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História - Brasil Império - Segundo Reinado - Lista de Exercícios (com gabarito) - Questões de Concurso

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1) (Mackenzie) Para os conselheiros do 
Império, o Brasil era como um sistema 
heliocêntrico, dominado pelo sol do Estado, 
em torno do qual giravam os grandes 
planetas do que chamavam, "as classes 
conservadoras" e, muito longe, a miríade 
de estrelas da grande massa do povo. 
Através do texto, compreendemos que a 
proposta política do Segundo Reinado 
privilegiava: 

(A) as massas populares, base de sustentação 
política do império. 

(B)  as elites dominantes, que tinham no Império 
a garantia de seus interesses. 

(C) apenas os segmentos de classe média que 
emergiam economicamente após a imigração. 

(D)  os fazendeiros do Vale do Paraíba e senhores 
de engenho nordestinos, que jamais tiveram 
interesses contrariados pelo 

imperador . 

(E)  os escravos, base econômica do período, 
libertados pelo Império. 

2) (Mackenzie) "Não há mais nada parecido 
com um saquarema do que um luzia no 
poder." A frase de Holanda Cavalcanti, 
referindo-se à atuação dos partidos Liberal 
e Conservador, durante o segundo Reinado, 
pode ser interpretada da seguinte forma: 
(A)  os partidos eram profundamente 
diferentes em suas propostas e ideologia. 
(B) não havia possibilidade de conciliação entre 
ambos, em virtude de representarem segmentos e 
interesses divergentes. 
(C) representavam a mesma camada social, sem 
ideologia definida, revezavam-se no governo e 
tinham por objetivo a busca do poder. 
(D) durante o governo do Marquês de Paraná, de 
1853 a 1858, acirraram-se as disputas entre os 
partidos, dificultando o 

Sistema Parlamentarista. 
(E) o imperador com reduzidos poderes ficava à 
mercê dos conflitos entre os partidos Liberal e 
Conservador. 

3) (UFMG) Considerando-se o II Reinado 
brasileiro, é CORRETO afirmar que: 
(A)  a alternância, no comando do Estado, entre os 
dois principais partidos do período expressava o 
poder e a vontade política do Imperador. 
(B)  a dissolução do Conselho de Estado, à época, 
foi compensada com a criação do cargo de 
Presidente do Conselho de Ministros. 
(C) a eliminação do Poder Moderador para a 
implementação do parlamentarismo “às avessas” 
estabilizou, então, o regime. 
(D)o fortalecimento das elites locais nas Províncias 
permitiu, então, que fossem aprovadas leis de 
caráter descentralizador. 

4) UFC) A manutenção do Parlamentarismo, 
durante quase todo o Segundo Reinado, 
esteve relacionada: 
(A) ao apoio dado pelos liberais ao monarca, de 
forma a manter o poder dos conservadores 
circunscrito às áreas interioranas do país. 
(B) à concessão de muitos poderes ao imperador e 
à alternância dos partidos liberal e conservador no 
governo. 
(C) à inexistência de eleições para a escolha dos 
senadores e deputados, todos nomeados pelo 
imperador. 
(D)à estabilidade do cargo de presidente do 
Conselho de Estado, escolhido pela Câmara dos 
Deputados. 
BRASIL - SEGUNDO REINADO - LISTA DE EXERCÍCIOS I
By Bella Notes 
(E)  à difusão dos ideais revolucionários franceses, 
adotados pelo monarca na condução da política 
imperial. 

5) Assinale o item incorreto sobre a Lei de 
Terra de 1850: 
(A)Estabeleceu que as terras públicas a partir da 
publicação da lei passariam a ser vendidas e não 
doadas. 
(B)Determinou que as terras públicas passariam a 
ser vendidas por preços elevados a fim de afastar 
posseiros e imigrantes pobres. 
(C)Pela lei, os estrangeiros que receberam 
financiamento público para vir ao Brasil não 
poderiam adquirir terras antes de 

cinco anos de permanência no país. 
(D)  Foi aprovada na sequência da Lei Eusébio de 
Queirós com objetivo de dificultar o acesso às 
terras pelos libertos. 
(E) Visava aumentar a arrecadação de recursos 
pelo Estado para este continuar a subvencionar a 
vinda de imigrantes para o país 

6) (Mackenzie) 
I - O parlamentarismo às avessas 
consolidou o revezamento dos partidos no poder e 
as eleições fraudulentas. 
II - O imperador apresentava-se à opinião pública 
como uma figura neutra, pois aparentemente não 
era responsável pela escolha do ministério e nem 
pela composição da Câmara. 
III - O parlamentarismo brasileiro seguia 
rigidamente o modelo europeu, sendo o poder de 
governar atribuição do chefe de governo e não do 
chefe de Estado. 

