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MANEJO DA FERTIRRIGAÇÃO manejo da água, pH, condutividade, temperatura; Prof. Diniz Fronza ABSORÇÃO DA ÁGUA E NUTRIENTES PELAS PLANTAS • FORMA PASSIAVA – VIA APOPLASTO • SEM GASTO DE ENERGIA, NOS ESPAÇOS INTERCELULARES; • FORMA ATIVA – VIA SIMPLANTO • PASSA DE CÉLULA A CÉLULA – MECANISMO MAIS LENTO; Rotas para absorção de água e nutrientes Rotas para absorção de água e nutrientes ABSORÇÃO DA ÁGUA NO SISTEMA SOLO PLANTA ATMOSFERA i. ii. D (-50 a -200 atm.) iii. C (- 5 a -10 atm.) iv. v. vi. vii. A (-0,1 a -2 atm.)B (-1 a -5) viii. ix. Figura 5 - Absorção de água no sistema solo-planta-atmosfera (Adapatado de Reichardt, K. 1990). MANEJO DA ÁGUA • Sistemas adequados a fertirrigação: • ASPERSÃO – ATINGE MAIOR ÁREA; • SULCOS: PERDE MUITO NUTRIENTE; • LOCALIZADA: ALTA ABSORÇÃO PELAS PLANTAS; FERTIRRIGÃÇÃO = FERTI LIZAÇÃO + IRRIGAÇÃO COMPONENTES DE Um SOLO MINERAL TIPICO EM VOLUME AR ÁGUA MINERAL MICROORGANISMOS MATERIA ORGANICA ESPAÇO POROSO 50% AR 20-30% AGUA 20-30% MATERIA ORGANICA 5% MATERI A MINERA L 45% MICROORGANISM OS 0.01% SOLIDOS DO SOLO 50% Conteúdo de água S u cc ã o ( E sc a la L o g ) Solo argiloso Solo arenoso s s Curva de Retenção de Água -m Conteúdo umidade T e n s ã o ( b a re s ) C. C. 0.3 15 CONTEÚDO DE ÁGUA SEGUNDO O GRAU DE TENSÃO DO SOLO SISTEMAS LOCALIZADOS • TRABALHAR COM NUTRIENTES POR PLANTA; • CONSIDERAR SOMENTE A ÁREA MOLHADA PELOS GOTEJADORES; • Evitar a salinização; Tabela 5. Diferenças entre os sistemas de irrigação com relação à aplicação de água e fertilizantes Características Aplicação localizada Aspersão Sulco Uso da água maior eficiência menor eficiência menor eficiência Freqüência de aplicação maior menor menor Distribuição de água homogênea homogênea não homogênea Distribuição do adubo próximo ao sist. radicular área toda varia ao longo do sulco Variações climáticas menor limitação maior limitação maior limitação Qualidade da água Sais maior limitação menor limitação menor limitação Impurezas da água e fertilizantes maior limitação menor limitação menor limitação Sistema radicular restrito sem restrição sem restrição Quadro 5. Percentagem de eficiência de uso de N, P e K de acordo com o sistema de irrigação. Sistema de irrigação Nitrogênio Fósforo Potássio Sulco 40-60 10-20 60-75 Aspersão, pivo 60-70 15-25 70-80 Localizada (gotej e microasp.) 75-85 25-35 80-90 GOTEJAMENTO ZONA RADICULAR LIMITADA EN SISTEMAS DE RIEGO POR GOTEO EMISSOR K N P K N P K N P GOTEJAMENTO BULBO DA AGUA EM SOLOS DE DIFERENTE TEXTURA LIMOSO ARGILOSO ARENOSO Suelo Arenoso Suelo Arcilloso Figura 1. Forma do bulbo úmedo em solos de diferentes texturas. ACUMULAÇÃO DE SAIS ZONA LAVADA ALTA SALINIDADE ALTISSIMA SALINIDADE ZONA SATURADA GOTEJO ESQUEMA DE ACUMULACÇÃO DE SAIS EM VOLUME DE REGA POR EMISSOR MANEJO DA IRRIGAÇÃO • TANQUE CLASSE A TENSIOMETRO TERMINAL CERAMICO PARTICULAS DE SUELO PELICULAS DE AGUA EN EL SUELO POROS PARED DEL TERMINAL POROSO TAPON REMOVIBLE MARCADOR DE TENSION DE HUMEDAD TUBO TRANSPARENTE SUPERFICIE DEL SUELO A G U A TENSIÔMETROS • COM VACUÔMETRO; • DE MERCÚRIO; • COM