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@rotinadeodontologi a Obturação de canais Ao ocupar o espaço criado pela modelagem a obturação inviabiliza a sobrevivência de microrganismos. Consiste no preenchimento da porção modelada do canal com materiais inertes ou antissépticos que promovem o selamento tridimensional e não interferem no processo de reparo. A qualidade do tratamento depende da obturação. Acesso adequado Correta modelagem Boa obturação Objetivos da obturação: Finalidade antimicrobiana (Impedir a infecção dos canais radiculares e remoção do SmearLayer) Finalidade seladora (Selar o canal radicular em suas três dimensões. Preenchimento até o limite de CDC/CRT) *** A principal forma de suprimento de substratos para bactérias remanescentes em regiões de canal se dá pela penetração de fluidos oriundos dos tecidos perirradiculares via forame apical e pelo espaço existente entre o material obturador e as paredes do canal resultando em um selamento apical inadequado. Finalidade biológica (Propiciar e não impedir a reparação dos tecidos apicais e periapicais) Para biopulpectomia: é necessário realizar a obturação na mesma sessão, evitando sintomas desfavoráveis. Para necropulpectomia: como há microbiota presente necessário realizar medicação intracanal. ** é no delta apical onde espaços podem conter microrganismos Ausência de sintomatologia dolorosa espontânea Ausência de dor à percussão Ausência de exsudato Ausência de edema e mobilidade Quando a medicação intra canal ficou o tempo necessário pode modificar o ph do meio Condições necessárias para uma boa obturação Canal limpo e modelado (Permite a acomodação do material obturador em toda sua extensão) Canal seco @rotinadeodontologi a (Nos casos em que há exsudato persistente, a colocação da medicação intra canal é obrigatória) Ausência de sintomatologia dolorosa (polpa viva/ polpa necrosada) Ausência de fistula Restauração intacta (O material selador deve proporcionar selamento hermético e suportar as forças mastigatórias) Limite apical de obturação Limite apical: determinar pelo PQC Em técnicas manuais - Polpa viva: 1,0 à 1,5 mm aquém do vértice radiográfico -Polpa morta: 0,5 à 1,0 mm aquém do vértice radiográfico Rotatório: 0,5 mm aquém do vértice radiográfico Materiais utilizados na obturação dos canais radiculares Materiais em estado sólido: (Cones de guta percha principais e acessórios) Os cones não possuem adesividade a dentina. Os principais são de 1ª e 2ª série. Já os acessórios Xf, Mf ou sortidos. Compostos por óxido de zinco, sulfato de bário, resinas e corantes. Materiais em estado plástico (Cimentos endodônticos) Òxido de zinco e eugenol Hidróxido de cálcio Ionoméricos Resinosos Biocerâmicas Requisitos do material restaurador Deve ser fácil para introduzir no canal Deve obliterar o canal tanto lateralmente quanto apicalmente Depois de inserido não deve apresentar contração Deve ser impermeável a umidade Deve ser radiopaco Não deve manchar a estrutura dentária Deve ser estéril e passível de ser estéril Não deve irritar o tecido periapical Deve ser de fácil remoção do canal radicular Ah plus: a base de resina epóxi. Propriedades físicas e químicas de acordo com as normas, baixa solubilidade e desintegração, boa adesividade, ação antimicrobiana, propriedades biológicas (inerte) Pasta/Pasta. O cone deve representar o maior volume e o cimento preencher a interface da guta com a parede do canal. Sequencia: Remoção do “Smear Layer” Seleção do cone principal (CRT) (Por técnica visual (o comprimento do CRT), tátil e radiográfica) Desinfecção dos cones de guta percha Secagem do canal radicular (pontas de papel estéril) Manipulação do cimento Obturação @rotinadeodontologi a Quando o cone não alcança o comprimento de trabalho? Necessário realizar recapitulação com o ultimo instrumento do CRT ou o anterior Realizar abundante irrigação e aspiração (remoção dos dendritos). Condensação lateral: Cones principais mais acessórios mais cimento obturador. Utilizando um espaçador digital para abrir espaço lateralmente ao cone principal. 2 a 3 mm aquém do CRT sem pressionar as paredes do canal (risco de trinca). Condensação lateral biológica: controle do extravasamento apical. Para obturação deve haver correta limpeza da câmara pulpar para não haver consequências. Rx inicial, odontometria, prova do cone. Seca o canal, prepara o cimento, leva junto ao cone ao canal e condensa lateralmente. Realiza radiografia final Sequencia operatória da obturação 1. Anestesia 2. Isolamento absoluto (antissepsia) 3. Remoção do selamento coronário (antissepsia) 4. Irrigação e aspiração para remoção da medicação intracanal 5. Seleção do cone principal 6. Secagem do canal radicular e antissepsia do cone principal e dos acessórios 7. Manipulação dos cimentos 8. Levar o cone principal com cimento até o canal em posição de travamento 9. Inserção dos cones acessórios (condensação lateral) 10. Rx de qualidade da obturação 11. Corte do excedente de cone até 2mm abaixo do colo clinico 12. Condensação vertical 13. Limpeza da câmara pulpar e selamento provisório 14. Rx final
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