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Contabilidade Societária - aula 7 (1)

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Contabilidade Societária
Gabriela maria furquim de almeida
Apresentação
Segmento de Seguros há mais de 10 anos;
Foco em contabilidade Societária, consolidação, demonstrações financeiras e reportes internacionais;
Responsável pela consolidação de todas as empresas do grupo Sompo Brazil e cálculo para ajustes de GAAP ;
Formação em Ciências Contábeis – FECAP 2011
MBA em Gestão Atuarial e Financeira – FIPECAFI 2017
Extensão em Business Administration – NUS (National University of Singapore) 2017 
Conteúdo programático
Avaliação de Investimentos
Conceito
Método de Custo
Método do Valor Justo
Método de Equivalência Patrimonial
Sociedades coligadas, controladas, empresas que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum;
Controle direto e indireto;
A técnica da equivalência patrimonial;
Patrimônio Líquido das coligadas e controladas;
Mais Valia, Ágio por Rentabilidade Futura e Ganho por Compra Vantajosa;
Variação de percentual de participação em investimentos avaliados pelo método da equivalência patrimonial;
Resultados não realizados de operações inter-sociedades. 
Conteúdo programático
Ativo Imobilizado
Conceituação
Classificação e conteúdo das contas
Critérios de avaliação
Depreciação, Amortização e Exaustão
Contabilização de baixas do ativo imobilizado
Registros e controles contábeis
Redução ao Valor Recuperável do Imobilizado
Conteúdo programático
Ativo Intangível
Conceituação
Classificação e conteúdo das contas
Critérios de Avaliação
Amortização
Registros e controles contábeis
Redução ao Valor Recuperável do Intangível
Estratégia de Trabalho
Aulas expositivas.
Exercícios de fixação individuais e em grupo.
Exercícios em classe e extraclasse.
Pesquisas extraclasse.
Avaliação	
Provas escritas (online) – 1 prova semestral.
Trabalhos e exercícios desenvolvidos em classe e extraclasse (online).
Participações em questionamentos e debates.
Bibliografia
VIRTUAL
www.cpc.org.br
CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC 01 (R1) – Redução ao Valor Recuperável de Ativos.
CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC 18 (R2) – Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto
ICPC 09 (R2) – Demonstrações Contábeis Individuais, Demonstrações Separadas, Demonstrações Consolidadas e Aplicação do Método de Equivalência Patrimonial
CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC 27 – Imobilizado.
CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC 04 (R1) - Ativo Intangível. 
Bibliografia
BÁSICA
ADRIANO, Sérgio. Manual dos pronunciamentos contábeis comentados. 1ª ed. São Paulo: Atlas, 2018.
FIPECAFI, Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras. Manual de contabilidade societária. 3a ed. São Paulo: Atlas, 2018.
MONTOTO, Eugênio. Contabilidade Geral e Avançada Esquematizado. Inclui análise de balanços. 5ª ed. São Paulo: Saraiva, 2018.
Bibliografia
COMPLEMENTAR
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Contabilidade Societária. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2018.
PADOVEZI, Clovis Luis. Manual de contabilidade básica: contabilidade introdutória e intermediária. Texto e exercícios. 10ª ed. São Paulo: Atlas, 2017.
SANTOS, José Luiz et al. Manual de práticas contábeis. Aspectos Societários e tributários. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2015.
SANTOS, Ariovaldo dos. Manual de Contabilidade Societária, 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2018.
SANTOS, José Luiz; SCHMIDT, Paulo. Contabilidade societária. 5a ed., São Paulo: Atlas, 2015.
Balanço Patrimonial (simplificado)
Investimentos (abordagem em contabilidade societária)
São aplicações permanentes com propensão a produzir renda para a empresa:
		Participações Voluntárias – caráter de continuidade/investimento;
		Participações Incentivadas – participações em troca de incentivos fiscais;
		Outros investimentos permanentes – imóveis destinados a renda/obras de arte
Avaliação dos Investimentos
	 Método de custo
	 Método de equivalência patrimonial (equity)
	 Método de Valor Justo
Diferença entre Aplicações e Investimentos permanentes
a característica principal de uma sociedade holding é que seu patrimônio é representando basicamente por investimentos em ações de outras sociedades controladas ou coligadas, acrescentado ainda que essa participação possui um caráter de permanência para a investidora, diferenciando-se de sociedades financeiras de investimento justamente pelo caráter de permanência, uma vez que estas últimas, embora possuam participações em outras empresas, visam ao lucro proveniente de sua alienação a curto, médio ou longo prazo.
Avaliação dos Investimentos
Método de custo
O Método de Custo é uma forma de mensuração na qual o investimento é reconhecido inicialmente pelo custo, sendo necessários alguns ajustes à medida que o investidor recebe as distribuições do resultado da investida – por exemplo, os dividendos mínimos obrigatórios. 
Utilizado em investimentos em outras empresas e que não sejam investimentos com influência nas decisões da empresa investida
Avaliação dos Investimentos
Método de equivalência patrimonial
A equivalência patrimonial é o método que consiste em atualizar o valor contábil do investimento ao valor equivalente à participação societária da sociedade investidora no patrimônio líquido da sociedade investida, e no reconhecimento dos seus efeitos na demonstração do resultado do exercício.
Resultado positivo
D – Equivalência Patrimonial (Ativo)
C – Resultado de equivalência Patrimonial
Resultado negativo
D - Resultado de equivalência Patrimonial
C - Equivalência Patrimonial (Ativo)
Participações societárias - permanentes
Participações societárias permanentes são investimentos que uma companhia faz em outras sociedades, coligadas ou controladas, que não são destinadas à venda.
Investimento – Empresas Controladas
Serão consideradas controladas quando houver participação maior que 50% no capital votante(direito a voto);
As ações conforme a natureza de direitos ou vantagens podem ser ordinárias ou preferenciais . O número que de ações preferenciais não pode ser superior a 2/3 do total das ações emitidas;
Uma empresa pode ser titular de direitos de sócios - eleger a maioria dos administradores - desde que detenha 50% +1% das ações ordinárias(com direito a voto).
Define o art. 243, § 2º, da Lei 6.404/1976, que se considera controlada a sociedade na qual a controladora, diretamente ou por intermédio de outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores.
Investimento - Empresas Coligadas(filiadas)
Na legislação societária, a definição de Coligada segundo o CPC está descrita no item 2 do Pronunciamento Técnico CPC 18, o qual dispõe que Coligada “é uma entidade, incluindo aquela não constituída sob forma de sociedade tal como uma parceria, sobre o qual o investidor tem influência significativa e que não se configura como Controlada ou participação em empreendimento sob controle conjunto (joint venture).
 
 O item 6 do Pronunciamento Técnico CPC 18, destaca que se o investidor possui 20% ou mais do poder de voto (consideram-se os potenciais direitos de voto) da investida, presume-se que ele tenha influência significativa. 
§ 1º São coligadas as sociedades quando uma participa, com 10% (dez por cento) ou mais, do capital da outra, sem controlá-la.
Controle comum/conjunto - (Joint ventures)
 
Operação em conjunto
É um negócio em conjunto segundo o qual as partes integrantes que detêm o controle conjunto do negócio têm direitos sobre os ativos e têm obrigações pelos passivos relacionados ao negócio. Essas partes são denominadas de operadores em conjunto.
Obrigatoriedade Método de equivalência
Estão obrigadas a proceder à avaliação de investimentos pelo valor de patrimônio líquido as sociedades anônimas ou não que tenham participações societárias relevantes em: 
a) sociedades controladas;
b) sociedades coligadas sobre cuja administração a sociedade investidora tenha influência;
c) sociedades coligadas de que a sociedadeinvestidora participe com 20% (vinte por cento) ou mais do capital social.
Por força da Lei 11.638/2007, a partir de 01.01.2008, a obrigatoriedade de avaliar pelo método da equivalência patrimonial atinge os investimentos em coligadas sobre cuja administração tenha influência significativa, ou de que participe com 20% (vinte por cento) ou mais do capital votante, em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum.
Árvore de decisão
Equivalência vs Custo
Contabilização
CPC 18
O CPC 18/IAS 28 - Investimento em Coligada e em Controlada, determina o tratamento a ser dado aos investimentos em coligadas associadas. Os principais problemas identificados referem-se basicamente a quais investimentos serão avaliados pelo método de equivalência patrimonial e qual a forma de mensuração daqueles que não são avaliados por tal método. 
O CPC 18/IAS 28 trata de todas as participações em empresas coligadas e controladas, excetuando os investimentos em coligadas mantidos por meio de sociedades de capital de risco, fundos mútuos e entidades similares. Esses investimentos são reconhecidos inicialmente ao valor justo com os efeitos em resultados ou são classificados como mantidos para negociação e contabilizados de acordo com o CPC 38/IAS 39 (Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração). – IFRS9
Controlada – SUBSIDIÁRIA INTEGRAL
Controle indireto através de uma única controlada
Observa-se que, embora a investidora Delta possua a propriedade de apenas 45,9% (51% de 90%) das ações da empresa Sigma, em termos de controle, ela possui 90% das ações, pois nas deliberações que serão realizadas na assembleia geral da empresa Sigma, a investidora Delta, por ter a maioria das ações de Ômega, irá determinar os procedimentos e consequentemente as decisões que sua controlada Ômega executará nessa assembleia.
