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Violência doméstica - Em parceria com Kellen Souza (@kellen_sz)

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Centro Estadual De Educação Profissional De Ponta Grossa
Técnico em Eletromecânica
VIOLÊNCIA CONTRA MULHER
Ponta Grossa
2019
KELLEN CRISTINY DE SOUZA
PEDRO ALEX RIBEIRO VIEIRA
RAFAEL DE BRITO GABARDO
VIOLÊNCIA CONTRA MULHER
	Trabalho a ser apresentado a disciplina de Sociologia, com objetivo de nota parcial ou integral, relacionado ao conhecimento descrito e absorvido.
Ponta Grossa 
2019
1. Casamento Arranjado
Casamento arranjado não é coisa do século passado essa prática ainda existe e segue firme e forte em alguns países. 
Os principais motivos para isso continuar acontecendo são; cultural, religiosos e questões financeiras entre famílias, normalmente entre jovens entre 15 a 18 anos, mas existem casos onde os homens são muito mais velhos 40 a 50 anos casando com mulheres de 15 anos.
2. Relacionamento Abusivo 
Definindo violência contra as mulheres como “qualquer ação ou conduta, baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto no âmbito público como no privado”
O relacionamento abusivo é caracterizado pelo controle excessivo atribuído pelo companheiro/marido, fazendo com que a mulher se afaste de pessoas importantes, como familiares e amigos, demonstrando importância e ciúmes excessivo sobre ela.
O ciúmes é normal em todos os casais, que consiste no medo de perder, já o ciúmes excessivo é relacionado a “posse”, a ter autoridade sobre a pessoa, e trata-la como se fosse de sua propriedade, fazendo com que a mulher não possa chegar perto de homens, ou até mesmo de mulheres, deixo-a isolada totalmente, sem ajuda, e fragilizada pela situação, onde apena o companheiro importa em sua vida.
Existem casos de mulheres ficarem pressas em suas próprias residências pelo do marido, as trancarem, no intuito de “protege-las”
No começo do relacionamento é um “mar de rosas”, com sentimentos profundos, carinho excessivo, demonstrações de amor. Com o tempo o companheiro demonstra atitudes diferenciadas, as brigas ficam constantes, e a culpa geralmente é colocada na vítima (mulher) de todas as brigas.
Através disto vem as agressões verbais onde consiste em diminuir a companheira, diante de aspectos físicos, gritos altos, palavrões, insultos (como: chamá-la de inútil).
Agressão psicológica é caracterizada por chantagens emocionais (ameaçando parentes), insultos relacionados a culpar a vítima de tais brigas, e se pondo como principal personagem na vida da vítima: utilizando frases como: “você não viveria sem mim”, “agradeça por estar com você ainda, porque ninguém vai te querer”.
Com as brigas o homem tende a socar a parede imaginando sua esposa, isso representa um de seus pensamentos mais insanos diante da mulher “amada”, assim começam as agressões físicas, logo depois de chegar do bar todo embriagado, se achando na razão de culpa-la, assim ocorre a primeira agressão com tapas, socos, chutes, e assim sucessivamente com a utilização de objetos para machuca-la.
As agressões ocorre m quando a mulher em relacionamento abusivo fala NÃO, o homem se sentindo no poder, faz o quer da mulher, até ela dizer não e ocorrer o estupro no relacionamento, sem o consentimento da mulher, geralmente quando a mulher não deseja ter relações com homens deste caso, eles alegam estarem sendo traídos, mais uma desculpa para agressão física acontecer.
Com o passar do tempo, de alguns meses mais precisamente as agressões físicas já estão tão severas que a maca de hospital já esta esperado a próxima vítima de violência doméstica.
Quando a vítima de violência doméstica chega ao hospital, rapidamente é acionado a polícia e psicólogas para apoiar a vítima em sua decisão de denúncia. As mulheres ao acreditarem na mudança de seu companheiro não percebem que estão em um relacionamento abusivo, e assim não seguem em frente com a denúncia, outro fator é o medo de que algo pior aconteça (feminicidio).
Existem relatos de várias mulheres que fugiram gritando por socorro, por ajuda pela rua, sendo perseguida pelo companheiro, com algum objeto em sua mão perfurante, e a sociedade não fazer nada. Em briga de marido e mulher ninguém mete a colher, um a frase tão cultural da sociedade brasileira 
E os traumas? 
