido ou a 
partículas que se aproximam ou entram no vestíbulo da 
laringe. (músculos cricoaritenóideos laterais, aritenóideos transversos e 
oblíquos e ariepiglóticos) 
▪ Tensores: músc. cricotireóideos - aumentam a 
distância entre a proeminência tireóidea e as 
cartilagens aritenóideas. Aumentam a altura da voz. 
▪ Relaxadores: músc. tireoaritenóideos - tracionam as 
cartilagens aritenóideas anteriormente, em direção ao 
ângulo (proeminência) da cartilagem tireóidea, 
reduzem a altura da voz. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LUANA PONS POSSER – ATM25/2 - FEEVALE 
Artérias da laringe 
A laringe é irrigada pelas artérias laríngeas, ramos das 
artérias tireóideas superior e inferior. 
Artéria laríngea superior: acompanha o ramo interno do 
nervo laríngeo superior através da membrana tíreo-hióidea 
e ramos para suprir a face interna da laringe. 
Artéria cricotireóide: é um pequeno ramo da artéria 
tireóidea superior, supre o músculo cricotireóideo. 
Artéria laríngea inferior: é um ramo da artéria tireóidea 
inferior, acompanha o nervo laríngeo inferior (parte 
terminal do nervolaríngeo recorrente) e supre a túnica 
mucosa e os músculos na parte inferior da laringe. 
Veias da laringe 
Acompanham as artérias laríngeas. 
Veia laríngea superior: geralmente se une à veia tireóidea 
superior e por dela drena para a veia jugular interna. 
Veia laríngea inferior: une-se à veia tireóidea inferior ou ao 
plexo venoso sobre a face anterior da traqueia, que drena 
para a veia braquiocefálica esquerda. 
Drenagem Linfática da laringe 
Vasos linfáticos superiores às pregas vocais acompanham 
a artéria laríngea superior através da membrana 
tíreohióidea e drenam para os linfonodos cervicais 
profundos superiores. 
Vasos linfáticos inferiores às pregas vocais drenam para os 
linfonodos pré-traqueais ou paratraqueais, que drenam 
para os linfonodos cervicais profundos inferiores. 
Nervos da laringe 
Todos são ramos laríngeos superior e inferior dos nervos 
vagos (NC X). 
Nervo laríngeo superior - surge do gânglio vagal inferior na 
extremidade superior do trígono carótico e se divide em 
dois ramos terminais na bainha carótida: 
▪ N. laríngeo interno: sensitivo e autônomo, é o maior 
dos ramos terminais. Ele perfura a membrana tíreo-
hióidea com a artéria laríngea superior, e manda fibras 
sensitivas para a túnica mucosa laríngea do vestíbulo 
da laringe e cavidade média da laringe, inclusive a face 
superior das pregas vocais. 
▪ N. laríngeo externo: motor, é o menor ramo terminal. 
Ele desce atrás do músc. esternotireóideo junto com a 
artéria tireóidea superior, no inicio ele fica sobre o 
músc. constritor inferior da faringe e depois perfura o 
músc. contribuindo em sua inervação (com o plexo 
faríngeo), então continua para suprir o músc. 
cricotireóideo. 
Nervo laríngeo inferior - é a continuação do n. laríngeo 
recorrente, entra na larínge passando profundamente à 
margem inferior do músculo constritor inferior da faringe e 
medialmente à lâmina da cartilagem tireóidea. Supre todos 
os músculos intrínsecos, exceto o cricotireóideo, é o nervo 
motor primário da laringe e envia fibras sensitivas para a 
túnica mucosa da cavidade infraglótica. Se divide em dois 
ramos que acompanham a artéria laríngea inferior até a 
laringe: 
▪ Ramo anterior: supre os músc. cricoaritenóideo lateral, 
tireoaritenóideo, vocal, ariepiglótico e tireoepiglótico. 
▪ Ramo posterior: supre os músculos cricoaritenóideo 
posterior e aritenóideos transverso e oblíquo. 
 