Controle/coligação/outras participações
Controle Direto e Indireto
A Cia. Firmamento possui 20% das ações da Cia. Netuno. Mas também tem 90% das ações da Cia. Sol, que por sua vez possui 70% das ações da Cia. Netuno. A Cia. Firmamento também possui 30% das ações da Cia. Ceres, que possui 5% das ações da Cia. Netuno. Assim, a participação total da Cia. Firmamento na Cia. Netuno é data por:
Participação = 20% + (90% x 70%) + (30% x 5%)
Participação = 20% + 63% + 1,5%
Participação = 84,5%
Logo, se a Cia. Netuno dedicasse R$ 100.000 de lucro a serem distribuídos, a Cia. Firmamento teria direito de forma direta e indireta a R$ 84.500.
GABRIELA MARIA FURQUIM DE ALMEIDA (GMFDA) - 
Avaliação dos Investimentos
Método de Valor Justo
CPC 46 - Consiste em avaliar o investimento atribuindo-lhe o respectivo valor de mercado. Valor justo - preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração.
Ou seja, o valor justo se trata de uma avaliação baseada no mercado e não em critérios definidos pela entidade.
A definição da norma especifica que o valor justo é um preço e, portanto, faz parte das mensurações a valor de saída, de forma contrária ao custo que faz parte das mensurações a valor de entrada
exercícios
1 MEP
solução
2 MEP
solução
3 MEP
solução
Exercício método de equivalência
A empresa alegorias S/A adquiriu 7% das ações ordinárias da empresa eventos S/A, em 01/01/2016, por R$ 100.000,00. 
A empresa investidora possui influência significativa sobre a investida. A intenção da investidora é permanecer com esse investimento, ou seja, não há intenção de venda futura. 
Considerando a legislação societária, a contabilização do investimento na empresa alegorias S/A será classificada no ativo.
A não circulante e avaliada pelo custo corrigido.
B não circulante e avaliada pelo método da equivalência patrimonial.
C circulante e avaliada pelo custo de aquisição.
D não circulante e avaliada pelo custo de aquisição.
E circulante e avaliada pelo custo corrente.
Patrimônio líquido
Valor do patrimônio líquido das investidas, que é a base para a determinação do valor patrimonial do investimento pela equivalência patrimonial, deve ser extraído de balanços dessas empresas elaborados dentro dos critérios contábeis e de apresentação das demonstrações contábeis da Lei das Sociedades por Ações e dos Pronunciamento s do CPC.
A investida elaborará demonstrações contábeis utilizando-se dos critérios contábeis ali expressos, ou seja, seu patrimônio líquido e seu resultado deverão estar ajustados em forma final, para não produzir distorções na avaliação do investimento na investidora.
Consolidação
as sociedades por ações que esta disciplinado no art. 248 da Lei 6.404/76.
A companhia aberta que tiver mais de 30% (trinta por cento) do valor do seu patrimônio líquido representado por investimentos em sociedades controladas deverá elaborar e divulgar, juntamente com suas demonstrações financeiras, demonstrações consolidadas.
Digamos que a Investidora tem 100% de participação na Investida, sendo então Controladora desta, e por isso irá providenciar o Balanço Consolidado.
A primeira coisa a fazer é elaborar um papel de trabalho onde colocaremos um balanço ao lado do outro, com suas contas correspondentes, conforme a figura 1
Consolidação
Eliminações
O Próximo passo agora é identificar Contas que representam transações realizadas entre a Controladora e a Controlada. No caso deste exemplo, temos na Controladora a Conta “Contas a Receber de Controlada” e na Controlada temos a conta “Contas a Pagar Controladora”, ambas com o mesmo saldo, como não poderia deixar de ser. Essas contas demonstram que a controladora vende produtos para a controlada, gerando valores a receber em seu balanço e valores a pagar no balanço da controlada. Em um balanço consolidado essas duas contas se anulam, porque no grupo de empresas esse valor não existirá.
Dessa forma a primeira coisa a fazer é eliminar os saldos, lançando a Débito e a Crédito conforme demonstrado na Figura 2 abaixo.
Continuação
Agora nós temos outro valor a ser eliminado, trata-se do valor do Investimento contabilizado na Controladora. No caso do nosso exemplo, a Controladora detém 100% de participação na Controlada, portanto o valor de Investimento contabilizado na Controladora é exatamente igual ao valor do Patrimônio Líquido da Controlada. Faremos como no caso anterior, vamos debitar e creditar esses valores zerando os saldos, conforme está na Figura 3 abaixo
Consolidação
Ativo
Passivo+PL
Saldo consolidado
Bom, o que fizemos até agora foi eliminar os saldos das contas que representam transações entre a Controladora e a Controlada, bem como o valor do investimento. Agora resta apenas somar os saldos das contas restantes para que tenhamos então o Balanço Consolidado, conforme demonstrado na Figura. 4 abaixo
Consolidação
Resultados não realizados de operações inter-sociedades – ICPC09
Quando uma empresa vende ativos a outra, coligada ou controlada, pode haver a ocorrência de lucros não realizados. Considera-se realizado o lucro quando o ativo for vendido para terceiros.
Devem ser eliminados os lucros não realizados resultante de venda da coligada para a investidora ou da investidora para a coligada, para o método da equivalência patrimonial. 
Definição – Lucros não realizados
Por que esta definição?
Isto acontece porque, de fato, somente se deve reconhecer lucro em operações com terceiros, porque em termos de grupo empresarial, as vendas ocorridas entre coligadas, controladas e controladoras, não geram efetivamente lucro para o grupo, uma vez que as diferenças de preços ficam dentro do grupo.
Dessa maneira, todas as vezes em que tivermos uma venda de uma coligada ou controlada, para a controladora, só poderemos reconhecer como lucro na controladora a parte desse estoque que for vendida a terceiros.
exemplo
A empresa ALFA é Controladora de BETA
BETA (controlada) adquiriu mercadorias pelo valor de R$65.000,00, incorreu emmais custos no valor de R$10.000,00 até o momento da venda, e as vendeu para ALFA (controladora) pelo valor de R$100.000,00, portanto esta venda está com um lucro embutido de R$25.000,00 (R$100.000,00 – R$65.000,00 – R$10.000,00).
ALFA por sua vez, registra em seu estoque estas mercadorias pelo valor de 100.000,00, ou seja, valor de compra.
Como BETA e ALFA participam do mesmo grupo empresarial (coligada e controladora, respectivamente), no momento de fazermos a equivalência patrimonial, o lucro auferido por BETA (25.000,00) nessa transação, só será considerado, se ALFA tiver vendido todo o estoque (100.000,00) para terceiros, caso contrário o lucro de 25.000,00 será considerado como “não realizado”. Isso funciona para parte do estoque também.
Vamos considerar que do estoque comprado por ALFA (100.000,00), ela conseguiu vender 40% até a data do fechamento do balanço. Neste caso vamos considerar como lucro não realizado, o equivalente ao estoque que permanece com ALFA, a saber
Estoque remanescente em ALFA = 60.000,00 (60% de 100.000,00, ou seja, a parte que não foi vendida)
Lucro de BETA na transação = 25.000,00
LUCRO NÃO REALIZADO = 25.000,00 x 60% = 15.000,00
Lucro não realizado
Consolidação
exemplo2
Suponha que a Empresa A vendeu por R$ 700,00 estoques que custaram R$400,00 para a sua controlada Empresa B. No encerramento do balanço, 60% destes estoques ainda não haviam sido vendidos a terceiros. Usando o modelo acima, temos:
exercício
resolução
Conteúdo programático
Ativo Imobilizado
Conceituação
Classificação e conteúdo das contas
Critérios de avaliação
Depreciação, Amortização e Exaustão
Contabilização de baixas do ativo imobilizado
Registros e controles contábeis
Redução ao Valor Recuperável do Imobilizado
Qual é o valor mínimo de um Ativo Imobilizado?
Segundo a lei, imobilizar bens que custem menos de R$1.200 por unidade é facultativo, ou seja, fica a cargo da empresa. 
 Conceituação
A Lei no 6.404/76, em seu art. 179, inciso IV, diz que devem ser classificados no Ativo Imobilizado:
“Os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens.”
O Pronunciamento Técnico CPC 27 – Ativo Imobilizado, aprovado pela Deliberação CVM no 583/09 e tornado obrigatório pela Resolução CFC no 1.177/09 para os profissionais de contabilidade das entidades não sujeitas a alguma regulação contábil, define o Imobilizado como um ativo tangível que:
(i) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a outros, ou para fins administrativos; e que (ii) se espera utilizar por mais de um ano.
Dessas definições, subentende-se que nesse grupo de contas do balanço são incluídos todos os ativos tangíveis ou corpóreos de permanência duradoura, destinados ao funcionamento normal da sociedade e de seu empreendimento, assim como os direitos exercidos com essa finalidade.
