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ANESTÉSICOS LOCAIS 
● Anestesia = inibição da percepção das sensações (dor) e do movimento 
Obs: eles acabam inibindo o movimento pois não possuem muita seletividade. 
● Quando são utilizados? 
o Apliacação tópica em queimaduras e cortes 
o Procedimentos dentários 
o Procedimentos obstétricos e de grande porte: boqueio epidural e 
intratecal 
● Como agem? 
o Inibição da propagação do potencial de ação: 
 
A liberação de estímulos nocivos promove a 
sensibilização/ativação dos nociceptores, levando a 
despolarização da membrana do neurônio e o potencial de 
ação é conduzido. Assim, a medida que a frequência do 
estimulo aumenta, aumenta também o potencial de ação. 
Ou seja, toda vez que ocorre a sensibilização dos 
nociceptores, a informação de dor é transmitida para o SNC. 
Sabendo disso, fica possível compreender o porque do 
anestésico local bloquear a propagação do potencial de ação. 
Assim, para que haja esse bloqueio, não pode haver a 
despolarização, por isso, o anestésico local atua na membrana, 
através da inibição das correntes de sódio (pois se ligam aos 
canais de sódio voltagem dependentes); ou seja, reduzem a 
permeabilidade da membrana ao sódio. 
 
ANESTÉSICOS LOCAIS – PROPRIEDADES 
 
● Grupos aromáticos – dependendo dos substituintes que ele tiver, teremos 
alterações nas propriedades hidrofóbicas. 
● Grupo amina – o anestésico local é uma base fraca, logo, ele pode ser 
encontrado na forma neutra (não carregada) ou pode estar na forma protonada 
(carregada); e essa carga é colocada no grupamento amina, por isso esse grupo 
influencia a carga. Isso é importante, pois a forma que é capaz de atravessar a 
membrana, que tem mais hidrofobicicdade, é a forma neutra; já a protonada tem 
uma menor lipofilicidade, logo terá mais dificuldade de atravessar a membrana. 
● Esses grupos, aromático e amina, vão influenciar nas propriedades dos 
anestésicos, como, controle de velocidade, potência, duração de ação e efeitos 
adversos. 
● Além disso, tanto esse grupo aromático como o amina podem ser ligados por 
amida ou éster 
 
SOBRE OS GRUPOS AROMÁTICOS: 
o Os grupos aromáticos conferem caráter hidrofóbico ao fármaco; 
o Para que ocorra a inibição das correntes de sódio, o fármaco precisa 
atravessar a membrana e se ligar na parte intracelular dos canais 
voltagens dependentes; 
o Para entrar na célula o fármaco precisa ser hidrofóbico, pois só assim 
consegue atravessar a membrana. 
 
Fármacos que são muito hidrofóbicos tem tanta afinidade com 
a membrana que acabam ficando presos nela e, por isso, não 
conseguem passar pro meio citosolico celular. 
Assim, o anestésico local mais efetivo é o que possui uma 
hidrofobicidade moderada. 
SOBRE O GRUPO AMINA: 
● O grupo amina pode estar na fora neutra ou na forma carregada. 
● A forma neutra é a mais hidrofóbica, logo ela atravessa a membrana com 
mais facilidade. Porém, é a forma protônica que possui mais afinidade 
para se ligar ao canal voltagem dependente e impedir a passagem do 
sódio. 
● Assim, o fármaco mais eficiente é aquele que está no meio extracelular 
na forma neutra e, quando chega no meio intracelular da célula é 
protonado, ficando carregado para ter afinidade no canal. 
● Portanto, no meio intracelular o fármaco sofre uma protonação, a fim de 
ter uma maior afinidade pelo sítio-ativo. 
● A forma neutra também se liga no canal, mas com menos afinidade, logo 
esse bloqueio vai ser reversível e mais rápida. 
Assim, conclui-se que bases fracas moderadamente hidrofóbicas possuem maior 
efetividade. 
ANESTÉSICOS LOCAIS – MECANISMO DE AÇÃO 
 
Todas as fibras podem ser bloqueadas pelo anestésico local, 
seja em maior ou menor grau, por esse motivo eles não 
possuem muita seletividade. 
Quando o anestésico local é administrado, as fibras mais 
superficiais (inervam regiões mais proximais) são bloqueadas 
primeiro, enquanto que, aquelas localizadas mais no centro 
(inervam regiões mais distais) são bloqueadas depois. 
BLOQUEIO FUNCIONAL DIFERENCIAL: cada tipo de 
fibra vai apresentar uma sensibilidade diferente ao anestésico 
local. Por isso, há uma sequência das sensações que serão 
bloqueadas; por exemplo, as fibras A delta são bloqueadas 
primeiro, depois há o bloqueio das fibras C, depois da 
temperatura... 
 