Todos os dias sonhos acontecem, quem bate não lembra, mas quem apanha sonha (pesadelos), lembranças vem à tona, medos constantes, inclusive de relacionamentos novamente.
Tive a experiência de acompanhar uma mulher até a delegacia para receber a medida protetiva e denunciar seu ex- companheiro, ao chegarmos no balcão fomos recebidas por mulheres policiais, onde foram feitas os seguintes questionamentos machistas: “você provocou ele?”, “homem é assim mesmo”, “existem mulheres que merecem apanhar”, “O que você fez?”. E assim sucessivamente, fazendo com que a vítima receba toda a culpa da situação.
A realidade não é nem um pouco cor-de-rosa
2.1 Atitude feminina: ROSA (musica 2016)
“O sonho havia acabado e os batimentos também
A esperança se foi pra todo sempre, amém
Hoje o meu amor implora pra eu voltar
Ajoelhado, chorando
Infelizmente não da
Agora eu to feliz ele veio me visitar
É dia de finados, muito tarde pra chorar [...]
 Hoje meu amor veio me visitar
E trouxe rosas para me alegrar
E com lágrimas pede pra eu voltar
Hoje o perfume eu não sinto mais
Meu amor já não me bate mais
Infelizmente eu descanso em paz!
3. Feminicídio
 	O Feminicídio é o crime de homicídio feito contra a mulher em decorrência do fato de ela ser mulher, sendo como um menosprezo pela mulher e discriminação de gênero, violência sexual e domestica qualificam o feminicídio.
Não é qualquer assassinato de mulheres que vai ser enquadrado o crime de Feminicídio, vai se enquadrar violência doméstica ou familiar, quando o homicídio tiver algo relacionado com algum familiar ou alguém próximo; pai, irmão, primo, namorado, amigo. Esse é o caso mais comum no Brasil, diferente em outros países onde a violência contra a mulher, é praticada comumente por desconhecidos, e com violência sexual envolvida.
A criação da Lei do Feminicídio foi por conta dos altos índices de crimes cometidos contra as mulheres no Brasil que assumiu o quinto lugar no ranking mundial da violência contra a mulher. Somente em 2017 foi registrado mais de 60 mil casos de estupros no Brasil, fora os nós não sabemos.
Precisamos de mais Leis e políticas que protejam as mulheres na nossa sociedade, no Brasil a mulher ainda é vista com discriminação, enquanto isso em países de primeiro mundo elas já estão ocupando os mais altos cargos na política, segurança pública, educação, etc. Aos poucos estamos caminhando para uma sociedade igualitária, mas ainda temos muita coisa a se fazer.
4. Lei Maria da Penha
A Lei Maria da Penha, entrou em vigor no Brasil em 2006 e foi um grande marco para o combate a violência contra a mulher.
Uma das formas de parar a violência contra a mulher foi a criação das medidas protetivas para a vítima e garantir sua segurança, para a vítima solicitar a medida, deve ser por meio da autoridade policial ou pelo Ministério Público, que será enviado a um juiz e dentro de 48 horas ele deverá decidir o pedido.
As medidas protetivas de urgência foram criadas para garantir os direitos das mulheres, e tenha oportunidades e facilidades para viver sua vida sem violência, as medidas garantem o afastamento do agressor do lar de convivência com a vítima, proibição da aproximação a vítima e seus familiares e testemunhas com limite mínimo de distância, suspenção de visita aos filhos, entre outras.
Para pedir as medidas protetivas, a vítima deverá se encaminhar a uma Delegacia da Mulher de preferência e relatar a violência sofrida. Qualquer pessoa pode denunciar casos de violência contra mulheres. Basta ligar 180.
5. Assédios
O que é o assédio? Assédio pode ser uma série de comportamentos que incomodam, importunam, humilham ou perseguem uma pessoa ou grupo específico.
O que é assedio sexual: O assédio sexual é todo o comportamento indesejado de caráter sexual, sob forma verbal, não verbal ou física, com o objetivo ou o efeito de perturbar
ou constranger a pessoa, afetar a sua dignidade, ou de lhe criar um ambiente intimidativo, hostil, degradante e humilhante. 
