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República Velha Ana Beatriz Dias França *República Velha – Dividida em dois momentos: a República da Espada e a República Oligárquica. - República da Espada: governos dos marechais Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto. O período foi marcado por crises econômicas, como a do Encilhamento (permitir crédito livre entre as indústrias e que os bancos emitissem moedas sem exigência, causando inflação), e por conflitos entre as elites brasileiras, como a Revolução Federalista e a Revolta da Armada. - República Oligárquica: “República café com leite”, em que as oligarquias mais influentes Minas (leite e maior “curral eleitoral”) e São Paulo (café) revezavam o poder. Durante o governo de Campos Sales: política de governadores, troca de favores, os governadores apoiavam os candidatos ao Governo Federal e em troca o governo eleito nunca interferia nas eleições. Desenvolve fortemente o coronelismo, garantindo poder político regional às diversas elites locais do país. O sistema eleitoral era muito frágil e fácil de ser manipulado, dominado por latifundiários e grandes comerciantes. As regiões controladas politicamente pelos coronéis eram conhecidas como currais eleitorais, eles alteravam votos, compravam ou trocavam por bens materiais, mandavam os capangas para os locais de votação, com o objetivo de intimidar os eleitores, sumiam com urnas e até mesmo patrocinavam a prática do voto fantasma, a falsificação de documentos para que pessoas pudessem votar várias vezes ou até mesmo utilizar o nome de falecidos nas votações. O período marca também a ascensão e queda do poder econômico dos fazendeiros paulistas, baseado na produção do café para a exportação, garantindo o início da industrialização do país, com a formação de uma classe operária e o crescimento do espaço urbano. As mudanças políticas e sociais, conhecidas pelo termo modernização, resultaram em conflitos sociais, tanto no campo, como no a Guerra de Canudos, quanto nas cidades, como a Revolta da Vacina e as greves operárias na década de 1910.
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