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Odontogênese

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Biologia oral 
Complexo dentina 
polpa  
 
ORIGEM 
- O complexo dentina polpa apresentam a 
mesma origem, a ​papila dental 
(ectomesenquimal)​, semelhante ao tecido 
conjuntivo e diferente das do esmalte que 
apresentam origem no epitélio oral primitivo. 
 
- Essas células começam a aparecer na fase de 
botão e de capuz (muita mitose), e ao final da 
fase de capuz e início da fase de sino as 
mitoses param, e as células no interior do 
capuz passam a se movimentar e iniciam a 
diferenciação. 
 
-Os diferentes posicionamentos vão gerar 
diferentes​ especializações​. As células 
localizadas mais próximas dos ameloblastos 
vão ser os futuros odontoblastos, enquanto as 
células que vão para a parte inferior formarão 
fibroblastos e células mesenquimais, 
compondo a polpa do dente. Algumas das 
células não se diferenciam. 
 
-O epitélio interno do órgão do esmalte forma 
os ameloblastos. As células 
ectomesenquimais da papila dentária formam 
os pré odontoblastos, que se tornarão 
odontoblastos. Esse evento é norteado por 
fatores de crescimento, que induzem a 
proliferação, migração e diferenciação dessas 
células. 
-Quando essas células ectomesenquimais são 
direcionadas para região da papila, perto dos 
ameloblastos, ocorre a formação dos 
odontoblastos. Antes deles, surgem os pré 
odontoblastos. 
-Diferente do esmalte, a dentina se regenera, 
já que os odontoblastos não sofrem apoptose. 
 
PRÉ ODONTOBLASTOS E DENTINA DO MANTO 
-Após os primeiros fatores de crescimento 
induzirem a migração de célula para a papila 
(perto dos ameloblastos), surgem os pré 
odontoblastos. 
 
- Pré odontoblastos: secretam dentina do 
manto e vesículas da matriz e matriz orgânica 
 
-Apresentam capacidade secretora, diferente 
dos pré ameloblastos. Estes, secretam uma 
dentina menos mineralizada e com uma 
quantidade de matéria orgânica maior, a 
dentina do manto. 
 
-Essa dentina é secretada apenas pelos pré 
odontoblastos. Apresenta cristais de 
hidroxiapatita (inorgânico), mas em uma 
menor quantidade. 
 
-​Quando a dentina do manto entra em 
contato com os pré ameloblastos, o 
transforma em ameloblasto secretor. 
Portanto, essa primeira dentina é necessária 
pois ela atua como ​fator de diferenciação​ do 
ameloblasto. 
 dentina do manto 
pré ameloblasto → ameloblasto 
 
- Dentina do manto: função de 
proteção da polpa do esmalte com 
grande quantidade de mat. inorgânica 
 
- Com a maturação do ameloblasto dada pela 
aparição da dentina do manto, o 
odontoblasto amadurece 
 
-Sem essa dentina, não aconteceria a fase de 
coroa, impedindo sua continuidade na fase de 
raiz. 
 
 -O ​colágeno​ da dentina do manto é o 
componente responsável por induzir o pré 
ameloblasto se transformar em ameloblasto, 
permitindo o início da secreção do esmalte. 
 
Este é secretado na vesícula da matriz 
orgânica. 
-Além da dentina do manto, os pré 
odontoblastos secretam duas ​vesículas​, uma 
com​ matriz orgânica​ (ajuda na diferenciação 
dos ameloblastos, secreta colágeno, por 
exemplo), e na sequência uma vesícula 
contendo cristais inorgânicos, a ​matriz 
inorgânica​ que carrega as vesículas da matriz, 
que iniciarão a mineralização. 
 
-Vesículas da matriz: no esmalte, a vesícula 
adentra o ameloblasto, se funde na 
membrana e faz exocitose (despeja seu 
conteúdo). No odontoblasto, libera uma 
vesícula (bolinha) de matéria inorgânica, que 
se fundem e provocam a mineralização. No 
momento em que elas se fundem, inicia a 
mineralização. Nesse momento, para de ser 
secretado a dentina do manto, e o pré 
odontoblasto se torna ​odontoblasto secretor. 
- A vesícula da matriz carrega matéria 
inorgânica, se funde com o odontoblasto e 
com isso dá início a mineralização da dentina 
 
 
-A dentina do manto se localiza próxima aos 
ameloblastos, e após parar de ser secretada, 
se mistura com os esmaltes aprismáticos e 
forma a ​junção amelodentinária​. Região onde 
os cristais da dentina se misturam com os 
cristais de esmalte. 
 
 
ODONTOBLASTO SECRETOR  
-Secreção da ​dentina circumpulpar 
-Surge após a dentina do manto transformar o 
pré ameloblasto em ameloblasto maduro, e 
assim amadurecer o odontoblasto. 
 
