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Clima e Saúde - Efeitos das alterações climáticas na saúde

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1 
 
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS 
EDUCAÇÃO AMBIENTAL - MEIO AMBIENTE 
 JOYCE DE SOUZA MARROCOS 
JULIANA GOMES DE OLIVEIRA 
THAÍS DE SOUZA COSTA 
 
 
 
 
 
 
 
CLIMA E SAÚDE - EFEITOS DAS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS NA SAÚDE 
(APLICAÇÃO NO AGLOMERADO DA SERRA, BELO HORIZONTE) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BELO HORIZONTE 
2019 
2 
 
JOYCE DE SOUZA MARROCOS 
JULIANA GOMES DE OLIVEIRA 
THAÍS DE SOUZA COSTA 
 
 
 
 
CLIMA E SAÚDE - EFEITOS DAS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS NA SAÚDE 
(APLICAÇÃO NO AGLOMERADO DA SERRA, BELO HORIZONTE) 
 
 
 
Projeto de Educação Ambiental apresentado ao 
Curso Técnico de Meio Ambiente (subsequente) do Centro 
Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, 
CEFET-MG, como parte da disciplina Educação Ambiental, 
no terceiro bimestre de 2019. 
 
 
Professora: Raisa Sant’Ana 
 
 
 
 
BELO HORIZONTE 
2019 
3 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO................................................................................................... ....05 
2. JUSTIFICATIVA.....................................................................................................05 
3. PÚBLICO ALVO................................................................................................ .....06 
4. OBJETIVOS....................................................................................................... ....07 
4.1. OBJETIVO GERAL....................................................................................... .......07 
4.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS................................................................................07 
5. METODOLOGIA.....................................................................................................07 
5.1. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO......................................................07 
5.1.1. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO LOCAL............................................08 
5.2. ORGANIZAÇÃO GERAL DO EVENTO................................................................09 
5.3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS........................................................................09 
5.3.1. ATIVIDADE FÍSICA RELACIONADA.....................................................09 
5.3.2. PALESTRA............................................................................................09 
5.3.2.1. REFERENCIAL TEÓRICO.......................................................09 
5.3.4. DINÂMICA E MESA REDONDA.............................................................13 
6. COMUNICAÇÃO DO PROJETO............................................................................15 
6.1. CONTATO EXTERNO.........................................................................................15 
6.2. DIVULGAÇÃO.....................................................................................................16 
7. CRONOGRAMA.....................................................................................................17 
7.2. DIA ESCOLHIDO.................................................................................................17 
8. EQUIPE E PARCERIA...........................................................................................17 
8.1. MATRIZ DE RESPONSABILIDADES.................................................................17 
9. EQUIPAMENTOS E MATERIAIS..........................................................................18 
4 
 
10. FONTES DE FINANCIAMENTO..........................................................................19 
11. INDICADORES.....................................................................................................19 
11.1. MODELO DE QUESTIONÁRIO.........................................................................19 
11.2. RESULTADOS OBTIDOS ATRAVÉS DO QUESTIONÁRIO.............................20 
12. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO....................................................................21 
12.1. PERFIL E PERSPECTIVA AMBIENTAL DOS PARTICIPANTES......................21 
12.2. DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES...........................................................22 
13. CONCLUSÃO.......................................................................................................24 
14. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
1. INTRODUÇÃO 
As mudanças climáticas, no contexto da atual globalização, deixam efeitos 
preocupantes para toda a humanidade presente e para as futuras gerações. Essa 
problemática começou a ser debatida com mais fervor a partir dos encontros 
marcantes acerca do desenvolvimento sustentável com a criação da UNFCCC 
(Convenção das Nações Unidas sobre mudança climática), e as Conferências das 
Partes (COP). 
 Segundo o Painel Intergovernamental sobre as Mudanças Climáticas, entre 
1900 e 2100 a temperatura do planeta pode aumentar entre 1,4 e 5,8ºC, o que pode 
apresentar um sério risco para toda a biota. Epidemias de doenças vetoriais, 
crescentes casos de doenças respiratórias etc, são exemplos de como as mudanças 
climáticas tem interferido cada vez mais na qualidade de vida da sociedade. 
 Sendo essa relação intrínseca entre o meio ambiente, as mudanças climáticas 
e a saúde de toda a população mundial, é de interesse dos alunos do curso técnico 
em meio ambiente subsequente desenvolver um projeto de educação ambiental no 
município de Belo Horizonte acerca do assunto. O projeto proposto contou com a 
presença de pessoas que já participam de exercícios físicos no local escolhido – 
CRAS – Vila Fátima, com o intuito de inspirar maiores preocupações com a saúde e 
também de modo a alcançar maior público por já ser uma atividade frequente do local. 
Além da atividade física, que foi anterior ao desenvolvimento do projeto, houve a 
palestra sobre as relações entre mudanças climáticas e saúde e, uma roda de 
discursão de possíveis ações, individuais e coletivas, que ajude o meio ambiente 
evitando maiores complicações à saúde humana. 
 