TENSÍMETRO –DIGITAL; –MECÂNICO MEDIÇÃO DO MOVIMENTO DE AGUA COM O USO DE TENSIOMETROS cm Irrigação do mamoeiro Manejo da irrigação Monitoramento da água do solo Tensiometros 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 Sistemas de Microirrigação P ro d u ti v id a d e ( t h a -1 ) 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 Sistemas de Microirrigação P ro d u ti v id a d e ( t h a -1 ) 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 Sistemas de Microirrigação P ro d u ti v id a d e ( t h a -1 ) PELA UMIDADE DO SOLO • TER A CURVA DE RETENÇÃO DO SOLO; • CALIBRAR O APARELHO • MÉTODOS CAROS: SONDA DE NEUTRONS E TDR SONDA DE NEUTRONS arenoso 15.5 % 24 % (Capacidad de Campo) 8 % Batatas com tensiômetros Usando 30 % de Agua Disponível QUANTO IRRIGAR • ESCOLHER O MOMENTO DE IRRIGAÇÃO E QUANTO IRRIGAR • Conhecer a capacidade de campo; • Conhecer a umidade mínima para alta produção (ECONÔMICA); • A densidade do solo; • A profundidade a irrigar; Quanto irrigar? • EX.: 35% umidade em CC; • LIMITE INF. 30% umidade mínima para alta produção; • Densidade do solo: 1,2 • Profundidade a irrigar: 30 cm; • LAMINA=((35-30)/100)*1,2*0,3*1000=18mm TEMPO DE IRRIGAÇÃO • TI = 18 mm / 5 mm = 3,6 horas = 3 h 36 min • Seqüência de fertirrigação: • 1 hora irriga; • 2 horas fertirriga; • 36 min só irriga – limpar o sistema; Consumo de Agua Alto C o n su m o d e a g u a S ie m b ra Emergencia Formación de Ramas Inicio de floración Consumo máximo Pico de floración Cuajamiento de los primeros frutos Período de caída de hojas Cosecha 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 Bajo Días ANÁLISE DE SOLO • Considerar os íons presentes no solo; • Considerar as exigências da cultura; • Considerar o clima da região; • EXIGÊNCIA DE NUTRIENTES (kg/ha) = = (EN – (NDS+FA))/ EA EN – EGIGÊNCIA DA CULTIVAR PARA REND.; NDS – NUTRIENTES DISP. NO SOLO; FA – NUTRIENTES FORNECIDOS NA ÁGUA DE IRRIGAÇÃO; EA – EFICIÊNCIA DE ABSORÇÃO – SISTEMA IRRIGAÇÃO MANEJO NO SOLO • ANÁLISE QÚIMICA DO SOLO; • LABORATÓRIO; • ANÁLISE DA SOLUÇÃO DO SOLO; • extrator de solução a campo (indica a CE e indiretamente sais); ANALISE FOLIAR; ANÁLISE DO SUCO CELULAR; CONDUTIVIDADE ELÉTRICA • É a habilidade de uma solução em permitir a passagem de uma corrente elétrica; • É determinada com condutivímetro que proporciona de maneira rápida e precisa o conteúdo total de sais na água ou solução do solo. • CTS (g/l) = 0,64 x CE • Expressa em deciSiemens/ metro • 1 dS/m = 1 mS/cm = 1mmho/cm; REDUÇÃO NO RENDIMENTO DE ROSAS REDUÇÃO DO RENDIMENTO NO CULTIVO DE ROSAS EM FUNÇÃO DA SALINIDADE DO SOLO E DA ÁGUA 0 5 10 15 20 25 30 35 CE solo dS/m 1,7 2,1 2,5 3,0 3,3 3,8 3,9 4,2 CE água 1,1 1,4 1,7 2,0 2,2 2,4 2,6 2,8 EXTRATO DO SOLO COM ALTA CE • NÃO UTILIZAR CLORETO DE K; • NÃO UTILIZAR SULFATO DE AMÔNIO (2,1 dS/m / g/L de solução); • Não utilizar ácido fosfórico (1,7 dS/m / g/L de solução); • Usar uréia; • Usar MAP e Nitrato de amônio; ACIDO FOSFÓRICO • O ácido fosfórico (H3PO4) é empregado para acidificar a água de irrigação (caso com alto bicarbonato– Ca e Mg), e para limpar as laterais. • É