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Reações de Hipersensibilidade

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1 
Introducao 
• Sistema imunológico: reação, 
proteção, sistema vital que 
precisa atuar de forma orde-
nada contra patógenos, cé-
lulas oncóticas. 
• Quando atua de forma exa-
cerbada, gera reações de hi-
persensibilidade. 
• Origem da definição clínica: 
imunidade = “sensibilidade”. 
Um indivíduo exposto a um 
antígeno (Ag) apresenta uma 
reação detectável ou é “sen-
sível” a este Ag em contatos 
subsequentes. 
• Reações exageradas. 
• Relaciona-se com: 
o Células e tecidos próprios: au-
toimunidade. 
o Micro-organismos: doenças 
por imunocomplexos/infla-
mação crônica (granulo-
mas). 
o Antígenos ambientais: aler-
gias. 
• Philip Gell e Robin CoombS: 
descreveram reações dano-
sas por ações do sistema 
imune, na década de 60. 
Descreveram em 4 mecanis-
mos com base no sistema 
imune. 
Hipersensibilidade tipo I 
• Hipersensibilidade imediata: 
ocorre em poucos minutos 
após estímulo pelo Ag (prote-
ínas ambientais inofensivas). 
• Componentes imunológicos 
principais: mastócitos, basófi-
los, IgE. 
• Antígeno é captado pela 
APC, apresentado ao linfó-
cito T, que interage com linfó-
cito B e citocinas de perfil Th2, 
gera produção de IgE: pro-
cesso de sensibilização. 
• Em um segundo momento, 
ao encontrar novamente o 
antígeno, que agora vai se li-
gar a IgE, ocorre liberação de 
Reacoes de hipersensibilidade 
 
Imunologia Medicina 
 
 
2 
histamina, leucotrienos e 
prostaglandinas, e retroali-
menta a reação para maior 
produção de IgE (produção 
de IL-4, IL-5 e IL-3). 
• Reação é tipo imediata pois já 
havia IgE no mastócito sensibi-
lizado, 
 Efeitos da histamina 
o Vasodilatador potente: gera 
calor, rubor; 
o Aumento da permeabilidade 
vascular: gera edema, muco; 
o Contração do músculo liso -> 
No brônquio, gera broncoes-
pasmo. No intestino, gera au-
mento do peristaltismo. 
*Não precisam estar todos pre-
sentes. 
Importancia 
• Mecanismo principal das aler-
gias imediatas. 
• Direciona investigação. 
• Tratamento específico para 
controle dos mediadores libe-
rados. 
• Cerca de 30% da população 
mundial é portadora de aler-
gia atualmente. 
• Predisposição genética. 
• Pode ser fatal: anafilaxia. 
• Prática clínica: reprodução 
do mecanismo alergênico 
para diagnóstinco. Por exem-
plo: 
▪ teste cutâneo para leitura 
imediata (injeção de antí-
genos na pele, que geram 
o surgimento de pápulas 
em 15 a 20 min após a ino-
culação por degranulação 
dos mastócitos); 
▪ dosagem de IgE especí-
fico. 
 
Hipersensibilidade tipo II 
 
• Componentes imunológicos 
principais: anticorpos (Ac) 
IgM e IgG. 
• Agem contra Ag celulares ou 
da matriz, causando doenças 
que afetam especificamente 
células e tecidos, onde 
esteses Ags estão presentes. 
Imunologia Medicina 
 
 
3 
• Há 3 mecanismos principais: 
1) Anticorpos (geralmente 
autoanticorpos) causam 
opsonização das células 
(pode haver ativação do 
complemento), 
propiciando fagocitose e 
destruição celular 
 
2) Ac depositados nos tecidos 
ocasionam recrutamento 
de neutrófilos e 
macrófagos, gerando 
liberação de enzimas 
lisossomais e espécies 
reativas de O2. Isso 
desencadeia lesão 
tecidual e inflamação. 
 
3) Autoanticorpos se ligam a 
receptores celulares, 
interfeirondo na função 
celular, mas sem gerar 
inflamação. 
 
Hipersensibilidade tipo III 
• Componentes imunológicos 
principais: imunocomplexos 
(Ag+Ac). 
• Produção excessiva ou falha 
na depuração. 
• As características patológicas 
refletem o local de deposi-
ção do imunocomplexo (e 
não pela fonte celular do 
Ag). 
Imunologia Medicina 
 
 
4 
• Diferente da reação de hiper-
sensibilidade do tipo I, a rea-
ção do tipo III gera deposição 
de imunocomplexos conforme 
esses percorrem a corrente 
sanguínea. 
• Os imunocomplexos contendo 
Ag catiônicos, ligam-se avida-
mente aos componentes ne-
gativamente carregados da 
membrana basal dos vasos 
sanguíneos e glomérulos re-
nais. 
• Os capilares renais e da sinóvia 
são vasos nos quais o plasma é 
ultrafiltrado (para formar urina 
e líquido sinovial). 
• Logo, é comum acometimento 
renal e articular. 
 Resumindo 
 Formação exagerada de imu-
nocomplexos, que se deposi-
tam na parede dos vasos, ge-
rando ativação do comple-
mento, com recrutamento e 
ativação das células inflama-
tória, sobretudo os neutrófilos, 
desencadeando lesão teci-
dual. 
 
 
Hipersensibilidade tipo IV 
• Também chamada de hiper-
sensibilidade de início tardio, 
tem como componentes imu-
nológicos principais: os linfóci-
tos T. 
• O mecanismo imunológico 
pode ocorrer por duas vias prin-
cipais, mas não únicas: 
1) Citocinas liberadas por cé-
lulas TCD4+ (helper) recru-
tando células inflamatórias, 
que geram lesão tecidual. 
 
Imunologia Medicina 
 
 
5 
2) Linfócitos TCD8+ (ctitotóxi-
cos) realizando o dano celu-
lar/tecidual, mediante enzi-
mas lisossomais. 
 
 
Importancia 
Investigação por teste de con-
tato (especialista) e teste tuber-
culínico (generalista). 
• Teste tuberculínico (PPD): 
o Inoculação intradérmica de 
um derivado proteico purifi-
cado do M. tuberculosis para 
medir a resposta imune celular 
a estes antígenos. 
o Leitura em cerca de 48-72h 
após aplicação. 
o Resultado positivo: 3-12 sema-
nas após infecção. 
o Positivo para crianças vacina-
das há menos de dois anos: >= 
10 mm. 
o Positivo para vacinados há 
mais de dois anos, não vacina-
dos ou imunossupressão: >= 5 
mm. 
 
Resumo 
 
 
 
Referencias 
• Abbas A, Lichtman A.H., Pober J.S. 
Imunologia Celular & Molecular. 
7ª ed. Elsevier. Rio de Janeiro. 
2012. 
• Anotações de aula.

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