Conceituação
Os ativos incorpóreos antes reconhecidos no Imobilizado devem agora figurar no Ativo Intangível. Vamos falar no próximo tópico.
Outra característica importante do conceito de ativo agora explicitado na definição de Ativo Imobilizado da Lei no 6.404/76 é que ele não precisa necessariamente pertencer à entidade do ponto de vista jurídico para ser reconhecido. Uma entidade que exerça controle sobre determinado Ativo Imobilizado, que usufrua dos benefícios e assuma os riscos proporcionados por ele em suas operações deverá reconhecê-lo em seu balanço, mesmo não detendo sua propriedade jurídica.
Numa situação como a descrita, a propriedade jurídica é apenas um detalhe, pois não é condição necessária que um ativo pertença à entidade que o controla para que esta possa gozar dos benefícios econômicos decorrentes de seu emprego em suas atividades ordinárias. A entidade reconhece como ativo em seu balanço um item de Ativo Imobilizado se: (i) for provável que futuros benefícios econômicos associados ao item fluirão para a entidade; e (ii) o custo do item puder ser mensurado confiavelmente.
Conceituação
O período dado na definição de ativo de um ano deve ser considerado em função do exercício social (um ano) utilizado para a elaboração das demonstrações contábeis. Assim, ferramentas de uso inferior a esse prazo são consideradas despesa na própria aquisição. Todavia, nada impede que a empresa utilize o conceito de período em vez de ano, se essa apropriação ao resultado afetar significativamente o período que ela utiliza para reportar; por exemplo, as companhias abertas divulgam informações trimestralmente e, se gastarem muito com compra de ferramentas de duração média de 9 meses poderão ter deformações em certos resultados trimestrais (o que é não muito comum, pois tais gastos não tendem a ser tão relevantes para itens de curta duração). Assim, a empresa pode imobilizá-las e depreciá-las pelos 9 meses de uso. De qualquer forma, neste capítulo será sempre falado em ano, mas entenda-se a possibilidade dessa exceção.
Conceituação
Também devem ser classificados no Ativo Imobilizado os bens contratados em operações de leasing financeiro, no ato da assinatura do contrato de arrendamento mercantil, atendidas certas condições previstas no Pronunciamento Técnico CPC 06 – Operações de Arrendamento Mercantil.
Deve-se observar que as inversões realizadas em bens de caráter permanente, mas não destinadas ao uso nas operações, que poderão vir a ser utilizadas em futuras expansões, como pode ocorrer com terrenos e outros bens imóveis, deverão ser classificadas, enquanto não definida sua destinação, no grupo de Investimentos e não no grupo de Ativo Imobilizado.
Para alguns casos específicos veja-se o que determina o Pronunciamento Técnico CPC 28 – Propriedade para Investimento. Sua transferência para o Imobilizado se dará quando definida sua utilização e iniciada a fase de expansão. Da mesma forma, as obras de arte adquiridas, que se espera valorizem com o transcorrer do tempo, deverão estar classificadas no grupo de Investimentos em vez de no Ativo Imobilizado. Veja Capítulo 10 – Investimentos em outras Sociedades e em Propriedade para Investimento, item 10.2.2, letra c, Outros Investimentos Permanentes.
Conceituação
Podem existir situações em que um Ativo Imobilizado e uma Propriedade para Investimento tenham alguma semelhança, principalmente pelo fato dos Pronunciamentos que tratam desses referidos assuntos citarem em suas respectivas definições a expressão “para aluguel a outros” (CPC 27) e “para auferir aluguel” (CPC 28). A principal diferença entre esses dois ativos consiste no emprego destinado a cada um deles. Por exemplo, na situação em que determinado imóvel é alugado a empregados, não sendo a atividade de aluguel a operação ordinária da entidade, tem-se que esse imóvel é um ativo imobilizado, pois está sendo empregado na manutenção das atividades dessa entidade. Se for a operação de aluguel uma operação ordinária da empresa, e ela possui imóveis investidos para isso, deverá classificá-los como Propriedade para Investimento, no subgrupo Investimentos, e não no Imobilizado. Ainda exemplificando, numa outra situação em que certo imóvel foi adquirido apenas com a intenção de valorizar o capital aplicado, tem-se que esse imóvel é uma propriedade para investimento.
Conceituação
Outro aspecto a considerar é o de que o ativo imobilizado contabilizado deve estar limitado (os gastos capitalizados) à capacidade de esse ativo gerar benefícios econômicos futuros para a entidade. Ou seja, esse ativo não pode estar reconhecido no balanço por um valor superior a seu valor recuperável.
Toda vez que alguma circunstância específica qualquer colocar em dúvida a capacidade de recuperação do valor contábil de um ativo, procedimentos contábeis próprios devem ser adotados com vistas ao reconhecimento de uma perda por valor não recuperável, com base no que prescreve o PronunciamentoTécnico CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos. Esse assunto será discutido mais à frente neste capítulo. – vamos ver mais a frente.
Classificação e conteúdo das contas
Ao valor recuperável também devem ser registradas em contas à parte, reduzindo o ativo imobilizado da mesma forma que as depreciações acumuladas.
Em função dessas necessidades e características essenciais é que cada empresa deve elaborar seu plano de contas do imobilizado. Apesar de não haver menção específica na Lei das Sociedades por Ações, o Plano de Contas constante deste Manual segrega o Imobilizado em dois grandes grupos, quais sejam:
BENS EM OPERAÇÃO, que são todos os recursos reconhecidos no Imobilizado já em utilização na geração da atividade objeto da sociedade.
IMOBILIZADO EM ANDAMENTO, em que se classificam todas as aplicações de recursos de imobilizações, mas que ainda não estão operando.
Essa segregação é importante na análise das operações da empresa, particularmente na apuração de índices e comparações entre as receitas e o imobilizado, o que é mais bem apurado utilizando-se o imobilizado em operação que está gerando as receitas.
Classificação e conteúdo das contas
BENS EM OPERAÇÃO
1. Terrenos
2. Obras preliminares e complementares
3. Obras civis
4. Instalações
5. Máquinas, aparelhos e equipamentos
6. Equipamentos de processamento eletrônico de dados
7.Sistemas aplicativos – (software)
8. Móveis e utensílios
9. Veículos
10. Ferramentas
11. Peças e conjuntos de reposição
12. Benfeitorias em propriedades arrendadas
IMOBILIZADO EM ANDAMENTO
1.Construções em andamento
2. Importações em andamento de bens do imobilizado
3. Adiantamento a fornecedores de imobilizado
4. Almoxarifado de materiais para construção de imobilizado
PERDAS ESTIMADAS POR REDUÇÃO AO VALOR
RECUPERÁVEL
(Contas credoras referentes aos itens dos subgrupos “Bens em operação”e “Imobilizado em andamento”)
Devem ser mantidos controles individualizados por bens. Além de serem segregados os bens próprios arrendados, para permitir maior controle e evidenciação.
1. Terreno
Essa conta registra os terrenos que estão sob o controle da empresa e realmente utilizados nas operações, ou seja, onde se localizam a fábrica, os depósitos, os escritórios, as filiais, as lojas etc. O terreno onde está sendo construída uma nova unidade ainda não em operação deve estar no grupo de Imobilizado em Andamento. Os terrenos sem uma destinação definida devem estar classificados em Investimentos. Podem alguns estar sendo mantidos para valorização ou aluguel, e assim devem obedecer às determinações do Pronunciamento Técnico CPC 28 – Propriedade para Investimento. Veja Capítulo 10 – Investimentos em outras Sociedades e em Propriedade para Investimento (item 10.5, letra b).
2. . Obras preliminares e complementares
Essa conta abrange todos os melhoramentos e obras integradas aos terrenos, bem como os serviços e instalações provisórias, necessários à construção e ao andamento das obras. Assim, engloba limpeza do terreno, serviços topográficos, sondagens de reconhecimento, terraplenagem, drenagens, estradas e arruamento, pátios de estacionamento e manobra, urbanização, cercas, muros e portões etc., além das instalações provisórias, como galpões, instalações elétricas, hidráulicas e sanitárias, no decorrer das obras.
Esses custos talvez não atendam aos critérios de reconhecimento de um ativo se forem analisados individualmente, mas podem ser necessários, como conjunto, para que a entidade obtenha benefícios econômicos futuros de seus outros ativos. Durante a fase de construção, tais custos estarão no Imobilizado em Andamento e, para fins de controle e acompanhamento do projeto, se for de porte, poderá haver subcontas por natureza. Os custos relacionados ao processo de construção serão reconhecidos no valor contábil do Imobilizado até o momento em que este atinja as condições operacionais pretendidas pela administração.
Essa conta diferencia-se da de terrenos, apesar de haver gastos integrados a eles, visto que tais custos devem ser depreciados.
3. Obras Civis
Essa conta engloba os edifícios em operação, abrangendo prédio ocupado pela administração, edifícios da fábrica ou setor de produção, armazenagem, expedição etc., e os edifícios de filiais, depósitos, agências de vendas etc., que estão sob o controle da empresa, em que esta assuma os riscos e benefícios decorrentes do uso do ativo em suas operações. 
