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Periodonto (cemento)

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01/04 
Periodonto 
 
ODONTOGÊNESE 
- A odontogênese é uma série de eventos 
moleculares coordenados, com ativação e 
inativação de genes 
- Enquanto o epitélio interno e externo + 
retículo estrelado dá origem ao esmalte, a 
papila da origem ao complexo dentina polpa, 
é o folículo dental que dá origem ao 
periodonto 
 
- Corresponde ao local indicado por C 
 
BERH: Bainha epitelial radicular de Hertwigh 
- ​É​ ​localizada na alça cervical, e seu 
estabelecimento permite que a fase de raíz 
passe para a fase e coroa 
- Sem a fase de raíz o periodonto não se 
forma 
- A raiz finaliza sua formação após a 
erupção 
 
- BERH induz a diferenciação das células da 
papila em odontoblasto radicular, que 
secretará a dentina do manto 
- Após a secreção da dentina do manto, a 
BERH se fragmenta (se distancia), enquanto a 
dentina do manto atravessa esse espaço, 
entrando em contato com as células do 
folículo e diferenciando-as em 
cementoblastos, osteoblastos que gerarão o 
periodonto 
- Ou seja: a berh induz o odontoblasto 
a secretar a dentina do manto e se 
fragmenta, a dentina do manto entra 
em contato com as células do folículo 
e as tornam cementoblastos e 
osteoblastos 
 
- Depois da fragmentação da BERH e 
diferenciação das células ectomesenquimais, 
ocorre a formação dos​ restos epiteliais de 
Malassez. 
 
TIPOS DE PERIODONTO 
→ Periodonto de inserção: cemento, 
ligamento periodontal e osso alveolar 
- Função: ancoragem do dente no 
alvéolo e sustentação 
→ Periodonto marginal: gengiva 
- Função: estabelecer continuidade 
com a mucosa oral, recobrir a crista 
do processo alveolar e proteção 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cemento 
 
- Componente do periodonto de inserção, que 
são todos secretados simultâneamente 
- Desenvolve-se a partir do folículo dentário e 
tem origem ectomesenquimal, assim como a 
dentina e a polpa 
- Devido a papila não fazer parte do germe 
dentário, o cemento permanece mesmo após 
a extração de um dente 
 
 
COMPOSIÇÃO 
- Tecido conjuntivo mineralizado que recobre 
a dentina radicular 
-60% mineral e matriz orgânica com colágeno 
tipo l 
- Similar ao tecido ósseo 
- Tecido avascular, depende do ligamento 
periodontal para se nutrir 
- Células: cementoblastos e cementócitos 
- Componente mineral: hidroxiapatita 
- Proteínas da matriz: colágeno tipo 1 e 
proteínas não colagênicas 
- Não costuma sofrer remodelação, mas pode 
ser reabsorvido e neoformado 
- Mineralização: esmalte > dentina > cemento 
 
 
 
 
 
● Matriz orgânica: 
 
- Colágeno tipo 1​: 90% da m.o 
- Responsável por ancorar o dente ao 
tecido ósseo 
- Distribui e dissipa as forças 
mastigatórias 
 
- Colágeno tipo III: 
- Mais presente no desenvolvimento, 
reparo e regeneração 
- Menor maturação 
 
- Colágeno tipo XII: 
- Interação entre colágeno tipo I e 
proteínas não colagênicas 
- Suporte as forças de oclusão 
 
 
FUNÇÃO 
- Inserção das fibras do ligamento periodontal 
na raiz do dente 
- Recobrir a dentina radicular 
 
 CEMENTOGÊNESE 
 
- Durante a formação da dentina do manto 
radicular, as células da bainha de hertwig 
preservam sua membrana basal, e ela 
permanece até começarem a se separar 
 
1. ​ Início da fragmentação da BERH, gerando 
restos epiteliais (restos epiteliais de Malassez) 
 
2.​ Início do contato entre as células do folículo 
com a dentina do manto radicular 
 
3.​ Fibras colágenas se inserem na região da 
membrana basal, e começam a se mineralizar, 
formando a camada hialina, responsável pela 
forte adesão do cemento à dentina radicular 
 
4.​ Adesão e diferenciação das células 
progenitoras: ​folículos dentários → 
cementoblastos →​ matriz orgânica do 
cemento → colágeno 
- Interação da célula ectomesenquimal 
com a matriz extracelular desencadeia 
essa diferenciação 
5.​ Deposição da primeira camada de cemento. 
Imediatamente é secretada matriz orgânica, e 
a mineralização ocorre posteriormente. 
 
