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Nutricionista Mélane Lago / CRN2 16291D @melanelago Bioenergética Parte da bioquímica que discute o fluxo de energia para a manutenção da vida. Todas as modificações do corpo para gerar energia, independente da atividade. Energia → nuclear, térmica, elétrica, luminosa, mecânica, química. Energia dos alimentos → química que gera energia mecânica e térmica. A capacidade de o corpo extrair energia dos nutrientes e transferi-la para os elementos contráteis no músculo esquelético determina a capacidade de nadar, correr, andar de bicicleta e esquiar longas distâncias em alta intensidade (McCardle, 2016). BIOENERGÉTICA → equilíbrio energético Consumo energético insuficiente ↔ consumo energético excessivo Atividade física é diferente de exercício. Atividade física = qualquer ativ. que a pessoa se mexa. Exercício = qualquer ativ. com um objetivo. Todos os indivíduos utilizam os nutrientes para gerar energia da mesma forma? Não → Individualidade, treinamento, metabolismo Quanto maior a demanda de energia, mais efetividade o indivíduo terá ao usar energia. Metabolismo → ATP → energia → atividade física. Esse metabolismo acontece de forma diferente nos indivíduos? O que é diferente? Exercício aeróbio, anaeróbio, misto (ex. futebol)? O que define se uma atividade é aeróbia ou anaeróbia? Depende da intensidade do exercício. A intensidade e a duração da ativ. física influenciam a contribuição relativa das vias de produção de ATP. Rápida Usada principalmente em exercícios de explosão. Ex.: corrida de 100m rasos. Via oxidativa → não envolve a presença de O2. Mantida por 2 sistemas: fosfagênio e glicolítico. Sistema de energia imediata. Pode ser mantido por até 10 seg. As reservas intramusculares de ATP e CrP proporcionam a energia para a ativ. física intensa de curta duração (sprint de 100m, levantamento repetitivo de pesos pesados). Este sistema pode prevenir a depleção de energia formando mais ATP. CK ATP ↔ ADP CP ↔ Cr + P Energia 1 mol de ATP é produzido a partir de 1 mol de fosfocreatina (CrP). Rendimento dessa via: 1 ATP/1 CP Energia a curto prazo. Via mais simples e rápida de geração de ATP, porém muito limitada pq o estoque de ATP e CrP são muito limitados devido ao peso molecular dessas moléculas que é muito grande, tornando difícil o armazenamento dessas moléculas em grandes quantidades. ENERGIA VIA ANAERÓBIA 1. Sistema fosfagênio (ATP-CrP) Nutricionista Mélane Lago / CRN2 16291D @melanelago Sistema formador de lactato a curto prazo. Pode ser mantido por até 2h. Para uma ativ. física menos intensa e de maior duração (1 a 2min), as reações anaeróbicas da glicólise geram a maior parte da energia. Há captação de glicose/CHO e, para isso, é importante entender a relação disso com o exercício: Via catalítica ← metabolismo → Via anabólica ↓ ↓ Degradativa Biossintetizante (exercício) (recuperação) Quando o indivíduo para o exercício, o corpo começa a repor, a sintetizar glicogênio. De 1mol de glicose tem-se a formação de 2 piruvato. Rendimento dessa via: consumo de 2ATP no início para formar os ADPs e produzir 4 ATPs no final. Rendimento final: 2ATPs/mol de glicose. Glicose → piruvato → alanina, lactato, oxalacetato, acetil CoA Quando formará lactato e acetil CoA depende de onte o piruvato estiver. - Se estiver na mitocôndria formará acetil CoA; - Se estiver no citosol formará ácido lático → que será hidrolisado a lactato. DIFUSÃO SIMPLES E FACILITADA Se a célula não tiver receptor, o piruvato será transformado em ácido lático, que será hidrolisado a lactato. Excesso de lactato = acidose metabólica. C3H6O3 → C3H5O3 + H+ Ác. lático → lactato + hidrogênio FADIGA: acidificação dos meios impedem a liberação do Ca, inibição da PFK (fosfofrutoquinase). Se há inativação da PFK, há comprometimento na via glicolítica, que tem como objetivo principal a ressíntese de ATP. Diminui na ressíntese de ATP ↓ - Redução da liberação de energia para a manutenção do exercício, sendo essa uma das causas da fadiga por acidose. - A acidose também compromete a contração muscular pela acidificação da fenda sináptica. 2. Via glicolítica
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