2. JUSTIFICATIVA 
O descaso com as problemáticas ambientais é grave e persistente em diversos 
locais do mundo, pois, todas as atividades humanas causam impactos ao meio 
ambiente, mas, muitas das vezes, grande parte dos cidadãos não tem consciência 
dos efeitos que essas atividades podem causar à própria população. Dessa forma, 
inúmeras atividades como: desmatamento, alta industrialização e urbanização, 
utilização de combustíveis fósseis, má administração de resíduos, ou até mesmo 
6 
 
hábitos de consumo ou estilo de vida são atividades totalmente conectadas à saúde 
humana, gerando principalmente complicações respiratórias e aumento de doenças 
vetoriais, dentre outros problemas à saúde. Isso ocorre porque esses usos intensivos 
dos recursos naturais ou descuido com eles geram principalmente poluentes 
atmosféricos e alterações no clima, que não se tratam apenas de problemas locais, 
pois mesmo quando são gerados em um determinado local, podem afetar áreas a 
grandes distâncias. 
Dessa forma, evento Clima e Saúde se baseou em um conjunto de atividades 
com a visão de estimular os participantes a pensar sobre o tema “EFEITOS DAS 
ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS NA SAÚDE - APLICAÇÃO NO AGLOMERADO DA 
SERRA, BELO HORIZONTE” de modo inicialmente individual para então alcançar o 
pensamento coletivo (sobre a sociedade e também sobre os problemas mais 
complexos como o desmatamento, industrialização etc.). O foco no tema saúde 
relacionada à qualidade do ar, se dá devido ao fato de ser mais facilitada a 
compreensão de um problema quando o mesmo atinge diretamente as órbitas 
privadas das realidades em que cada pessoa vive. 
Sendo assim, tocar no ponto saúde, que é essencial para a qualidade de vida 
de todos, traz o problema qualidade do ar para o âmbito particular. Desse modo, torna-
se mais fácil sensibilizar as pessoaslevando-as, portanto, a reflexões profundas e 
então motivar mudanças de atitudes diárias, com o foco em diminuir os agravantes 
das atividades humanas ao meio ambiente e, consequentemente, melhorando a 
qualidade do ar. 
 
3. PÚBLICO ALVO 
As atividades propostas pelo projeto Clima e Saúde foram abertas ao público, 
ou seja, qualquer pessoa que quisesse poderia participar. No entanto, teve um 
enfoque maior nos moradores do Aglomerado da Serra, que já participam de alguma 
atividade no CRAS Vila Fátima, pois foi complementar a outra atividade de saúde que 
já ocorre no local. 
 
 
7 
 
4. OBJETIVOS 
Os objetivos do projeto visaram a ampliação da consciência ambiental dos 
participantes, acompanhada da tentativa de motivar as pessoas a preocuparem-se 
com a saúde ambiental do meio em que elas se inserem a partir do enfoque inicial no 
tema saúde. 
4.1. Objetivo Geral 
 Promover a conscientização da comunidade quanto a relação entre meio 
ambiente (mudanças climáticas) e a saúde. 
4.2. Objetivos Específicos 
 Realizar atividades físicas que promovam a melhora da saúde (parceria); 
 Realizar uma palestra interativa sobre a relação das mudanças climáticas com 
alterações na saúde; 
 Fazer uma roda de debate (mesa redonda) com foco na saúde ambiental e 
suas relações em todas as práticas que constituem evento; 
 