Não devem ser incluídas como parte do custo das obras civis as instalações hidráulicas, elétricas etc., que são parte da conta Instalações, descrita a seguir, já que ambas têm vida útil e depreciação diferentes.
4. Instalações
Essa conta abrange os equipamentos, materiais e custos de implantação de instalações, que, não obstante integradas aos edifícios, devem ser segregadas das obras civis por terem uma vida útil diferenciada, por exemplo, as instalações elétricas, hidráulicas, sanitárias, de vapor, de ar comprimido, frigoríficas, contra incêndio, de comunicações, de climatização, para combustíveis, gases, de antipoluição, para cozinha etc.
Logicamente, sua aplicabilidade deve ser em função do tipo de empresa, de seu processo produtivo e das instalações que possui.
Essa conta, dependendo do porte, complexidade e tipo de instalações que engloba, deve estar segregada em subcontas para fins de controle e de depreciação, dentro dos exemplos já citados.
A conta Instalações deve referir-se sempre a tais equipamentos e materiais, com a característica de serviços indiretos e auxiliares ao processo produtivo principal. De fato, dependendo do processo produtivo da empresa, algumas dessas instalações não serão auxiliares, mas a fonte principal geradora de seu produto ou serviço e, nesse caso, sua classificação deve ser na conta Máquinas, Aparelhos e Equipamentos. Por exemplo, num frigorífico, os equipamentos e instalações frigoríficas não devem estar na conta Instalações, já que não representam serviço auxiliar, mas principal.
5. Máquinas, aparelhos e equipamentos
Tal conta envolve todo o conjunto dessa natureza utilizado no processo de produção da empresa. Na conta Instalações estão os equipamentos e bens de serviços auxiliares à produção, e na produção estão os utilizados como base para a realização da atividade da empresa; todavia, inúmeras empresas classificam as instalações na própria conta Máquinas, Aparelhos e Equipamentos, mantendo controles paralelos para a segregação da depreciação.
6. Equipamentos de processamento eletrônico de dados
Nessa conta são contabilizados os equipamentos de processamento de dados (hardware) adquiridos pela empresa. Incluem-se nesse grupo tanto as unidades centrais de processamento como as unidades periféricas (de disco, de fita, impressoras, terminais de vídeo etc.), além dos “terminais inteligentes”, microcomputadores etc.
7.Sistemas aplicativos – (software)
São contabilizados nessa conta o valor dos softwares (programas que fazem o computador operar) adquiridos ou desenvolvidos pela empresa que tenham uma estreita ligação com o ativo corpóreo ou tangível. Caso esses softwares sejam identificáveis, separáveis, possam ser segregados e transacionados pela entidade, deverão ser reconhecidos no Ativo Intangível, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 04 – Ativo Intangível. Sua amortização deve ser em função da expectativa de períodos a serem beneficiados. Softwares de pequeno valor devem ser apropriados ao resultado do período, em razão da relação custo/benefício, e controlados à parte. As despesas com manutenção do software, geralmente contratadas com o fornecedor, também são despesas do período.
8. Móveis e utensílios
Essa conta abriga todas as mesas, cadeiras, arquivos, máquinas de somar e calcular e outros itens dessa natureza que se espera utilizar por mais de um ano.
9. Veículos
São classificados nessa conta todos os veículos sob o controle da empresa, sejam os de uso da Administração, os do pessoal de vendas ou de transporte de carga em geral. Os veículos de uso direto na produção, como empilhadeiras esimilares, podem ser registrados na conta Equipamentos. 
10. Ferramentas
Nessa conta registram-se as ferramentas que se pretende utilizar por mais de um ano. É aceitável a prática de lançar diretamente em despesas as ferramentas e similares de pequeno valor unitário, mesmo quando de vida útil superior a um ano. A entidade deve exercer julgamento nessa situação, ponderando a relação custo/benefício de controlar itens de Imobilizado dessa natureza.
11. Peças e conjuntos de reposição
São registradas nessa conta as peças (ou conjuntos já montados) destinadas à substituição em máquinas e equipamentos, aeronaves, embarcações etc. Tais substituições podem ocorrer em manutenções periódicas de caráter preventivo e de segurança, ou em casos de quebra ou avaria. Basicamente, devem integrar o Imobilizado as peças que serão contabilizadas como adição ao Imobilizado em operação, e não como despesas. Ao mesmo tempo, as peças substituídas devem ser baixadas quando da troca.
Nos termos do Pronunciamento Técnico CPC 27, a entidade reconhece no valor contábil de um item do imobilizado o custo da parte reposta desse item no momento em que o custo é incorrido, desde que os critérios de reconhecimento sejam atendidos. O valor contábil da parte substituída deve
ser baixado, independentemente de a parte substituída ter sido depreciada separadamente. Quando não é praticável para a entidade determinar o valor contábil da parte reposta, o custo de reposição pode ser usado como indicação do custo da reposição dessa parte, na data que foi adquirida ou construída. À frente esse assunto será discutido com mais detalhes.
12. Benfeitorias em propriedades arrendadas
Reformas em imóveis alugados; 
Benfeitorias são caracterizadas como os gastos feitos para conservação, melhoria ou embelezamento de um imóvel. Segundo a norma do Coordenador do Sistema de Tributação – CST n° 104/75, elas precisam ter prazo igual ou inferior a 1 ano. Podem ser tratadas como despesa se envolverem: conservação, manutenção ou reparo.
Todos estes gastos devem ser registrados como despesas operacionais dedutíveis. De acordo com o Regulamento do Imposto de Renda – RIR/99, no art. 301, os custos das benfeitorias em imóveis de terceiros serão registrados como ativo imobilizado, para que seja amortizado ou depreciado.
Arrendamento Mercantil – IFRS 16 ou CPC 06
Também devem ser classificados no Ativo Imobilizado os bens contratados em operações de leasing financeiro, no ato da assinatura do contrato de arrendamento mercantil, atendidas certas condições previstas no Pronunciamento Técnico CPC 06 – Operações de Arrendamento Mercantil.
Classificação e conteúdo das contas
BENS EM OPERAÇÃO
1. Terrenos
2. Obras preliminares e complementares
3. Obras civis
4. Instalações
5. Máquinas, aparelhos e equipamentos
6. Equipamentos de processamento eletrônico de dados
7.Sistemas aplicativos – (software)
8. Móveis e utensílios
9. Veículos
10. Ferramentas
11. Peças e conjuntos de reposição
12. Benfeitorias em propriedades arrendadas
IMOBILIZADO EM ANDAMENTO
1.Construções em andamento
2. Importações em andamento de bens do imobilizado
3. Adiantamento a fornecedores de imobilizado
4. Almoxarifado de materiais para construção de imobilizado
1.Construções em andamento
São aqui classificadas todas as obras do período de sua construção e instalação até o momento em que entram em operação, quando são reclassificadas para as contas correspondentes de Bens em Operação. Para uma empresa já em operação, poderá representar obras complementares, construções de anexos, novos depósitos e outros. Essa conta deve estar subdividida dentro do mesmo detalhamento do grupo de contas dos Bens em Operação para permitir adequada identificação de custos, ou seja:
Terrenos
Obras preliminares e complementares
Obras civis
Instalações
Máquinas, aparelhos e equipamentos
Durante a fase de construção, quando se tratar de grandes obras que requeiram acompanhamento de custos, pode segregar-se a conta de Obras Civis por etapa ou fase de obra.
2. Importações em andamento de bens do imobilizado
Essa conta registra todos os gastos incorridos relativos aos equipamentos, máquinas, aparelhos e outros bens até sua chegada, desembaraço e recebimento pela empresa, considerando-se as modalidades de importações, pois quaisquer custos relacionados à colocação de um ativo imobilizado no local e nas condições necessárias para o mesmo operar devem compor o custo desse ativo.
Nesse momento, se passar ainda por fase de montagem e instalação de construção em andamento, é transferida, por seu custo total, para a conta de Construções em Andamento.
Se, por outro lado, já entrar em operação logo após a chegada, sua transferência é feita diretamente para a conta correspondente de Bens em Operação.
3. Adiantamento a fornecedores de imobilizado
Registram-se aqui todos os adiantamentos a fornecedores por conta de fornecimento sob encomenda de bens do Imobilizado, que representam pagamentos por conta de um valor previamente contratado.
Isso ocorre comumente com grandes equipamentos e maquinários, elevadores, pontes-rolantes e outros similares ou, ainda, com adiantamentos a empreiteiros de obras civis etc. Quando do recebimento do bem, debita-se a conta do Imobilizado correspondente pelo valor total, baixando-se essa conta, e o saldo a pagar é registrado no Exigível.
4. Almoxarifado de materiais para construção de imobilizado
Engloba todos os materiais e bens da empresa destinados à aplicação no Imobilizado. É o caso, por exemplo, de a empresa ter construção em andamento e um almoxarifado de materiais de construção, quando tais materiais são comprados pela própria empresa. É o caso ainda de bens ou peças já adquiridas para atender à expansão do Imobilizado, por exemplo, aparelhos de telefone em companhias telefônicas, postes e medidores em empresas de energia elétrica etc.
