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Relação útero fetal

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RELAÇÃO ÚTERO FETAL 
 
 
 
 
➔ Atitude fetal 
 
- Denomina-se atitude ou hábito fetal a relação das partes fetais entre si 
- A atitude normal e a deflexão generalizada 
 A atitude fisiológica da cabeça fetal pressupõe que ela esteja flexionada, com o mento aconchegado ao 
esterno, o que se denomina apresentação cefálica fletida 
 Pode acontecer que a cabeça apresente- se em extensão ou defletida, às custas de afastamento do mento em 
relação ao esterno, de graus variados: defletida de primeiro grau, defletida de segundo grau e defletida de 
terceiro grau 
 
- Nas atitudes pélvicas, a atitude fisiológica do polo pélvico pressupõe as coxas fletidas e aconchegadas ao abdome, e 
as pernas fletidas junto às coxas --> apresentação pélvica completa 
 
Obs.: As suturas mais importantes são: 
 Sutura sagital, entre os parietais 
 Sutura metópica, interfrontal ou frontal média 
 Sutura coronária, entre os frontais e os parietais 
 Sutura lambdoide, entre os parietais e o occipita 
 Sutura temporal, entre os parietais e os temporais. 
 
 
 
 
 
 
➔ Situação Fetal 
- Consiste na relação entre o maior eixo da cavidade uterina e o maior eixo fetal 
- Dá origem a três possibilidade de situação fetal: Longitudinal, Transversa e Oblíqua 
 
 
 
- Situação Longitudinal 
 
 
 Quando a situação fetal é longitudinal, há duas possibilidades de apresentação: cefálica ou pélvica, 
dependendo do polo que ocupa a região inferior do útero 
 Na gestação a termo, a situação longitudinal do feto é muito mais frequente que as situações transversas e 
oblíquas, assim como a apresentação cefálica fletida é mais comum do que as restantes 
 
- Situação Transversa: 
 
 
 
 
 Tem indicação absoluta de cesariana 
 Nas situações transversas, por sua vez, duas outras possibilidades ocorrem, nas quais se distinguem 
as apresentações córmicas (ou de ombro), em que o dorso fetal se apresenta anterior ou 
posteriormente ou as apresentações dorsais superior ou inferiormente (nestes casos, o plano coronal 
fetal é perpendicular ao plano coronal materno) 
 
 
 
 
 
 
 
- Situação Obliqua 
 
 
 
 
 
➔ Tipos de apresentação 
 
 
❖ Cefálica (Situação Longitudinal) 
 
- Apresentação Cefálica Defletida de 1º Grau 
 O diagnóstico de apresentação cefálica defletida de 1º grau é realizado intraparto, por meio do toque vaginal, 
com o qual se identifica a linha de orientação sagitometópica e a fontanela bregmática 
 Ponto de referência na cefálica defletida de 1º grau: bregma 
 
 
 Essa apresentação é relativamente frequente e possui chance de evolução para parto vagina --> Só se 
justifica a opção pela condução do trabalho de parto, nessas apresentações, em mulheres com bacia 
ginecoide, de dimensões adequadas e vitalidade fetal assegurada 
 
- Apresentação Cefálica Defletida de 2º Grau 
 No exame vaginal, é possível sentir a sutura metópica (como linha de orientação) e a glabela ou raiz do 
nariz, que corresponde ao ponto de referência fetal 
 Ponto de referência na cefálica defletida de 2º grau: glabela ou raiz do nariz --> indicação de cesárea 
 
 
- Apresentação Cefálica Defletida de 3º Grau 
 Ao toque vaginal, reconhece-se a linha de orientação representada pela linha facial, na qual é possível sentir 
glabela, nariz. boca e mento - este é o ponto de referência fetal 
 Ponto de referência na cefálica defletida de 3º grau: mento 
 
 
 
 
 
Apresentações Cefálicas: A- Fletida, B- Defletida de 1º grau, C- Defletida de 2º grau, D- Defletida de 
3º grau 
 
 
❖ Córmica ou espadua (Situação Transversa) 
- As apresentações córmicas derivam de situação transversa, em que o maior eixo fetal é perpendicular ao maior 
eixo materno 
- A incidência das apresentações córmicas é baixa, em tomo de 0,3%, sendo ainda mais raras as variedades 
dorsossuperior e inferior 
- O parto vaginal é impossível --> Salvo em situações nas quais o feto é muito pequeno 
 Ponto de referência da apresentação córmica: gradeado costal 
 Linha de apresentação: gradeado costal 
 
