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1) (Mackenzie) Para os conselheiros do Império, o Brasil era como um sistema heliocêntrico, dominado pelo sol do Estado, em torno do qual giravam os grandes planetas do que chamavam, "as classes conservadoras" e, muito longe, a miríade de estrelas da grande massa do povo. Através do texto, compreendemos que a proposta política do Segundo Reinado privilegiava: (A) as massas populares, base de sustentação política do império. (B) as elites dominantes, que tinham no Império a garantia de seus interesses. (C) apenas os segmentos de classe média que emergiam economicamente após a imigração. (D) os fazendeiros do Vale do Paraíba e senhores de engenho nordestinos, que jamais tiveram interesses contrariados pelo imperador . (E) os escravos, base econômica do período, libertados pelo Império. 2) (Mackenzie) "Não há mais nada parecido com um saquarema do que um luzia no poder." A frase de Holanda Cavalcanti, referindo-se à atuação dos partidos Liberal e Conservador, durante o segundo Reinado, pode ser interpretada da seguinte forma: (A) os partidos eram profundamente diferentes em suas propostas e ideologia. (B) não havia possibilidade de conciliação entre ambos, em virtude de representarem segmentos e interesses divergentes. (C) representavam a mesma camada social, sem ideologia definida, revezavam-se no governo e tinham por objetivo a busca do poder. (D) durante o governo do Marquês de Paraná, de 1853 a 1858, acirraram-se as disputas entre os partidos, dificultando o Sistema Parlamentarista. (E) o imperador com reduzidos poderes ficava à mercê dos conflitos entre os partidos Liberal e Conservador. 3) (UFMG) Considerando-se o II Reinado brasileiro, é CORRETO afirmar que: (A) a alternância, no comando do Estado, entre os dois principais partidos do período expressava o poder e a vontade política do Imperador. (B) a dissolução do Conselho de Estado, à época, foi compensada com a criação do cargo de Presidente do Conselho de Ministros. (C) a eliminação do Poder Moderador para a implementação do parlamentarismo “às avessas” estabilizou, então, o regime. (D)o fortalecimento das elites locais nas Províncias permitiu, então, que fossem aprovadas leis de caráter descentralizador. 4) UFC) A manutenção do Parlamentarismo, durante quase todo o Segundo Reinado, esteve relacionada: (A) ao apoio dado pelos liberais ao monarca, de forma a manter o poder dos conservadores circunscrito às áreas interioranas do país. (B) à concessão de muitos poderes ao imperador e à alternância dos partidos liberal e conservador no governo. (C) à inexistência de eleições para a escolha dos senadores e deputados, todos nomeados pelo imperador. (D)à estabilidade do cargo de presidente do Conselho de Estado, escolhido pela Câmara dos Deputados. BRASIL - SEGUNDO REINADO - LISTA DE EXERCÍCIOS I By Bella Notes (E) à difusão dos ideais revolucionários franceses, adotados pelo monarca na condução da política imperial. 5) Assinale o item incorreto sobre a Lei de Terra de 1850: (A)Estabeleceu que as terras públicas a partir da publicação da lei passariam a ser vendidas e não doadas. (B)Determinou que as terras públicas passariam a ser vendidas por preços elevados a fim de afastar posseiros e imigrantes pobres. (C)Pela lei, os estrangeiros que receberam financiamento público para vir ao Brasil não poderiam adquirir terras antes de cinco anos de permanência no país. (D) Foi aprovada na sequência da Lei Eusébio de Queirós com objetivo de dificultar o acesso às terras pelos libertos. (E) Visava aumentar a arrecadação de recursos pelo Estado para este continuar a subvencionar a vinda de imigrantes para o país 6) (Mackenzie) I - O parlamentarismo às avessas consolidou o revezamento dos partidos no poder e as eleições fraudulentas. II - O imperador apresentava-se à opinião pública como uma figura neutra, pois aparentemente não era responsável pela escolha do ministério e nem pela composição da Câmara. III - O parlamentarismo brasileiro seguia rigidamente o modelo europeu, sendo o poder de governar atribuição do chefe de governo e não do chefe de Estado. IV - O poder moderador contribuiu para que o parlamentarismo brasileiro fosse autônomo e sem a ingerência do imperador. Relativamente às afirmações anteriores, referentes ao Parlamentarismo no Brasil durante o Segundo Reinado, podemos afirmar que: (A) somente I e III são corretas. (B) somente I e II são corretas. (C) somente III e IV são corretas. (D) todas são corretas. (E) todas são incorretas. 