Período refratário – fechamento físico do canal 
 
O anestésico local vai apresentar uma afinidade maior pela 
conformação fechada, aberta e inativa; e uma menor afinidade 
pela conformação em repouso. 
Isso significa que é preciso ter o potencial de ação, pois o 
canal só vai estar nessas conformações fechada, aberta e 
inativa depois que o PA chegou. 
Um dos efeitos dele vai ser impedir a mudança do estado 
fechado para o estado aberto, por isso não há a entrada de 
sódio. (efeito maior) 
Quando ele se liga quando o canal já está no estado aberto, ele 
apresenta um efeito mais físico, bloqueando a passagem, 
fazendo com que o sódio não entre. (efeito menor) 
E quando ele atua na conformação inativa, ele vai dificultar o 
retorno do canal para o estado de repouso, que é a 
conformação disponível para a chegada do próximo potencial 
de ação. (efeito maior). 
Obs: conceito da dependência do uso: quanto maior for a 
frequência de potenciais de ação, maior o grau do bloqueio. 
 
O tempo entre a chegada de dois potenciais de ação é longo o 
suficiente para dar tempo do fármaco se dissociar, de forma 
que o grau de bloqueio do fármaco quando teve o primeiro PA 
é o mesmo de quando o próximo chega. 
Então, por exemplo, o primeiro PA chega e o fármaco 
consegue ocupar 5% dos canais; depois de um tempo ele se 
dissocia dos canais, os quais voltam para o repouso. Em 
seguida vem o segundo PA e o fármaco vai ter a mesma 
quantidade de canais disponíveis para poder ocupar, uma vez 
que o período entre esses PA é suficiente para dar tempo do 
fármaco se dissociar. 
Por isso, o nível de inibição entre os impulsos, isto é, entre os 
PA é igual. 
 
Nessa, a frequência dos PA é maior. 
Ou seja, o período entre os PA é curto, logo, não da tempo dos 
fármacos se dissociarem dos canais. 
Então, se no primeiro PA eu tive 5% dos canais ocupados e no 
período para a chegada do segundo PA só dissociou 2%, a 
quantidade de canais que eu tinha no primeiro PA, não é a 
mesma quantidade disponível para o segundo, pois alguns 
canais ainda estão sendo ocupados pelo fármaco. 
Isso significa, que toda vez que os PA chegarem, eu vou ter 
menos canais disponíveis para serem bloqueados. 
Assim, toda vez que chegar um novo PA, teremos menos 
canais disponíveis para se abrirem e serem ocupados pelo 
fármaco. 
Portanto, se a frequência do PA for maior que a taxa de 
dissociação, teremos a inibição fásica. 
Essa inibição fásica é a dependente do uso. 
 
 
 
 
 
 
 
ANESTÉSICOS LOCAIS – FARMACOCINÉTICA 
 
Existem formas de minimizar a toxicidade sistêmica, como o 
uso de vasoconstritores, pois eles reduzem o fluxo sanguíneo, 
diminuindo a remoção desses fármacos para a circulação 
sistêmica. Porem, é preciso tomar cuidado quando o 
anestésico local é administrado nas extremidades, pois o uso 
dos vasoconstritores nesse caso pode vir a causar hipóxia 
tecidual. 
 
Quanto mais o fármaco se distribui, mais ele sai do sangue e 
vai pros tecidos. 
Quanto maior o Vd (volume de distribuição) maior o tempo 
de meia vida do fármaco, logo, a eliminação dele é mais lenta. 
O Vd é maior quanto mais a hidrofobicidade, pois ele terá 
mais afinidade com o tecido.

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