 
G- Apresentação córmica dorso-anterior, H- Apresentação córmica dorso- posterior 
 
❖ Pélvica (pode ser parto normal) (Situação Longitudinal) 
- A incidência de apresentação pélvica nas gestações a termo é de 3 a 4% 
- A frequência dessa apresentação é tanto maior quanto menor for a idade gestacional 
- Existem três tipos de apresentações pélvicas que ocorrem nas seguintes frequências 
 Apresentação pélvica completa: o feto permanece em atitude de flexão generalizada, com as coxas fletidas 
sobre o tronco e as pernas fletidas sobre as coxas (5 a 10% das apresentações pélvicas) 
 Apresentação pélvica no modo de nádegas ou agripina: o feto fica com as coxas fletidas sobre o tronco e as 
pernas estendidas, de tal forma que os pés se encontram próximos ao polo cefálico (50 a 70%). 
 Apresentação pélvica incompleta ou modo de joelho ou de pé: o feto apresenta uma ou ambas as coxas 
estendidas, de tal forma que permaneçam um ou ambos os joelhos ou pés no estreito superior ( 10 a 40%) 
 
 Ponto de referência: sacro 
 Linha de apresentação: sulco intergluteo 
 
 
 
 
 
 
 
OBS.: 
- No toque vaginal é necessário sentir a linha de orientação e o ponto de referência 
 
 
 
 
 
➔ Posição 
- É a relação do dorso do feto com o lado esquerdo ou direito da mãe 
- A finalidade da posição é buscar a melhor localização para ausculta cardíaca fetal durante o trabalho de parto, que 
será ipsilateral a seu dorso na maioria das vezes 
 Exceção é feita para as apresentações cefálicas defletidas de 3º grau, em que os batimentos cardíacos 
fetais são audíveis com maior nitidez na face anterior do tronco do concepto 
- Para a avaliação fetal durante o trabalho de parto, realiza- se toque vaginal procurando identificar a variedade de 
posição, tendo por base a relação entre pontos de reparo maternos e fetais 
 Entre os pontos de referência é muito importante diferenciar, ao exame clínico de toque vagjnal a 
fontanela lambdoide (em forma de ' V") e a fontanela bregmática (em forma de losango) para 
determinar corretamente a variedade de posição. 
 Sutura sagital: cefálicas fletidas. 
 Sutura sagitomecópica: cefálicas defletidas de 1º grau ou bregmáticas 
 Sutura metópica: cefálicas defletidas de 2º grau ou de fronte. 
 Linha facial: cefálicas defletidas de 3º grau ou de face. 
 Sulco interglúteo: pélvicas 
 
 
 
 
❖ Nomenclatura 
- A primeira letra se refere à apresentação fetal (identificado na palpação e toque) 
 O (occipício) 
 B (bregma) 
 N (naso) 
 M (mento) 
 S (sacro) 
 A (acrômio) 
 
 
 
 
- A segunda letra se refere à posição (lado materno para o qual está direcionado o ponto de referência fetal): 
 D (direita) 
 E (esquerda) 
 
** A segunda letra vai existir nas variedades anteroposteriores (púbica e sacral) 
 
- A terceira letra se refere à variedade de posição, em que o feto está voltado para o ponto de referência da bacia 
materna: 
 A (anterior – eminência ileopectínea) 
 T (transversa – extremidade do diâmetro transverso) 
 P (posterior – sinostose sacroilíaca ou púbis) 
 S (sacro) 
 
 
 
 
 
 
 
❖ Variedade de posição 
- Os pontos de referência maternos são: sínfise púbica, eminências ileopectíneas (direita e esquerda), extremidades 
do diâmetro transverso máximo (direita e esquerda), sinostose sacroilíaca (direita e esquerda) e sacro 
 OP: occipitopubiana 
 OEA: occípito-esquerda-anterior 
 OET: occípito-esquerda-transversa 
 OEP: occípito-esquerda-posterior 
 OS: occipitossacra 
 ODP: occípito-direita-posterior 
 ODT: occípito-direita-transversa 
 ODA: occípito-direita-anterior 
 
 
 
 
 
 
 
- Melhor nascer em OS do que rodar para OP para nascer 
 
 
 
 
- OEA: é a variedade mais comum – precisa rodar 45º graus anterior 
 
 
 
 
 
 
 
➔ Fases clínicas do parto 
 
❖ Primeiro Períododo Trabalho de Parto- Fase de Dilatação 
- Período de esvaecimento e dilatação do colo uterino e formação do segmento inferior do útero e da “bolsa das 
águas” 
- Se inicia com as contrações uterinas regulares e com a dilatação completa do colo uterino 
- A dilatação do orifício externo do colo tem por finalidade ampliar o canal e completar a continuidade entre o útero 
e a vagina, sendo assim se formará um espaço entre o útero e a vagina, no qual será coletado o líquido amniótico 
(bolsa das águas) que auxiliará as contrações uterinas no deslocamento do istmo 
- A pressão exercida pela apresentação fetal e pela bolsa das águas forma o segundo fator responsável pela dilatação 
das porções baixas do útero. 
 
