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ALTERAÇÕES NO ORGANISMO CAUSADAS PELA GESTAÇÃO

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ALTERAÇÕES NO ORGANISMO CAUSADAS PELA GESTAÇÃO 
 As alterações fisiológicas são individuais e relativas 
 
❖ ALTERAÇÕES HEMATOLÓGICAS 
 
 Aumento do volume sanguíneo: em 30 a 50% (necessidade de suprimento maior no útero) 
- a partir da 12ª semana com pico na 32-34ª 
- ocorre pelo ↑ volume plasmático (15% no 1º 
trimestre, 25% no segundo e menos no 3º) 
- é maior em gestações múltiplas 
- é menor em gestações com predisposição a 
insuficiência placentária e em pacientes com 
restrição de crescimento fetal (RCF) e 
Hipertensão arterial sistêmica (HAS). 
- Com o aumento da volemia, viscosidade 
diminui e reduz trabalho cardíaco. 
 
 Aumento de eritrócitos devido ao aumento 
do volume plasmático e da eritropoietina 
- O plasma aumenta muito e os eritrócitos aumentam pouco → hemodiluição 
- Principalmente no 3º trimestre 
- A vida média dos eritrócitos é menor na gestação 
 
 Diminuição das hemoglobinas 
- O hematócrito, cujos valores em não gestantes 
variam entre 38% a 42%, nas gestantes pode chegar 
a 32%. (hemodiluição) 
- Menor no 3º trimestre (quando quantidade de 
eritrócitos aumenta) 
- Anemia na gestação: hemoglobina <11g/dL 
 
 Aumento na quantidade de leucócitos 
- Ocorre muito no parto e puerpério imediato, pela atividade dos adrenais no momento 
de estresse 
 
 Aumento no número de neutrófilos 
- Porém sua atividade fica reduzidas, com redução de fenômenos quimiotáxicos e da 
expressão de moléculas de aderência 
 
 Aumento de proteínas inflamatórias de fase aguda (Ex.: proteína C reativa) 
 
 Redução na quantidade de plaquetas 
- Consumo de plaquetas envolvidos no processo e certo grau de coagulação 
intravascular no leito uteroplacentário. 
- ↑ produção de tromboxano A2 → agregação plaquetária → ↓ de plaquetas 
- Também pode ser explicado pelo sutil aumento do baço na gestação (destrói plaqueta) 
- Plaqueta normal na gravidez: >100.000 mm3 (se menor é plaquetopenia) 
 
 Aumento de quase todos os fatores de coagulação 
 
 Hipercoagulabilidade do organismo materno 
- causada por vários fatores: ativação de proteína C e diminuição nos níveis de proteína S. 
- Aumenta chance de trombose 
 
 Estado de deficiência de ferro (necessário a suplementação) 
- Causado pelo consumo de ferro pela unidade fetoplacentária, utilização de ferro para 
produção de hemoglobina e mioglobina para um aumento da massa eritrocitária e da 
musculatura uterina, e depleção do ferro por perdas sanguíneas e pelo aleitamento. 
- A demando por ferro é maior na segunda metade da gravidez 
- Mesmo em gestantes com grave deficiência de ferro, a produção da hemoglobina fetal 
continua intacta; no entanto a mãe terá anemia grave 
AUMENTA ↑ DIMINUI ↓ 
- Volume sanguíneo 
- eritrócitos 
- leucócitos 
- neutrófilos 
- proteínas inflamatórias 
- Fatores de coagulação 
 
- Hemoglobinas 
- Plaquetas 
- Ferro (estado de deficiência) 
 
❖ ALTERAÇÕES CARDIOVASCULARES 
 
 Aumento da frequência cardíaca basal → 15 a 20 bpm 
 Elevação do volume sistólico 
 Elevação do débito cardíaco (em até 50%) 
- O aumento do débito cardíaco tem início da 5ª 
semana, estabiliza-se por volta da 24ª semana e 
atinge o ápice no pós parto imediato (↑80%) 
- Esse aumento no pós parto imediato ocorre por 
descompressão dos vasos pélvicos pelo útero 
com o nascimento do concepto (↑ pré-carga). 
 Vasodilatação sistêmica (↑prastaciclinas e 
produção de NO – óxido nítrico) 
 
 Redução da resistência vascular periférica 
- Pelo surgimento da circulação uteroplacentária 
e pela vasodilatação. 
- Essa redução é bem acentuada, reduzindo a PA 
apesar do ↑ do débito cardíaco. 
 