7) (Mackenzie) "A vontade popular, passiva e dominada, adaptava-se à ordem do pensamento do estamento burocrático, cuja cúpula dirigente era o Poder Moderador (...) A intervenção do poder pessoal mostrava-se franca e direta, como um golpe de Estado, ou dissimulada e sub-reptícia (...). A hábil alternação dos partidos no governo enfraquecia o azedume das quedas." O texto retrata um período histórico e suas características. Assinale-o. (A)Período Joanino e a transferência do Estado Metropolitano para o Brasil (B) A fase regencial e as lutas políticas internas. (C) A República Velha e sua estrutura oligárquica. (D)O Segundo Reinado e o Parlamentarismo às avessas. (E) O Estado Novo e a Constituição de 1937. 8) (PUC) A sociedade imperial brasileira herdou várias influências europeias. Além do sistema métrico, no Segundo Reinado adotou-se na prática o parlamentarismo no Brasil, por influência inglesa. No entanto, este diferia do inglês, uma vez que o: (A) partido que detinha a maioria no Parlamento indicava o primeiro-ministro, que muitas vezes vetou determinados projetos de lei provenientes do poder imperial. (B) gabinete não dependia inteiramente do Parlamento mas, principalmente, do Poder Moderador. By Bella Notes (C) poder legislativo tinha autonomia política para indicar os membros do gabinete ministerial e para dissolvê-lo quando este fosse incompatível com o Senado. (D) parlamento brasileiro era mais democrático, pois previa a participação das mulheres nas eleições provinciais. (E) imperador acumulava as funções de monarca e de primeiro-ministro, previsto inclusive na Constituição de 1824. 9) (PUC) A causa da grande semelhança entre os programas dos Partidos Liberal e Conservador, durante o Segundo Reinado (1840 -1889) tem origem no(na): (A) Claro desejo das duas facções de extinguir a vitaliciedade do Senado. (B) Despreparo intelectual dos componentes dos dois partidos, antes fidalgos rústicos do que cavalheiros. (C) Fato de que seus componentes representavam a classe dominante na vida política e na sociedade brasileira: a dos grandes proprietários rurais. (D) Ação do Poder Moderador, muito poderoso, ao qual procuravam agradar com as mesmas estratégias. (E) Desejo de maior autonomia às Províncias, uma vez que levavam em conta as heterogeneidades geográficas do Brasil. 10) (FGV) Em contraste com a estagnação e mesmo a decadência de outras regiões do Império, o vale do Paraíba do Sul apresentava-se em franco progresso, especialmente a partir da década de 1830-1840. Em torno dos novos-ricos dessa região, formar-se-ia um novo bloco de poder, cuja hegemonia, durante muitos anos, não seria contestada. (Hamilton M. Monteiro, Brasil Império. p. 36. Adaptado) Sobre o projeto político hegemônico, é correto considerá-lo como (A) o resultado de uma ampla negociação entre as elites do Centro-Sul e as nordestinas, pela qual o modelo político- administrativo descentralizado era aceito por todos os grupos regionais, desde que o modelo agroexportador fosse protegido em Minas Gerais, a província mais rica do Segundo Reinado. (B) uma vitória dos representantes das oligarquias que defendiam o liberalismo radical, porque no decorrer das Regências ampliou-se a autonomia das províncias e houve um alargamento dos direitospolíticos, com a concessão do voto universal masculino desde 1837. (C) uma articulação bem costurada entre liberais e conservadores, desde a aprovação da Reinterpretação do Ato Adicional em 1841, que garantiu a estabilidade do poder a partir do reforço do papel do Parlamento, especialmente do Senado, e o isolamento político do imperador Dom Pedro II. (D) um processo desencadeado com o chamado Regresso Conservador, que defendia a anulação das medidas liberais presentes no Ato Adicional de 1834, o que resultou em uma série de práticas centralizadoras do poder, como a restauração do Conselho de Estado em 1841. (E) uma ação decisiva das elites nordestinas e sulinas, muito preocupadas com a possibilidade de fragmentação político— territorial em função das rebeliões regenciais, colaborando decisivamente para a reforma constitucional de 1840, que trouxe princípios federalistas. 