 
❖ Segundo Período do Trabalho de Parto- Fase de Expulsão 
- O período se inicia com a dilatação cervical total estendendo-se até o nascimento do feto 
- Tem duração média de aproximadamente 50 minutos para nulíparas e 20 minutos para multíparas 
 
 
 
 
 
❖ Terceiro Período do Trabalho de Parto- Fase de Dequitação 
- Corresponde ao período do nascimento do feto até a expulsão da placenta e membranas 
- A descida da placenta provoca contrações uterinas pouco dolorosas e novamente sensação de puxos maternos à 
medida que a placenta vai se aproximando do canal vaginal 
 Baudelocque-Schultze (BS): mecanismo central de decedura, em que a placenta se encontra inserida 
posteriormente no fundo do útero - no momento do descolamento, ocorrerá primeiro a exteriorização pela 
face fetal da placenta, para então haver a eliminação do coágulo (hematoma retroplacentário). Acontece em 
85% dos casos; 
 Baudelocque-Duncan (BD): mecanismo periférico, menos comum, de secundamento, a placenta se encontra 
inserida na parede lateral do útero - no momento do descolamento pela face materna, ocorre primeiro o 
sangramento e logo em seguida a exteriorização da placenta 
 
 
❖ Quarto Período do Trabalho de Parto – Primeira Hora do Pós Parto (Período de Greenberg) 
- Nesse período, após o desprendimento da placenta, ocorre a retração uterina com a formação de coágulos 
fisiológicos 
- Esse período é caracterizado por mecanismos que atuarão na prevenção fisiológica do sangramento do leito 
uteroplacentário: 
 Contração do útero, pós-dequitação, provocando obliteração dos vasos miometriais pela contração 
muscular, o miotamponamento, descrito por Pinard e denominado de ligaduras vivas de Pinard. 
 Na fase de indiferença miouterina, o útero intercala períodos de contração e relaxamento miometrial, 
podendo haver períodos de sangramento por enchimento de sangue intrauterino 
 Formação de trombos intravasculares que obliteram os grandes vasos uteroplacentários e de coágulos 
que preenchem a cavidade uterina, fase conhecida como segunda fase de proteção contra a hemorragia, 
o trombotamponamento 
 Após 1 hora do parto, o útero evoluirá com a fase de contração uterina fixa, por adquirir maior tônus, 
mantendo a hemostasia 
 
 
 
 
 
 
** Período de Greenberg 
- Chamado de período das grandes hemorragias e puerpério imediato 
- Compreende a 1ª hora após a dequitação 
- Hemostasia uterina: contrações indolores realizam a oclusão dos vasos 
- Globo de segurança de Pinard (retração uterina) 
- Involução diária do útero de 1 cm (12º dia intra pélvico) 
 
 
❖ Tempos do Período de Parto 
 
1º Tempo: Insinuação: 
- É a passagem pelo estreito superior da bacia do maior diâmetro perpendicular à linha de orientação. 
- Nas primíparas, a insinuação pode ocorrer antes do início do trabalho de parto, num período que se chama de pré-
parto e pode anteceder o desencadeamento do parto em 15 dias 
- Nas multíparas ocorre imediatamente antes da descida, normalmente durante o trabalho de parto 
 
2º Tempo: Descida: 
- A descida ocorre utilizando o diâmetro oblíquo ou o transverso ao qual se orientou 
- A descida pode ser de duas formas: sinclítica – quando os dois parietais descem de forma simultânea e assinclítica 
– quando acontecem movimentos de inclinação lateral, movimentos em “badalo de sino”, de forma que um dos 
parietais desce antes que o outro 
 
 
3º Tempo: Rotação Interna da Cabeça: 
- A cabeça roda procurando adaptar seu maior diâmetro ao maior diâmetro da bacia, que, no estreito inferior, é o 
anteroposterior 
- As variedades anteriores rodam 45° e as posteriores, a 135°. 
 
4º Tempo: Desprendimento da Cabeça 
 
5º Tempo: Rotação Externa da Cabeça 
- Estando a cabeça fora da pelve, ela tende a adotar a mesma posição que possuía antes da rotação interna, daí o 
nome de “restituição”. 
6º Tempo: Desprendimento das Espáduas 
 
 
 
 
➔ Amniotomia 
- É a rotura artificial das membranas ovulares --> deve ser realizada a partir de 6 a 8 cm 
- É feita para evitar infecção e bolsa serossanguinea (acúmulo de sangue e secreção serosa – desaparece no 3º dia de 
pós parto) 
- deve ser realizada no final das contrações na parte superior da bolsa – água (posição de 12hrs)

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