DISTRIBUIÇÃO DO CEMENTO 
1. Cemento acelular de fibras extrínsecas 
- são extrínsecas pois não são derivadas 
do cemento, mas sim, do colágeno 
proveniente do ligamento periodontal 
- essas fibras derivadas são chamdas de 
fibras de Sharpey 
- mineralização uniforme 
- presença de cementóide - matriz não 
mineralizada 
- próximo a dentina radicular 
- Considerado acelular pois nessa 
região a formação de cemento ocorre 
por aposição, ou seja, os 
cementoblastos recuam após ao 
secretar essa matriz, não são 
aprisionados. 
- 
2. Cemento celular de fibras intrínsecas 
- Originado apenas em situações de 
reparo, após reabsorção cementária 
ou compensação do desgaste oclusal 
- Derivadas do próprio cemento, por 
isso intrínseca 
- Secretam as fibras de colágeno e 
matriz inorgânica 
- restos epiteliais de Malassez após a 
fragmentação da BERH 
 
3. Cemento celular de fibras mistas 
- Os cementoblastos ficam 
aprisionados na matriz (similar aos 
osteócitos), tornando cementócitos 
(inativos) 
- Sua matriz orgânica é composta de 
colágeno 
- Fibras mistas: intrínseca (derivada do 
próprio cemento) e extrínseca 
(derivada do ligamento periodontal, 
as Fibras de Sharpey) 
- A mineralização das fibras de Sharpey 
é incompleta, por isso não é uma 
região homogênea 
 
 
 
CEMENTOBLASTO X CEMENTÓCITO 
- Cementoblastos ocupam localização 
periférica, próxima ao cementóide e pode 
entrar em repouso 
- Os cementócitos são cementoblastos 
aprisionados na matriz, que se comunica com 
as células adjacentes. Possuem baixa 
atividade metabólica 
 
 ​se prende na matriz 
- cementoblasto → cementócito 
 
● Camada hialina: promove a adesão do 
cemento à dentina e posteriormente 
será encoberta pelo cemento 
depositado sobre a dentina radicular. 
Por isso, é presente apenas durante o 
desenvolvimento radicular 
● Isso explica a dificuldade de 
neoformação de cemento e reparação 
de áreas reabsorvidas na raíz 
 
JUNÇÃO AMELOCEMENTÁRIA 
● 1. O cemento recobre o esmalte 
2. Ruptura do epitélio do esmalte 
durante a erupção 
3. Esmalte exposto é recoberto pelo 
cemento 
 
● 1. Cemento e esmalte não mantém 
contato 
2. Exposição da dentina radicular 
3. BERH não se fragmenta 
4. Não ocorre a formação do cemento 
 
● 1. Borda do cemento em contato com 
a borda do esmalte 
2. Desenvolvimento normal dos 
tecidos 
 
 
 
(16/04) 
CEMENTOBLASTOMA  
 
- Os tumores odontogênicos correspondem 
apenas a 1% dos tumores do corpo, enquanto 
o cementoblastoma corresponde a 6% 
- Aparecimento em forma de cisto 
 
- Composição: tecido conjuntivo fibroso 
- Apresenta regiões ossificadas 
- Aspecto microscópico similar a um 
osteoblastoma (tumor ósseo) 
- A maioria são benignos, mas apresenta 
grande potencial reincidivo, pois uma parte é 
removida, mas outras continuão lá. 
- Localizados próximos a raiz, e essa 
proximidade faz com que a reabsorção 
radicular seja muito comum 
 
-​ Cementoblastoma Benigno ​é uma patologia 
derivada de ​cementoblastos neoplásicos​, 
originados do ligamento periodontal. 
 
- Corresponde a uma massa, formada por 
material semelhante a cemento, aderida à raiz 
dentária e causando ​reabsorção radicular, 
mantendo, porém a 
vitalidade pulpar da unidade envolvida. 
 
- Apresenta crescimento lento e limitado, 
gerando​ áreas irregulares de ossificação 
- Sinais: aumento de volume, aumento da 
pressão oclusal ou do canal mandibular, 
compressão do osso alveolar, que gera dor. 
 
