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Sistema Reprodutor Masculino - resumo - histologia

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Luana Pons Posser – ATM 25/2 - FEEVALE 
Sistema Reprodutor Masculino 
Composto pelos testículos, ductos genitais, glândulas acessórias e pênis. Testosterona: produzido pelos testículos, tem papel 
importante para espermatogênese, para a diferenciação sexual durante o desenvolvimento embrionário e fetal e para o controle 
da secreção de gonadotropinas. 
Funções 
❖ Produção contínua, nutrição e armazenamento 
temporário dos gametas masculinos. 
❖ Síntese e secreção de hormônio sexuais masculinos 
(andrógenos). 
Testículos 
Músculo cremaster: auxilia no controle da temperatura 
(importante para espematogênese). 
Túnica albugínea: cápsula de tec. conj. denso que envolve os 
testículos. 
Lóbulos do testículo: tec. conj denso mais espesso no 
mediastino (região dorsal) que forma septos fibrosos que 
dividem o testículo em vários compartimentos. Dentro deles 
ficam os túbulos seminíferos que são responsáveis pela 
produção de espermatozoides, são dispostos como novelos 
em tec. conj. frouxo. 
Células de Leydig: produtoras de testosterona, presentes no 
tec. conj. denso. 
 
▪ Túbulos seminíferos 
Responsável pela produção de espermatozoides, dispostos 
em alças com as extremidades contínuas com túbulos retos. 
Túbulos retos: tubos curtos que conectam os túbulos 
seminíferos a um labirinto de canais anastomosados em 
forma de rede. São revestidos por epitélio simples 
pavimentoso ou púbico e constituem a rede testicular no 
mediastino do testículo. 
Ductos eferentes: conectam a rede testicular no início dos 
ductos epididimários ou ducto do epidídimo. 
Epitélio germinativo ou epitélio seminífero: camada de 
células que forma a parede dos túbulos seminíferos. É 
envolvido por uma lâmina basal e por uma bainha de tec. 
conjuntivo formada por fibroblastos. 
Células mioides: são achatadas e contráteis, compõe a 
camada mais interna que é aderida à lâmina basal. 
Células de Leydig ou intersticiais: estão no tec. conj. dos 
túbulos seminíferos e ocupam o maior espaço deles. 
Células da linhagem espermatogênica: produzem 
espermatozoides (espermatogênese – mitose e 
espermiogênese - meiose), se originam no saco vitelínico do 
embrião e dão origem as espermatogônias. 
Células de Sertoli: fazem parte do epitélio seminífero, são 
essenciais na produção de espermatozoides e sua superfície 
basal é aderida à lâmina basal dos túbulos. 
 
 
Luana Pons Posser – ATM 25/2 - FEEVALE 
▪ Espermatogênese 
Início: esparmatogônias, situadas próximas à lâmina basal 
do epitélio germinativo, iniciam um processo contínuo de 
divisões mitóticas e produzem sucessivas gerações de células 
na puberdade. 
Espermatogônias do tipo A: continuam se dividindo e se 
mantém como células-tronco de outras espermatogônias. 
Espermatogônias do tipo B: passam por alguns ciclos 
mitóticos e originam espermatócitos primários. 
Espermatócitos primários: maiores células localizadas 
próximo à lâmina basal. Duplicam seu DNA (2n - 46), sofrem 
meiose e originam os espermatócitos secundários (2n – 23). 
Espermatócitos secundários: entram na segunda divisão da 
meiose e originam duas espermátides (n – 23). 
▪ Espermiogênese 
Fase final da produção de espermatozoides, espermátides se 
transformam em espermatozoides. 
Espermátides: pequenas, inicialmente redondas e depois 
mais alongadas, próximas do lúmen dos túbulos seminíferos. 
1. Formação do acrossomo; 
2. Condensação e alongamento do núcleo; 
3. Desenvolvimento do flagelo; 
4. Perda da maior parte do citoplasma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Células de Sertoli 
Células com numerosos recessos em suas superfícies. Esses 
recessos são importantes para que as células da linhagem 
espermatogênica se alojem neles e passem pela meiose e 
maturação final para formação de espermatozoides. Essas 
células não se dividem durante a vida sexual madura e são 
extremamente resistentes a condições adversas como 
infecções, desnutrição e radiações. 
Células de Sertoli adjacentes: unidas por junções ocludentes 
formam a barreira hematotesticular que divide o túbulo 
seminífero em dois compartimentos e impede a livre 
passagem de substâncias entre ambos. 
Compartimento basal: composto por tec. conj. abaixo da 
barreira, ocupado pelas espermatogônias. 
Compartimento adluminal: em cima da barreira, onde as 
espermatogônias iniciam a espermatogênese, ocupado por 
espermatócitos e espermátides. 
Funções: suporte, proteção e suprimento nutricional dos 
espermatozoides em desenvolvimento. 
 