Depreciação, Amortização e Exaustão
Depreciação
A depreciação é a perda de valor de um bem decorrente de seu uso, do desgaste natural ou de sua obsolescência. Na contabilidade das empresas, essa depreciação é registrada como um percentual do valor contábil do bem que é descontado ao longo do tempo, de acordo com sua expectativa de vida útil.
Para o que se aplica?
A depreciação se aplica no caso dos bens que compõem o ativo permanente da empresa, aqueles que foram adquiridos com a expectativa de serem usados por mais de um ano. Em geral, o ativo permanente costuma corresponder ao ativo imobiliário, ou seja, os bens que garantem as atividades da empresa e que são usados visando obter benefícios econômicos. Alguns exemplos são os imóveis, as máquinas e equipamentos e os veículos.
Métodos de cálculo da depreciação
Existem diversos métodos para se calcular o valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. Cada empresa decide qual método utilizar, ou seja, ela irá selecionar o método que melhor reflete o padrão de consumo do bem e o que trouxer mais benefícios contábeis para ela.
De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 27, o método escolhido deverá ser aplicado consistentemente entre os períodos, a não ser que tenha alguma alteração nesse padrão, como a alteração da vida útil econômica do bem, por exemplo, e este deve ser revisado pelo menos ao final de cada exercício.
Contabilmente, podemos destacar três métodos de depreciação: método da linha reta, o método dos saldos decrescentes e o método de unidades produzidas. Cada um deles será explicado a seguir.
Depreciação periódica
Este é um método usado universalmente e com maior frequência devido à simplicidade do seu cálculo.
A depreciação encontrada resulta em despesa constante durante a vida útil do ativo, exceto quando seu valor residual se altera. Assim, a depreciação está relacionada exclusivamente ao tempo, e não ao uso do ativo em questão.
Neste método divide-se o custo de aquisição, deduzido do valor residual, pelo número de períodos correspondente à sua vida útil.
Quota de Depreciação Periódica (anual ou mensal) = Custo – Valor Residual (eventual) / nº de períodosde vida útil estimada (anos ou meses).
Valor residual
O Valor Residual é o nome que se dá ao valor patrimonial restante após a depreciação completa de um ativo, ao final de sua vida útil.
A depreciação de um bem é considerada em função do seu tempo de vida útil — ou seja, o tempo considerado como padrão para sua usabilidade de acordo com o tipo de objeto. Uma geladeira, por exemplo, tem vida útil diferente de um computador.
Acontece que, durante ou mesmo após a sua vida útil, raramente um bem perde totalmente o seu valor a ponto de não valer nada. Isso pode acontecer, mas é raro e o estado de conservação precisa ser próximo da perda total. Quando isso não acontece, encontramos o que se chama de valor residual.
Ou seja, o valor residual nada mais é do que o valor de um bem durante ou após o término da sua vida útil. Pensando no contexto empresarial, o valor residual impacta diretamente o ativo da organização, já que é nele que estão registrados os seus bens e direitos
Valor Residual = Valor Inicial - (Depreciação x tempo de utilização)
Exemplo
Vamos a um exemplo para que fique mais fácil de entender esse cálculo do valor residual. Suponha a compra de uma máquina que custou para uma empresa o valor de R$ 500.000,00.
Esse tipo de bem costuma ter vida útil de 10 anos, o que nos traz uma depreciação de 10% ao ano (ou, de maneira mais objetiva, a perda de valor é de R$ 50.000,00 a cada ano). Vamos considerar também que ela está no seu sexto ano de uso.
Aplicando a nossa fórmula, podemos encontrar o valor residual da nossa máquina em questão:
Valor Residual = 500.000 - (50.000 x 6) = 500.000 - 300.000 = 200.000
Ou seja, o valor residual dessa máquina é de R$ 200.000,00 nesse momento hipotético
Método dos saldos decrescentes
Este método resulta em despesa decrescente durante a vida útil. Assim, no início da vida útil de um ativo, o valor da depreciação é maior do que ao final, visto que ocorre gradualmente a redução do valor da depreciação na medida em que o bem envelhece.
A taxa percentual utilizada para calcular a depreciação é constante durante os períodos.
Como o valor líquido contabilístico não chega a zero por esse método, ao final da vida útil, a empresa pode mudar a forma de cálculo para o método da linha reta.
Método de unidades produzidas
Método de unidades produzidas
Este método resulta em despesa baseada no uso ou produção esperados pelo ativo imobilizado. Para determinar o valor da depreciação utiliza-se a seguinte fórmula:
Depreciação = Valor Original do Bem x Taxa de depreciação
E para encontrar a taxa de depreciação utiliza-se a seguinte fórmula:
Taxa de depreciação = Número de unidades produzidas no período / Número de unidades estimadas a serem produzidas durante a vida útil do bem.
Conclusão
Por meio do cálculo de depreciação, é possível que as empresas tenham conhecimento do valor real do total dos seus ativos imobilizados, aumentando o controle patrimonial da organização. Isso quando o cálculo da depreciação está de acordo com a vida útil econômica do mesmo.
Além disso, o valor de depreciação encontrado pode ser reduzido no Imposto de Renda e na Contribuição Social. Assim, sob uma ótica tributária, a depreciação é vista como um meio de reduzir valores de impostos e cobranças.
Por fim, os cálculos de depreciação podem ajudar no controle e na administração das atividades de revisão e manutenção do ativo imobilizado de uma empresa
Contabilização
Como já dito, quando a depreciação está relacionada a uma atividade de produção, o valor da perda é contabilizado como custo, caso contrário será contabilizado como despesa.
Essa despesa de depreciação relacionada a cada período deve ser reconhecida no resultado, a menos que seja incluída no valor contábil de outro ativo. O lançamento contábil é realizado da seguinte forma:
D – Depreciação (Conta de Resultado)
C – Depreciação Acumulada (Conta Redutora do Ativo Imobilizado)
Exemplo
Bem: Móveis e utensílios
Valor: $6.000 (valor de aquisição)
Taxa de depreciação: 10% a.a. (ao ano)
$6.000 x 10% a.a. = $600 --> valor da depreciação
D- Despesa com amortização - $600 (-PL / Resultado)
C- Amortização Acumulada $600 (-A)
Exercício – Baixa Ativo Imobilizado
Saldo Contábil
Valor de custo = 725.000,00 – Que está registrado no imobilizado
(-) Depreciação Acumulada = R$217.500,00 – Que também está registrado no imobilizado
Partindo dessas duas informações, por quanto eu vendi e qual o valor contábil que está registrado esse imobilizado, vamos fazer a contabilização
Valor da venda : $ 475.000,00
Baixa – Ativo imobilizado
Depreciação, Amortização e Exaustão
Amortização
A amortização é a forma pela qual se registra a desvalorização de bens intangíveis de uma empresa, ou seja, aqueles que não são materiais, como os pontos comerciais, as licenças de softwares e os direitos autorais, dentre outros.
A amortização segue uma lógica semelhante à depreciação, que é o registro da desvalorização de bens materiais, como equipamentos, imóveis e veículos.
Contabização
A contabilização deve ser feita da seguinte forma:
D- Despesa com amortização (-PL / Resultado)
C- Amortização Acumulada (-A)
Depreciação, Amortização e Exaustão
Exaustão
Exaustão é a redução do valor de investimentos necessários à exploração de recursos minerais ou florestais.
A diminuição de recursos minerais resultante da sua exploração deverá ser computada como custo ou encargo. 
 	
A sistemática para a determinação da quota anual de exaustão é semelhante àquela aplicada no cálculo do encargo anual de depreciação.
A base de cálculo da quota anual de exaustão é o custo de aquisição dos recursos minerais explorados.
Exaustão - cont
O montante anual da quota de exaustão será determinado com base no volume da produção do ano e sua relação com a possança conhecida da mina, ou em função do prazo de concessão para sua exploração.
Existem, portanto, dois critérios para o cálculo da quota de exaustão de recursos minerais, a saber:
 
1) com base na relação existente entre a extração efetuada no respectivo período de apuração com a possança conhecida da mina (quantidade estimada de minérios da jazida);
2) com base no prazo de concessão para exploração da jazida.
 
O critério a ser observado será aquele que proporcionar maior percentual de exaustão no período. 
Exemplo:
Cálculo da quota anual de exaustão considerando-se os seguintes dados:
Valor contábil da jazida: R$ 30.000,00
Exaustão acumulada: R$ 6.000,00
Possança conhecida da jazida (quantidade estimada de minérios da jazida ): 5.000 toneladas
Produção do período: 750 toneladas
Prazo para término da concessão: 8 anos
Encargo de exaustão a ser apropriado como custo do período:
1) Relação entre a produção no período e a possança conhecida da mina:
750 toneladas x 100 / 5.000 = 15%
R$ 30.000,00 x 15% = R$ 4.500,00
2) Prazo para término da concessão:
100 / 8 = 12,5%
R$ 30.000,00 x 12,5% = R$ 3.750,00
No exemplo, o prazo para término da concessão é de 8 (oito) anos e, assim sendo, o encargo a ser contabilizado será no valor de R$ 4.500,00, uma vez que a jazida estará exaurida antes do término do prazo de concessão.