11) (PUC) No Segundo Reinado (1840-1889), os políticos conservadores e liberais caracterizavam-se por: (A) representarem os senhores de escravos e proprietários de terras. (B) apoiarem o término da escravidão e a proclamação da República. (C) serem republicanos e oposicionistas ao imperador D.Pedro II. (D) defenderem os interesses populares e contrários à Monarquia. 12) (UNESP) Os dois grandes partidos imperiais (...) completaram sua formação (...) como agremiações políticas opostas. Mas havia mesmo diferenças ideológicas ou sociais entre eles? Não passariam no fundo de grupos quase idênticos, separados apenas por rivalidades pessoais? Muitos contemporâneos afirmam isso. Ficou célebre uma frase atribuída ao político pernambucano Holanda Cavalcanti: 'nada se assemelha mais a um Saquarema do que um Luzia no poder'. (B. Fausto, "História do Brasil".) A transcrição refere-se aos partidos: (A) Radical e Justicialista, que formaram a estrutura bipartidária vigente na Regência. (B) Republicano e Democrático, que deram o tom político ao longo do Primeiro Reinado. (C) Progressista e Ruralista, que se constituíram nas duas forças políticas em ação no Segundo Reinado. (D)Trabalhista e Positivista, que moldaram a vida política no Antigo Regime. (E) Conservador e Liberal, que dominaram a cena política até a proclamação da República. 13) (UNIRIO) A consolidação do Império nas duas primeiras décadas do Segundo Reinado está ligada à (ao): (A) afirmação do projeto autonomista liberal, pondo fim às Rebeliões Provinciais. (B) recuperação das lavouras tradicionais, como açúcar, eliminando-se a hegemonia do setor cafeeiro. (C) conciliação entre liberais e conservadores, para conter o crescente movimento republicano. (D) hegemonia do projeto político conservador, centralizado e que projetava a Coroa sobre os Partidos. (E) encaminhamento da abolição, garantindo-se a mão de obra à lavoura através da imigração. 14) (UFRS) Das rebeliões internas ocorridas no Brasil durante o II Reinado destaca-se o sentido social da Revolução Praieira de 1848, porque: (A) o governo rebelde aprovou uma Constituição que tornava cidadãos brasileiros os portugueses residentes no Brasil. (B)pelo “Manifesto ao Mundo” os revoltosos pregavam o voto livre e universal para os brasileiros. (C)o Imperador Pedro II estabeleceu uma política de conciliação, anistiando os líderes revoltosos e integrando-os ao Senado Vitalício. (D) entre as intenções dos revoltosos estava o desejo de livrar-se dos impostos excessivos sobre a extração do ouro. (E) o movimento visava isentar de servir no Exército chefes de família e proprietários rurais. 15) (UNIRIO) A consolidação do Estado Imperial brasileiro, na segunda década do Segundo Reinado, pode ser associado à (ao): (A) vitória do Partido Liberal, acomodando as manifestações autonomistas das Províncias. (B) reforma da Constituição, limitando a ação do Poder Moderador. (C)defesa conservadora da continuidade do tráfico By Bella Notes negreiro. (D) antecipação da Maioridade, garantindo o apoio farroupilha à monarquia. (E) domínio conservador, consolidando a centralização política no poder monárquico. 16) (UFSM) "Minha terra tem palmeiras / Onde canta o sabiá; / As aves que aqui gorjeiam, / Não gorjeiam como lá. // Nosso céu tem mais estrelas, / Nossas várzeas têm mais flores, [...]./ Não permita Deus que eu morra, Sem que eu volte para lá [...]" ("Canção do exílio", de Gonçalves Dias) Esses versos, escritos por Gonçalves Dias quando estudava em Coimbra e publicados em livro em 1846, relacionam-se com o seguinte momento da história política brasileira: (A) consolidação do escravismo a partir da exuberância tropical e do Estado imperial. (B) luta pelo estabelecimento de uma sociedade agrária, latifundiária e baseada no trabalho assalariado. (C) manutenção dos vínculos culturais com Portugal e exaltação de aspectos europeus da paisagem americana. (D)construção do Estado nacional brasileiro e formação de uma identidade própria. (E) construção de um passado místico no Brasil, enraizado na figurado seu primitivo habitante: o índio. 