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Patologia do aparelho respiratório - carcinoma de pulmão

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Umas da 3 neoplasias mais frequentes no mundo 
2ª doença oncológica no homem e na mulher 
1ª causa de óbito tanto no sexo masculino quanto no sexo feminino 
 Adenocarcinoma: causa mais frequente (40% - principalmente sexo feminino) 1º 
 Carcinoma broncoalveolar (subclassificação do adenocarcinoma) (25%) 3º 
 Carcinoma de células escamosas/ espidermóide/ espinocelular (25-30%) – 2º 
 Carcinoma de células pequenas (19%) 4º 
 Carcinoma de grandes células (10-15%) 5º 
Tumores metastáticos ao parênquima pulmonar (próstata, mama, sarcoma) são neoplasias importantes de pulmão 
Sexo masculino: 75-79 anos 
Sexo feminino: 70-74 anos 
Raça negra: 50% 
Tabaco: carcinoma epidermóide 
Fumante passivo 
Fibrose (pneumonia, tuberculose, DPOC, etc.), cicatrizes, tabaco: adenocarcinoma 
Exposição ocupacional (asbestos, geralmente associado ao tabaco) 
Predisposição genética 
A contaminação do epitélio broncoalveolar pelo HPV no sexo feminino é uma das principais causa de câncer de pulmão 
O epitélio broncoalveolar e o adenocarcinoma (mais frequente na mulher) apresentam receptores de estrogênio, portanto, os 
hormônios estrogênicos estimulam e alteram para a formação de células neoplásicas, estimulam a carcinogênese, provocam a 
alterações genético moleculares no DNA dessas células, estimulam a angiogênese no local para a proliferação dessas células e 
ao mesmo tempo esse estrógeno faz um sinergismo (se essa mulher é fumante o efeito carcinogênico é piorado) 
 Localização anatômica (periférico ou hilar) 
Pietra Rosa TXIX 
 Tamanho 
 Consistência (pétrea, mole, necrótico, hemorrágica, firme, colagenosa, fibrinosa) 
 Hemorragia (crescimento rápido, devido a angiogênese grande) 
 Necrose (crescimento rápido) 
 Cistos (necrose pré-existente tem uma resolução e deixa o espaço cístico- apresenta perda do parênquima pulmonar) 
 Cavidades (necrose pré-existente tem resolução e acarreta em perda de parênquima pulmonar deixando uma cavidade 
no tecido) 
 Extensão a pleura (derrame pleural paraneoplásico) 
 Carcinoma “in situ” (não tem manifestações clínicas da neoplasia devido ao seu tamanho microscópico) 
 Brônquio 
 Massa intralumial 
 Vegetações 
 Obstrução intralumial, provocando tosse, hemoptise, alterações respiratórias (roncos) e atelectasia 
 Hilo pulmonar, proximidades (linfonodos regionais) 
 Periférico (nódulos) 
 Infiltrante/ invasor 
 Metastático 
Via linfática 
 Hilo homolateral/ contralateral 
 Paratraqueais 
 Mediastino 
 Fossa supraclavicular homolateral 
Via hematogênica (mais agressivos) 
 Pode metastizar a órgãos sólidos 
 SNC 
 Fígado 
 Ossos 
 Rins 
 Suprarrenais, etc. 
Dependem da localização anatômica, do tamanho do tumor e das características das células tumorais 
Efeitos locais 
 Tosse 
 Hemoptise 
 Dispneia 
 Dor torácica 
 Estridores 
 Disfagia 
Efeitos metastáticos 
 Manifestações neurológicas (SNC) 
 Comprometimento hepático 
 Fraturas ósseas 
Efeitos remotos (manifestações clínicas gerais) 
 Perda de peso 
 Fadiga 
 Febre 
 Síndrome paraneoplásica 
Depende da (o): 
 Localização 
 Crescimento do tumor 
 Invasão local 
 Metástases 
 Sintomas relacionados e síndrome consumptiva (manifestações gerais como perda de peso) 
 Síndromes paraneoplásicas (hipercalcemia, etc.) 
