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CARCINOGÊNESE ● Como o câncer inicia? o Tumores se originam de uma única célula que sofreu ruptura dos mecanismos de controle de proliferação e autodestruição (expansão clonal). o Acúmulo de mutações complementares de forma gradual ao longo do tempo: Obs: a reincidência do câncer pode acontecer pois quando o tumor é formado, ele cria um padrão chamado de heterogeneidade, ou seja, as células que compõe esse tumor não são completamente iguais, terá uma célula primaria que dará origem às várias outras células, mas conforme essas células filhas se multiplicam, elas vão adquirindo mutações adicionais, que a célula mãe não tem, dando características adicionais a elas. Assim, quanto mais heterogêneo um câncer, menos probabilidade dele ser eliminado completamente, pois as células mais adaptadas àquele meio podem não ser eliminadas no tratamento, podendo ficar latentes e reaparecerem depois de um tempo. o Durante o ciclo celular, a célula passa por mecanismo de verificação (pontos de checagem), onde genes atuam para que as células não proliferem de maneira errada, temos por exemplo, os proto-oncogenes, os genes supressores tumorais, os genes que regulam a apoptose e os genes de reparo do dna. Porém, quando temos uma mutação nesses genes, temos também uma maior probabilidade de desenvolver câncer. Obs: oncogenes ganha função pois ele irá promover ainda mais o crescimento. Exemplos: Obs: tudo que está depois da mutação é o que não irá acontecer. (está mais bem explicado na aula de antineoplásicos I – fármaco) ● ETAPAS DA CARCINOGÊNESE: 1. Temos uma célula inicial mutada, que se não for reparada levará ao próximo estágio. 2. A célula mutada começa a se proliferar, dando origem a outras células mutadas, o que pode levar ao acúmulo de mais mutações nos genes. 3. Progressão do crescimento celular. Obs: 80-90% dos casos de neoplasias estão associados a fatores ambientais (sociais, culturais, consumo, ocupacional). 1- INICIAÇÃO: agentes exógenos ou endógenos podem levar a mutação inicial. 2- PROMOÇÃO: mutações em genes supressores de tumor, em genes de reparo de dna, em oncogenes e em genes para a apoptose – promovem o aumento da mutação. 3- PROGRESSÃO: formação de uma célula neoplásica que vai progredir para formar o tumor em si. Favorece ainda mais a invasão e a metástase. Essa imagem mostra a heterogeneidade do tumor, pois as células neoplásicas filhas vão sofrendo mutações diferentes das “células mães”. ● EPIGENÉTICA: o Ramo da genética o Mostra que quando temos modificações no dna podemos silenciar ou estimular a expressão desses genes. o Normalmente quando um gene sofre metilação ele fica silenciado; o Já aqueles que sofreram acetilação, são ativados; o E a modificação de histonas podem estar metiladas ou acetiladas Ou seja, todas as vezes que meu dna estiver metilado, a expressão do gene é bloqueada. Se ele não estiver metilado, ocorre a ativação do gene. Se as proteínas que estão enovelando esse dna estiverem metilados, a transcrição fica inativada. Contudo, se a metilação for tirada, a transcrição acontece. Se eu acetilar as histonas, a transcrição ocorrem, mas se a acetilaçao for removida, a transcrição não ocorre. ESTADIAMENTO (ESTÁGIO DO CÂNCER) – determina a localização e a extensão do câncer presente no corpo da pessoa. É a forma como o médico determina o avanço da doença no organismo do paciente. ● Sistema TNM: o Esse sistema atribui, a cada tipo de câncer, uma letra ou um número para descrever o tumor, linfonodos e metástases; o Considera características do tumor primário; o T (tamanho do tumor) N (comprometimento nodular) M (metástase); o A avaliação desses parâmetros permite a determinação do estadiamento que varia dos estágios I ao IV. ● Assim, o estadiamento é realizado de acordo com cada tipo de tumor; ● O sistema TNM é utilizado na maioria dos tumores; ● Auxilia no planejamento terapêutico; ● Indicação de prognóstico.
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