▪ Fatores que influenciam a espermatogênese 
Hormônios: depende da ação de FSH e LH sobre as células 
dos testículos. 
FSH – age nas células de Sertoli promovendo a síntese e 
secreção de proteína ABP 
LH – age nas células intersticiais estimulando a produção de 
testosterona. 
Testosterona – vai pra dentro do túbulo seminífero e se 
combina com ABP. 
Temperatura: espermatogênese só acontece co 
temperaturas abaixo de 37ºC. A temperatura dos testículos 
é aproximadamente 35ºC e é controlada por vários 
mecanismos. 
Síndrome dos cílios imóveis 
▪ Espermatozoides imóveis e infertilidade. 
▪ Falta de dineína ou outras proteínas necessárias para a 
motilidade ciliar e flagelar. 
▪ Normalmente é acompanhada de infecções respiratórias 
crônicas. 
Luana Pons Posser – ATM 25/2 - FEEVALE 
Outros fatores: desnutrição, alcoolismo e várias substâncias 
podem causar diminuição na produção de espermatozoides. 
Radiação e bussulfan também acabam matando essas 
células. 
▪ Tecido intersticial 
Nutri as células dos túbulos seminíferos, auxilia no 
transporte de hormônios e produção de andrógensos. 
Preenche o espaço entre os túbulos seminíferos com tec. 
conj, nervos, vasos sanguíneos e linfáticos. É nele que 
crescem as células de Leydig na puberdade, essas células 
produzem testosterona. Tumores de células intersticiais, 
produtores de andrógeno, podem provocar puberdade 
precoce quando ocorrem em crianças. 
Ductos eferentes: células epiteliais cuboides não ciliadas 
alteradas com células ciliadas que batem do túbulo 
seminífero para o epidímo. Elas criam um fluxo que leva os 
espermatozóides do túbulo para epidídimo. 
Epidídimo 
Função: armazena e matura espermatozóides, conduz eles 
ao canal deferente. 
Revestimento externo: túnica fibrosa parecisa com a 
albugínea do testículo. 
Internamente: epitélio de revestimento formado por grupos 
alternados de células cilíndricas altas com estereocílios e 
baixas sem, uma membrana basal e uma camada delgada de 
músc. liso com algumas fibras 
elásticas. 
Ducto epididimário: tubo único 
e altamente enrolado, forma o 
corpo e a calda do epidídimo. É 
formado por um epitélio 
colunar pseudoestratificado 
com células basais 
arredondadas e com celulas colunares que tem as superfícies 
cheias de estereocílios. Esse epitélio participa da absorção e 
digestão dos corpos residuais das espermátides. A lâmina 
basal onde essas células se apoiam é envolvida por células 
musculares lisas e por te. conj. frouxo. 
 
