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principais causas de aborto em suínos

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PRICIPAIS CAUSAS DE ABORTO EM SUÍNOS
Acadêmicas: Ana Rita Ortiz e Thalia Markus
Docente: Paulo Konrad
Disciplina: Clínica Médica de Suínos
INTRODUÇÃO
Abortamento ou interrupção da gestação em fêmeas suínas, é a expulsão prematura dos conceptos do útero por causa ou consequência da morte destes. A etiologia dos abortos pode ser dividido em dois fatores: não infeccioso e infeccioso. 
22/05/2020
Impactos 
Perdas econômicas 
Eficiência reprodutiva comprometida
Aumento no custos de produção
Possíveis problemas de fertilidade futura
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ETIOLOGIA
22/05/2020
NÃO INFECCIOSO
INFECCIOSO
ETIOLOGIA
Fator não infeccioso:
Abortos sazonais;
Estresse ambiental;
Claudicações;
Deficiências nutricionais; 
Micotoxinas;
Reação vacinal;
Incompatibilidade genética;
Fatores hormonais;
Falta de higiene nos locais.
Fator infeccioso: 
Parvovirose suína;
Circovirose suína;
Leptospirose;
Brucelose suína;
Sindrome respiratória e reprodutiva suína (SRRS).
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Causas não infecciosas
22/05/2020
Fatores Sazonais:
Acomete principalmente fêmeas primíparas, elas tem dificuldades em manter a gestação nas estações como outono e verão;
Fatores ambientais, nutricionais e manejo destes animais contribui para os abortos; 
No outono há rápidas e grandes flutuações térmicas nas quais causam estresse na fêmea;
No verão abortos decorrente a estresse térmicos.
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Fatores Nutricionais
Falta de vitamina A;
Cálcio;
Ferro;
Deficiência de selênio;
Deficiência de zinco.
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 Micotoxinas: 
Fumonizina;
Zearelenona;
Aflatoxinas.
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Reação Vacinal:
reação anafilática e conseqüente aumento de prostaglandinas na corrente sanguínea
Causas infecciosas
Processo infeccioso uterino (evento inicial)
Os agentes infecciosos estão divididos em: 
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Bacteriana
Viral
Parasitária
Recorrente de infecções crônicas 
Patógenos oportunistas (bacterias e fungos comensais)
Causadores de doença reprodutiva grave
Os agentes oportunistas podem provocar graves doenças sistêmicas na fêmea suína, ocasionando rápida perda da gestação. 
Streptococcus sp e Aspergillus sp 
Podem estar associados a eventos esporádicos de falha reprodutiva, especialmente endometrite supurativas e consequentemente aborto.
Escherichia coli, Salmonella sp, Staphylococcus sp,Campylobacter sp
As principais enfermidades que apresentam implicações reprodutivas graves, causando aborto, são Sindrome Respiratória e Reprodutiva suína, a Brucelose suína, Leptospirose, Circovirose suína, Parvovirose Suína, Toxoplasmose.
PATOGENIA 
Está relacionada com o agente etiológico responsável por desencadear essa alteração patologica;
Os processos decorrentes de falhas maternas são mais frequentes do que os ocasionados por falhas embrionárias/fetais ou infecciosas;
Nas falhas maternas o aborto normalmente ocorre em consequência da interferência no controle endócrino e/ou danos ao tecido endometrial;
Nos processos infecciosos, ocorre infecção sanguínea, onde o agente causador pode agir de várias maneiras: se proliferando no útero e matando o concepto, multiplicando-se na placenta, interrompendo o suprimento fetal causando uma infecção generalizada, processo febril na porca e aborto.
Patogenia diferenciada pode ser observada no abortamento infeccioso causado por Leptospirose e Brucelose. Com o desenvolvimento de um processo inflamatório (placentite), há liberação de prostaglandinas, desencadeando a regressão prematura do(s) corpo(s) lúteo(s). 
DIAGNÓSTICO
Somatório da investigação clínico-epidemiológico mais exames laboratoriais.
Análise sorológica -> coleta de sangue c/ intervalo de 2 semanas
Ter um cuidado, pois no sorológico pode acusar outra doença que não seja a causa do aborto
Coleta de materiais: 
Placenta e fetos; 
Fluidos da cavidade torácicas dos fetos (sorológico);
Fígado, pulmão, rim, coração, baço.
Suspeita de leptospirose:
 fazer a coleta o mais rápido possível e ser encaminhado ao laboratório;
Imprints do rim durante necrópsia para imunofluorescência direta.
CONTROLE E PROFILAXIA
No controle do abortamento em rebanhos suínos, há duas estratégias: SANITÁRIA E DE MANEJO. 
Manejo: realizar incremento energético na alimentação da fase inicial da gestação, manter fêmeas gestantes em ambiente calmo e tranquilo, evitar a mistura de lotes gestantes ou movimentação, controlar temperatura nas instalações, previnir problemas de cascos...
Os protocolos de controles sanitários são bastante conhecidos e baseiam-se principalmente em aquisição de reprodutores de origem controlada (certificação de que são livres de doenças específicas) e a implementação de práticas de biosseguridade e da vacinação.
Pode-se considerar o histórico reprodutivo individual das fêmeas que abortaram, para avaliar a viabilidade do descarte delas. 
OBRIGADA!

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