 Aumento da pressão venosa nos membros inferiores 
- Causada pela compressão das veias pélvicas pelo 
útero. Isso reduz a pós carga, e a gestante pode ter 
hipotensão. 
- Por isso gestante pode ter edema, varizes e 
hemorroida. 
- É recomendado que gestante se deito de 
decúbito lateral esquerdo pois deitar do lado direito 
comprime veia cava e reduz retorno venoso. 
 Queda da pressão arterial sistêmica 
- Mais da diastólica (5 a 15 mmhg) que dá 
sistólica (3 a 5 mmhg) 
- Mais acentuada no segundo trimestre 
- Durante contrações uterinas no parto, pressão 
se eleva pelo ↑DC 
- A postura da gestante pode exercer grande 
influência no DC, especialmente nas últimas 
semanas da gravidez em função do grande 
volume uterino. A posição supina pode reduzir o 
débito cardíaco em 25 a 30% (compressão da 
aorta) em comparação com o decúbito lateral 
esquerdo. Posição lateral direita comprimi a veia 
cava e reduz retorno venoso. 
 
 
 
 
 
❖ CORAÇÃO 
 
 Diafragma se eleva (aumento do volume abdominal) e altera a posição cardíaca 
- (desviado para cima e para esquerda, ligeiramente rodada para face anterior do tórax) 
 ↑ Volume devido ↑ de volume sistólico e hipertrofia dos miócitos 
 Pequenas alterações no ritmo cardíaco 
 Sopro cardíaco sistólico comum (pela redução da viscosidade sanguínea e ↑DC) 
 Alteração na ausculta (desdobramento de B1 e 3ª bulha audível) 
 
❖ SISTEMA NERVOSO 
 
 Progesterona tem ação depressora do sistema nervoso central → sonolência, perda de 
memória e concentração, mudanças de humor 
 Enxaquecas → alterações vasculares e hormonais (vasodilatação e edema cerebral pela 
ação da progesterona) → indicado paracetamol (anti-enxaqueca não é recomendado) 
 
 
❖ SISTEMA IMUNE 
 
 Leucocitose → ↑glóbulos brancos 
 Supressão de linfócitos TH1 para que ocorra a nidação 
 Imunidade fica mais baixa (principalmente de TH1) 
 
FASES 
Pró-inflamatória Anti-inflamatória Momento do parto 
- Ocorre no início da 
gestação, já que implantação 
da placenta requer um 
ambiente inflamatório para a 
retirada de restos celulares e 
reparo do epitélio uterino 
 
- Meio da gestação 
- Crescimento e 
desenvolvimento estão 
acelerados 
- Influxo de células imunes 
para o miométrio. 
 
AUMENTA ↑ DIMINUI ↓ 
- FC 
- Volume sistólico 
- DC 
- Pressão venosa dos 
membros inferiores 
- Resistência 
vascular periférica 
- PA 
❖ SISTEMA ENDÓCRINO 
 
 A produção placentária gera novo equilíbrio nos eixos hormonais 
 Placenta produz: lactogênico placentário, GnRH, hormônio liberador de corticotrofina, 
TRH, somatostatina e hormônio liberador do hormônio de crescimento - CHRH (hormônios 
semelhantes aos produzidos pelo hipotálamo) 
 
 
 Função das paratireoides está intimamente ligada ao metabolismo de cálcio: 
- A demanda de cálcio na gestação é maior em função da unidade fetoplacentária que 
absorve cálcio e outros elementos para formação do esqueleto fetal. 
- Por isso há um ↑ produção de calcitonina para maior absorção de cálcio pro feto. 
- Na lactente as demandas são ainda maiores devido alto teor de cálcio no leite materno 
que deve suprir as necessidades do recém-nascido. 
- A HEMODILUIÇÃO diminui a albumina no sangue → (que se liga a 50% do cálcio total) 
- Essas alterações levam a um decréscimo de cálcio 
total, porém não altera o cálcio iônico - Dessa forma 
não é necessário reposição, apenas em casos 
específicos (adolescente, intervalo entre partos curtos, 
gemelidade...) 
 
 Hipófise aumenta por hiperplasia e hipertrofia de 
lactótrofos, estimulados pelo estrogênio 
- Sem maiores complicações caso gestação seja 
tranquilo, porém, se ocorrer sangramento ou isquemia 
na glândula pode levar a falência 
(SÍNDROME DE SHEEHAN→ Dificuldade ou 
impossibilidade de amamentar; fadiga; amnorréia; 
perda de pelos pubianos/axilares; hipotensão; 
raciocínio lento, dificuldade de manter a temperatura 
e ganho de peso → consequência do hipotireoidismo) 
 