IV - O poder moderador contribuiu para que o 
parlamentarismo brasileiro fosse autônomo e sem 
a ingerência do imperador. 
Relativamente às afirmações anteriores, 
referentes ao Parlamentarismo no Brasil 
durante o Segundo Reinado, podemos 
afirmar que: 
(A) somente I e III são corretas. 
(B) somente I e II são corretas. 

(C) somente III e IV são corretas. 

(D) todas são corretas. 

(E) todas são incorretas. 


7) (Mackenzie) "A vontade popular, passiva 
e dominada, adaptava-se à ordem do 
pensamento do estamento burocrático, cuja 
cúpula dirigente era o Poder Moderador (...) 
A intervenção do poder pessoal mostrava-se 
franca e direta, como um golpe de Estado, 
ou dissimulada e sub-reptícia (...). A hábil 
alternação dos partidos no governo 
enfraquecia o azedume das quedas." 
O texto retrata um período histórico e suas 
características. Assinale-o. 
(A)Período Joanino e a transferência do Estado 
Metropolitano para o Brasil 

(B) A fase regencial e as lutas políticas internas. 

(C) A República Velha e sua estrutura oligárquica.

(D)O Segundo Reinado e o Parlamentarismo às 
avessas. 
(E) O Estado Novo e a Constituição de 1937. 


8) (PUC) A sociedade imperial brasileira 
herdou várias influências europeias. Além 
do sistema métrico, no Segundo Reinado 
adotou-se na prática o parlamentarismo no 
Brasil, por influência inglesa. No entanto, 
este diferia do inglês, uma vez que o: 
(A) partido que detinha a maioria no Parlamento 
indicava o primeiro-ministro, que muitas vezes 
vetou determinados projetos de lei provenientes 
do poder imperial. 
(B) gabinete não dependia inteiramente do 
Parlamento mas, principalmente, do Poder 
Moderador. 
By Bella Notes 
(C)  poder legislativo tinha autonomia política 
para indicar os membros do gabinete ministerial e 
para dissolvê-lo quando 

este fosse incompatível com o Senado. 
(D) parlamento brasileiro era mais democrático, 
pois previa a participação das mulheres nas 
eleições provinciais. 
(E) imperador acumulava as funções de monarca e 
de primeiro-ministro, previsto inclusive na 
Constituição de 1824. 

9) (PUC) A causa da grande semelhança 
entre os programas dos Partidos Liberal e 
Conservador, durante o Segundo Reinado 
(1840 -1889) tem origem no(na): 
(A) Claro desejo das duas facções de extinguir a 
vitaliciedade do Senado. 
(B) Despreparo intelectual dos componentes dos 
dois partidos, antes fidalgos rústicos do que 
cavalheiros. 
(C)  Fato de que seus componentes representavam 
a classe dominante na vida política e na sociedade 
brasileira: a dos grandes proprietários rurais. 
(D) Ação do Poder Moderador, muito poderoso, ao 
qual procuravam agradar com as mesmas 
estratégias. 
(E) Desejo de maior autonomia às Províncias, uma 
vez que levavam em conta as heterogeneidades 
geográficas do Brasil. 