corrosivo e induz a alta salinidade; • Outros para baixar pH: sulfúrico e nítrico; • Efeito da salinidade nas plantas Tabela 9. Tolerância relativa de algumas culturas hortícolas à salinidade do solo (LORENZ & MAYNARD, 1988) Cultura Limite máximo da salinidade do solo sem registro de perdas de produtividade (dS/m)* Diminuição da produtividade acima do limite máximo da salinidade (% por dSm-1) Sensíveis Cebola 1,2 16 Cenoura 1,0 14 Feijão 1,0 19 Morango 1,0 33 Moderadamente sensíveis Aipo 1,8 6 Alface 1,3 13 Batata 1,7 12 Batata doce 1,5 11 Brócolos 2,8 9 Couve 1,8 10 Espinafre 2,0 8 Fava 1,6 10 Milho doce 1,7 12 Nabo 0,9 9 Pepino 2,5 13 Pimentão 1,5 14 Rabanete 1,2 13 Tomate 2,5 10 Moderadamente tolerantes Abobrinha 4,7 9 Beterraba 4,0 9 *1 decisiemen por metro (dSm-1) = 1 mmho/cm = 640 mg de sal/l Para baixar CE • Irrigar com boa água; • Irrigar 20% a mais – lixiviar; • Irrigar 2-3 vezes seguidas; • Substituir adubos; • Ex.: usar uréia no lugar de sulfato de amônio; • Salinidade e efeito salino dos fertilizantes Tabela 8. Índice de salinidade de alguns adubos (LORENZ & MAYNARD, 1988) Adubos Índice global Índice parcial Adubos nitrogenados Nitrato de amônio (35,0%) 104,7 2,99 Sulfato de amônio (21,2%) 69,0 3,25 Nitrato de cálcio (11,9) 52,5 4,41 Cianamida cálcica (21,0%) 31,0 1,48 Nitrato de sódio (13,8%) 73,6 5,34 Nitrato de sódio (16,5%) 100,0 6,06 Fosfato monoamônico (12,2%) 29,9 2,45 Fosfato diamônico (21,2%) 34,3 1,61 Uréia (46,6%) 75,4 1,62 Adubos fosfatados Fosfato monoamônico (61,7%) 29,9 0,49 Fosfato diamônico (53,8%) 34,3 0,64 Superfosfato simples (16,0%) 7,8 0,49 Superfosfato simples (18,0%) 7,8 0,43 Superfosfato simples (20,0%) 7,8 0,39 Superfosfato triplo (45,0%) 10,1 0,22 Adubos potássicos Cloreto de potássio (60,0%) 116,3 1,94 Nitrato de potássio (44,0%) 73,6 1,58 Sulfato de potássio (54,0%) 46,1 0,85 Sulfato de potássio + Mg (21,9%) 43,2 1,97 Outros Carbonato de cálcio (56,6%) 4,7 0,083 Calcário dolomítico (19,0%) 0,8 0,042 Gesso (32,6%) 8,1 0,247 SENSIBILIDADE AO BORO • As plantas sensíveis ao boro como frutíferas a solução do solo deve ter menos de 0,5 mg/L de B; Já Tomate, salsa, beterraba e algodão toleram até 5 mg/L. • AVALIAR NA SOLUÇÃO DO SOLO: CE, taxa de Na; SST, bicarbonatos, cloretos, sulfatos e cátions competitivos, e pH; pH • Águas com ph entre 5,5 e 7,0 são consideradas sem risco para a irrigação; • pH elevado favorece o entupimento do sistema; • pH da solução em 6,0 é a ideal; Fatores que podem afetar a disponibilidade de micronutrientes • pH do solo • Qua ntida de de maté ria orgâ nica Em geral apre sent a corr elaç ão linea r com a maté ria orgâ nica INFLUÊNCIA DO pH SOBRE A SOLUBILIDADE 4.7 9.7 H2PO4 - HPO4 = (NH4)H2PO4 (NH4)2HPO4 36.8 68.6 pH Forma Iónica Fonte Solubilidad (g/100 ml) Fosfato de amônia dibásico (NH4)2HPO4 Fosfato de amônia monobásico = fosfato de amônia diácido • Efeito do fertilizante no pH da solução Tabela 7: Efeito de diferentes concentrações de fertilizantes no pH da solução (adaptado de Vivancos, 1992). Concentração em % MAP Fosf. de uréia Nitrato de Potássio Sulf. de Potássio