❖ SISTEMA DIGESTÓRIO 
 
 Resistência a leptina (hormônio da saciedade) → ↑fome 
 Alterações na secreção de ADH (diminui limiar) → ↑sede 
 Náuseas e vômitos (+ no 1º trimestre) e Sialorreia (↑secreção salivar) 
 Desvio do estômago e apêndice para ↑ e → e intestino para ← 
 Compressãodo estomago pelo útero (pode gerar hérnia de hiato temporária) 
 Gengivite gestacional (sangramento) e ↓ pH da boca (pode dar ↑cáries) 
 Pirose (refluxo) → perda do tônus do esfíncter esofágico inferior 
 Relaxamento dos músculos liso do TGI (progesterona) → OBSTIPAÇÃO → reduz tempo de 
esvaziamento, motilidade e secreção gástrica (maior tempo de absorver nutrientes) 
 Pica ou malacia → desejos estranhos como vontade de comer sabão, carvão... 
HIPÓFISE TIREOIDE PARATIREOIDE OVÁRIO ADRENAIS 
- ↑ prolactina 
- ↑GH (2º tri) 
- ↑ ACTH 
- ↑ MSH 
- ↑ Ocitocina (parto) 
- ADH (nível mantido, 
mas com ↓ limiar 
para liberação) 
- ↓ TSH (1º tri, 2/3º 
normaliza) 
- ↓ FSH e LH 
 
- ↑ T3 e T4 total 
- ↑ T4 livre 
(normaliza 2/3º) 
- ↑ Calcitonina 
- PTH (↓1º tri, platô, 
↑ discreto 3º tri) 
 
- ↑ Progesterona 
- ↑ Estrógeno 
- ↑ Andrógenos 
- ↑ Relaxina 
- ↑ Cortisol 
- ↑ Aldosterona 
- Andrógenos 
(↓ DHEA-S e 
↑androstenediona 
e testosterona) 
❖ METABOLISMO 
 
 
 Redução da sensibilidade à insulina é um fenômeno materno → + evidente >26ª semana 
- Devido a isso, nesse momento qualquer desequilíbrio no metabolismo de carboidratos 
pode levar a DIABETES MELLITUS GESTACIONAL, em especial se a oferta de glicose no sangue 
ultrapassar a capacidade pancreática de produção de insulina 
- Participam desse processo o hLP, prolactina, TNF, peltina e adiponectina. 
- Sensibilidade periférica a insulina reduz de 40-70% na gestação 
 
 Lipídeos → ↑ do colesterol total e suas frações 
- Tecido adiposo produz família de proteínas (ADIPOCINAS – leptina e adiponectina) que 
estão envolvidas no metabolismo lipídico, no centro regulador de saciedade, na 
sensibilidade à insulina e em processos inflamatórios e cardiovasculares. 
- Na gestação a leptina está em maior quantidade (produz saciedade), entretanto apetite 
é maior na gravidez pois desenvolvem uma resistência a leptina 
- A adiponectina está menor na gestação o que contribui para resistência insulínica 
- Aumenta da lipase no 3º trimestre (gordura reduz) para deixar glicose pro feto. 
 
 PROTEÍNAS → aumento do balanço nitrogenado materno 
- Metade desse acúmulo é direcionado ao feto e seus anexos e a outra metade supre 
necessidades da musculatura uterina hipertrofiada, desenvolvimento mamário, 
hipervolemia e hipertrofia dos eritrócitos. 
- Relacionado ao melhor aproveitamento dietético e menor taxa de excreção 
- Insulina tem importante função no armazenamento dos aminoácidos 
- Aumento da albumina total e redução de sua concentração plasmática (devido 
necessidade maior de usar os AAs) 
- ↑ Níveis de gamaglobulina→ ↑relação albumina-globulina 
 
 
 ÁGUA → aumento da retenção hídrica pela queda da 
osmolalidade plasmática induzida pelas alterações dos 
limiares de sede e secreção de vasopressina. 
- Maioria das gestantes se observa edema com cacifo nos 
tornozelos/membros inferiores 
 
 
ANABOLISMO MATERNO 
(1-24ª SEMANA) 
 