Estrutura: 
-Morfologicamente, os odontoblastos e pré 
odontoblastos são iguais. 
-Junções comunicantes:​ responsáveis por 
juntar um odontoblasto no outro. Abaixo do 
odontoblasto está a polpa, e ocorrerá a 
secreção da dentina. Sem essa junção 
comunicante, a matriz mineralizada da 
dentina atravessaria e chegaria na polpa que 
está lá embaixo. Com isso, o conteúdo 
mineral (inorgânico) mataria a polpa. 
Amarrando um odontoblasto no outro, 
impede que a matriz inorgânica entre em 
contato com a polpa, preservando-a. 
-Barreira mecânica que impede com que a 
dentina (mineralizada) entre em contato com 
a polpa. 
- Responsável por formar a dentina 
circumpulpar (dentina que circunda a polpa, 
ao redor dela). 
- A dentina está na área de prolongamento do 
odontoblasto. 
 
 
 
 
PRÉ DENTINA 
- A dentina que fica em contato com o corpo 
do odontoblasto (no início do odontoblasto) 
é chamada de pré dentina (mais clara). 
- É uma dentina permanente 
- Ela é ​menos mineralizada​, e possui uma 
grande quantidade de proteoglicanos, que 
impede a mineralização precoce. 
- É importante existir uma área de dentina 
menos mineralizada para impedir que uma 
grande quantidade de matriz inorgânica entre 
em contato com o odontoblasto e o mate. A 
dentina mais mineralizada será secretada pelo 
odontoblasto mas se localizará mais distante 
dele. 
- Se ocorrer a mineralização precoce, essa 
parte da dentina entraria em contato com o 
corpo do odontoblasto e o mataria, e então 
ele não conseguiria mais secretar. 
 
DENTINA CIRCUMPULPAR  
- Dentina da região da coroa, secretada na 
fase de coroa 
- Formada pelos mesmos odontoblastos, mas 
que secretam emregiões diferentes. Na parte 
de baixo é liberado proteoglicano (orgânico) e 
não mineraliza. Onde sair proteoglicano e 
vesícula da matriz, ocorre a mineralização. 
(Na parte superior do prolongamento é secretada 
a matriz inorgânica (vesícula da matriz) na região 
da dentina, e os proteoglicanos são liberados mais 
próximos do corpo do odontoblastos, na região da 
pré dentina) 
 
 
● Odontoblasto secretor de dentina 
circumpulpar x dentina radicular 
 
Dentina radicular 
-É a dentina que está na porção da 
raíz. 
-Só passa a ser secretada após a 
dentina circumpulpar. Porém, nesse 
momento, a circumpulpar não deixa 
de ser secretada, já que a coroa deve 
acompanhar o crescimento da raíz. 
- Diferenças entre os odontoblastos 
que vão formar a circumpulpar e 
radicular: o corpo do secretor da 
dentina radicular é mais achatado, o 
período no qual a secreção vai iniciar. 
A dentina circumpulpar é secretada 
na fase de coroa, enquanto a radicular 
é secretada na fase de raíz (após o 
dente irromper) 
 
● Ou seja, vesícula da matriz é fundida 
formando a dentina. Na parte inferior, 
onde foi lançado os proteoglicanos 
(colágeno), está a pré dentina. A 
vesícula da matriz e os proteoglicanos 
acontecem simultaneamente, mas em 
pontos diferentes do prolongamento. 
 
● Posição aposicional​: novas camadas 
de pré dentina formadas empurram a 
dentina pra cima, e chegando na 
parte superior são mineralizadas. Ou 
seja, a dentina pode já ter sido pré 
dentina. 
● Pré odontoblastos: o contato dentina 
do manto com essas células induz a 
diferenciação em ameloblasto 
maduro que amadurece o 
odontoblasto 
1. Coroa 
- diferenciação dos ameloblastos, que 
formarão o esmalte 
2. Raiz (BERH) 
- diferenciação dos cementoblastos, 
que formarão o cemento 
● Odontoblastos 
- Coroa e raiz → pré dentina (muito 
colágeno) e dentina (muita 
hidroxiapatita) 
 
 
● Pré odontoblasto, na raiz, estimula a 
célula da Bainha Epitelial Radicular de 
Hertwig ​(BERH)​,e estes estimulam a 
diferenciação dos cementoblastos. 
das células da papila dentária. 
- A dentina circumpulpar é a pré 
dentina + vesícula da matriz. 
- O folículo dentário se diferencia em 
cementoblasto, odontoblasto e 
fibroblasto. Quem induz a célula do 
folículo virarem cementoblasto é a 
dentina do manto. Os outros, são os 
mediadores. 
 
 
COMPOSIÇÃO 
- Pré dentina apresenta menos conteúdo 
mineral (menos mineralizada) do que a 
dentina. 
- O que diferencia os tipos de dentina é a 
quantidade de proteínas. 
 
 
 
- Dentina: 
50-70% de conteúdo mineral (matéria 
inorgânica) 
18% conteúdo proteico (colágeno) 
12% água. 
 
- Proteínas da dentina: assim como no 
esmalte, a principal proteína da dentina é o 
colágeno. 
85% de colágeno 1, 
5% de colágeno 3 e 4, 
10% de outras proteínas. 
 
- O colágeno 1: proteína de resistência e 
força. 
 
- Conteúdo mineral (matéria inorgânica): 
dentina > pré dentina > dentina do manto 
- O que as difere é sua composição e o 
momento em que são secretadas. 
 