Clínica 
ENTUBAÇÃO OROTRAQUEAL 
LESÃO N. LARINGEO RECORRENTE – bilateral – paciente 
fica afônico. 
LESÃO N. LARINGEO SUPERIOR EXTERNO – rouquidão, voz 
baixa. 
Anotações 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LUANA PONS POSSER – ATM25/2 - FEEVALE 
 
Tireoide 
É a maior glândula do corpo, produz e secreta os hormônios tireoidiano (velocidade do metabolismo) e calcitonina 
(metabolismo do cálcio) que são liberados diretamente na corrente sanguínea. No nosso corpo, ela só não influencia ela 
mesma, o baço, testículos e útero. Ela pesa cerca de 25g, é coberta pela fáscia pré-traqueal e é um pouco maior nas 
mulheres. 
Estrutura 
Fica profundamente aos músculos esternotireóideo e 
esterno-hióideo, na parte anterior do pescoço ao nível de 
C5 a T1. 
Lobos: principal parte, um direito e um esquerdo situados 
em posição anterolateral em relação à laringe e à traqueia. 
Lobo piramidal: presente em aproximadamente 50% das 
pessoas, mas não é considerado variação anatômica. 
Istmo: “meio da tireoide”, é relativamente fino e une os 
lobos sobre a traqueia, normalmente na frente do segundo 
ou terceiro anel traqueal. 
Cápsula fibrosa: fina, circunda toda a tireoide e envia 
septos profundos pro interior da glândula. Um tec. conj. 
denso fixa a cápsula na cartilagem cricóidea e nos anéis 
traqueais superiores. 
Relações 
Artérias 
A tireoide é bastante vascularizada, através dela há uma 
comunicação, entre a carótida externa e a subclávia, é 
suprida pelas: (ambas fazem anastomoses extensas dentro 
da glândula) 
Artérias tireoídeas superiores: se forma acima da 
cartilagem tireoidea e desce até o polo superior do lobo 
direiro e esquerdo da tireoide. 
Artérias tiroídeas inferiores: um dos maiores ramos do 
troncotireocervical. 
Artéria tireóidea ima: presente em 10% das pessoas, é 
pequena e ímpar originada no troncobraquiocefálico. É 
considerada uma variação anatômica. 
Veias 
Três pares de veias tireóideas formam um plexo venoso 
tireóideo na face anteriorda glândula. 
Veias tireoídeas superiores: 
acompanha a artéria tireoídea 
superior, drenam os polos 
superiores da glândula para a 
VJI. 
Veias tireoídeas médias: 
correm junto com a artéria 
tiroídea inferior, drenam a 
região intermédia dos lobos para a VJI. 
Veias tireoídeas inferiores: não acompanha nenhuma 
artéria, drenam os polos inferiores para as veias 
baquiocefálicas. 
Drenagem Linfática 
Linfonodos pré-laríngeos -> linfonodos pré-taqueais 
(maioria) -> linfonodos paratraqueais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pedículos 
Pedículo superior: art. tireoídea sup. e veia tireoídea 
superior. 
Pedículo inferior: art. tireoídea inf. e veia tireoídea média. 
Inervação 
São derivados dos gânglios (simpáticos) cervicais 
superiores, médios e inferiores. Chegam na tireoide através 
dos plexos cardíaco e periarteriais tireóideos superior e 
inferior. Essas são fibras vasomotoras. 
Clínica 
TIREOIDECTOMIA TOTAL – é necessário ligar tanto os 
ramos arterial direito e esquerdo da art. tireoídeas 
superiores quando os das art. tireoídeas inferiores. Tomas 
cuidado com os nervos laringeo recorrente e laringeo 
superior externo. 
HIPERTIREOIDISMO - pode haver aumento de volume da 
tireoide (região cervical), Bócio Difuso (doença autoimune), 
pode haver dificuldade na deglutição e, ao deitar, 
dificuldade na respiração. 
ECOGRAFIA – exame padrão ouro para tireoide. 
 
 
 
LUANA PONS POSSER – ATM25/2 - FEEVALE 
Paratireoides 
São glândulas minúsculas (só aparecem em exames de imagem quando estão alteradas), normalmente temos 4, mas 
pode ocorrer das pessoas terem menos e cerca de 5% das pessoas tem mais. Produzem o paratormônio (PTH) (controla 
o metabolismo do cálcio e do fósforo no sangue), elas atuam no esqueleto, rins e intestino. 
 
Localização 
Ficam fora da cápsula tireóidea na metade medial da face posterior de cada lobo da tireoide, dentro de sua bainha. As 
superiores geralmente estão situadas no nível da margem inferior da cartilagem cricóidea. 
 
Vascularização 
Arterial: feita por ramos das artérias tireóideas inferiores, também podem ser supridas por ramos das artérias 
tireóideas superiores , artéria ima, laringeas, traqueais e esofágicas. 
Venosa: as veias paratireóideas drenam para o plexo venoso tireóideo da glândula tireoide e traqueia. 
 
Drenagem Linfática 
Os vasos linfáticos das paratireóides drenam com os da tireoide para os linfonodos cervicais profundos e linfonodos 
paratraqueais. 
 
Inervação 
É abundante, derivada de ramos tireóideos dos gânglios (simpáticos) cervicais. São nervos vasomotores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anotações

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