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controle de crescimento microbiano

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Giulianna Barreto- S2 2020.2 
• Impedir que ocorra o crescimento daquela bactéria, 
naquele ambiente. 
O CONTROLE MICROBIANO PODE PREVENIR 
INFECÇÕES E A DETERIORAÇÃO DOS ALIMENTOS ¿ 
• Sim, pois se não haveria uma incidência maior das 
infecções. 
• Uso de biocidas, antibióticos. 
SUBSTÂNCIA BACTERICIDA: Matar o microrganismo de tal 
superfície, tal tecido humano. 
BACTERIOSTÁTICO: Consegue inibir a multiplicação de 
alguns microrganismos, mas pode ainda por ventura 
permanecer alguns microrganismos em suas formas 
vegetativas, 
SEPSE: Contaminação bacteriana. 
TERMINOLOGIA: 
DESINFECÇÃO: Destruição de patógenos na forma 
VEGETATIVA, ou seja, aquele que não possuem capacidade 
de formar endósporos (Bactérias gram+> mais resistentes a 
morte celular). Em uma superfície, por exemplo. 
ANTISSEPSIA: Destruição de patógenos na forma vegetativa 
(não formadores de endósporos), só que em TECIDOS 
VIVOS. 
• Faz antes de uma cirurgia. 
FATORES QUE PODEM INFLUENCIAR NA EFETIVIDADE 
DOS TRATAMENTOS MICROBIANOS: 
Número de microrganismos: Quanto maior o número de 
microrganismos, mais tempo vou levar para eliminar eles. 
Características microbianas: Bactérias formadoras de 
endósporos, vírus envelopado. 
Influências ambientais: Todo material que tenha material 
orgânico, por exemplo, sangue são mais difíceis de eliminar 
os microrganismos. 
Tempo de exposição: Comparando os dois tipos de 
antimicrobianos, o método químico demora mais tempo pra 
conseguir a esterilização do que o método físico. 
 
As populações bacterianas quando sujeitas ao calor ou a 
produtos químicos antimicrobianos normalmente morrem a 
uma taxa constante. 
 
Gráfico: A cada minuto consigo eliminar 90%, dai foi tirado o 
tempo que deve ser utilizado no AUTOCLAVE para fazer a 
esterilização, que é durante 15 MINUTOS A 121ºC 
MECANISMOS DE AÇÃO DOS AGENTES DE CONTROLE 
MICROBIANO: 
ALTERAÇÃO NA PERMEABILIDADE DA MEMBRANA: 
• Lesão na membrana causa o vazamento do 
conteúdo celular no meio (Agentes químicos e 
antibióticos). 
• Utiliza o método de esterilização que vai causar 
essa lesão. 
DANOS ÀS PROTEÍNAS E AOS ÁCIDOS NUCLEICOS: 
Proteínas: 
• Enzimas vitais para o desenvolvimento celular 
(ligações covalentes e pontes de hidrogênio), se 
rompidas por certos produtos químicos e calor 
pode levar a morte. 
DNA,RNA: 
• Fonte de informação genética 
• Lesão por calor, radiação ou substâncias químicas 
são letais para a célula 
MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE MICROBIANO: 
• Esterelização por calor úmido: Autoclave 
• Fervura: Hábito de ferver as chupetas dos bebês 
• Filtração: Nos laboratórios, vírus conseguem passar 
• Pressão osmótica: Salgar a carne 
• Esterelização por calor seco: Estufa 
• Baixas temperaturas: Muitas bactérias são sensíveis 
a baixas temperaturas, não conseguindo 
sobreviver. 
• Radiação 
• Pasteurização 
 
Após o atendimento: 
1. Coloca o material sujo dentro de um detergente 
enzimático. 
2. Pré lavagem: remoção de secreção, por exemplo. 
ESTERELIZAÇÃO POR 
CALOR ÚMIDO: 
FERVURA: 
• Em 10 min, consegue eliminar todas as formas 
vegetativas 
• Em 30 min, consegue debelar o vírus da hepatite, 
que é mais difícil. 
• Mais de 20 hrs consegue eliminar alguns 
endósporos. 
AUTOCLAVE: 
• Esterelização do VAPOR SOB PRESSÃO 
• Mata os microrganismos através da 
DESNATURAÇÃO DE PROTEÍNAS. 
• 121ºC 15MIN: Morte de todos os organismos 
endósporos. Exceto: Príons 
• Folhas de papel alumínio não são afetadas pelo 
calor. 
 
Indicadores de esterilização: 
Físicos: Verificação de tempo, temperatura e pressão 
durante todo o ciclo. 
Químicos: Fitas amarelas que depois do processo de 
esterilização ficam marrom, ou fitas da 3M que após a 
esterilização os riscos ficam marrom ou pretinho. 
Biológicos: Encubadora, com testes biológicos que dentro 
dele tem esporo, separado com enzima, pega duas ampolas 
1 para comparar e a outra para esterilizar, após rompe a 
membrana, o microrganismo não vai ter conseguido se 
multiplicar. 
• Necessário fazer semanalmente, e guardar as 
etiquetas das ampolas para caso a Vigilância 
sanitária venha. 
 