Contabilização
Contabilização
D – Exaustões de Recursos Minerais (Conta de Resultado)
C – Exaustão Acumulada – Mina XYZ (Imobilizado – Permanente)
Registros e controles contábeis
O controle do ativo imobilizado é o processo de conhecimento e monitoramento do patrimônio de uma empresa. Sendo assim, ele fornece relatórios com informações estratégicas para os gestores e para a contabilidade.
Esta atividade sempre foi vista como uma operação destinada apenas para cumprir as exigências fiscais, sendo considerada extremamente burocrática e de custo elevado. Entretanto, empresas de diversos portes estão reconhecendo os benefícios e a importância do controle do ativo imobilizado para a gestão e estrutura da organização.
As empresas que detêm ativos imobilizados destinados à manutenção das atividades fins precisam ter conhecimento sobre o valor real de seu patrimônio e, consequentemente, ter o seucontrole.
Como é feito o Controle do Ativo Imobilizado
Para explicar como deve ser realizado o controle do ativo imobilizado, este será divido em cinco etapas: inventário, avaliação dos ativos, revisão das vidas úteis dos imobilizados, determinação das novas taxas de depreciação e Teste de Impairment:
1. Inventário
O inventário de ativos imobilizados é realizado por meio do processo de levantamento dos bens com identificação de suas características técnicas. São elas:
-marca,
-vazão,
-potência,
-capacidade,
-modelo,
-estado de conservação,
-condições ambientais de operação,
-se são bens principais ou agregados,
-local em que se encontram, dentre outras.
É nesta etapa que acontece o emplaquetamento ou tombamento dos ativos, o registro fotográfico, a descrição completa e a identificação de onde está localizado o bem.
1.1 Emplaquetamento
O processo de emplaquetamento – fixação de etiquetas patrimoniais – não é obrigatório, mas gera inúmeros benefícios para a empresa, por isso, deve ser considerada a sua realização.
Dentre os benefícios está a identificação visual que a etiqueta gera à entidade, além de fornecer numeração única, rápida identificação e localização do bem, reduzir prazos em inventários futuros e auxiliar na etapa de conciliação físico x contábil.
Dentro do processo de controle, o inventário de ativos imobilizados é importante para a empresa por proporcionar proteção ao patrimônio, otimização dos processos de compra, fortalecimento da imagem da empresa, entre outros.
Realizar um bom inventário é obter informações precisas e corretas sobre os ativos imobilizados da empresa, reconhecendo suas localizações e ajudando tanto nas tomadas de decisão quanto na organização do patrimônio. Dessa maneira, é importante que a empresa se dedique a esta etapa dentro do processo de controle do ativo imobilizado.
2. Avaliação dos ativos para fins contábeis
Nesta etapa é realizada a avaliação a valor justo dos ativos, segundo o CPC 46, com o objetivo de determinar os valores reais e atuais de todos os bens da empresa.
Para realizar a avaliação dos ativos é necessário seguir um procedimento técnico conhecido como laudo de avaliação patrimonial. Os laudos são documentos que apresentam os valores mais prováveis de venda dos bens que estão sendo avaliados. Por meio deles, define-se o tempo de vida útil dos bens da empresa, fator importante para controle dos ativos imobilizados. Assim, a empresa pode provisionar reposição do parque fabril e ainda controlar e rever o cálculo da depreciação dos ativos para atualização das demonstrações societárias da entidade.
3. Revisão das vidas úteis econômicas do imobilizado
A vida útil de um ativo é o tempo, determinado pelo fabricante, em que o produto tem validade e terá bom desempenho. O CPC 27 trouxe o conceito de vida útil econômica, informando que a vida útil econômica de um bem é o período em que a entidade espera ter perspectiva de renda com aquele ativo. Dessa forma, a vida útil econômica de um bem pode ser diferente daquela descrita na garantia pelo fabricante.
Além da perspectiva de renda, o avaliador observará para a definição da vida útil econômica diversos fatores. São eles:
-tempo de utilização do ativo,
-número de turnos em que opera,
-obsolescência tecnológica,
-uso inadequado,
-tipo de manutenção aplicada, entre outros.
A primeira etapa do processo de revisão de vidas úteis é a vistoria dos ativos que estão sob análise. Assim, a vistoria, juntamente às entrevistas realizadas com os gerentes operacionais servirão para a constatação de vários itens como tipos de manutenção utilizadas, meios de operação do bem e estado de conservação.
Revisão das vidas úteis econômicas do imobilizado
A revisão da vida útil econômica é feita com base em estudos elaborados por entidades competentes como CREA/IBAPE e engenheiros renomados. Além disso, há observação visual in loco dos fatores mencionados no parágrafo anterior. Para acessar a tabela usada por nossos engenheiros de avaliação.
O tempo de vida útil influenciará nos desembolsos com investimentos necessários à reposição do bem, o que interfere diretamente no fluxo de caixa da empresa. Além disso, é por meio dele que a taxa de depreciação será calculada.
Sendo assim, sua revisão é importante no controle dos ativos imobilizados, visto que a vida útil econômica pode sofrer alterações, impactando nas demonstrações societárias da empresa e até mesmo no planejamento estratégico.
4. Determinação das novas taxas de depreciação
A depreciação, calculada por meio de uma taxa, corresponde à perda do valor do ativo imobilizado devido ao seu uso, desgaste normal ou de sua obsolescência. Para encontrar o valor da depreciação, é necessário o conhecimento do valor residual, valor justo e da vida útil econômica do bem. A conjugação desses três fatores permitirá à empresa calcular os valores mensais de depreciação do ativo imobilizado.
Para efeitos fiscais quem determina a vida útil econômica de um bem, e consequentemente sua taxa de depreciação, é a Receita Federal. Entretanto, caso a empresa encontre um valor diferente e que seja mais compatível com as reais condições dos seus ativos, este poderá ser utilizado após sua comprovação.
É importante destacar que, de acordo com o Segundo Pronunciamento Técnico do CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro – o valor residual e a vida útil de um ativo devem ser revisados pelo menos ao final de cada exercício.
Cálculo da depreciação
A determinação das novas taxas de depreciação é etapa importante para controle do ativo imobilizado, pois ela afeta diretamente as demonstrações financeiras societárias das empresas. Além disso, determinar novas taxas de depreciação de um ativo fará com que o valor do bem seja ajustado de acordo com seu tempo de uso. Essa informação pode ser essencial para a empresa ter conhecimento e controle sobre o valor do seu patrimônio
5. Teste de Impairment
O Teste de Impairment, ou teste de recuperabilidade, possibilita às empresas, ao verificarem o valor de seus ativos anualmente, reconhecer se estão desvalorizados. Isso significa saber se o valor contábil excede seu valor justo.
Portanto, caso ocorra essa situação (valor recuperável inferior ao valor contabilizado), o resultado do teste da empresa deve ser contabilizado e a empresa deverá registrar baixa contábil. Se a situação for oposta (valor contabilizado inferior ao valor recuperável), deve-se manter o ativo com o valor original registrado.
Anualmente, é obrigatória a realização do Teste de Impairment às Sociedades de Grande Portes, que são aquelas que tiverem, no exercício anterior, ativo total superior a R$ 240 milhões ou receita bruta anual superior a R$ 300 milhões
Teste de Impairment
Para aplicar este teste, pode-se seguir dois métodos diferentes: valor justo líquido de despesa de venda e valor em Uso. Entenda melhor os dois métodos clicando
Valor Justo e Valor de Uso
Valor justo líquido de despesa de venda:
O método Valor justo líquido de despesa de venda, como o próprio nome já sugere, é a avaliação do ativo subtraindo as despesas estimadas em uma possível venda do bem. Ou seja, o valor que a empresa conseguiria receber pela venda do ativo em uma negociação padrão. Deste valor são descontados os custos com a venda, como comissão de corretores, custos de leiloeiros, custos com transportes e embalagens de ativos.
O método Valor em Uso é o valor presente de fluxos de caixas futuros, esperados de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa. Portanto, trata-se de uma avaliação econômica realizada por meio do método de Fluxo de Caixa Descontado. É feita uma projeção futura das entradas e saídas de caixa decorrentes do uso do bem avaliado por um período de 5 anos, aplicando uma taxa de desconto adequada para trazer esse fluxo ao valor presente.
Este método é indicado especialmente para bens intangíveis, como softwares, ou para avaliar máquinas de fabricação própria. Porém, a maior dificuldade deste método é a subjetividade das premissas de avaliação,assim como a cautela em relação ao sigilo das informações sobre a receita.
Teste de Impairment
Dessa forma, o Teste de Impairment, além de ser obrigatório em determinados casos, é um meio de contribuir para o controle dos ativos imobilizados de uma empresa. Por meio deste teste, é possível reconhecer se um ativo está com valor acima do recuperável. Isso evita prejuízos para a empresa e fornece aos usuários das demonstrações financeiras (acionistas, investidores, fornecedores, etc.) a situação real da companhia.
