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Plano Marshall 
O Plano Marshall foi uma iniciativa dos Estados Unidos para ajudar a Europa 
Ocidental, na qual os americanos deram ajuda econômica no valor de cerca 
de 12 bilhões de dólares da época para reconstrução desses países europeus 
devastados após a Segunda Guerra Mundial. 
 
O plano estava em operação por quatro anos a partir de 1948. Os objetivos 
dos Estados Unidos eram reconstruir essas áreas devastadas pela guerra, 
remover barreiras ao comércio, modernizar a indústria europeia e tornar o 
continente próspero novamente; todos esses objetivos visavam impedir a 
propagação do comunismo, que teve uma grande e crescente influência na 
Europa do pós-guerra. 
O Plano Marshall exigia barreiras interestaduais reduzidas, menos 
regulamentação dos negócios e incentivava o aumento da produtividade, a 
filiação sindical e novos modelos de negócios "modernos". 
A ajuda do plano foi dividida entre os países receptores em uma base mais 
ou menos per capita. Quantias maiores foram dadas às grandes potências 
industriais, visto que a opinião prevalecente era que seu renascimento seria 
essencial para a prosperidade geral da Europa. 
No total, 18 países europeus beneficiaram do esquema. Apesar de ter sido 
prometida durante a guerra e oferecida, a União Soviética recusou-se a 
participar do programa por temer a perda da independência econômica; com 
sua recusa, ele também bloqueou a possível participação de países do Leste 
Europeu, como Alemanha Oriental ou Polônia. 
O plano foi logo criticado pela pouca importância dada à recuperação de 
certos setores estratégicos europeus para favorecer a entrada de empresas 
americanas e pelo temor de que países europeus se tornassem estados 
clientes e dependentes dos Estados Unidos. Os Estados Unidos 
desenvolveram programas Semelhante na Ásia, mas com outros nomes. 
No entanto, seu papel na recuperação rápida foi debatido. A maioria rejeita 
a ideia de que ela apenas reviveu a Europa milagrosamente, pois as 
evidências mostram que uma recuperação geral já estava em andamento. As 
doações do Plano Marshall foram fornecidas a uma taxa que não era muito 
maior em termos de fluxo do que a ajuda anterior da UNRRA e representava 
menos de 3% da renda nacional combinada dos países beneficiários entre 
1948 e 1951, 5 o que significaria um aumento no crescimento do PIB de 
apenas 0,3%. 
A iniciativa leva o nome do então secretário de Estado George Marshall, que 
também foi um dos generais americanos mais célebres durante a guerra. O 
plano tinha o apoio dos dois principais partidos nos Estados Unidos, os 
republicanos controlavam o Congresso, enquanto os democratas 
controlavam a Casa Branca com Harry Truman como presidente.

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