5. METODOLOGIA 
5.1. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO 
O Local escolhido para a aplicação do projeto CLIMA E SAÚDE foi o CRAS 
VILA FÁTIMA, no bairro Serra, que é próximo à residência de uma das integrantes do 
grupo. 
Endereço: Rua Dona Benta, 145 - Vila Fátima 
 Contato: (31) 3277-5351 3277-9913 3277-5106 
 E-mail: cras.vilafatima@pbh.gov.br 
Segundo a descrição do site da Prefeitura de Belo Horizonte, Centro de 
Referência de Assistência Social (CRAS) se trata de uma unidade pública da política 
de assistência social, de base local, integrante do Sistema Único de Assistência Social 
(SUAS). As unidades de CRAS estão localizados em áreas com altos índices de 
vulnerabilidades e risco social, sendo que Belo Horizonte conta com 34 unidades e 
cada uma delas é referente a cinco mil famílias e atende no mínimo mil famílias por 
mailto:cras.vilafatima@pbh.gov.br
8 
 
ano. Na capital mineira são mais de 150 mil pessoas atendidas nas nove regionais de 
Belo Horizonte. 
Se trata de um local que oferece o “Serviço de Proteção e Atendimento Integral 
à Família (PAIF) com a finalidade de fortalecer a função protetiva da família, prevenir 
a ruptura dos seus vínculos, promover seu acesso e usufruto de direitos e contribuir 
na melhoria de sua qualidade de vida” PBH (2019). Dessa forma, há o 
desenvolvimento de projetos e práticas culturais voltadas e de portas abertas para a 
comunidade. Dentre as atividades já desenvolvidas no local, encontram-se diversas 
“atividades coletivas como palestras, oficinas, campanhas, reuniões e grupos de 
reflexão, além de atendimento individual, visitas domiciliares e institucionais. Além do 
PAIF, os CRAS promovem também o Serviço de Convivência e Fortalecimento de 
Vínculos, que atende a toda a família, desde a criança até o idoso” PBH (2019). 
Primordialmente, foi de fundamental importância a liberação do espaço 
sugerido ao projeto, o CRAS Vila Fátima, que é um ambiente de participação popular. 
O horário e a data foram decididos de acordo com a melhor disponibilidade da 
parceria. 
 
5.1.1. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO LOCAL 
Imagens 1: CRAS Vila Fátima 
 
 
 
9 
 
5.2. ORGANIZAÇÃO GERAL DO EVENTO 
A organização estrutural do evento contou com as seguintes atividades: uma 
palestra interativa com introdução ao tema do projeto (saúde relacionada a qualidade 
do ar) e um debate em formato de mesa redonda que possibilitasse refletir sobre 
mudanças de atitude. 
 
5.3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 
5.3.1. ATIVIDADE FÍSICA RELACIONADA 
A atividade física é essencial para o equilíbrio na saúde de qualquer cidadão, 
sendo que traz benefícios a curto e a longo prazo. A princípio, com o objetivo de 
dinamizar o projeto, uma das sugestões seria a integração com alguma atividade 
física, sendo essa aeróbica. 
 
5.3.2. PALESTRA - Apresentação interativa (slide) 
Foram feitos questionamentos com exposição/demonstração de fotos e de 
notícias + dinâmica que levem à reflexão sobre o tema e que possibilitem a 
interação dos participantes. 
 