Importância de realizar o controle do ativo imobilizado
1) -O controle do ativo imobilizado pode fornecer conhecimento adequado sobre esses bens, proporcionando uma visão da situação real da organização, e auxiliando nas decisões estratégicas.
2) -Um bom controle dos ativos pode reduzir o número de furtos e desvios do bem de uma empresa. Isso porque ele cria uma cultura de cuidado com os bens e aumenta a rigidez diante do controle e monitoramento do patrimônio.
3) Ter conhecimento sobre o valor patrimonial da empresa garante que ela estará preparada para operações que podem ocorrer futuramente, como fusões, aquisições, cisões, entre outras.
Importância de realizar o controle do ativo imobilizado
4)Ao cumprir uma exigência fiscal, a empresa que realiza o controle do ativo imobilizado facilita os questionamentos de auditorias internas e independentes, bancos, exigências licitatórias, entre outros. Consequentemente, facilita, também, essa atividade para ela mesma.
5) A determinação das reais taxas de depreciação pode afetar diretamente no cálculo dos impostos, contabilizando errado o custo final dos mesmos.
6)Ter conhecimento sobre a taxa de quebras e obsolescência é estratégico. Os gestores podem se valer dessa informação para planejar o fluxo de caixa da empresa. Ao possuir uma média desses valores, é possível planejar melhor os gastos relacionados à cada equipamento.
7) A revisão das vidas úteis econômicas do imobilizado adequa o tempo de vida útil dos bens, influenciando nos investimentos que uma empresa precisa planejar e interferindo no seu fluxo de caixa.
Consequências de não realizar o controle do ativo imobilizado
1) Algumas consequências negativas podem ser geradas a empresa por não realizar o controle do ativo imobilizado. São algumas delas:
2) Sem uma rigidez sobre o monitoramento do patrimônio, o número de furtos e desvios dos bens pode aumentar. Isso leva a perdas e, consequentemente, prejuízos à empresa.
3)A falta de controle pode fazer com que a empresa não realize corretamente o registro contábil, ocasionando em uma omissão de receita. Essa omissão pode gerar autuação fiscal com incidência de imposto para a empresa, tornando-se prejuízo.
4)Outra consequência negativa está relacionada à falta de capacidade e conhecimento para realizar a gestão de reposição dos bens afetados pelas quebras e obsolescências.
5)Sem conhecimento sobre o valor patrimonial, uma empresa não estará preparada para operações como fusões, aquisições, cisões, entre outras. Isso pode significar a negociação de valores inadequados aos do mercado.
6)Com as reavaliações que ocorrem nos ativos imobilizados, como a de vida útil, a empresa pode cometer erros por não ter conhecimento, nem controle, sobre os reais valores de mercado dos seus bens, gerando prejuízo e até problemas fiscais.
Perguntas para a Sala
Qual a Importância de realizar o controle do ativo imobilizado?
Quais as etapas do controle do ativo imobilizado? Explique cada um deles.
Quais as consequências de não realizar um controle de ativo imobilizado?
Quais os CPC´s abordados no controle patrimonial e em quais steps?
Conteúdo programático
Ativo Intangível
Conceituação
Classificação e conteúdo das contas
Critérios de Avaliação
Amortização
Registros e controles contábeis
Redução ao Valor Recuperável do Intangível
Ativo Intangível
Oque é um ativo intangível
Trata-se de um ativo não monetário identificável sem substância física ou incorpóreo (CPC 04), isto é, possui valor econômico, mas não tem existência física. Representa direitos de uso de um bem ou direitos associados a uma organização.
Devido às suas peculiaridades, é difícil medir um ativo intangível, sobretudo pela incerteza da mensuração de seus valores e da estimação de suas vidas úteis.
Exemplos de ativos intangíveis:
marcas;
patentes;
licenças;
softwares;
franquias;
fundo de comércio adquirido;
direitos autorais;
direitos de propriedade industrial e de serviços;
desenvolvimento de tecnologia;
receitas e fórmulas;
modelos, projetos e protótipos;
know-how;
capital intelectual;
entre outros.
continuação
O Pronunciamento Técnico CPC 04 discorre sobre as características básicas de um ativo intangível, que é definido quando:
for separável, ou seja, capaz de ser separado ou dividido da empresa, podendo ser negociado, vendido, transferido, licenciado, alugado ou trocado;
resultar de direitos contratuais ou de outros direitos legais;
for provável que os benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo sejam gerados em favor da entidade;
puder ter seu custo mensurado com segurança.
Independentemente de estarem contabilizados, possuem valor e podem somar vantagens competitivas, assim como uma marca ou nome comercial.
Lei nº 11.638/2007 e o Pronunciamento CPC 04
O subgrupo Ativo Intangível no grupo Ativo Não Circulante foi introduzido pela Lei nº 11.638/2007.
Antes disso, o ativo imobilizado abrangia desde os bens imóveis e veículos até bens incorpóreos, como marcas e patentes, entre outros; ou seja, o grupo englobava bens com naturezas muito distintas e diferentes graus de liquidez.
Houve, então, a necessidade de criar mais um grupo, dissociado do ativo imobilizado. A partir daí, criou-se o subgrupo Ativo Intangível, devido às suas peculiaridades.
Por meio do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), foi aprovado o Pronunciamento Técnico (CPC 04), que tem correlação com as Normas Internacionais de Contabilidade – IAS 38. Esse Pronunciamento trata de todos os ativos intangíveis, exceto os intangíveis por expectativa de lucros futuros alcançados por outro Pronunciamento.
O CPC 04 tem dois objetivos principais: o primeiro é definir o tratamento contábil dos ativos intangíveis (exceto os abrangidos em outro Pronunciamento), e o segundo é mensurar o valor contábil, exigindo divulgações específicas sobre esses ativos.
Reconhecimento e mensuração
Reconhecimento	
O reconhecimento de um item ativo intangível adquirido deve satisfazer:
a definição de ativo intangível;
os critérios de reconhecimento.
Dessa forma, uma empresa deve ser capaz de demonstrar que atende a todos os seguintes critérios:
provável geração de benefícios futuros;
custo mensurado com confiabilidade.
Assim, um ativo que atender à definição de ativo intangível e aos critérios de reconhecimento deve ser reconhecido (contabilizado) no balanço patrimonial. Caso não seja possível reconhecer um item como ativo intangível, ele deve ser registrado como despesa.
Mensuração
Mensurar um ativo intangível pode ser extremamente difícil, sobretudo os não identificáveis ou separáveis. Quando o ativo pode ser identificado e separado, a medida mais esclarecedora seria o valor presente de seus benefícios projetados. Porém, normalmente é utilizado o custo de aquisição para efeito de registro contábil, por sua maior objetividade.
Avaliação de vida útil
A definição de vida útil dos ativos intangíveis acontece de duas formas:
Definida: é o período determinado em que se espera que o intangível gere entradas líquidas de caixa. Nesse caso, a amortização deve ser calculada com base na estimativa de utilidade econômica, pelo método linear.
Indefinida: quando não existe um limite previsível para o período durante o qual o intangível deverá gerar entradas líquidas de caixa. Nesse caso, os ativos intangíveis não devem sofrer amortização, entretanto, devem ser submetidos a teste de impairment anualmente ou sempre que houver qualquer sinal de que o ativo tenha se desvalorizado.
Divulgação
Para divulgaras informações referentes aos ativos intangíveis, as empresas devem considerar as principais regras relacionadas a seguir, distinguindo os intangíveis gerados internamente de outros intangíveis:
Vida útil definida ou indefinida. Se definida, informar os prazos e as taxas de amortização utilizadas; no caso de indefinida, informar o seu valor contábil e os motivos que dão razão a essa avaliação;
Os métodos de amortização utilizados para ativos intangíveis com vida útil definida;
O valor contábil bruto da amortização acumulada, mais as perdas acumuladas pela recuperação do valor “impairment”, no início e no fim do período;
As contas da demonstração do resultado no qual a amortização dos ativos intangíveis foi incluída;
A conciliação do valor contábil no início e no final do período;
Valor agregado dos gastos com pesquisa e desenvolvimento reconhecidos no resultado durante o período
Contabilização dos ativos intangíveis
Os custos com o registro de marcas — industriais ou comerciais — normalmente ocorrem no início das atividades da empresa, mas também podem ocorrer no período de existência dela.
Assim, tais custos podem se referir a:
registro da marca em nome próprio;
marca já registrada adquirida de terceiros (a empresa adquirente passa a ser proprietária); ou
aquisição dos direitos de uso de determinada marca por prazo determinado (a empresa adquirente tem a licença de uso pelo período acordado em contrato).
Os custos que a empresa tiver para a criação de marcas próprias não devem ser registrados na conta Ativo Intangível, uma vez que não podem ser separados dos custos relacionados ao desenvolvimento do negócio como um todo. Nesse caso, devem ser registrados como custo ou despesa operacional.
Exemplo de contabilização: registro de marca
Suponhamos que a empresa ABC Indústria e Comércio de Bebidas Ltda. tenha adquirido a marca de refrigerantes “Refreski” de sua detentora original pelo valor total de R$ 2 milhões.