Assedio psicológico: Essa é uma das formas mais veladas de assédio, pois as vítimas de violência psicológica na maioria das vezes demoram a perceber que estão sendo abusadas e assediadas. O assédio psicológico também pode ocorrer de várias maneiras e pode se manifestar por meio de comportamentos ofensivos, persistentes, insultuosos, abusivos, intimidatórios e até mesmo por meio do abuso de poder.
Assedio no trabalho: O assédio sexual no ambiente de trabalho consiste em constranger colegas por meio de cantadas e insinuações constantes, com o objetivo de obter vantagens ou favorecimento sexual.
Assedio por chantagem (no trabalho): ocorre via chantagem, insistência, com fins sexuais, tendo em troca vantagens no ambiente d trabalho, ou caso negado esses desejos da hierarquia desvantagens severas no ambiente de trabalho, levando até a demissão.
Assedio por Intimidação (no trabalho): Assédio sexual ambiental, por meio do qual o assediador busca criar condições de trabalho inaceitáveis, num processo intimidatório de hostilização.
Assedio lugares públicos: Não reflete a verdade sobre o que se ouve a respeito de suas vítimas: vestimenta provocante, possível interesse da vítima, etc. Quando deixa de ser agradável e respeitoso, quando se força o contato ou quando se desrespeita com xingamentos.
Entre as marcas prejudiciais do assédio sexual na saúde do trabalhador, estão:
• Depressão, angústia, estresse, crises de competência, crises de choro, mal-estar físico e mental;
• Cansaço exagerado, falta de interesse pelo trabalho, irritação constante;
• Insônia, alterações no sono, pesadelos;
• Diminuição da capacidade de concentração e memorização;
• Isolamento, tristeza, redução da capacidade de se relacionar com outras pessoas e fazer amizades;
• Sensação negativa em relação ao futuro;
• Mudança de personalidade, reproduzindo as condutas de violência moral;
• Aumento de peso ou emagrecimento exagerado, aumento da pressão arterial, problemas digestivos, tremores e palpitações;
• Redução da libido;
• Sentimento de culpa e pensamentos suicidas;
• Uso de álcool e drogas;
• Tentativa de suicídio.
Em teoria, a pena para a quem infringe esta lei e comete assédio sexual é a detenção que pode variar entre 1 e 2 anos.
6. Estupro 
O que é o estupro: Qualquer ato sexual, sem o consentimento da parceira (o), assim sendo realizado com força e violência, deixando marcas físicas e psicológicas.
Tipos de estupro:
· Estupro Comum: Quando é cometido por um único autor presencialmente contra uma ou mais vítimas;
· Estupro Coletivo: Cometido por dois ou mais indivíduos contra uma ou mais vítimas de forma presencial;
· Estupro Virtual: A mulher sofre a ameaça de ter seu corpo exposto nas redes sociais, caso não atenda às exigências libidinosas do abusador.
Um estudo realizado pela comissão de defesa dos direitos da mulher da câmara dos deputados, em parceria com a associação de educação do homem de amanhã de brasília (habra), afirma que 96,8% dos estupros de menores de 14 anos foram causados por abusadores que compartilham laços sanguíneos ou de confiança com a família da vítima. Apenas 3,2% são de desconhecidos.
No período analisado, janeiro a novembro de 2018, foi identificado 32.916 casos de estupro no país. A informação sobre a proximidade entre a vítima e seu abusador muda radicalmente nos casos que atingem mulheres entre 19 e 59 anos: 52% são de desconhecidos, enquanto 48% possuem algum vínculo familiar ou de confiança com a família da vítima.
Foto 1: Índices de proximidade 
Fonte: Fórum
Exame de corpo de delito para mulheres que sofreram abuso sexual: São recolhidos sêmen (quando o agressor é homem), pelos, secreções, suor e vestígios de pele e sangue, inclusive sob as unhas. Para recolher restos de sêmen e pegar amostras da mucosa bucal com um cotonete de haste comprida. Se a vítima não puder ir ao IML, esse exame pode ser feito no hospital – a pedido da autoridade, o médico legista.
Cultura do estupro: A ideia de que existe ou vivemos em uma cultura do estupro foi desenvolvida pelas norte-americanas nos anos 1970 quando denunciaram o tratamento social e jurídico que culpabilizava as mulheres pelo estupro sofrido.
A partir do modo como essa cultura define a sexualidade masculina como naturalmente agressiva, a feminina como passiva, e exige das mulheres o comportamento de polidez, delicadeza e de não confronto.