10) (FGV) Em contraste com a estagnação e 
mesmo a decadência de outras regiões do 
Império, o vale do Paraíba do Sul 
apresentava-se em franco progresso, 
especialmente a partir da década de 
1830-1840. Em torno dos novos-ricos dessa 
região, formar-se-ia um novo bloco de 
poder, cuja hegemonia, durante muitos 
anos, não seria contestada. 
(Hamilton M. Monteiro, Brasil Império. p. 
36. Adaptado) 
Sobre o projeto político hegemônico, é 
correto considerá-lo como 
(A) o resultado de uma ampla negociação entre as 
elites do Centro-Sul e as nordestinas, pela qual o 
modelo político- administrativo descentralizado 
era aceito por todos os grupos regionais, desde 
que o modelo agroexportador fosse protegido em 
Minas Gerais, a província mais rica do Segundo 
Reinado. 
(B) uma vitória dos representantes das oligarquias 
que defendiam o liberalismo radical, porque no 
decorrer das Regências ampliou-se a autonomia 
das províncias e houve um alargamento dos 
direitospolíticos, com a concessão do voto 
universal masculino desde 1837. 
(C) uma articulação bem costurada entre liberais e 
conservadores, desde a aprovação da 
Reinterpretação do Ato Adicional em 1841, que 
garantiu a estabilidade do poder a partir do 
reforço do papel do Parlamento, especialmente do 
Senado, e o isolamento político do imperador 
Dom Pedro II. 
(D)  um processo desencadeado com o chamado 
Regresso Conservador, que defendia a anulação 
das medidas liberais presentes no Ato Adicional 
de 1834, o que resultou em uma série de práticas 
centralizadoras do poder, como a restauração do 
Conselho de Estado em 1841. 

(E) uma ação decisiva das elites nordestinas e 
sulinas, muito preocupadas com a possibilidade 
de fragmentação político— territorial em função 
das rebeliões regenciais, colaborando 
decisivamente para a reforma constitucional de 
1840, que trouxe princípios federalistas. 


11) (PUC) No Segundo Reinado 
(1840-1889), os políticos conservadores e 
liberais caracterizavam-se por: 
(A) representarem os senhores de escravos e 
proprietários de terras. 

(B) apoiarem o término da escravidão e a 
proclamação da República. 

(C) serem republicanos e oposicionistas ao 
imperador D.Pedro II. 

(D) defenderem os interesses populares e 
contrários à Monarquia. 


12) (UNESP) Os dois grandes partidos 
imperiais (...) completaram sua formação 
(...) como agremiações políticas opostas. 
Mas havia mesmo diferenças ideológicas ou 
sociais entre eles? Não passariam no fundo 
de grupos quase idênticos, separados 
apenas por rivalidades pessoais? Muitos 
contemporâneos afirmam isso. Ficou 
célebre uma frase atribuída ao político 
pernambucano Holanda Cavalcanti: 'nada 
se assemelha mais a um Saquarema do que 
um Luzia no poder'. (B. Fausto, "História do 
Brasil".) 
A transcrição refere-se aos partidos: 
(A) Radical e Justicialista, que formaram a 
estrutura bipartidária vigente na Regência. 

(B) Republicano e Democrático, que deram o tom 
político ao longo do Primeiro Reinado. 

(C) Progressista e Ruralista, que se constituíram 
nas duas forças políticas em ação no Segundo 
Reinado.

(D)Trabalhista e Positivista, que moldaram a vida 
política no Antigo Regime.

(E) Conservador e Liberal, que dominaram a cena 
política até a proclamação da República. 


13) (UNIRIO) A consolidação do Império nas 
duas primeiras décadas do Segundo 
Reinado está ligada à (ao): 
(A) afirmação do projeto autonomista liberal, 
pondo fim às Rebeliões Provinciais.

(B) recuperação das lavouras tradicionais, como 
açúcar, eliminando-se a hegemonia do setor 
cafeeiro. 

(C) conciliação entre liberais e conservadores, para 
conter o crescente movimento republicano. 
(D) hegemonia do projeto político conservador, 
centralizado e que projetava a Coroa sobre os 
Partidos. 

(E) encaminhamento da abolição, garantindo-se a 
mão de obra à lavoura através da imigração. 


14) (UFRS) Das rebeliões internas ocorridas 
no Brasil durante o II Reinado destaca-se o 
sentido social da Revolução Praieira de 
1848, porque: 
(A) o governo rebelde aprovou uma Constituição 
que tornava cidadãos brasileiros os portugueses 
residentes no Brasil. 
(B)pelo “Manifesto ao Mundo” os revoltosos 
pregavam o voto livre e universal para os 
brasileiros. 
(C)o Imperador Pedro II estabeleceu uma política 
de conciliação, anistiando os líderes revoltosos e 
integrando-os ao Senado 

Vitalício. 
(D) entre as intenções dos revoltosos estava o 
desejo de livrar-se dos impostos excessivos sobre 
a extração do ouro. 
(E) o movimento visava isentar de servir no 
Exército chefes de família e proprietários rurais. 

