Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Introducao • Forma mais comum de choque; • Pode ser causado por: o Hemorragia; o Perda de volume plasmático (sequestro de líquido extravas- cular, ou perdas gastrointesti- nais e urinárias); • As manifestações clínicas decor- rentes do choque hipovolêmico não hemorrágica tendem a ter início mais insidioso; • Essa situação ocasiona: o Incremento da atividade simpática; o Hiperventilação; o Liberação de hormônios do estresse; o Recrutamento de líquido in- tersticial e intracelular; o Redução do débito urinário; o Colapso de vasos de capaci- tância venosos; Hipovolemia leve (< 20% do volume sanguíneo) • Extremidades frias; • Aumento do tempo de enchi- mento capilar; • Sudorese; • Veias colapsadas; • Ansiedade. Hipovolemia moderada (20 a 40% do volume sanguíneo) • Além dos sintomas de hipovole- mia leve, temos: o Taquicardia; o Taquipneia; o Oligúria; o Alterações posturais. Hipovolemia grave (>40% do volume sanguíneo) • Além dos sintomas anteriores, surgem os sinais clássicos de cho- que: o Instabilidade hemodinâmica; o Taquicardia acentuada; o Hipotensão; o Deterioração do estado men- tal (sinal clínico muito impor- tante, que denota alta gravi- dade). Choque hipovolemico Choque Medicina 2 Diagnostico • O diagnóstico do choque hipo- volêmico tende a ser mais simples em situações de hemorragias evi- dentes; • Hemorragias no trato gastrointes- tinal e perdas de volume plasmá- tico são causas de choque mais difíceis de identificar e que de- vem ser investigadas em casos de instabilidade hemodinâmica sem causa aparente; • Hemoconcentração e hiperna- tremia indicam hipovolemia! Obs.: Cuidado com o hematócrito! Incialmente, hematócrito e hemo- globina tendem a não se alterar após uma hemorragia aguda. Isso ocorre após desvio compensatório de líquidos ou pela administração exógena de líquidos. Obs.: Choque cardiogênico ≠ Cho- que hipovolêmico. Apesar de possuírem sintomas em comum (taquicardia, redução do débito cardíaco), essas condições demandam tratamento diferente. No choque cardiogênico, usual- mente, encontra-se turgência jugu- lar, estertores e galope de B3. Tratamento • Controlar as perdas de volume; • Puncionar acessos intravenosos de grosso calibre; • Resposição volêmica: o Infusão rápida de soro fisioló- gico isotônico ou balanceado, como Ringer lactato; o Em caso de perda de sangue ativa aguda com hemoglo- bina declinando para 10 g/dL ou menos: transfusão sanguí- nea; o Suspender transfusões após controle da hemorragia e esta- bilização do paciente, à exce- ção de paciente com hemo- globina menor que 7g/dL; • Após reposição volêmica, em situações de hipovolemia grave ou prolongada, pode- se necessitar de norepine- frina, dopamina ou vasopres- sina; • Suporte ventilatório com oxi- gênio suplementar ou Choque Medicina 3 intubação endotraqueal, se necessário; Referencias • KASPER, Dennis L. Medicina in- terna de Harrison. 19 ed. Porto Alegre: AMGH Editora, 2017. v.1. • GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, Dennis. Cecil Medicina In- terna. 24. ed. SaundersElse- vier, 2012.
Compartilhar