5.3.2.1. REFERENCIAL TEÓRICO 
Roteiro de apresentação: 
 Meio ambiente; 
 Relação saúde e meio ambiente; 
 Clima; 
 Atividades humanas e suas consequências; 
 Impactos de mudanças climáticas e seus efeitos (com demonstração de 
fotos/notícias); 
 
 
10 
 
MEIO AMBIENTE 
O Dicionário Online de Português traz o significado do termo Meio Ambiente 
como “reunião do que compõe a natureza, o ambiente em que os seres estão 
inseridos, bem como suas condições ambientais, biológicas, físicas e químicas, tendo 
em conta a sua relação com os seres, especialmente com o ser humano”. Ou seja, o 
termo se refere ao conjunto de interações e modificações nos ambientes em que os 
seres vivos se inserem. Dessa forma, meio ambiente se trata de um ambiente natural/ 
sem modificações, mas também de ambientes alterados devido aos resultados das 
interações no mesmo. 
Os seres humanos são os que mais causam modificações no meio ambiente 
devido à grande necessidade de utilização dos recursos naturais. Dessas utilizações 
destacam-se: Necessidade básica para a sobrevivência como alimentação (produção 
e distribuição de alimentos); moradia em que há a necessidade de adaptações para 
construção (desmatamento); para recebimento de água potável e de energia elétrica 
(produção; manutenção e distribuição de energia, sendo com a utilização de 
hidrelétricas, energia solar, energia eólica; ou nuclear); saneamento básico - redes e 
captação de esgoto (tratamento do mesmo e manutenção e distribuição das redes); 
além de descarte final de resíduos (se o ambiente estará preparado para o 
recebimento dos resíduos ou não); transporte (construção, manutenção de vias e 
utilização de combustíveis). 
Além dessas atividades citadas ainda existem outras como extrações de recursos 
minerais, de petróleo, de areia de rios para fazer vidro; queimadas, poluição, 
assoreamento de rios, descuidados e perdas de solo, e dentre outras. Todas trazem 
diversas consequências negativas ao meio ambiente, interferindo na biodiversidade 
e, consequentemente, geram complicações aos seres humanos. 
 
RELAÇÃO MEIO AMBIENTE E SAÚDE 
Como já foi visto, os seres humanos, como os demais seres vivos, constituem uma 
parte importante do meio ambiente e isso significa, mais especificamente, que além 
de fazerem modificações no meio devem se preocupar com as consequências 
causadas ao mesmo, pois essas os atingem também. Por haver a necessidade de 
11 
 
utilização dos recursos naturais, se os mesmos estiverem em falta, há complicações 
diretamente nas necessidades básicas humanas. 
Além dos diversos problemas causados pelas atividades antrópicas no meio, 
existem também os problemas que atingem diretamente a saúde humana. Dentre 
esses problemas é apontado na Revista Série Saúde Ambiental 1 - Mudanças 
climáticas e ambientais e seus efeitos na saúde: cenários e incertezas para o Brasil- 
(2008), a propagação de doenças infecciosas, em especial aquelas de transmissão 
vetorial, aquelas com reservatórios animais em sua cadeia de transmissão e as de 
transmissão hídrica ou alimentar; os danos à saúde decorrente dos desastres de 
origem natural ou antropogênicos; doenças crônicas não infecciosas relacionadas às 
modificações ambientais e deficiências nutricionais. 
Estes efeitos são pouco perceptíveis em análises de curto prazo, exceto em 
situações de exposição aguda, como no caso de desastres, mas apresentam um 
grande potencial de intensificação, o que pode ser analisado por meio de séries 
históricas e com a utilização das ferramentas adequadas.CLIMA 
Clima refere-se às características da atmosfera, inferidas de observações 
contínuas durante um longo período de tempo (AYOADE, J.O, 1996). Cada local 
possui características climáticas diferentes de acordo com a vegetação, observações 
temporais e outros fatores típicos do local. Apenas no Brasil encontramos seis tipos 
de clima que são: Equatorial úmido, Tropical semiárido, Subtropical, Tropical, Tropical 
Atlântico e Tropical de altitude. Cada um desses climas, possuem características 
típicas, que, nos últimos tempos, devido a modificações drásticas em seus ambientes, 
tem sofrido alterações climáticas fortes. 
 
ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS 
As mudanças climáticas podem afetar a saúde humana de diferentes maneiras. 
Podendo ser de forma direta, como no caso das ondas de calor, ou mortes causadas 
por outros eventos extremos como furacões e inundações. No entanto também ocorre 
12 
 
muitas vezes, desse impacto ser indireto, sendo mediado por alterações no ambiente 
como a alteração de ecossistemas e de ciclos biogeoquímicos, que podem aumentar 
a incidência de doenças infecciosas, mas também doenças não-transmissíveis, que 
incluem a desnutrição e doenças mentais (Série Saúde Ambiental. 1ª edição). 
Conforme é citado na 1ª edição da Série Saúde Ambiental, a partir também de 
estudos de outros autores, a variação de respostas humanas relacionadas às 
mudanças climáticas aparenta estar diretamente associada às questões de 
vulnerabilidade individual e coletiva como a idade, perfil de saúde, resiliência 
fisiológica e condições sociais. É dito também, segundo MORENO (2006) que as 
condições atmosféricas podem influenciar o transporte de microrganismos, assim 
como de poluentes oriundos de fontes fixas e móveis e a produção de pólen. 
Entre os efeitos das mudanças climáticas, há a problemática causada pela 
potencialização dos mesmos, que depende diretamente das características físicas e 
químicas dos poluentes e das características climáticas como temperatura, umidade 
e precipitação. De acordo com a OMS, 50% das doenças respiratórias crônicas e 60% 
das doenças respiratórias agudas estão associadas à exposição a poluentes 
atmosféricos. É possível observar essa relação com asma, alergias, infecções bronco-
pulmonares e infecções das vias aéreas superiores (sinusite). Ou seja, a poluição é 
um dos maiores agravantes dos riscos associados às doenças respiratórias e 
cardiovasculares, assim como da mortalidade geral e específica associadas à 
exposição a poluentes presentes na atmosfera. 
Na seguinte figura são apontados os possíveis caminhos dos efeitos das 
mudanças climáticas sobre as condições de saúde: 
 
 
 
 
 
 
13 
 
Figura 1 – Possíveis caminhos dos efeitos das mudanças climáticas sobre as 
condições de saúde 
 
Fonte: Série Saúde Ambiental. 1ª edição (Brasil, 2016) 
 
5.3.4. DINÂMICA E MESA REDONDA (roteiro) 
I) Divisão de grupos: de forma que o número de participantes fosse 
proporcional ao número de pessoas envolvidas na dinâmica; 
II) Sorteio do impacto/ notícia (à saúde e ao meio ambiente) que seria 
abordado por grupo; - 3 temas/ notícias (ver tabela); 
http://adaptaclima.mma.gov.br/saude-no-contexto-da-mudanca-do-clima#b
14 
 
III) Ler a notícia e pensar na primeira palavra que viesse a cabeça, 
para que houvesse uma breve explicação da notícia, através das palavras do 
grupo por meio de cada uma das ajudantes do grupo. (Joyce, Juliana e Tháis - 
cada uma ajudaria um grupo. 
IV) Debate entre os integrantes do grupo: cada grupo deveria pensar 
 em alguma situação do cotidiano (que já foi vista no Aglomerado da 
 Serra ou em algum lugar que os participantes conhecessem) que tivesse 
 relação com o problema abordado. 
V) Propor alguma solução para essa questão e apresentar as ideias 
no círculo (mesa redonda) para os outros grupos. 
Para a dinâmica foram levantados alguns dos problemas ambientais que 
causam complicações diretas à saúde humana. A partir de então, houve a busca de 
imagens e notícias que relacionassem os principais problemas para refletir essas 
questões. 
Tabela de notícias 
 
 
 
15 
 
6. COMUNICAÇÃO DO PROJETO 
6.1. CONTATO EXTERNO 
No primeiro momento, o contato foi feito através das informações 
disponibilizadas no site da prefeitura. Logo após esse contato por telefone, foi 
realizada uma visita ao Centro Cultural para conhecer melhor o local e as atividades 
que poderiam ser complementares ao projeto Clima e saúde. Houve então a indicação 
da atividade física como atividade complementar ao projeto. E, a partir de disso, foi 
feito o contato com a professora de educação física (Fernanda Lambertucci) 
responsável pelas atividades físicas do Centro Cultural e do CRAS Vila Fátima, que 
indicou o CRAS por haver maior quantidade de participantes. 
 