17) (UNITAU SP) Em 1850, a questão da propriedade das terras no Brasil Imperial foi retomada, devido ao rearranjo das forças políticas em torno do imperador e à riqueza gerada pela economia cafeeira no vale do Paraíba. Após debates acalorados no Senado, devido à resistência dos proprietários rurais, a Lei de Terras foi aprovada. É possível afirmar que essa Lei (A) frustrou os grandes proprietários de terras, que não apoiaram a decisão de entregar um lote de terras a qualquer família ou indivíduo acima de 21 anos. (B) frustrou a população livre, que pretendia ocupar os territórios ainda despovoados do norte do país. (C) atendeu aos interesses da maioria da população, que buscava legitimar a posse das antigas cartas de sesmarias. (D) acompanhou os interesses dos proprietários de terras, que criaram mecanismos para manter as estruturas agrárias altamente concentradas. (E) acompanhou os interesses dos proprietários de terras, que aprovaram a venda de terras para incentivar a migração de europeus. 18) (Mackenzie) A Lei Eusébio de Queirós, promulgada em setembro de 1850, durante o Segundo Reinado, extinguindo o tráfico negreiro, foi resultado: (A) de pressões do governo britânico, que, após a Revolução Industrial do século XVIII, se interessava na ampliação dos mercados consumidores para seus produtos manufaturados. (B) da crescente pressão da opinião pública nacional, contrária à escravidão, que se chocava com os interesses econômicos internacionais, especialmente os ingleses. (C) da pressão e do exemplo dos britânicos, que, por motivos religiosos, não aceitavam o trabalho compulsório, empregando e defendendo o trabalho livre assalariado. (D) da exigência britânica, que impunha a extinção do tráfico negreiro como cláusula para reconhecimento da independência brasileira. (E) da pressão executada pela Inglaterra, por meio da lei Bill Aberdeen, que conferia o direito à Marinha britânica de confiscar e utilizar a mão de obra escrava nas suas colônias antilhanas. 19) (UFSCAR SP)A expansão dos cafezais pelo interior de São Paulo, na segunda metade do século XIX, provocou muitas transformações, destacando-se (A) a criação de faculdades, graças aos lucros da exportação, e o fortalecimento do monopólio de comércio. (B) a transferência da capital paulista, devido ao interesse da burguesia, e o desenvolvimento da indústria de base. (C) o estímulo à imigração europeia, para garantir a mão de obra necessária, e a construção de ferrovias. (D) a dinamização dos negócios nas cidades, graças à integração dos ex-escravos, e a aprovação da reforma agrária. (E) o fim da escravidão, devido à pressão norte- americana, e o predomínio de pequenas propriedades rurais. 20) "Gradativamente, a produção [de café] concentrada no Vale do Paraíba entrou em decadência.Antes da Proclamação da República, o chamado Oeste Paulista superava a região do vale como grande centro produtor". (BORIS FAUSTO, Pequenos Ensaios de História da República - 1889/1945) O deslocamento da produção cafeeira do Vale do Paraíba para o Oeste Paulista deveu-se, entre outros fatores: (A) ao desenvolvimento pouco adequado do sistema de transportes. (B) à excepcional expansão do mercado interno no Oeste Paulista. (C) à presença da pequena propriedade como célula básica da agroexportação. (D) à inexistência de mão-de-obra escrava no Oeste Paulista. (E) às condições geográficas do Oeste Paulista, superiores às do Vale do Paraíba. 21) (EsFCEx – 2011) Analise as afirmativas sobre a economia brasileira do século XIX e, em seguida, assinale a opção correta. I. O desinteresse do sudeste cafeeiro pela escravidão foi uma forte motivação para a extinção do trabalho escravo nas últimas décadas do século XIX. II - Após 1850, fortaleceu-se um movimento migratório da população escrava, cujo sentido era sobretudo o das fazendas de cana-de-açúcar do norte do país. III - Apesar da importância do café para o conjunto da economia nacional, nas décadas de 1870 e 1880, mais da metade da população escrava existente nas províncias cafeeiras estava alocada em municípios, cuja produção voltava-se para a economia interna. (A) somente I é verdadeira. (B) somente II é verdadeira. (C) somente III é verdadeira. (D) somente I e II são verdadeiras. (E) somente I e III são verdadeiras. 