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PERGUNTAS 1. DOENÇAS AUTOIMUNE · AUTOIMUNIDADE: significa dizer que o indivíduo apresenta resposta imunológica contra antígenos próprios [self] e isso pode causa doença · Resposta dos linfocitos T e B aos linfocitos autoreativos (antígenos próprios do corpo) a. o que causa 1-mimetismo molecular- reconhece um epítopo de um antígeno semelhante a uma molécula do corpo desencadeando resposta imune. 2-Fatores Genéticos: HLA principalmente de classe II 3-Fatores Ambientais 4-Fatores Hormonais: 90% acontece em mulheres b. características gerais PROVA- Nas doenças autoimunes, o sistema imune produz anticorpos contra antígenos endógenos (autoantígenos). As reações de hipersensibilidade a seguir podem ocorrer: Tipo I: hipeersensibilidade produzida por IgE, resposta anafilatica localizada ou sistemica [choque anafilática] Tipo II: células revestidas com anticorpos, como acontece com partículas estranhas revestidas de maneira semelhante, ativam o sistema complemento, resultando em lesões teciduais. Tipo III: o mecanismo da lesão envolve a deposição de complexos antígeno-anticorpo. Tipo IV: as lesões são mediadas por células T. c. diagnóstico · Exames de sangue - Avaliação de um médico - Análises sanguíneas que indicam a presença de inflamação podem sugerir uma doença autoimune. Tais testes incluem: · A velocidade de hemossedimentação (VHS): Este teste mede a velocidade com que os glóbulos vermelhos (eritrócitos) se sedimentam no fundo do tubo com sangue. Na presença de inflamação, a VHS encontra-se frequentemente aumentada, porque as proteínas produzidas em resposta à inflamação interferem na capacidade dos glóbulos vermelhos em permanecer em suspensão no sangue. · Hemograma completo (CBC): Este teste inclui determinar o número de glóbulos vermelhos no sangue. Frequentemente este número está diminuído (anemia) porque há uma menor produção de glóbulos vermelhos na presença de inflamação. · Visto que há muitas causas para uma inflamação (muitas das quais não são autoimunes), é frequente que o médico também solicite exames de sangue para detectar anticorpos diferentes que podem ocorrer em pessoas com doenças autoimunes específicas. Exemplos desses anticorpos são - Anticorpos antinucleares, que estão tipicamente presentes no lúpus eritematoso sistêmico - O fator reumatoide ou anticorpos contra o peptídeo citrulinado cíclico (anti-CCP), que estão tipicamente presentes na artrite reumatoide - Porém, mesmo estes anticorpos às vezes ocorrem em pessoas que não apresentam uma doença Autoimune, portanto o médico geralmente usa uma combinação dos resultados das análises e os sintomas da pessoa para determinar a presença de uma doença autoimune. 0. Resposta imunológica para doença autoimune · Nosso organismo tolera aquilo que é próprio através de mecanismos de tolerância central e tolerância periférica (mecanismos que fazem com que nosso organismo não responda a antígenos próprios). Porém, temos produção de linfócitos que combatem os antígenos próprios, e para isso temos os mecanismos que impedem, mas podem falhar. · - Tolerância: não responsividade do sistema imune a determinados antígenos (tolerógenos). Os tolerógenos existem em nosso organismo sempre e o antígeno estranho tem uma presença eventual no organismo. Além disso, os antígenos próprios vão estar presentes nos órgãos geradores, que vão estar formando os novos linfócitos e ali mesmo tem os mecanismos de controle que vai impedir aquele linfócito que reage ao antígeno próprio seja liberado. · - Célula de precursor linfóide na medula óssea dá origem aos linfócitos imaturos. O linfócito B amadurece na medula óssea, o linfócito T vai amadurecer no timo. O primeiro teste de tolerância central é no local de amadurecimento. E se tiver uma falha tem ainda uma segunda chance nos órgãos linfóides periféricos, tolerância periférica. · O Local que linfócito amadurece ele é apresentado a muitos antígenos próprios. E o linfócito que reconhece a um antígeno próprio recebe um sinal que pode acontecer 3 coisas: Apoptose (destruído), ou pode mudar seus receptores de superfície os linfócitos B (para que não reconheça os antígenos próprios e só estranhos), ou pode se transformar em um Linfócito T regulador (só em células T CD4). · Ainda tem a Tolerância Periférica: Se o linfócito reconhecer um antígeno próprio