CATABOLISMO MATERNO E ANABOLISMO 
FETAL (24-40ª SEMANA) 
- Aporte energético é direcionado para 
reservas maternas 
- ↓ glicemia em jejum e glicemia basal em 
favor do armazenamento de gordura 
- ↑ Glicogênese hepática e transferência de 
glicose para feto 
- Mobilização de reserva materna para o feto 
- ↑ Lipólise, neoglicogênese e resistência 
periférica a insulina 
- Ambiente de hiperglicemia → satisfazer 
necessidade do feto no 3º tri, favorecendo 
transporte de glicose pela placenta. 
- 92 EM JEJUM → acima é diabete 
- Utiliza mais lipídeo como fonte energética 
para deixar glicose para o feto 
- Estado de jejum acelerado → em jejum 
prolongado concentrações de ac. Graxos, 
triglicerídeos e colesterol aumenta e pode 
causar cetonemia mais facilmente 
 GANHO DE PESO: decorre em grande parte do acúmulo de componente hídrico intra e 
extravascular e em menor proporção de componentes energéticos e estruturais. 
- Se distribui de forma proporcionalmente diferente 
- Necessidade calórica total → 80.000 kcal (demanda difere de acordo com trimestre) 
o 1ª trimestre → 85 kcal/dia adicional 
o 2º trimestre → 285 kcal/dia adicional 
o 3º trimestre → 475 kcal/dia adicional 
 
 
 
 
 
 
❖ PELE E ANEXOS 
 
 Produção placentária de estrógenos leva a angiogênese e vasodilatação periférica. 
 Nisso pode ocorrer: Eritema palmar (manchas vermelhas na mão), telangiectasias 
(aranhas vasculares), hipertricose (aumento de pelos), ↑sudorese 
 Pode ocorrer alopecia (alterações hormonais) 
 Hiperpigmentação (↑progesterona → ↑melanina) pode causar cloasmas ou melasmas. 
 Linha nigra → hiperpigmentação da projeção cutânea da linha alba 
 Distensão do músculo abdominal reto (diástase) 
 Estrias → aumento do cortisol causa ↓hidratação 
- relacionado ao histórico familiar e ganho de peso excessivo 
 
 
❖ MAMAS 
 
 Sinal de Hunter → aumento da pigmentação dos 
mamilos, que torna seus limites imprecisos 
 Doloridas nas primeiras semanas devido ao aumento 
de estrogênio e progesterona e crescimento dos 
ductos mamários – MASTALGIA 
 
 Glândulas de 
Montgomery (glândulas 
sebáceas 
hipertrofiadas) 
 
 Rede de Haller → hipervascularização visível 
❖ SISTEMA ESQUELÉTICO 
 
 Relaxamento das articulações com acúmulo de líquido 
(embebição gravídica) 
 
 Aumento da elasticidade das articulações da bacia óssea 
(ação da relaxina – até 2 cm) 
 
 Ligamentos mais frouxos e complacentes ao movimento 
 
 Mudança do centro de gravidade (↑volume abdominal) 
 
 Lordose fisiológica (devido peso) - afastamento dos pés e 
diminuição dos passos (marcha anserina/pato) 
 
 
❖ SISTEMA RESPIRATÓRIO 
 
 Ingurgitamento e edema da mucosa oral → obstrução, sangramento e rinite 
 Edema na laringe e faringe 
 Elevação do diafragma em 4cm → ↓amplitude do movimento 
 Aumento da caixa torácica 
 ↑ do volume corrente; ↓ da reserva 
expiratória e preservação da inspiratória 
→ não altera capacidade vital 
 Sem alteração significativa na frequência 
respiratória, mas a respiração fica mais 
longa 
 
 Hiperventilação → 
 ↑ do volume corrente 
→ ↓pCo2 (alcalose)→ 
facilita excreção fetal 
 
 Efeito Bohr → oxigênio 
tem mais avidez pela 
hemácia fetal 
 
 Progesterona tem efeito 
na musculatura lisa dos 
brônquios → facilidade 
da movimentação do 
ar nas estruturas 
brônquicas e alveolares 
 
 Alterações causam 
sensação de DISPNEIA 
 
 
 
❖ SISTEMA URINÁRIO 
 
 Aumento de 1 cm do diâmetro dos rins 
 Elevação do TFG (50-80%) → ↑ volemia e ↓resistência → chega mais sangue no rim 
 Dificuldade em concentrar a urina 
(↓ limiar de ADH → reabsorve água e sódio → mais diluída e hipotensa) 
 Redução na absorção de glicose e proteínas (glicosúria e proteinúria) 
 Componentes sistema renina-angiotensina ↑ aumentados 
 Perda de aminoácidos e vitaminas hidrossolúveis 
 Deslocamento e compressão do ureter (progesterona vem e faz vasodilatação) 
 Hiperplasia da camada muscular da bexiga 
 Bexiga é empurrada para frente/cima → polaciúria (micção anormalmente frequente) 
 Incontinência urinária → acomete 40% das gestantes → não consegue segurar o xixi → 
devido compressão da bexiga, hormônios da gravidez (relaxamento da musculatura) 
 Muito comum infecções urinárias pela estagnação da urina 
Edema → há mais proteínas nos tecidos que no sangue, extravasando líquidos pra eles

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