6.2. DIVULGAÇÃO 
Como foi uma atividade no CRAS – Centro de Referência e Assistência Social 
(Vila Fátima) do bairro Aglomerado da Serra foi feita a divulgação por meio de cartaz 
(veja na imagem 1) no local. Além disso, para a divulgação foi de extrema importância 
a participação da Fernanda, professora de educação física, que realiza atividades 
físicas há 8 anos no local, pois motivou os alunos a comparecerem ao Seminário. 
Além disso, foi cogitado, inicialmente, a divulgação online, porém essa não 
provavelmente não atenderia o público alvo esperado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
Imagem 2: Cartaz de divulgação do Seminário utilizado dentro do CRAS
 
 
 
7. CRONOGRAMA 
7.1. DIA ESCOLHIDO PARA REALIZAR A DIVULGAÇÃO 
O dia escolhido para realizar a divulgação foi dia 27 (vinte e sete) de setembro. 
Apesar de ter sido perto do dia de realização do evento, foi suficiente para os alunos 
que realizam atividade física na segunda, conseguisse ver e participar. 
7.2. DIA ESCOLHIDO PARA APLICAÇÃO DO PROJETO 
O dia escolhido para a aplicação do projeto foi o dia 2 (dois) de outubro as 8:30h 
da manhã, pois conciliou com as atividades do local de realização e também com a 
disponibilidade dos integrantes do projeto. 
 
17 
 
8. EQUIPE E PARCERIA 
O trabalho contou com as integrantes do grupo, alunas do curso Técnico 
Subsequente em Meio Ambiente, e também com a participação de terceiros, que 
foram: I) os profissionais do Centro Cultural Vila Fátima (primeiro local de contato), 
que indicaram a atividade física como atividade complementar ao projeto. Assim, 
houve o contato com II) a professora de educação física (Fernanda Lambertucci) 
responsável pelas atividades físicas do Centro Cultural e do CRAS Vila Fátima, que 
indicou o CRAS por haver maior quantidade de participantes. No CRAS, a professora 
Fernanda se disponibilizou a contribuir para a realização do projeto, de forma, que 
cedeu uma parte do horário de aula (as aulas de atividade física acontecem segundas, 
quartas e sextas-feiras, tendo três turmas nos horários de 7, 8 e 9 horas), além de ter 
mobilizado e convidado os alunos para a palestra na quarta-feira, dia 02/10, às 8:30h. 
 
MATRIZ DE RESPONSABILIDADE 
ATIVIDADES Joyce Juliana Thaís Terceiros 
Pesquisa de notícias para a exposição (montagem 
da tabela de notícias) 
X X X 
Configuração das notícias para impressão X 
Impressão das notícias X X X 
Elaboração dos conteúdos abordado na palestra X X X 
Apresentação da palestra X 
Elaboração dos conteúdos da mesa redonda X X X 
Montagem dos materiais para divulgação X X 
Divulgação dentro do bairro X 
Atividade física X 
Manter contato com terceiros X 
Montagem dos questionários X 
Aplicação dos questionários X X X 
Monitorar o evento X X 
 
 
 
18 
 
9. EQUIPAMENTOS E MATERIAIS 
Para realizar as atividades foi necessário o levantamento de alguns materiais e 
equipamentos que seriam essenciais para fazer o Seminário. Para realizar tal 
levantamento foi de fundamental importância conhecer o CRAS Vila Fátima e o 
ambiente onde seria realizada a apresentação,observando a acústica e a visualização 
dos participantes. 
Além disso, foi pensado em uma lembrancinha para ser entregue aos 
participantes. A ideia foi um saco com sementes de girassol, uma bala e uma 
mensagem sobre o tema tratado. Outro ponto importante foi a quantidade de pessoas 
esperadas, foi feito esse levantamento com base na quantidade de pessoas que 
frequentavam o Centro na parte da manhã para fazer alguma atividade. Com base 
nisso, eram esperadas cerca de 30 a 50 pessoas. 
Diante de tais ideias, os equipamentos e materiais foram: 
 Equipamento de projeção (cedido pelo Cras) 
 Notebook; 
 Notícias impressas; 
 Questionários impressos; 
 Saquinhos de plástico; 
 Semente de girassol; 
 Saco de bala. 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
Imagem 3: Lembrancinha entregue aos participantes 
 