Esterelização por calor 
seco: 
Morte do microrganismo ocorre por oxidação; 
CHAMA DIRETA: Bico de busen, coloração gram 
ESTERELIZAÇÃO EM AR QUENTE: Estufa, Antes era indicado 
170º C por 2 hrs. 
Atualmente não se indica mais, pois nem todos os materiais 
podem ser colocados. 
PASTEURIZAÇÃO: 
• Eliminar microrganismos patogênicos 
• Cerveja, vinho 
• Leite pasteurizado-fosfatase 72ºC 15 segundos 
• Leite deve ser mantido refrigerado. 
• Leite UHT- Esterelização 140º C por 4s, não precisa 
ficar refrigerado até ser aberto. 
FILTRAÇÃO: 
Materiais sensíveis a calor, como enzimas, vacinas, soluções 
antibióticas e meios de cultura. 
BAIXAS TEMPERATURAS: 
• Efeito variável sobre as bactérias 
• 0 a 7º C (refrigerador): bacteriostático 
• Congelamento lento é mais prejudicial que 
congelamento rápido. 
PRESSÃO OSMÓTICA: 
• Salgar a carne 
• Perca de água 
• Ambiente hipertônico 
• Morte celular. 
RADIAÇÃO: 
 
Ionizante: 
• Raios gama-cobalto 
• Raios x 
• Feixes de elétron de alta energia 
• Ionização da água: Formação de radicais livres que 
danificam o DNA 
Não ionizante: 
• Luz ultravioleta: formação de dímero de timina. 
• Inibem a replicação correta do DNA durante a 
reprodução da célula 
• Podem lesionar os olhos humanos 
• A exposição prolongada-queimaduras e câncer de 
pele em seres humanos. 
• Não trasmite calor. 
MÉTODOS QUÍMICOS DE CONTROLE MICROBIANO: 
Controlar o crescimento de micro-organismos em tecidos 
vivos e objetos inanimados. 
Princípios da desinfecção efetiva: 
❖ Concentração- desinfetante 
❖ Diluição-fabricante 
Exemplos: 
• Biocidas: Desinfecção de superfícies 
• Compostos fenólicos 
• Bifenóis 
• Aldeídos 
• Metais pesados 
• Biguanidas: Clorexidina 
• Alcoóis 
• Cloro 
 
 
 
 
Bowie dick test pack: 
 Se processado 
corretamente fica azul, não processado amarelo. 
COMPOSTOS FENÓLICOS: 
❖ Ácido carbólico 
❖ Fenol: Irritante a pele e possui odor desagradável. 
❖ Capacidade de coagular as portínas dos organismos 
das bactérias. 
❖ Permanecem ativos em presença de compostos 
orgânicos. 
BIFENOIS: 
❖ Triclosano: Encontrados em pastas de dente, 
sabonetes antibacterianos. 
❖ Bactérias gram+ 
❖ Fungos 
❖ Bactérias gram – (No entanto já existem casos das 
pseudomonas aeruginosas serem resistentes a 
eles) 
❖ Inibem a enzima e sínte de ácidos graxos. 
BIGUANIDAS: 
❖ Lesam membrana plasmática 
❖ Encontradas em algumas antisépticos 
❖ Eficazes contra bactérias gram+, gram -, vírus 
envelopados e pseudomas e esporos. 
HALOGÊNIOS- IODO 
❖ Eficaz contra todos os tipos de bactérias, alguns 
endósporos, vários fungos e alguns vírus. 
❖ Impede a síntese de proteínas 
❖ Promove alteração nas membranas células 
bacterianas 
❖ Utilizado em desinfecção da pele e tratamento de 
feridas. 
HALOGÊNIO-CLORO: 
❖ Ação oxidante 
❖ Hipoclorito de sódio 
 
ALCOOIS: 
❖ Álcool 70 
❖ Desnaturação de proteínas 
❖ Possui ação desinfectante, não esterilizante 
❖ Funcionam contra endósporos, vírus envelopados 
❖ Desnaturação de proteínas e rompimento de 
membranas. 
❖ Álcool 90: Não funciona nesses casos, pois para 
ocorrer a desnaturação de proteínas tem que haver 
água, e quanto mais puro o álcool mais rápido ele 
evapora, não sendo útil. 
❖ Não servem como antisépticos de feridas abertas, 
pois quando você passar vai haver a coagulação das 
proteínas das bactérias, servindo como meio de 
cultura para o desenvolvimento do microrganismo. 
METAIS PESADOS: 
❖ Levam a desnaturação de proteínas. 
❖ Prata- Pode tratar oftalmia gonorreica neonatal 
❖ Mercúrio 
❖ Cobre 
ALDEÍDOS: 
❖ Ação oxidante 
❖ Formaldeído e glutaraldeído: custo alto, validade de 
30 dia, não usado mais na odontologia, pois pode 
ser cancerígeno. 
❖ Bactericida❖ Tuberculocida 
❖ Viricida- 10 min 
❖ Esporocida: 3 a 10 hrs 
❖ Formaldeído ainda é usado. 
❖ Ácido peracético: Usado atualmente nos 
consultórios odontológicos. 
MÉTODOS QUÍMICOS DE CONTROLE MICROBIANO: 
❖ Avaliação de desinfetantes pelo método de disco-
difusão 
❖ Avaliar a eficácia de um agente químico. 
❖ O que tiver formado um maior alo de inibição, foi o 
mais eficaz.

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