15) (UNIRIO) A consolidação do Estado 
Imperial brasileiro, na segunda década do 
Segundo Reinado, pode ser associado à 
(ao): 
(A) vitória do Partido Liberal, acomodando as 
manifestações autonomistas das Províncias. 

(B) reforma da Constituição, limitando a ação do 
Poder Moderador.

(C)defesa conservadora da continuidade do tráfico 
By Bella Notes 
negreiro.

(D) antecipação da Maioridade, garantindo o 
apoio farroupilha à monarquia. 
(E) domínio conservador, consolidando a 
centralização política no poder monárquico. 

16) (UFSM) "Minha terra tem palmeiras / 
Onde canta o sabiá; / As aves que aqui 
gorjeiam, / Não gorjeiam como lá. // Nosso 
céu tem mais estrelas, / Nossas várzeas têm 
mais flores, [...]./ Não permita Deus que eu 
morra, Sem que eu volte para lá [...]" 
("Canção do exílio", de Gonçalves Dias) 

Esses versos, escritos por Gonçalves Dias 
quando estudava em Coimbra e publicados 
em livro em 1846, relacionam-se com o 
seguinte momento da história política 
brasileira: 
(A) consolidação do escravismo a partir da 
exuberância tropical e do Estado imperial. 

(B) luta pelo estabelecimento de uma sociedade 
agrária, latifundiária e baseada no trabalho 
assalariado.

(C) manutenção dos vínculos culturais com 
Portugal e exaltação de aspectos europeus da 
paisagem americana. 

(D)construção do Estado nacional brasileiro e 
formação de uma identidade própria. 

(E) construção de um passado místico no Brasil, 
enraizado na figurado seu primitivo habitante: o 
índio. 

17) (UNITAU SP) Em 1850, a questão da 
propriedade das terras no Brasil Imperial 
foi retomada, devido ao rearranjo das forças 
políticas em torno do imperador e à riqueza 
gerada pela economia cafeeira no vale do 
Paraíba. Após debates acalorados no 
Senado, devido à resistência dos 
proprietários rurais, a Lei de Terras foi 
aprovada. É possível afirmar que essa Lei 
(A)  frustrou os grandes proprietários de terras, 
que não apoiaram a decisão de entregar um lote 
de terras a qualquer família ou indivíduo acima de 
21 anos. 

(B) frustrou a população livre, que pretendia 
ocupar os territórios ainda despovoados do norte 
do país. 
(C)  atendeu aos interesses da maioria da 
população, que buscava legitimar a posse das 
antigas cartas de sesmarias. 
(D)  acompanhou os interesses dos proprietários 
de terras, que criaram mecanismos para manter as 
estruturas agrárias 

altamente concentradas. 
(E)  acompanhou os interesses dos proprietários 
de terras, que aprovaram a venda de terras para 
incentivar a migração de europeus. 

18) (Mackenzie) A Lei Eusébio de Queirós, 
promulgada em setembro de 1850, durante 
o Segundo Reinado, extinguindo o tráfico 
negreiro, foi resultado: 
(A)  de pressões do governo britânico, que, após a 
Revolução Industrial do século XVIII, se 
interessava na ampliação dos mercados 
consumidores para seus produtos manufaturados. 
(B)  da crescente pressão da opinião pública 
nacional, contrária à escravidão, que se chocava 
com os interesses econômicos internacionais, 
especialmente os ingleses. 
(C)  da pressão e do exemplo dos britânicos, que, 
por motivos religiosos, não aceitavam o trabalho 
compulsório, empregando e defendendo o 
trabalho livre assalariado. 

(D)  da exigência britânica, que impunha a 
extinção do tráfico negreiro como cláusula para 
reconhecimento da independência brasileira. 
(E)  da pressão executada pela Inglaterra, por meio 
da lei Bill Aberdeen, que conferia o direito à 
Marinha britânica de confiscar e utilizar a mão de 
obra escrava nas suas colônias antilhanas. 