Nitrato de Magnésio Nitrato de Cálcio 1 4,51 (4,9)1 1,9 9,63 8,2 2,5 4,24 1,71 9,91 8,6 5 4,17 1,56 9,95 8,85 (5,5 - 7,0) 10 4,07 1,43 10,0 (6,0- 7,0) 15 4,03 • Fertilizantes fosfatados • No geral, a aplicação de fósforo através da irrigação por gotejamento não tem sido recomendada. • A maioria dos fertilizantes fosfatados tem criado problemas de precipitação química ou física e, consequentemente, causa entupimento nos sistemas de irrigação. • Se a água é ácida não há limitação para o uso do DAP, porém, caso haja Ca e o pH for superior a 7 deve-se utilizar o MAP, que tem efeito acidificante, o que leva a um abaixamento do pH. • Outra possibilidade é o uso do ácido fosfórico concentrado. • Efeito no pH Tabela 10. Características de acidez e basicidade de algumas fontes nitrogenadas (Shaw, 1961). Fertilizante Indice de acidez/basicidade Uréia +71 Sulfato de amônio +110 Nitrato de amônio +62 Amônia anidra +147 MAP +60 DAP +88 Nitrocálcio +26 Uran Ácido Nitrato de cálcio -20 Salitre do Chile/Potássico -29 Nitrato de potássio -115 + Quantidade em kg de CaCO3 necessárias para neutralizar 100 kg do adubo - Quantidade em kg de CaCO3 “adicionadas” pela aplicação de 100 kg do adubo Tabela 11. Efeito do pH na volatilização de amônia. pH do solo /água Potencial de N volatilizado (%) 7,2 1 8,2 10 9,2 50 10,2 90 11,2 99 MANUTENÇÃO DE ELETRODOS DE pH • MANTER O BULBO SEMPRE IMERSO EM LÍQUIDO (KCl 3 mol/L ou tampão); • Nunca deixe imerso em água; • Entre as determinações usar água deionizada para limpar e não esfregar com força a ponta do vidro; • Enxugar suavemente com lenço de papel; TEMPERATURA • Afeta a absorção de nutrientes; • Temperatura elevada afeta a fotossíntese; • Degrada as proteínas – forma água oxigenada; • A 25 a 30 oC ocorre a máxima reação enzimática e abaixo de 20 oC – reações mais lentas; • Acima de 30 oC aumenta a respiração mitocondrial; • Acima de 35 oC perda de rendimento; • Usar sombrite, aluminete, microaspersão,...; • Temperaturas altas dissolve a membrana lipoproteica (dissolve proteínas); • Há plantas que até 35 oC apresentam melhor crescimento apesar de estarem em redução da fotossíntese (alta respiração); • Alta temperatura acelera o ciclo das culturas; • Calor e ar seco – fecham estômatos e cai fotossíntese; AERAÇÃO E UMIDADE DO SOLO • BAIXA AERAÇÃO CAUSA QUEDA DA PRODUÇÃO DE ATP; • Cai de 36 ATP p/ 2 ATP por molécula de glicose em condições anaeróbicas; • Abaixo de 10% de espaço aéreo no solo não há difusão (troca gasosa); • Pára a respiração do sistema radicular – oxidação – radicais livres – deterioração dos tecidos; - invasão (bact.,fung,..) • LEMBRETES • O consumo de água no interior das estufas é 75% do ambiente externo; • Se for cultivado em substrato 10 a 20% da água deve ser lixiviado, se a água for muito boa somente 2 a 5%; • Cada cultura tem uma capacidade de extrair a água disponível do solo; EXIGÊNCIAS DA CULTURA • Conhecer as necessidades de cada cultura; • Conhecer as demandas em cada estágio de crescimento; • Pesquisar a cultivar na região a ser cultivada; • PESQUISA REGIONALIZADA; EXIGÊNCIAS EM NUTRIENTES