Além do valor pago pela marca, a ABC ainda pagou o valor de R$ 10 mil a título de custos, emolumentos e taxas de registro no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), órgão responsável pelo registro de marcas e patentes.
contabilização
Assim, a contabilização referente à aquisição da marca e das despesas legais de registro será feita da seguinte forma:
Pelo registro da aquisição da marca
D – Marcas Adquiridas (Ativo Intangível) – R$ 2.000.000,00
C – Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante) – R$ 2.000.000,00
Pelo registro das taxas de registro da marca
D – Marcas Adquiridas (Ativo Intangível) – R$ 10.000,00
C – Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante) – R$ 10.000,00
Classificação e conteúdo das contas
Gastos com Pesquisa e Desenvolvimento
Os gastos subsequentes de projeto de pesquisa e desenvolvimento em andamento, adquirido separadamente ou em uma combinação de negócios e reconhecido como ativo intangível, devem ser reconhecidos da seguinte maneira:
gastos de pesquisa – como despesa quando incorridos;
os gastos de desenvolvimento que não atendem aos critérios de reconhecimento como ativo intangível, como despesa quando incorridos;
gastos de desenvolvimento em conformidade com referidos critérios de reconhecimento, adicionados ao valor contábil do projeto de pesquisa ou desenvolvimento em andamento adquirido.
Projetos internos
Ativo Intangível Gerado Internamente
Caso a entidade não consiga diferenciar a fase de pesquisa da fase de desenvolvimento de projeto interno de criação de ativo intangível, o gasto com o projeto deve ser tratado como incorrido apenas na fase de pesquisa.
Fase de pesquisa
Nenhum ativo intangível resultante de pesquisa deve ser reconhecido. Os gastos com pesquisa devem ser reconhecidos como despesa quando incorridos. Durante a fase de pesquisa de projeto interno, a entidade não está apta a demonstrar a existência de ativo intangível que gerará prováveis benefícios econômicos futuros.
São exemplos de atividades de pesquisa:
atividades destinadas à obtenção de novo conhecimento;
busca, avaliação e seleção final das aplicações dos resultados de pesquisa ou outros conhecimentos;
busca de alternativas para materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas ou serviços; e
formulação, projeto, avaliação e seleção final de alternativas possíveis para materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas ou serviços novos ou aperfeiçoados.
Fase de Desenvolvimento
Um ativo intangível resultante de desenvolvimento deve ser reconhecido somente se a entidade puder demonstrar todos os aspectos a seguir enumerados:
viabilidade técnica para concluir o ativo intangível de forma que ele seja disponibilizado para uso ou venda;
intenção de concluir o ativo intangível e de usá-lo ou vendê-lo;
capacidade para usar ou vender o ativo intangível;
forma como o ativo intangível deve gerar benefícios econômicos futuros. Entre outros aspectos, a entidade deve demonstrar a existência de mercado para os produtos do ativo intangível ou para o próprio ativo intangível ou, caso este se destine ao uso interno, a sua utilidade;
disponibilidade de recursos técnicos, financeiros e outros recursos adequados para concluir seu desenvolvimento e usar ou vender o ativo intangível; e
capacidade de mensurar com confiabilidade os gastos atribuíveis ao ativo intangível durante seu desenvolvimento.
Marcas, títulos de publicações, listas de clientes e outros itens similares, gerados internamente, não devem ser reconhecidos como ativos intangíveis.
Os gastos incorridos com marcas, títulos de publicações, listas de clientes e outros itens similares não podem ser separados dos custos relacionados ao desenvolvimento do negócio como um todo. Dessa forma, esses itens não devem ser reconhecidos como ativos intangíveis.
Ativo Intangível
Entre outros, o presente Pronunciamento aplica-se a gastos com propaganda, marcas, patentes, treinamento, início das operações (também denominados pré-operacionais) e atividades de pesquisa e desenvolvimento, softwares. 
São identificáveis, controlados e geradores de benefícios econômicos futuros.
Softwares
Um software de uma máquina-ferramenta controlada por computador que não funciona sem esse software específico é parte integrante do referido equipamento, devendo ser tratado como ativo imobilizado. O mesmo se aplica ao sistema operacional de um computador. Quando o software não é parte integrante do respectivo hardware, ele deve ser tratado como ativo intangível.
Marcas
Você já se deu conta do motivo pelo qual prefere efetuar suas compras habitualmente em local “renomado”, onde o atendimento é profissional e os produtos e serviços são de qualidade inquestionável, a ter que comprar o mesmo produto ou serviço em um local mais próximo, porém com um atendimento oposto?
Um dos motivos é porque você confia na marca, nas pessoas e na filosofia do estabelecimento “renomado”.
CPC 04
Os itens 25 a 32 tratam da aplicação dos critérios de reconhecimento de ativos intangíveis adquiridos separadamente, enquanto os itens 33 a 43 tratam da sua aplicação a ativos intangíveis adquiridos em uma combinação de negócios. O item 44 trata da avaliação inicial dos ativos intangíveis adquiridos por meio de subvenção ou assistência governamentais; os itens 45 a 47, das permutas de ativos intangíveis; os itens 48 a 50, do ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) gerado internamente. Os itens 51 a 67 tratam do reconhecimento e mensuração iniciais dos ativos intangíveis gerados internamente.
CPC 04
67. Os seguintes itens não são componentes do custo de ativo intangível gerado internamente: (a) gastos com vendas, administrativos e outros gastos indiretos, exceto se tais gastos puderem ser atribuídos diretamente à preparação do ativo para uso; (b) ineficiências identificadas e prejuízos operacionais iniciais incorridos antes do ativo atingir o desempenho planejado; e (c) gastos com o treinamento de pessoal para operar o ativo. 
Despesas
Exemplos de outros gastos a serem reconhecidos como despesa quando incorridos: (a) gastos com atividades pré-operacionaisdestinadas a constituir a empresa (ou seja, custo do início das operações), exceto se estiverem incluídas no custo de um item do ativo imobilizado, conforme Pronunciamento Técnico CPC 27 - Ativo Imobilizado. O custo do início das operações pode incluir custos de estabelecimento, tais como custos jurídicos e de secretaria, incorridos para constituir a pessoa jurídica, gastos para abrir novas instalações ou negócio (ou seja, custos pré-abertura) ou gastos com o início de novas unidades operacionais ou o lançamento de novos produtos ou processos; (b) gastos com treinamento; (c) gastos com publicidade e atividades promocionais (incluindo envio de catálogos); e (d) gastos com remanejamento ou reorganização, total ou parcial, da entidade
Método de custo
74. Após o seu reconhecimento inicial, um ativo intangível deve ser apresentado ao custo, menos a eventual amortização acumulada e a perda acumulada (Pronunciamento Técnico CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos).
75. Após o seu reconhecimento inicial, se permitido legalmente1 , um ativo intangível pode ser apresentado pelo seu valor reavaliado, correspondente ao seu valor justo à data da reavaliação. Para efeitos de reavaliação nos termos do presente Pronunciamento Técnico, o valor justo deve ser mensurado em relação a um mercado ativo. A reavaliação deve ser realizada regularmente para que, na data do balanço, o valor contábil do ativo não apresente divergências relevantes em relação ao seu valor justo.
Vida util
90. Muitos fatores devem ser considerados na determinação da vida útil de ativo intangível, inclusive: (a) a utilização prevista de um ativo pela entidade e se o ativo pode ser gerenciado eficientemente por outra equipe de administração; (b) os ciclos de vida típicos dos produtos do ativo e as informações públicas sobre estimativas de vida útil de ativos semelhantes, utilizados de maneira semelhante; (c) obsolescência técnica, tecnológica, comercial ou de outro tipo; (d) a estabilidade do setor em que o ativo opera e as mudanças na demanda de mercado para produtos ou serviços gerados pelo ativo; (e) medidas esperadas da concorrência ou de potenciais concorrentes; (f) o nível dos gastos de manutenção requerido para obter os benefícios econômicos futuros do ativo e a capacidade e a intenção da entidade para atingir tal nível; (g) o período de controle sobre o ativo e os limites legais ou similares para a sua utilização, tais como datas de vencimento dos arrendamentos/locações relacionados; e (h) se a vida útil do ativo depende da vida útil de outros ativos da entidade. 
Contabilização Amortização
A contabilização deve ser feita da seguinte forma:
D- Despesa com amortização (-PL / Resultado)
C- Amortização Acumulada (-A)
Baixa
O ativo intangível deve ser baixado:
por ocasião de sua alienação; ou
quando não são esperados benefícios econômicos futuros com a sua utilização ou alienação.
Ganhos e perdas – Ativo intangivrl
Os ganhos ou perdas decorrentes da baixa de ativo intangível devem ser determinados pela diferença entre o valor líquido da alienação, se houver, e o valor contábil do ativo. Esses ganhos ou perdas devem ser reconhecidos no resultado quando o ativo é baixado
D – Custo das Vendas do Intangível (Valor Residual)
D – Amortização Acumulada – Intangível
C – (Nome da conta do intangível vendido ou baixado)

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