DENTINA INTERGLOBULAR  
-Temporária, aparece no final do 
aparecimento da dentina do manto 
-É a dentina que fica entre as vesículas de 
hidroxiapatita, ou seja, a dentina interglobular 
é um espaço hipomineralizado (possui muito 
colágeno). 
- A medida em que a dentina envelhece (ainda 
incluso), a dentina interglobular some pois as 
vesículas se fundem. 
 
 ​d. interglobular 
Dentina do manto → dentina primária 
 
DENTINA PRIMÁRIA 
-Primeira dentina gerada, que formará a coroa 
(portanto, é uma dentina circumpulpar) 
- É secretada até o fechamento do ápice 
radicular, após isso ocorrer é secretada a 
dentina secundária. 
-Está pronta quando o dente está incluso, e 
dará forma ao dente. 
- Única dentina das crianças, que associada ao 
esmalte poroso justifica a facilidade de cárie 
infantil. 
-Dentina do manto + circumpulpar = dentina 
primária 
 
 
-Quando toda a dentina interglobular se 
fundir, dará origem a dentina primária. 
 
-A seta aponta para onde o ​túbulo dentinário​, 
prolongamento do odontoblasto ficava em 
sua fase secretora. Quando não há mais 
necessidade de secreção (isso pode voltar a 
ocorrer caso ocorra uma lesão, por exemplo), 
o prolongamento é recolhido, mas devido a 
mineralização da dentina resta uma cicatriz. 
- O ​túbulo dentinário​ é preenchido com 
líquido durante essas fases, para garantir que 
caso a dentina precise de regeneração, o 
espaço que abriga o prolongamento 
odontoblástico esteja seguro. 
- Entre os túbulos dentinários, está a​ ​dentina 
intertubular​ ​(não deixa de ser dentina 
primária). 
 
Dentina peritubular 
-É a que está na periferia do túbulo. Possui 
muito conteúdo inorgânico (maior quantidade 
comparado aos outros tipos de dentina), para 
garantir que o túbulo não feche. 
- A maior quantidade dessa dentina promove 
a diminuição do diâmetro do túbulo 
(obliteração) 
- A obliteração acontece conforme a idade, 
que resulta em uma dentina mais rígida e 
menos suscetível a lesões e redução da 
sensibilidade dentinária. As pastas contra 
sensibilidade preenchem o espaço do túbulo. 
-​Espaço periodontoblástico​: ao redor do 
túbulo. 
 
-Todas elas são dentinas primárias, e essa só 
para de ser secretada após o fechamento do 
ápice radicular. Depois disso, é depositada a 
dentina secundária. 
 
DENTINA SECUNDÁRIA 
- Assim como a primária, essa também é uma 
dentina circumpulpar (fica na coroa). 
- É secretada após o fechamento do ápice da 
raiz, que gera uma mudança de direção do 
túbulo dentinário. 
- O que a difere da dentina primária é a 
mudança direção dos túbulos após o 
fechamento do ápice. 
- Dentina mais rígida e mais mineralizada, e 
formam um “paredão” ao redor da polpa. Por 
isso, é mais difícil ter acesso a polpa em 
pessoas com mais idade do que em crianças, 
devido a existência da dentina secundária. 
-Enquanto a dentina primária está mais 
próxima da superfície (esmalte), a secundária 
está mais próxima da polpa 
- É a dentina secretada ao longo da vida 
 
 
 
 
 
 
 
 
Camadas 
1. Esmalte 
2. Junção amelodentinária (dentina do 
manto + esmalte aprismático) 
3. Dentina primária 
4. Dentina secundária 
5. Pré dentina 
6. Polpa 
 
 *Todas as dentinas já foram pré dentinas, 
devido a posição aposicional. 
 
DENTINA TERCIÁRIA 
 
-Surge em resposta a lesão da dentina 
secundária. 
- Mesma composição da dentina 
secundária, entretanto, a deposição é 
desorganizada já que não existe mais 
túbulo dentinário. Por isso, é mais friável. 
- Odontoblasto volta a ser secretor, e só é 
possível devido a possibilidade de 
regeneração da dentina, já que os 
odontoblastos não sofrem apoptose. 
-Só aparece no local da lesão (não sofre 
posição aposicional). 
-Dentina terciária ​reativa​ (estímulo 
“leve”). Não chega a matar os 
odontoblastos presentes, e então voltam 
a secretar dentina. Nesse caso, é menos 
desorganizada 
-Dentina terciária ​reparativa​ (estímulo 
intenso), que gera a morte dos 
odontoblastos. Células da polpa se 
diferenciam em novos odontoblastos, que 
passam a secretar. Mais desorganizada e 
portanto, mais friável. 
 
sensibilidade 
-As ramificações nervosas chegam até a base 
do dente, e abrem como se fosse um leque 
dentro da polpa. Mas a ponta dessas 
ramificações chegam no corpo do 
odontoblasto. Portanto, também há dor na 
dentina (no esmalte não). Isso é importante 
para que possa ser produzido a dentina 
terciária no caso de ocorrer uma lesão.

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