22) (Fuvest) O Bill Aberdeen, aprovado pelo Parlamento inglês em 1845, foi: (A) uma lei que abolia a escravidão nas colônias inglesas do Caribe e da África. (B) uma lei que autorizava a marinha inglesa a apresar navios negreiros em qualquer parte do oceano. (C) um tratado pelo qual o governo brasileiro privilegiava a importação de mercadorias britânicas. By Bella Notes (D) uma imposição legal de libertação dos recém- nascidos, filhos de mãe escrava. (E) uma proibição de importação de produtos brasileiros para que não concorressem com os das colônias antilhanas. 23) PUCCamp SP) Um pensamento liberal moderno, em tudo oposto ao pesado escravismo dos anos 1840, pode formular- se tanto entre políticos e intelectuais das cidades mais importantes quanto junto a bacharéis egressos das famílias nordestinas que pouco ou nada poderiam esperar do cativeiro em declínio. (BOSI, Alfredo. Dialética da Colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1992, p. 224) Considere as seguintes proposições sobre a situação do escravismo no Brasil Império, na segunda metade do século XIX. I- A Lei Eusébio de Queiroz, ainda que tenha determinado o fim do tráfico negreiro para o Brasil, não impediu o comércio interno de escravos, ativo até o final do século. II - Diversas rebeliões populares, algumas rurais, outras urbanas, como a Balaiada, a Revolta dos Malês ou a Revolta de Manuel Congo foram integradas por cativos e escravos foragidos, causando ações repressivas virulentas por parte das elites. III - A condenação moral da escravidão fez-se cada vez mais presente na imprensa, durante esse período no qual se fortaleceram os movimentos abolicionistas. IV - A abolição da escravatura foi decretada com a Lei Áurea, que não garantiu o direito à cidadania aos libertos e previu o pagamento de indenizações aos fazendeiros. Está correto o que se afirma APENAS em: (A) I, II e IV. (B) I e IV. (C) II e III. (D) I e III. (E) II, III e IV 24) (Fuvest) A extinção do tráfico negreiro, em 1850: (A) reativou a escravização do Índio. (B) ocasionou a queda da produção cafeeira no Oeste Paulista. (C) acarretou uma crise na indústria naval. (D) acentuou a crise comercial da segunda metade do século XIX. (E) liberou capitais para outros setores da economia. 25) (Fuvest-SP) No século 19, a imigração europeia para o Brasil foi um processo ligado: (A) a uma política oficial e deliberada de povoamento, desejosa de fixar contingentes brancos em áreas estratégicas e atender grupos de proprietários na obtenção de mão-de-obra; (B) a uma política organizada pelos abolicionistas para substituir paulatinamente a mão-de-obra escrava das regiões cafeeiras e evitar a escravização em novas áreas de povoamento no sul do país; (C) às políticas militares, estabelecidas desde D. João VI, para a ocupação das fronteiras do sul e para a constituição de propriedades de criação de gado destinadas à exportação de charque; (D) à política do partido liberal para atrair novos grupos europeus para as áreas agrícolas e implantar um meio alternativo de produção, baseado em minifúndios; (E) à política oficial de povoamento baseada nos contratos de parceria como forma de estabelecer mão de obra assalariada nas áreas de agricultura de subsistência e de exportação. By Bella Notes 26(UFMA)Sobre o processo de transformações ocorrido no Brasil na 2a metade do século XIX, identifique com V as proposições verdadeiras e com F, as falsas e, a seguir, marque a sequência correta. 1. ( ) A expansão da cafeicultura aumentou a demanda por mão de obra escrava, provocando intensos conflitos entre os partidos políticos e a eclosão de revoltas nas províncias. 2. ( ) A instalação das primeiras indústrias no país foi impulsionada pelo superávit das exportações e pelo fim do tráfico negreiro, que liberou capitais para outras atividades econômicas. 3. ( ) A transição do trabalho escravo para o trabalho livre foi realizada de forma lenta e gradual, visando proteger os interesses dos libertos, que foram beneficiados por uma política de inclusão social. 4. ( ) A imigração europeia, subvencionada pelo governo, foi a solução encontrada pelo setor cafeeiro para garantir o abastecimento de mão-de- obra para suas lavouras em expansão. 5.