Ocorre da mulher ser estuprada pelo marido: A mulher está envolvida, o clima é propício e carícias já foram trocadas com um par. Mas algo a incomodou e quis parar, ou recusar determinada posição. Mesmo após expressar sua vontade, a outra pessoa não gosta, força a barra, ameaça. Isso é considerado estupro, porque estava ou aconteceu sem o consentimento da esposa.
Historias fictícias sobre estupro (series)
13 reasons why (1º temporada, ep 12): Após brigar com seus pais Hannah Baker foi caminhar pelo antigo bairro, quando chegou a colina onde Bryce mora, ouviu uma música alta e se sentiu atraída pela festa que estava acontecendo. A casa estava uma bagunça, adolescentes bêbados por todo lado, a Jessica estava na hidro massagem com mais 3 pessoas, sendo amiga de Hannah pede um favor de pegar um pedaço de pizza e a chama para entrar na hidromassagem com eles. Porem ela estava sem traje de banho, mas mesmo assim entrou com roupa intima (calcinha e sutiã).
Debaixo das estrelas ela sentiu paz finalmente, porem os casais (4 amigos) que estavam a hidromassagem resolveram sair para entrar na casa de Bryce e começar novamente a diversão. Ao ficar sozinha na hidromassagem alguns minutos, Bryce entra e começa a se aproximar- se dela. Ele passa a mão pela alça do sutiã de Hannah, á deixando apreensiva, ela tenta sair da hidromassagem, porem ele a puxa de costas. A apreensão em seu olhar, o medo estavam expostos, e quando começou a relação sexual, SEM SEU CONSENTIMENTO. Chegou um momento que ela não se mexia, não conseguia falar, não conseguiu dizer não a ele, porque ela perdeu o controle da situação, de seu corpo, sentia que já estava morta.
Ao chegar em casa, se olhou no espelho de longe e viu as marcas das mãos de Bryce, ela por um momento imaginou que poderia esquecer. No dia seguinte resolveu conversar com o conselheiro de sua escola e contou não com detalhes, porem com suposições, suas expressões mostravam que algo de ruim tinha acontecido, porem o conselheiro perguntou se ela havia dito não ao rapaz, suas expressões durante o que aconteceu estava claro que ela não queria, seu corpo estava demonstrando isso.
Esta parte da episódio demonstrou a culpa sendo atribuída a vítima, ela tentou pedir ajuda, mas não conseguia falar exatamente o que havia acontecido.
Grey’s Anatomy (15º temporada, ep 19): Chega uma mulher negra, com cabelos cacheados e toda machucada ao hospital Grey-Sloan em Seatlle, primeiramente ela foi atendida pela Jo Wilson (especializada em cirurgia geral), onde explicou sobre um acidente com armário lavando a louça. A paciente segura firme na mão de Jo Wilson, com medo de que ela a deixe.
Após mostrar seus ferimentos, que representavam ser de uma situação de abuso sexual (estupro), a doutora prossegue com os procedimentos do hospital. Quando perguntaram a paciente se queria chamar alguém, ela recusou pois não queria incomodar o seu marido.
A doutora Teddy (especializada em cardiologia) entra para examina-la e descobrem uma ruptura no diafragma precisando assim de uma cirurgia, elas propõe que a paciente denuncie faça um kit para guardar as evidencias do abuso. A paciente se sente emocionado pois tem em sua consciência que seu kit será jogado para um canto na delegacia, e que o júri que assumir o caso não irá acreditar, e haverá questionamentos pela saia curta, um pouco de bebida que havia tomado em um bar, por consequência de uma briga com o marido sobre roupa suja. E ela ainda complementa “o seu kit vai provar que não estava flertando? [...]”; e continua “vai provar a eles ou ao meu marido
que eu não trai ele, e criei uma história apenas para salvar a minha pele”.
	A Jo começa contar sua história com seu ex marido, sobre o quantia que ele a machucava, e o quanto ela ficou apavorada e convencida que ninguém iria acreditar na história dela, e que estava sozinha naquela situação, e por isto nunca teve a chance de responsabiliza-lo.
