Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Macro e Microscopia Macro e Microscopia Aterosclerose, tuberculose, paracoccidioidomicose Amanda Viol Aterosclerose (lâmina 98) M I C R O S C O P I A MACRÓFAGO ESPUMOSO CRISTAIS DE COLESTEROL EM FORMA DE FENDA PLACA DE ATEROMA CALCIFICAÇÃO DEPÓSITO DE LEPÍDEO CRISTAIS DE COLESTEROL CÁPSULA FIBRÓTICA (CALCIFICAÇÃO) CRISTAIS DE COLESTEROL ANATPAT: é possível ver espessamento da camada íntima, depósito de lipídeos (espaço vazio porque se dissolvem na preparação) e cristais de colesterol (em forma de agulha -> deixam fendas no tecido). Próximo ao colesterol, há macrófagos fagoci tanto os l ip ídeos (macrófagos espumosos) AULA Descrição da lâmina: devido a um processo de disfunção endotelial seguido do influxo de LDL na camada íntima, observa-se que progressivamente ocorreu o aumento da espessura da camada íntima da artéria. Observa-se também uma área de deposição de cálcio pós necrose. Componentes: nos maiores aumentos do microscópio é possível identificar as células espumosas (macrófagos ricos em LDL), fendas de cristais de colesterol, cápsula fibrosa devido ao colágeno que é depositado continuamente. Quanto maior a fibrose, maior a estabilidade da placa. Diagnóstico: Aterosclerose E t i o l o g i a d a p l a c a d e a t e r o m a : D M , H A S , hipercolesterolemia, histórico familiar. Prognóstico: obstrução parcial da artéria com quadros isquêmicos ou até mesmo a evolução para trombose e infarto. Tuberculose (lâmina 84: linfonodo com granuloma com necrose caseosa) CÉL. EPITELIÓIDE (núcleo alongado) CÉLULAS GIGANTES NECROSE CASEOSA ANATPAT: granulomas constituidos por células epitelióides e gigantes. A parte central sofreu necrose coagulava, dita caseosa. Ela é própria da tuberculose mas não é exclusiva (blastomicose). Granuloma é um tipo de reação inflamatória em que macrófagos sofrem modificações estruturais e funcionais para aumentar a eficiência da fagocitose. É um agrupamento de células epitelióides e células gigantes. Célula epitelióide: é um constituinte obrigat’roio do granuloma. É macrófago aumentado de volume, com núcleo alegando, lembrando um fibloblasto. Tem citoplasma abundante e róseo de limites imprecisos. Elas estão presas umas as outras no granuloma. Célula gigante (gigantócito): não é obrigatório ter. É um macrófago volumoso com dezenas de núcleos, normalmente arranjados em ferradura na periferia (célula gigante de Langhans) GRANULOMA AULA Etiologia: Mycobacyterium tuberculosis (Bacilo de Koch) Descrição da lâmina: devido à resposta imunológica ocorre uma intensa destruição do linfono no qual é observado áreas de rose caseosa de aspectos eosinofílico (rosa). Nos maiores aumentos identificamos os aspectos histológicos que definem o granuloma: células gigantes e células epitelióides. O estímulo crônico pela liberação de fatores de crescimento e citocinas acabam estimulando a formação de fibrose. Diagnótisco: Tuberculose p!aco"idioidomicose ou Blastomicose sul-americana (lâmina 85) Diferença para 84: menos necrose, sem células epitelióides, muitas células gigantes. GRANULOMA CÉLULAS GIGANTES FUNGOS CÉLULAS GIGANTES FUNGOS AULA Etiologia: P. brazilienses Descrição da lâmina: em menor aumento, observa-se uma intensa reação granulomatosa, que pode ser melhor identificada em maior aumento. No maior aumento, identificamos inúmeras células gigantes, que caracterizam o granuloma. Esta infecção ocorre através da aspiração dos esporos que chegam até o pulmão e se estabelecem em forma de leveduras. Podem migram ate os linfonodos pela linfa, Possuem aspecto arredondado com parede de duplo contorno no interior das células gigantes. A levedura pode se apresentar com aspecto de brotamento duplo, conhecido como aspecto de Mickey Mouse. Também pode ser observado infiltrado de linfócitos e até neutrófilos. Diagnótisco: Paracoccidioidomicose ou Blastomicose sul-americana. CÉLULAS GIGANTESFUNGO OUTRA COLORAÇÃO (lâmina 86)
Compartilhar