( ) A Lei de Terras (1850), regulamentando a forma de aquisição de terras públicas, atendeu ao interesse dos grandes proprietários em dificultar o acesso à terra aos imigrantes e homens pobres livres. (A) F–F–V–F–V (B) V–V–F–F–F (C) F–V–F–V–V (D) V–V–F–V–F (E) V–V–V–V–V 27) (FIEB SP) A Guerra do Paraguai (1864-1870) foi o maior conflito armado internacional ocorrido na América do Sul, no século XIX. Acerca desse acontecimento, está correto afirmar que (A) a Argentina aliou-se ao Paraguai, tendo o Brasil como principal inimigo em suas batalhas, e os maiores prejudicados da guerra foram a economia e o povo argentinos. (B) o principal fator que motivou a guerra foram os interesses britânicos na economia do Paraguai, e o Uruguai conquistou sucessivas vitórias contra o Brasil, antes do final da guerra. (C) a entrada de tropas brasileiras no Uruguai foi um dos fatores que desencadeou o início da guerra e o Exército brasileiro contou com a participação de escravos negros. (D) a política isolacionista do Brasil foi o principal fator que provocou o conflito armado, e a Bolívia, nação pouco desenvolvida, necessitava conquistar novas terras e mercados. (E) embora o Brasil tenha sido o grande vitorioso, o Chile foi o país que mais se beneficiou com a guerra e o final da guerra ocorreu com a rendição de Solano Lopez, ditador paraguaio. 28) (Fuvest) O descontentamento do Exército, que culminou na Questão Militar no final do Império, pode ser atribuído: (A) às pressões exercidas pela Igreja junto aos militares para abolir a monarquia. (B) à propaganda do militarismo sul-americano na imprensa brasileira. (C) às tendências ultrademocráticas das forças armadas, que desejavam conceder maior participação política aos analfabetos. (D) à ambição de iniciar um programa de expansão imperialista na América Latina. (E) à predominância do poder civil que não prestigiava os militares e lhes proibia o debate político pela imprensa. 29) (UNIRIO) O envolvimento do Brasil em sucessivos conflitos na região platina, na segunda metade do séculoXIX, pode ser explicado pela(o): By Bella Notes (A) tradicional rivalidade entre Brasil e Argentina com vistas ao controle do estuário do Prata, culminando com a derrubada de Rosas naquele país. (B) neutralidade do Império em relação à política uruguaia, obrigação assumida quando da Independência da Cisplatina. (C) independência do Paraguai, apoiada pela Argentina, e suas pretensões expansionistas sobre o território brasileiro. (D) apoio inglês, à restauração do Vice-Reino do Prata, criando uma unidade de domínio na região. (E) conflito do Império Brasileiro com os países platinos em torno da competição no comércio de produtos pecuários. 30) (UNICAMP SP) A política do Império do Brasil em relação ao Paraguai buscou alcançar três objetivos. O primeiro deles foi o de obter a livre navegação do rio Paraguai, de modo a garantir a comunicação marítimo-fluvial da província de Mato Grosso com o restante do Brasil. O segundo objetivo foi o de buscar estabelecer um tratado delimitando as fronteiras com o país guarani. Por último, um objetivo permanente do Império, até o seu fim em 1889, foi o de procurar conter a influência argentina sobre o Paraguai, convencido de que Buenos Aires ambicionava ser o centro de um Estado que abrangesse o antigo vice-reino do Rio da Prata, incorporando o Paraguai. (Adaptado de Francisco Doratioto, Maldita Guerra: nova história daGuerra do Paraguai. São Paulo: Companhia das Letras, 2002, p. 471.) Sobre o contexto histórico a que o texto se refere é correto afirmar que: (A) A Guerra do Paraguai foi um instrumento de consolidação de fronteiras e uma demonstração da política externa do Império em relação aos vizinhos, embora tenha gerado desgastes para Pedro II. (B) As motivações econômicas eram suficientes para empreender a guerra contra o Paraguai, que pretendia anexar territórios do Brasil, da Bolívia e do Chile, em busca de uma saída para o mar. (C) A Argentina pretendia anexar o Paraguai e o Uruguai, mas foi contida pela interferência do Brasil e pela pressão dos EUA, parceiros estratégicos que se opunham à recriação do vice- reino do Rio da Prata. (D) O mais longo conflito bélico da América do Sul matou milhares de paraguaios e produziu uma aliança entre indígenas e negros que atuavam contra os brancos descendentes de espanhóis e portugueses. By Bella Notes GABARITO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 B C A B C B D B C D 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 A E D B E D D A C E 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 C B D E A C C E A A By Bella Notes
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