ele pode sofrer anergia (estado de inativação), ou Apoptose ou então supressão por uma célula reguladora. · A autoimunidade vai acontecer quando tiver uma falha expressiva dos mecanismos de tolerância. A doença autoimune é caracterizada por uma doença dano tecidual ou uma alteração funcional ocasionada por essa reação autoimune. Para uma doença autoimune ocorrer é preciso de alguns fatores aconteçam: · - Suscetibilidade genética: tem que ter algum fator genético que vai garantir a produção de linfócitos autorreativos em maior quantidade, além disse tem que ter uma falha da autotolerância (central e periférica) e ainda ter um fator ambiental (trauma, infecção, dano tecidual) que vai ser o gatilho que falta para que uma doença autoimune se instale. O fator ambiental vai fazer a ativação do linfócito autorreativo. · - Um linfócito T autorreativo é apresentado ao antígeno pelas células dendríticas APC, onde vai acontecer o reconhecimento, mas sem o segundo sinal co estimulador, e o linfócito entra em anergia. Porém, uma infecção pode ser o gatilho, o sinal para o Linfócito T autorreativo e começa o combate do tecido próprio, reação de autoimunidade. Ou também pode ocorrer quando tem um antígeno microbiano muito parecido com o antígeno próprio. · IMUNUDADE ADAPTATIVA: responsável pela autoimunidade · Mecanismos: Falha das celulas T reguladoras que conseguem suprimir efeitos pró-inflamatório de outras células. As Treguladoras são: CD4+, CD25+ e Fox-P3+ · Uma das funções importantes dessas celulas são a produção de IL-10 que inibe a função das Th1 pró-inflamatórias. Pacientes com mutação no gene Fox-P3+ apresentam aumento na ocorrência das Autoimunes. · Th1 são potencialmente pró-inflamatórias · Th17, produtoras de IL-17 mais do que a Th1, possui papel central na patogênese de modelos experimentais autoimunes. · Faz mediação da resposta inflamatória precoce, produzindo citocinas pró-inflamatórias e quimiocinas que recrutam Th1 · Diversas evidências têm mostrado que a ativação de DCs via receptores Toll-like (TLRs), em indivíduos geneticamente susceptíveis, pode induzir a autoimunidade pela produção de citocinas pró-inflamatórias, especialmente interferons tipo I (INF-α e INF-β). · PROVAAAAAAAA!!!! 1. Artrite reumatóide A artrite reumatóide (AR) é a doença articular inflamatória crônica. Embora sua etiologia permaneça desconhecida, vários estudos sugerem que uma combinação de fatores genéticos e ambientais esteja envolvida no processo inflamatório que acomete a membrana sinovial das articulações. Clinicamente, a AR caracteriza-se pelo envolvimento simétrico e cumulativo das articulações sinoviais periféricas, em especial dos punhos, mãos, tornozelos e pés. A dor resultante e a natureza progressiva dessa enfermidade ocasionam graves limitações funcionais, comprometendo, de forma significativa, a qualidade de vida desses enfermos. Por ser uma doença sistêmica, a AR pode levar a uma variedade de manifestações extra-articulares, incluindo fadiga, nódulos subcutâneos, envolvimento pulmonar, pericardite, neuropatia periférica, vasculite e anormalidades hematológicas. A incidência de AR aumenta entre os 25 e 55 anos de idade, quando em seguida atinge um platô até os 75 anos e depois diminui. Os sintomas inicias da AR resultam da inflamação das articulações, tendões e bursas. Os pacientes, em geral, se queixam de inchaço matinal nas articulações, que dura mais de uma hora e melhora com a atividade física. As articulações inicialmente envolvidas são as pequenas articulações das mãos e pés. a. tratamento/SUS - O tratamento medicamentoso vai variar de acordo com o estágio da doença, sua atividade e gravidade, devendo ser mais agressivo quanto mais agressiva for a doença. Os antiinflamatórios são a base do tratamento seguidos de corticóides para as fases agudas e drogas modificadoras do curso da doença, a maior parte delas imunossupressoras. Mais recentemente os agentes imunobiológicos passaram a compor as opções terapêuticas. O tratamento com antiinflamatórios deve ser mantido enquanto se observar sinais inflamatórios ou o paciente apresentar dores articulares. O uso de drogas modificadoras do curso da doença deve ser mantido indefinidamente. O tratamento medicamentoso é sempre individualizado e modificado conforme a resposta de cada doente. há indicação de tratamento cirúrgico, dentre eles