	Depois de alguns minutos ela aceita fazer o kit de evidencias, podendo ela parar quando quiser. Foram tiradas fotos, guardados elementos que continha DNA, entre outros exames. Para a realização da cirurgia tem que passar pelo corredor, para chegar a sala cirúrgica, e a paciente estava com medo, pois afirma ela que todos os homens se parecem com seu abusador. Para resta transição foram posicionadas mulheres nas paredes (direita e esquerda) do corredor do hospital Grey-Sloan em Seattle.
O episódio termina com a paciente tendo sucesso na cirurgia, e se sentindo culpada pelo o que havia acontecido, além de não conseguir parar de pensar sobre os momentos de dor. A Jo incentiva a paciente falando que ela era uma sobrevivente, que não tinha culpa. Então a paciente decide contar para o marido e policiais sobre o abuso sexual (estupro).
 Segue uma tabela registros e estimativas, com números aproximados de estupros decorrentes no Brasil, com dados de 2018.
	Registro em hospitais: 49.497
	Registro do SUS: 22.918
	Estimativa ANO: 300mil a 500 mil
	Estimativa MÊS: 822 a 1.370
7. Violência psicológica
Definição: A violência psicológica contra as mulheres é definida como “qualquer conduta que lhe cause danos emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações”. Isso pode ocorrer mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição, insulto, chantagem, ridicularizarão, exploração e limitação do direito de ir e vir. Já a violência moral é entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.
“São ações que criam um ambiente de medo e insegurança e de incapacidade de tomar decisões sobre a própria vida, inclusive de se defender e sair desse relacionamento abusivo”
Os efeitos da violência não são visíveis, por não serem físicos, mas são muitas vezes piores que hematomas, considerando que as pessoas não percebem os sintomas na pessoa agredida, o que lhe deixa em uma situação de insegurança e incapacidade. Alguns dos efeitos da violência psicológica são efeitos na depressão, ansiedade, Stress e inclusive no suicídio de mulheres.
7- Efeitos psicológicos pós agressão
A agressão na mulher, seja qual for, produz reflexos diretos em sua saúde mental e física. 
Considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como a forma mais presente de agressão à mulher, sua naturalização é considerada um estímulo a uma espiral de violências. Prova disso é que três em cada cinco mulheres jovens já sofreram violência em um relacionamento.
Culpa: Não apenas a naturalização de atos violentos dentro de casa ou em relacionamentos abusivos, a violência psicológica implica na culpabilidade, situação comum em que a vítima até gostaria de se livrar das agressões, mas não do agressor que estimula a imagem de que a vítima foi responsável pela agressão.
Suicídio: "MAIORIA DAS TENTATIVAS DE SUICÍDIO POR MULHERES NO BRASIL ESTÁ RELACIONADA À VIOLÊNCIA DOMÉSTICA"
No caso das mulheres, a maior parte das tentativas de suicídio está relacionada à violência intradomiciliar. 
Segundo dados do ministério da saúde, Mulheres agredidas têm 151 vezes mais chance de morrer por homicídio ou suicídio.
Transtorno do estresse Pós-Traumático: É um distúrbio de ansiedade caracterizado por um conjunto de sinais e sintomas físicos, psíquicos e emocionais causados por um episódio traumático que a vítima viveu ou presenciou, como violência doméstica. Isso acontece quando a pessoa se recorda da situação como se tivesse passando por aquilo de novo e sente a mesma sensação de dor e sofrimento. É também chamado de revivescência.
Nem todas as vítimas de violência sofrem de TEPT, mas esses episódios e memórias traumáticas podem se manifestar com outros transtornos
Como Fobia Específica, Transtorno do Pânico, Transtornos Somatoformes, Transtorno de Ansiedade Generalizada e depressão.
Efeitos Cognitivos e emocionais das agressões ou pós-agressão:
Efeitos cognitivos: confusão mental; desorientação temporal; dificuldade de concentração e de tomada de decisão; dificuldade em expressar pensamentos; incredulidade; pensamentos indesejados; perturbações de memória; pesadelos; preocupações exacerbadas.
Efeitos emocionais: amortecimento e anestesiamento; ansiedade; apreensão; culpa; desamparo; desesperança; impotência; desespero; irritabilidade; negação; pânico; raiva; tristeza.