 
10. FONTES DE FINANCIAMENTO 
Para realizar o projeto com relação a, principalmente, equipamentos e 
materiais, foi necessário o investimento nos mesmos. Tanto o equipamento de 
projeção, quanto o notebook foram emprestados, ou seja, não precisou de ser gasto 
qualquer valor. Entretanto, os materiais para fazer a lembrancinha e as impressões 
foram pagos pelas alunas integrantes do projeto. Previamente, foi visto a possibilidade 
das impressões serem feitas pelo o CEFET, porém como a quantidade era pequena, 
foi decidido entre o grupo a quantia ser dividida. 
 
11. INDICADORES 
11.1. MODELO DO QUESTIONÁRIO 
Inicialmente, o principal indicador seria a aplicação de um questionário (talvez 
online devido à praticidade) e de um debate (mesa redonda) que avaliasse o que foi 
de mais interessante e se realmente o projeto sugerido cumpriu com seus objetivos. 
O modelo do questionário pode ser visto abaixo (imagem 4). Ele foi montado 
com objetivo de ser um questionário sucinto, que fosse de rápida aplicação, e que 
atendesse com os objetivos antes sugeridos. Entretanto, com o decorrer das 
20 
 
atividades, foi descartada a ideia do questionário online, pois não atenderia muito bem 
ao público esperado, sendo ao final um questionário impresso. 
Imagem 4 - Questionário aplicado como principal indicador 
 
 
Durante a aplicação do trabalho, não foi possível a aplicação do debate, pois o 
tempo de palestra se excedeu ao esperado devido às interações com o público. Esse 
de fato, também foi um indicador de sucesso, afinal foi possível perceber o interesse 
dos participantes e, com isso, também foram discutidas quais atitudes diárias podem 
ser repensadas de modo a contribuir com a melhoria da qualidade de vida relacionada 
à melhoria da qualidade do clima durante toda a palestra. 
 
11.2. RESULTADOS OBTIDOS ATRAVÉS DO QUESTIONÁRIO 
Através do questionário aplicado entre os participantes, foi montado os três 
gráficos abaixo, cada um representado uma questão do questionário: 
21 
 
 
 
Além dos comentários feitos por alguns participantes: 
“Ajudou muito!”; “Edificante!”; “Nos ajuda a ver que não é uma notícia velha, e 
sim que é algo verídico”; “Ajudou”; “Já sabia, mas já ajuda mais”; “Ajuda a tomar mais 
cuidado”. 
 
12. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO 
12.1. PERFIL E PERSPECTIVA AMBIENTAL DOS PARTICIPANTES 
Através do questionário, mais preciso na segunda pergunta (“Você acha que 
os impactos ambientais tem relação com a saúde da humanidade?”), e também 
observando a participação dos envolvidos é possível notar que os participantes 
estavam bem informados a respeito do tema antes mesmo do seminário e da 
discussão. 
22 
 
Uma das conclusões para tal questão é que o CRAS tem algumas atividades 
relacionadas com a preservação do meio ambiente, como a coleta seletiva, muito bem 
incentivadas inclusive pela professora Fernanda. O próprio local é um ambiente 
cercado por árvores e em bom estado de preservação. 
Apesar dos participantes terem noção do assunto, a palestra acrescentou na 
visão que eles tinham a respeito do clima e a saúde. Essa observação pôde ser feita 
com base na primeira e última pergunta (“O que você achou das atividades?” e “As 
atividades vivenciadas hoje te ajudaram a ter uma visão diferente sobre o assunto”), 
onde a maioria respondeu que acharam muito bom e todos responderam que as 
atividades acrescentaram na visão sobre o tema. Além também dos comentários 
feitos, que enfatizam mais ainda a conscientização dos participantes. 
 