19) (UFSCAR SP)A expansão dos cafezais 
pelo interior de São Paulo, na segunda 
metade do século XIX, provocou muitas 
transformações, destacando-se 
(A) a criação de faculdades, graças aos lucros da 
exportação, e o fortalecimento do monopólio de 
comércio.

(B) a transferência da capital paulista, devido ao 
interesse da burguesia, e o desenvolvimento da 
indústria de base. 

(C) o estímulo à imigração europeia, para garantir 
a mão de obra necessária, e a construção de 
ferrovias.

(D) a dinamização dos negócios nas cidades, 
graças à integração dos ex-escravos, e a aprovação 
da reforma agrária. 

(E) o fim da escravidão, devido à pressão norte-
americana, e o predomínio de pequenas 
propriedades rurais. 


20) "Gradativamente, a produção [de café] 
concentrada no Vale do Paraíba entrou em 
decadência.Antes da Proclamação da 
República, o chamado Oeste Paulista 
superava a região do vale como grande 
centro produtor". 
(BORIS FAUSTO, Pequenos Ensaios de 
História da República - 1889/1945) 
O deslocamento da produção cafeeira do 
Vale do Paraíba para o Oeste Paulista 
deveu-se, entre outros fatores: 
(A) ao desenvolvimento pouco adequado do 
sistema de transportes. 

(B) à excepcional expansão do mercado interno no 
Oeste Paulista.

(C) à presença da pequena propriedade como 
célula básica da agroexportação. 

(D) à inexistência de mão-de-obra escrava no 
Oeste Paulista.

(E) às condições geográficas do Oeste Paulista, 
superiores às do Vale do Paraíba. 
21) (EsFCEx – 2011) Analise as afirmativas 
sobre a economia brasileira do século XIX e, 
em seguida, assinale a opção correta. 
I. O desinteresse do sudeste cafeeiro pela 
escravidão foi uma forte motivação para a extinção 
do trabalho escravo nas últimas décadas do século 
XIX. 
II - Após 1850, fortaleceu-se um movimento 
migratório da população escrava, cujo sentido era 
sobretudo o das fazendas de cana-de-açúcar do 
norte do país. 

III - Apesar da importância do café para o conjunto 
da economia nacional, nas décadas de 1870 e 
1880, mais da metade da população escrava 
existente nas províncias cafeeiras estava alocada 
em municípios, cuja produção voltava-se para a 
economia interna. 

(A) somente I é verdadeira. 

(B) somente II é verdadeira.

(C) somente III é verdadeira. 

(D) somente I e II são verdadeiras. 

(E) somente I e III são verdadeiras. 

22) (Fuvest) O Bill Aberdeen, aprovado pelo 
Parlamento inglês em 1845, foi: 
(A) uma lei que abolia a escravidão nas colônias 
inglesas do Caribe e da África. 

(B) uma lei que autorizava a marinha inglesa a 
apresar navios negreiros em qualquer parte do 
oceano.

(C) um tratado pelo qual o governo brasileiro 
privilegiava a importação de mercadorias 
britânicas.

By Bella Notes 
(D) uma imposição legal de libertação dos recém-
nascidos, filhos de mãe escrava. 

(E) uma proibição de importação de produtos 
brasileiros para que não concorressem com os das 
colônias antilhanas. 

23) PUCCamp SP) Um pensamento liberal 
moderno, em tudo oposto ao pesado 
escravismo dos anos 1840, pode formular- 
se tanto entre políticos e intelectuais das 
cidades mais importantes quanto junto a 
bacharéis egressos das famílias nordestinas 
que pouco ou nada poderiam esperar do 
cativeiro em declínio. (BOSI, Alfredo. 
Dialética da Colonização. São Paulo: 
Companhia das Letras, 1992, p. 224) 
Considere as seguintes proposições sobre a 
situação do escravismo no Brasil Império, 
na segunda metade do século XIX. 
I- A Lei Eusébio de Queiroz, ainda que tenha 
determinado o fim do tráfico negreiro para o 
Brasil, não impediu o comércio interno de 
escravos, ativo até o final do século. 
II - Diversas rebeliões populares, algumas rurais, 
outras urbanas, como a Balaiada, a Revolta dos 
Malês ou a Revolta de Manuel Congo foram 
integradas por cativos e escravos foragidos, 
causando ações repressivas virulentas por parte 
das elites. 
III - A condenação moral da escravidão fez-se cada 
vez mais presente na imprensa, durante esse 
período no qual se fortaleceram os movimentos 
abolicionistas. 
IV - A abolição da escravatura foi decretada com a 
Lei Áurea, que não garantiu o direito à cidadania 
aos libertos e previu o pagamento de 
indenizações aos fazendeiros. 