- O exame clínico nem sempre é suficiente 
para fechar o diagnóstico, logo, o ​exame 
radiográfico​ se faz necessário. Nele, 
observa-se: 
- Primeiro estágio: matriz não 
calcificada 
- acontece o desenvolvimento de área 
radiolúcida circular no ápice de um 
dente vital 
 
- Segundo estágio cementoblástico 
-ocorre a formação de material 
radiopaco do centro para a periferia 
da lesão 
 
- Terceiro estágio: maturação 
- toda a lesão se apresenta radiopacaporém contornada por halo 
radiolúcido 
 
 
 
 
23/04 
● Anquilose 
 
- Anquilose Dentária a ​fusão anatômica entre 
a raiz do dente e o osso alveolar,​ causada 
pela ausência do ligamento periodontal 
 
- É uma consequência da erupção anormal do 
dente. Para que a erupção aconteça, o 
ligamento periodontal funciona como uma 
alavanca para o dente. 
 
CAUSAS 
- Fator genético 
- Lesão traumática com o dente ainda incluso, 
gerando processo inflamatório agressivo e 
prejudicial ao desenvolvimento (mais comum) 
- Os elementos desse processo inflamatório 
são tão agressivos que o ligamento 
periodontal não consegue se regenerar ou 
impedir o fibroblasto não consegue sintetizar 
as fibras de colágeno 
- Com isso, a ​matriz do cemento se mistura a 
matriz óssea​, ocorrendo a fusão da matriz do 
dente com o osso alveolar 
- Além disso, pode acontecer reabsorção 
radicular 
- Mais comum em dentes decíduos 
 
CONSEQUÊNCIA 
- Na anquilose, esse movimento não 
aconteceu de forma correta e por isso o dente 
anquilosado é posicionado um pouco mais 
para baixo que os outros, pois não possui o 
ligamento periodontal para fazer força para 
cima  
● Na lesão traumática ocorre algo similar a 
doença periodontal: além de colágeno, os 
fibroblastos secretam metaloproteinases, 
que são as mesmas produzidas pelas 
bactérias. 
- A metaloproteinase bacteriana destrói a 
fibra de colágeno que gera a queda do 
dente 
 
- Na resposta inflamatória, a 
metaloproteinase ​também é liberada, porém, 
de forma​ nociva​. Ou seja, o trauma gera 
resposta inflamatória que estimula a 
produção de metaloproteinases. Essas, 
destroem as fibras de colágeno e o espaço 
que existia entre a raiz do dente e o osso 
alveolar passa a não existir mais. Existe agora 
uma mistura de matriz 
 
 
- Um dos dentes é anquilosado, observa-se 
que não existe ligamento periodontal e essa 
região se assemelha com osso alveolar 
- Dente anquilosado apresenta posição mais 
baixa 
- Acaba se “encavalando” no dente vizinho 
 
- Em dentição permanente é mais raro 
 
CONDUTA 
- Remoção cirúrgica do dente decíduo 
anquilosado 
- Remoção do dente permanente e colocação 
de implante 
- Mesmo com sua posição errada, não deve 
ser usado tratamento ortodôntico nesse caso, 
pois houve a fusão do osso com o ligamento 
alveolar, perdendo a articulação. 
- Não é possível reposicionar esse elemento, 
pois quem garante sua movimentação 
(ligamento periodontal) está ausente 
 
- O dente anquilosado e seus vizinhos são 
mais susceptíveis a ​cárie​ por não estar na 
posição correta. Sendo assim, acabam tendo 
um contato muito próximo, gerando um 
maior acúmulo de restos alimentares, criando 
reentrâncias e pontos de deposição. 
 
- Para reverter a anquilose deve ser gerado 
fibroblastos, já que ele é responsável por 
secretar colágeno, que é necessário para a 
estimular a estrutura ausente, principalmente 
o colágeno tipo 1. 
- Além disso, também seria possível pegar as 
células indiferenciadas (tronco) do dente 
vizinho, (a do dente anquilosado não é viável) 
e convertê-las em fibroblastos, para que elas 
sintetizassem as novas fibras de colágeno 
- Além da polpa, existem células tronco no 
próprio ligamento periodontal

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