12.2. DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES 
Ao decorrer das atividades alguns imprevistos aconteceram. Um dos principais 
foi que a participação na palestra foi tão proveitosa que demandou mais tempo do que 
estava previsto. Era previsto cerca de 15 a 20 minutos de palestra, que acabou 
prolongando para 40 minutos. Por consequência, não foi possível realizar a dinâmica 
sugerida, como já foi citado em indicadores. 
Outro aspecto foi que tinha cerca de 30 pessoas participando, porém os 
questionários respondidos totalizam 20. Isso aconteceu, pois nem todos os 
participantes estavam disponíveis para responder, por questão de tempo. Além 
também de que, apesar do questionário ter sido feito o mais sucinto possível, tinham 
só as três integrantes aplicando o, o que demandava um pouco mais de tempo. 
 
 
 
 
 
 
23 
 
Imagens 5 - Apresentação da palestra 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
13. CONCLUSÃO 
De acordo com o planejamento e execução do projeto “Clima e Saúde” de 
educação ambiental, é exequível concluir que foi possível integrar os assuntos meio 
ambiente e a saúde humana, propondo atividades que instigasse o debate no Centro 
de Referência de Assistência Social no bairro Aglomerado da Serra. Entre as 
atividades propostas foram palestra, dinâmica e mesa redonda. 
Tal projeto conseguiu atender praticamente todos os objetivos antes propostos. 
Isso porque foi possível promover a conscientização ambiental dos participantes por 
meio da palestra que apresentou aspectos ambientais importantes, sempre tentando 
a máxima interação e participação, visando estimular o pensamento individual, com o 
intuito de no final promover o pensamento coletivo. Outro objetivo atingido foi a 
atividade física que foi proporcionada por terceiros e que, por ser já de interesse dos 
participantes, contribuiu também para melhor relacionar o tema proposto com a visão 
de melhoria da saúde humana. 
Apesar do bom andamento do projeto não foi possível a realização da dinâmica 
proposta antes, por motivo de tempo. Porém, o debate de algumas notícias atuais que 
estavam relacionadas com o tema foi realizado com êxito. 
Por fim, o que foi de fato importante notar é como é fundamental instigar o 
pensamento crítico das pessoas. Muitas vezes, por motivos pessoais, pela rotina 
desses cidadãos, o debate sobre o que está acontecendo de fato com a natureza e 
sobre o que isto causará para os seres que nela vivem, fica de lado. 
O projeto sem dúvida enriqueceu os participantes de conhecimento, que poderá 
fazer a diferença, através de suas ações futuras. Mas, não só os participantes 
instruíram, os integrantes do projeto também aprenderam muito com os comentários 
e participação de todos os que estiveram envolvidos com o trabalho. 
 
 
 
 
25 
 
14. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 AYOADE, J. O. Introdução à Climatologia para os Trópicos. 4ª edição. Brasil, 
1996. 
 BARCELLOS, C. et all. Mudanças climáticas e ambientais e as doenças 
infecciosas: cenários e incertezas para o Brasil. Epidemiologia e Serviços de 
Saúde. 2009. Disponível em: 
http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679- 
49742009000300011. 
 ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE. Mudanças climáticas e 
ambientais e seus efeitos na saúde: cenários e incertezas para o Brasil. Série 
Saúde Ambiental. 1ª edição, 2008. Disponível em: 
https://www.paho.org/bra/index.phpoption=com_docman&view=download&ali 
as=1486-mudancas-climaticas-e-ambientais-e-seus-efeitos-na-
saudecenarios-e-incertezas-para-o-brasil-6&category_slug=mudancas-
climaticas711&Itemid=965. 
Mudanças Climáticas Globais e seus Efeitos sobre a Biodiversidade 
Caracterização do Clima Atual e Definição das Alterações Climáticas para o 
Território Brasileiro ao Longo do Século XXI. Ministério do Meio Ambiente, 
SECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E FLORESTAS, 2ª ed., 2007. Disponível 
em: 
http://www.mma.gov.br/estruturas/chm/_arquivos/14_2_bio_Parte%201.pdf. 
 Mudança Climática e Saúde: um perfil do Brasil. Brasília, DF: OPAS, Ministério 
da Saúde. Organização Pan-Americana da Saúde, 2009. Série Saúde 
Ambiental 3. Disponível em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/mudanca_climatica_saude.pdf. 
 Prefeitura de Belo Horizonte. 2019. Disponível em https://prefeitura.pbh.gov.br/

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