 
Ducto deferente: conduz os espermatozóides dos testículos 
até a uretra, é caracterizado por um lúmen estreito e uma 
camada de músc. liso espessa. Ao longo da maior parte do 
seu trajeto, a mucosa é coberta por epitélio colunar 
pseudoestratificado com estereocílios, a lâmina própria é 
uma camada de tec. conj. com fibras elásticas e a camada 
muscular consiste em uma interna e uma externa de músc. 
liso que participam da expulsão do sêmen durante a 
ejaculação. Faz parte do cordão espermático. Antes de 
entrar na prostata o ducto se dilata e forma uma região 
chamada ampola, ela tem um epitélio mais espesso e bem 
pregueado, na porção final dela desembocam as vesículas 
seminais. 
Luana Pons Posser – ATM 25/2 - FEEVALE 
 
Cordão espermático: conj. de estruturas – ducto deferente, 
artéria testicular, plexo pampiforme e nervos. 
Ducto ejaculatório: atravessa a superfície superior da 
glândula prostática (ou próstata) e se abre na uretra que 
segueem direção ao pênis. Sua mucosa é parecida com a do 
deferente mas não é envolvida por músc. liso. 
Glândulas Acessórias 
Produzem secreções essenciais para a função reprodutiva do 
homen. 
▪ Vesículas seminais 
São dois tubos muito tortuosos, sua mucosa é pregueada e 
forrada com epitélio cuboide ou pseudoestratificado 
colunar, essas células epiteliais são ricas em grânulos de 
secreção. A lâmina própria é cheia de fibras elásticas e é 
envolvida por uma camada espessa de músculo liso. 
Função: produzem uma secreção amarelada que contém 
substâncias importantes para os espermatozoides. 
 
 
▪ Próstata 
É um conjunto de glândulas tubuloalveolares ramificadas 
que envolvem uma porção da uretra, a uretra prostática. A 
próstata é envolvida por uma cápsula fibroelástica rica em 
músc. liso, septos dessa cápsula penetram a glândula e divide 
ela em lobos. 
Glândulas tubuloalveolares: epitélio cuboide alto ou 
pseudoestratificado colunar, cercado por um estroma 
fibromuscular. 
Função: produz e armazena secreção para expulsar durante 
a ejaculação, assim como a vesícula seminal, sua estrutura e 
função são reguladas pela testosterona. 
 
 
▪ Glândulas bulbouretrais ou Glândulas de Cowper 
Ficam na porção membranosa da uretra, lugar onde soltam 
sua secreção. São glândulas tubuloalveolares revestidas por 
epitélio cúbico simples secretor de muco, esse muco é claro 
e age como lubrificante. Nos septos que dividem a glândula 
em lóbulos se encontram células musculares esqueléticas e 
lisas. 
 
 
 
Luana Pons Posser – ATM 25/2 - FEEVALE 
Pênis 
Principais componentes: uretra, três corpos cilíndricos de 
tecido erétil, todos envolvidos por pele. 
Corpos cavernosos do pênis: dois dos corpos cilíndricos, 
localizados na parte dorsal do pênis, esvolvidos por túnica 
albugínea. 
Corpo cavernoso da uretra ou corpo esponjoso: é o terceiro 
corpo cilíndrico, ele envolve a uretra, evolvido por túnica 
albugínea. 
Glande do pênis: parte que se dilata na extremidade distal, 
epitélio estratificado pavimentoso, se encontra glândulas 
sebáceas na pele que cobre a glânde. 
Uretra peniana: epitélio pseudoestratificado colunar, possui 
as glândulas de Littré que são secretoras de muco. 
Prepúcio: dobra retrátil de pele que contém tec. conj. com 
músculo liso em seu interior. Se encontra glândulas sebáceas 
na dobra interna. 
▪ Processo de ereção 
Ereção é um processo hemodinâmico controlado por 
impulsos nervosos sobre o músculo liso das artérias do pênis 
e sobre o músculo liso das trabéculas que cercam os espaços 
vasculares dos corpos cavernosos. Quando flácido a 
manutenção do fluxo sanguíneo é mantida pelo tônus 
intrínseco da musculatura lisa e por impulsos contínuos de 
inervação simpática. 
Quando ocorre? Quando impulsos vasodilatadores do 
parassimpático causam o relaxamento da musculatura dos 
vasos penianos e do músc. liso dos corpos cavernosos. Os 
corpos cavernosos são preenchidos por sangue de maneira 
menos rígida na glande e no corpo esponjoso para que não 
obstrua a uretra. 
 
 
 
 
Notas

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