CICLO DA CULTURA Ex.: citros - precoces Tabela 1 – Distribuição dos nutrientes para variedade precoces, em % - Citros. jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov Dez N 20 15 10 5 7 10 15 18 P2O5 15 15 10 10 10 10 15 15 K2O 22 20 10 5 7 10 12 14 Mg 30 20 20 30 CITROS – CICLO MÉDIO Tabela 1 – Distribuição dos nutrientes para variedade CICLO MÉDIO, em % - Citros. jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov Dez N 20 15 10 5 5 12 15 18 P2O5 15 15 15 5 5 15 15 15 K2O 20 20 10 10 5 8 12 15 Mg 30 20 20 30 CITROS – CICLO TARDIOTabela 3 – Distribuição dos nutrientes para variedade CICLO TARDIO, em % - Citros. jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov Dez N 20 15 10 5 5 5 10 15 15 P2O5 15 15 15 5 5 5 10 15 15 K2O 18 18 10 10 5 5 8 12 14 Mg 25 20 15 15 25 CLIMA DA REGIÃO • Regiões com ventos > ETP deve-se baixar o EC; • Em temperaturas altas – baixar EC; • Plantas de clima temperado (caducas) em zonas sub-tropicais – MANTER A FERTIRRIGAÇÃO no pós-colheita – aumenta em até 40% o rendimento na próxima safra; • CONSIDERAR TEMPERATURAS CUIDADOS DE OPERAÇÃO • O tipo e a quantidade de nutrientes devem ser solúveis – permitindo a dissolução no tanque de preparo; • O sistema de irrigação deve ter pressão suficiente para alta uniformidade; • Tempo mínimo de injeção para atingir a zona radicular; • Filtro de qualidade e limpeza constante; • O sistema deve prevenir o refluxo; INTERAÇÕES ENTRE NUTRIENTES - CITROS • O nitrogênio exerce função antagônica sobre o fósforo. Dicilmente se observa excesso de N e P na mesma folha; • N e Mg são geralmente sinérgicos; • Alto teor de Ca pode causar falta de N; • A deficiencia de K eleva os teores de Ca, Mg, N e até de P, determinando acúmulo de B e Cu, além de tender a clorose férrica; • A ação do K depende do teor de N, estes se complementam; • Acúmulo de K reduz absorção de Na, Ca, P, S e Cl; • Excesso de K pode induzir deficiência de Mg; CÁLCIO • Excesso Ca induz deficiência de K; • Em solos ricos em Ca aumentar a dose de K; O uso de nitrato de cálcio reduz a absorção de Boro e reduz a toxicidde deste; • O excesso de Ca induz a clorose férrica e pode imobilizar o Zn e o Cu. MAGNÉSIO • Aplicação de N reduz a deficiência de Mg; • Baixos teores de Mg reduz os de P; • Alto teor de Ca reduz absorção de Mg; • Aplicando Mg melhora efeito do K; • Excesso de Na dificulta absorção de Mg; • Acidez dificulta absorção de Mg; • Mg + Zn = falta de um agrava a falta do outro BORO • Redução de B aumenta a disponibilidade P e vice-versa; • Baixo B retarda o acúmulo de K e aumenta Mg; • B alto reduz teor de Ca e vice-versa; PRODUTIVIDADE DA L. VALÊNCIA SOB FERTIRRIGAÇÃO Produtividade da laranja Valência sob fertirrigação Tratamento Produtividade (t/ha) 1- Adub. Convencional sem irrigação 63,3 2 – Adubação conv. Com irrigação 69,0 3 – Fertirrigação com 100% dose recomendada 62,7 4- Fertirrigação com metade da dose recomendada 64,4 5 – Fertirrigação com um terço da dose recomendada 68,4 Fonte:DUENHAS, et al, 2005. – IRRIGAÇÃO DIÁRIA – 100% ETCA
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