Está correto o que se afirma APENAS em: 
(A) I, II e IV. 

(B) I e IV.

(C) II e III. 

(D) I e III.

(E) II, III e IV 

24) (Fuvest) A extinção do tráfico negreiro, 
em 1850: 
(A) reativou a escravização do Índio. 

(B) ocasionou a queda da produção cafeeira no 
Oeste Paulista. 

(C) acarretou uma crise na indústria naval. 

(D) acentuou a crise comercial da segunda metade 
do século XIX. 

(E) liberou capitais para outros setores da 
economia. 
25) (Fuvest-SP) No século 19, a imigração 
europeia para o Brasil foi um processo 
ligado: 
(A) a uma política oficial e deliberada de 
povoamento, desejosa de fixar contingentes 
brancos em áreas estratégicas e atender grupos de 
proprietários na obtenção de mão-de-obra; 
(B)  a uma política organizada pelos abolicionistas 
para substituir paulatinamente a mão-de-obra 
escrava das regiões cafeeiras e evitar a 
escravização em novas áreas de povoamento no 
sul do país; 

(C)  às políticas militares, estabelecidas desde D. 
João VI, para a ocupação das fronteiras do sul e 
para a constituição de propriedades de criação de 
gado destinadas à exportação de charque; 

(D)  à política do partido liberal para atrair novos 
grupos europeus para as áreas agrícolas e 
implantar um meio alternativo de produção, 
baseado em minifúndios; 

(E) à política oficial de povoamento baseada nos 
contratos de parceria como forma de estabelecer 
mão de obra assalariada nas áreas de agricultura 
de subsistência e de exportação. 

By Bella Notes 
26(UFMA)Sobre o processo de 
transformações ocorrido no Brasil na 2a 
metade do século XIX, identifique com V as 
proposições verdadeiras e com F, as falsas e, 
a seguir, marque a sequência correta. 
1. ( ) A expansão da cafeicultura aumentou a 
demanda por mão de obra escrava, provocando 
intensos conflitos entre os partidos políticos e a 
eclosão de revoltas nas províncias. 

2. ( ) A instalação das primeiras indústrias no país 
foi impulsionada pelo superávit das exportações e 
pelo fim do tráfico negreiro, que liberou capitais 
para outras atividades econômicas. 
3. ( ) A transição do trabalho escravo para o 
trabalho livre foi realizada de forma lenta e 
gradual, visando proteger os interesses dos 
libertos, que foram beneficiados por uma política 
de inclusão social.

4. ( ) A imigração europeia, subvencionada pelo 
governo, foi a solução encontrada pelo setor 
cafeeiro para garantir o abastecimento de mão-de-
obra para suas lavouras em expansão. 
5.( ) A Lei de Terras (1850), regulamentando a 
forma de aquisição de terras públicas, atendeu ao 
interesse dos grandes proprietários em dificultar o 
acesso à terra aos imigrantes e homens pobres 
livres. 
(A) F–F–V–F–V 