10% não tem relação com a neoplasia 
70% são assintomáticos 
Frequência de sinais e sintomas iniciais de câncer de pulmão 
 Tosse: 8-75% 
 Crônica: meses, semanas, anos 
 Modificada: seca que evolui para secreção ou hemoptise 
 Perda ponderal: 0-68% 
 Dispneia: 3-60% 
 Dor torácica: 20-49% 
 Hemoptise: 6-35% 
 Dor óssea: 6-25% (metástase) 
 Derrame pleural (12%) 
 Derrame pleural redicivante: câncer de pulmão 
Tumor de Pancoast 
 Localizado no ápice do pulmão 
 Imagem nodular no ápice superior, na região da clavícula 
 Se o tumor se infiltra na região da clavícula, pode atingir plexo braquial, nervos da região e gânglio estrelado, 
provocando a síndrome de Pancoast 
 Paciente com miose, tosse palpebral e perda da sudorese da hemiface 
Obstrução parcial bronquial: enfisema focal acentuado 
Obstrução total bronquial: atelectasia 
Bronquite purulenta ulcerativa, bronquiectasia (aculmulo de secreção purulenta devido a obstrução favorece a colonização por 
microrganismos) 
Pneumonia/ abcesso pulmonar (processos infecciosos) 
Pleurite, derrame pleural 
Infiltração, invasão, metástases 
Óbito 
Câncer de pulmão não pequenas células 
 Mais frequente 
 80% das neoplasias de pulmão 
 Adenocarcinoma, carcinoma epidermóide, carcinoma broncoalveolar e carcinoma de células de células grandes 
Câncer de pulmão pequenas células 
 Carcinoma de células pequenas 
40% dos casos 
Predomínio no sexo feminino 
Predomínio em não fumantes 
Localização: Periférica, subpleural 
Associada a: cicatrizes e fibrose pulmonar periférica 
Massas ou nódulos pequenos 
Uma das formas clínicas de apresentar-se é o derrame pleural (devido a sua localização) 
Através do processo cicatricial ou do próprio fumo ocorrem alterações epiteliais, provocando um crescimento das células 
alveolares in situ que quando rompem a membrana basal formam o adenocarcinoma invasor 
Histologia 
 Forma glândulas neoplásicas malignas com diferentes graus de pleomorfismo celular, atipia e mitoses 
(adenocarcinoma) 
 Nódulo não capsulado (apresentam pequenas áreas de infiltração) 
25 a 30% doa casos 
Relacionado principalmente com o fumo (tabagismo) 
Predomínio no sexo masculino 
Associado a metaplasia escamosa 
Localização: hilar/ central 
Crescimento rápido 
O epitélio normal sofre hiperplasia epitelial que evolui para uma metaplasia escamosa. A metaplasia com o fumo causa a 
displasia que evolui para carcinoma in situ grau II, que rompe a membrana basal e gera o carcinoma epidermóide invasor 
Carcinoma brônquico de pulmão (escamoso): massa intrabronquica pode causar obstrução parcial ou total dos brônquios 
Histologia 
 Substituição do epitélio colunar ciliado por epitélio escamoso (semelhante ao da pele – células epidermóides) 
 Células epidermóides: possuem queratina que identificam o carcinoma epidermóide 
10-15% dos casos 
Aspecto indiferenciado, anaplásico 
Localização: periférica 
Tumor que se formou a partir das alterações alveolares que por ser altamente agressivo e apresentar alta anaplasia celular, 
forma células grandes e volumosas, poligonais, etc. ao invés de glândulas 
Massas grandes 
Inicia na periferia e invade o tecido pulmonar 
Altamente agressivo 
Histologia 
 Células anaplásicas, grandes, volumosas, poligonais, multinucleares 
 Extensas áreas de necrose 
Oat cell/ células em aveia 
19% dos casos 
Tumor mais agressivo de todos 
Células pequenas indiferenciadas capazes de secretar diferentes substâncias que podem causar diferentes síndromes 
paraneoplásicas 
Alto potencial maligno 
Relacionado ao tabagismo (geralmente) 
Localização: central 
Secretores de hormônios, peolipetídeos 
Neuroendócrinos (Kulchitsky cells) 
Histologia 
 Células pequenas semelhantes a linfócitos 
 Áreas extensas de necrose (péssimo prognóstico pois indica crescimento rápido do tumor) 
Clínico 
 Anamnese 
 Exame físico 
Imaginológico 
 Radiografias 
 TC 
 Ressonância magnética nuclear 
 USG 
 PT scan, outros 
Anatomopatológico 
 Citologias: broncoescarro ou lavagem broncoalveolar 
 Biópsias: endobronquica (endoscópica, onde se retira um fragmento do brônquio) ou transtorácica (biópsia por agulha 
grossa) 
 Estudo genético molecular (obrigatório) 
A partir dos diagnósticos clínico, imaginológico e anatomopatológico faz-se o estadiamento e tratamento específico 
Estágio T 
 Tipo histológico do tumor 
 Grau e subtipo histológico 
 Tamanho do tumor 
 Localização e distância da carina 
 Envolvimento pleural 
 Comprometimento linfático ou hematogênico 
 Comprometimento da cavidade tóracomediastinal 
 Margens cirúrgicas (ressecação do tumor)Resposta imunológica ante o tumor 
Estágio N 
 Quantidade de linfonodos comprometidos 
 Linfonodos hilares, brônquicos, mediastínicos, supraclaviculares 
Estágio M 
 Comprometimento contralateral 
 Metástases a distância 
 Comprometimento pleural 
Extração de sangue onde se identificam diferentes marcadores tumorais específicos para cada tipo de neoplasia (identificados 4 
tipos) 
Permite ter um tratamento especializado para o tipo de câncer do paciente 
Semelhante ao teste do bafômetro 
Em pacientes com câncer pode haver substâncias voláteis que identificam o tipo de câncer do paciente 
Diagnóstico precoce de uma neoplasia

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