cita-se a sinovectomia para sinovite persistente e resistente ao tratamento conservador, artrodese, artroplastias totais, etc. - Fisioterapia e terapia ocupacional contribuem para que o paciente possa continuar a exercer as atividades da vida diária. A proteção articular deve garantir o fortalecimento da musculatura periarticular e adequado programa de flexibilidade, evitando o excesso de movimento. O condicionamento físico, envolvendo atividade aeróbica, exercícios resistidos, alongamento e relaxamento, deve ser estimulado observando-se os critérios de tolerância de cada paciente. O atendimento à pessoa com doença reumática no âmbito do SUS envolvem também cuidados clínicos em equipe multiprofissional, incluindo acolhimento, avaliação de história clínica e investigação com exames laboratoriais (exemplo fator reumatoide) e de imagem, além de tratamento com práticas integrativas e complementares, analgesia medicamentosa e não medicamentosa, cuidados em fisioterapia e sessões de acupuntura. Na atenção especializada são disponibilizadas consultas com médico reumatologista e ortopedista e outros profissionais da saúde, além de reabilitação física e procedimentos cirúrgicos. b. sintomas - Os sintomas mais comuns são os da artrite (dor, edema, calor e vermelhidão) em qualquer articulação do corpo, sobretudo mãos e punhos. - O comprometimento da coluna lombar e dorsal é raro mas a coluna cervical é frequentemente envolvida. - As articulações inflamadas provocam rigidez matinal, fadiga e com a progressão da doença, há destruição da cartilagem articular e os pacientes podem desenvolver deformidades e incapacidade para realização de suas atividades tanto de vida diária como profissional. - As deformidades mais comuns ocorrem em articulações periféricas como os dedos em pescoço de cisne, dedos em botoeira, desvio ulnar e hálux valgo (joanete). c. exames (fator reumatóide) Segundo o Colégio Americano de Reumatologia, o diagnóstico de artrite reumatóide é feito quando pelo menos 4 dos seguintes critérios estão presentes por pelo menos 6 semanas: · Rigidez articular matinal durando pelo menos 1 hora · Artrite em pelo menos três áreas articulares · Artrite de articulações das mãos: punhos, interfalangeanas proximais (articulação do meio dos dedos) e metacarpofalangeanas (entre os dedos e mão) · Artrite simétrica (por exemplo no punho esquerdo e no direito) · Presença de nódulos reumatóides · Presença de Fator Reumatóide no sangue · Alterações radiográficas: erosões articulares ou descalcificações localizadas em radiografias de mãos e punhos. d. fator genético Os fatores de risco genéticos da AR podem ser classificados em dois grupos: 1) genes do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) 2) regiões não MHC. A AR se desenvolve em indivíduos geneticamente predispostos submetidos a um obscuro conjunto de eventos de vida, especialmente o tabagismo. e. crise · Estresse, ansiedade e sintomas depressivos · Sono desregulado · Falta de exercícios e exercícios em excesso · Excesso de peso · Alimentação desequilibrada · Cigarro · Infecção . Os remédios não estão fazendo mais efeito ou a pessoa não esta tomando corretamente. f. epidemiologia - A Artrite Reumatóide (AR) é uma doença inflamatória crônica que pode afetar várias articulações. A causa é desconhecida e acomete as mulheres duas vezes mais do que os homens. Inicia-se geralmente entre 30 e 40 anos e sua incidência aumenta com a idade. g. piora da doença progressivamente (tempo) - Se não tratada, na maior parte das vezes a AR evolui para uma doença crônica e progressiva, capaz de levar a deformidades nas articulações. h. controle da doença no dia a dia - Psicoterapia - Descanso nos períodos de crise - Exercícios - Fisioterapia - Alimentação balanceada - Tomar regular e eficientemente as medicações como prescritas - Visitar o médico e fazer exames regularmente, mesmo se não estiver se sentindo doente. Medicamentos: o Olumiant® (baricitinibe), medicamento oral indicado em monoterapia ou em combinação com metotrexato (MTX) Olumiant é uma nova opção de tratamento que mostrou superioridade significativa em diversas medidas de eficácia em relação ao adalimumabe e metrotrexato, considerados padrões de tratamento. O medicamento mostrou, assim, melhoria já na primeira semana de tratamento
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