(B) V–V–F–F–F 

(C) F–V–F–V–V 

(D) V–V–F–V–F 

(E) V–V–V–V–V 

27) (FIEB SP) A Guerra do Paraguai 
(1864-1870) foi o maior conflito armado 
internacional ocorrido na América do Sul, 
no século XIX. Acerca desse acontecimento, 
está correto afirmar que 
(A) a Argentina aliou-se ao Paraguai, tendo o Brasil 
como principal inimigo em suas batalhas, e os 
maiores prejudicados da guerra foram a economia 
e o povo argentinos. 
(B)  o principal fator que motivou a guerra foram 
os interesses britânicos na economia do Paraguai, 
e o Uruguai conquistou sucessivas vitórias contra 
o Brasil, antes do final da guerra. 
(C)  a entrada de tropas brasileiras no Uruguai foi 
um dos fatores que desencadeou o início da 
guerra e o Exército brasileiro contou com a 
participação de escravos negros. 
(D)  a política isolacionista do Brasil foi o principal 
fator que provocou o conflito armado, e a Bolívia, 
nação pouco desenvolvida, necessitava conquistar 
novas terras e mercados. 
(E)  embora o Brasil tenha sido o grande vitorioso, 
o Chile foi o país que mais se beneficiou com a 
guerra e o final da guerra ocorreu com a rendição 
de Solano Lopez, ditador paraguaio. 

28) (Fuvest) O descontentamento do 
Exército, que culminou na Questão Militar 
no final do Império, pode ser atribuído: 
(A) às pressões exercidas pela Igreja junto aos 
militares para abolir a monarquia. 
(B)  à propaganda do militarismo sul-americano 
na imprensa brasileira. 
(C)  às tendências ultrademocráticas das forças 
armadas, que desejavam conceder maior 
participação política aos 

analfabetos. 
(D)  à ambição de iniciar um programa de 
expansão imperialista na América Latina. 
(E)  à predominância do poder civil que não 
prestigiava os militares e lhes proibia o debate 
político pela imprensa. 



29) (UNIRIO) O envolvimento do Brasil em 
sucessivos conflitos na região platina, na 
segunda metade do séculoXIX, pode ser 
explicado pela(o): 
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(A) tradicional rivalidade entre Brasil e Argentina 
com vistas ao controle do estuário do Prata, 
culminando com a derrubada de Rosas naquele 
país. 
(B)  neutralidade do Império em relação à política 
uruguaia, obrigação assumida quando da 
Independência da Cisplatina. 
(C)  independência do Paraguai, apoiada pela 
Argentina, e suas pretensões expansionistas sobre 
o território brasileiro. 
(D) apoio inglês, à restauração do Vice-Reino do 
Prata, criando uma unidade de domínio na região. 
(E) conflito do Império Brasileiro com os países 
platinos em torno da competição no comércio de 
produtos pecuários. 

30) (UNICAMP SP) A política do Império do 
Brasil em relação ao Paraguai buscou 
alcançar três objetivos. O primeiro deles foi 
o de obter a livre navegação do rio 
Paraguai, de modo a garantir a 
comunicação marítimo-fluvial da província 
de Mato Grosso com o restante do Brasil. O 
segundo objetivo foi o de buscar 
estabelecer um tratado delimitando as 
fronteiras com o país guarani. Por último, 
um objetivo permanente do Império, até o 
seu fim em 1889, foi o de procurar conter a 
influência argentina sobre o Paraguai, 
convencido de que Buenos Aires 
ambicionava ser o centro de um Estado que 
abrangesse o antigo vice-reino do Rio da 
Prata, incorporando o Paraguai. 
(Adaptado de Francisco Doratioto, Maldita 
Guerra: nova história daGuerra do 
Paraguai. São Paulo: Companhia das Letras, 
2002, p. 471.) 

Sobre o contexto histórico a que o texto se 
refere é correto afirmar que: 
(A)  A Guerra do Paraguai foi um instrumento de 
consolidação de fronteiras e uma demonstração 
da política externa do Império em relação aos 
vizinhos, embora tenha gerado desgastes para 
Pedro II. 
(B)  As motivações econômicas eram suficientes 
para empreender a guerra contra o Paraguai, que 
pretendia anexar territórios do Brasil, da Bolívia e 
do Chile, em busca de uma saída para o mar. 
(C)  A Argentina pretendia anexar o Paraguai e o 
Uruguai, mas foi contida pela interferência do 
Brasil e pela pressão dos EUA, parceiros 
estratégicos que se opunham à recriação do vice-
reino do Rio da Prata. 
(D)  O mais longo conflito bélico da América do 
Sul matou milhares de paraguaios e produziu 
uma aliança entre indígenas e negros que 
atuavam contra os brancos descendentes de 
espanhóis e portugueses. 

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