As consequências à saúde das vítimas são inúmeras e atingem os aspectos físico, psicológico e econômico. De acordo com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde, em 23,3% das vezes as vítimas desenvolvem estresse pós-traumático, condição marcada pelo nervosismo exagerado depois de uma experiência negativa. Além de transtornos como depressão, fobia e ansiedade, a vítima se torna mais suscetível a abusar de drogas e tentar o suicídio. Transtornos Somatoformes, Transtorno de Ansiedade Generalizada e depressão.
Efeitos Cognitivos e emocionais das agressões ou pós-agressão: Efeitos cognitivos: confusão mental; desorientação temporal; dificuldade de concentração e de tomada de decisão; dificuldade em expressar pensamentos; incredulidade; pensamentos indesejados; perturbações de memória; pesadelos; preocupações exacerbadas.
Efeitos emocionais: Amortecimento e anestesiamento; ansiedade; apreensão; culpa; desamparo; desesperança; impotência; desespero; irritabilidade; negação; pânico; raiva; tristeza.
As consequências à saúde das vítimas são inúmeras e atingem ia aspectos físico, psicológico e econômico. 
De acordo com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde, em 23,3% das vezes as vítimas desenvolvem estresse pós-traumático, condição marcada pelo nervosismo exagerado depois de uma experiência negativa.
Além de transtornos como depressão, fobia e ansiedade, a vítima se torna mais suscetível a abusar de drogas e tentar o suicídio.
Referências
RIO BRANCO (Acre). G1.globo. Mulher sofre violência psicológica por quase 20 anos e é primeiro caso denunciado pelo MP no Acre: MP informou que essa foi sua primeira denúncia relacionada a caso comprovado de violência psicológica. Violência teria intensificado após vítima pedir separação.. 17 de setembro 2018. Disponível em: <https://g1.globo.com/ac/acre/noticia/2018/09/17/mulher-sofre-violencia-psicologica-por-quase-20-anos-e-e-primeiro-caso-denunciado-pelo-mp-no-acre.ghtml>. Acesso em: 15 set. 2019.
 MARTINELLI, Andréa. Violência psicológica é a forma mais subjetiva de agressão contra a mulher; saiba como identificar. 11/01/2019. Disponível em: <https://www.huffpostbrasil.com/2014/11/25/violencia-psicologica-e-a-forma-mais-subjetiva-de-agressao-contr_a_21676045/>. Acesso em: 15 set. 2019.
LIBÓRIO, Bárbara. A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NO BRASIL EM CINCO GRÁFICOS. 08/03/2019. Disponível em: <https://epoca.globo.com/a-violencia-contra-mulher-no-brasil-em-cinco-graficos-23506457>. Acesso em: 15 set. 2019.
FROZZ, Fernanda. Violência doméstica: como superar o trauma e recuperar a autoestima: Conversamos com psicólogos para tirar as dúvidas mais frequentes e ajudar as vítimas a seguir em frente - com muito amor próprio. 05 Dez 2017. Disponível em: <https://revistaglamour.globo.com/Lifestyle/noticia/2017/12/violencia-domestica-como-superar-o-trauma-e-recuperar-autoestima.html>. Acesso em: 15 set. 2019.
ALVES, Diego. Ciclo de Palestras discute suicídio e violência sexual. 18 out 2017. Disponível em: <https://www2.ifal.edu.br/campus/site/santana-noticias/ciclo-de-palestras-discute-suicidio-e-violencia-sexual>. Acesso em: 15 set. 2019.
VALÉRIA DIEZ SCARANCE FERNANDES (São Paulo). Ministério
Público. Namoro legal. Cartilha. Disponível em: <http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/Cartilhas/NamoroLegal.pdf>. Acesso em: 16 set. 2019.
 NACIONAL, Jornal. Mais de 500 mulheres são agredidas a cada hora no Brasil, diz pesquisa. 26 fev 2019. Disponível em: <https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2019/02/26/mais-de-500-mulheres-sao-agredidas-a-cada-hora-no-brasil-diz-pesquisa.ghtml>. Acesso em: 16 set. 2019. 	
CLAIRE, Marie. TAMBÉMÉVIOLÊNCIA: 3 EM CADA 5 MULHERES SÃO VÍTIMAS DE RELACIONAMENTO ABUSIVO. 23 set 2016. Disponível em: <https://agenciapatriciagalvao.org.br/violencia/noticias-violencia/tambemeviolencia-3-em-cada-5-mulheres-sao-vitimas-de-relacionamento-abusivo/>. Acesso em: 16 set. 2019.

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