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TRANSTORNO DE PERSONALIDADE OBSESSIVO COMPULSIVA

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ANA PAULA OLIVEIRA
O que fazem? Onde vivem? O que comem?
Transtorno de personalidade obsessivo compulsiva – (ANANCÁSTICA, TPOC), hoje no globo repórter –
TRABALHO ACADÊMICO – instituto SENTIDO ÚNICO
formação em psicanálise
https://www.youtube.com/watch?v=1sDnWKkui0Q
ANA PAULA OLIVEIRA
PERFECCIONISMO EXAGERADO? SÓ CONFIA EM VOCÊ PARA FAZER? NÃO CONSEGUE RELAXAR? MESMO EM MOMENTOS DE LAzER ESTÁ EM CONSTANTE VIGILIÂNCIA? NECESSIDADE DE CONTROLE EXAGERADO?
ANA PAULA OLIVEIRA
Transtorno de personalidade obsessivo compulsiva
A Pessoa com o transtorno de personalidade obsessivo compulsiva preocupa-se em excesso com organização e controle, é perfeccionista e em consequência dessas características, tende a não confiar nas pessoas e serem rígidas. O transtorno de personalidade faz com que o individuo acometido acabe por vezes se perder na atividade meio, o que o prejudica na conclusão da tarefa, podendo inclusive se demorar tanto nos detalhes que não atingem o fim.
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Outro problema comum no TPOC é a depressão, que pode assumir a forma de transtorno distímico (Distimia é um tipo de depressão crônica, de moderada intensidade. O mau humor é constante. Os portadores do transtorno são pessoas de difícil relacionamento, com baixa autoestima e elevado senso de autocrítica.) ou transtorno depressivo maior. Os compulsivos costumam levar vidas desinteressantes, tediosas, insatisfatórias e sofrer de depressão crônica leve. Alguns se conscientizam disso ao longo do tempo, embora possam não entender por que isso aconteça e procurar a terapia com queixas de anedonia, tédio, falta de energia e por não gostar da vida tanto quanto os outros parecem gostar.
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O TRANSTORNO PODE APRESENTAR CONSEQUÊNCIAS SEXUAIS?
Transtornos sexuais também podem ser um problema apresentado. O desconforto com a emoção, a falta de espontaneidade, o excesso de controle e a rigidez do compulsivo não conduzem à expressão livre e confortável de sua sexualidade. Disfunções sexuais comuns experimentadas pelo compulsivo são desejo sexual inibido, incapacidade de ter orgasmo, ejaculação precoce e dispareunia (nome dado ao transtorno, de causas físicas ou psicológicas, caracterizado pela dor genital durante ou após o sexo. Pode acometer homens e mulheres, embora seja mais comum no segundo grupo)
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TOC X TRANSTORNO DE PERSONALIDADE OBSESSIVO-COMPULSIVA
	TOC	TRANSTORNO DE PERSONALIDADE OBSESSIVO-COMPULSIVA
	* obsessões reais (pensamentos repetitivos, não desejados, intrusivos que causam ansiedade acentuada)	* preocupação com a ordem de modo que seus comportamentos, valores e sentimentos sejam aceitáveis e compatíveis com o sentido do eu
	* compulsões (comportamentos ritualísticos que eles acham que devem fazer para controlar suas obsessões)	* Não possuem compulsão, embora exista uma preocupação excessiva com a organização, o controle e a perfeição.
	* Muitas vezes ficam angustiados com sua falta de controle sobre impulsos compulsivos	* Acreditam na maioria das vezes que não há nada de errado com eles. Tendem a encarar seu comportamento com naturalidade.
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Vamos ilustrar?
CASE 1: Joãozinho começa sua monografia com um ano e meio de antecedência, posto que finalizará o curso ha exatamente 1 ano e meio. Joãozinho inicia a monografia, pesquisa, faz, refaz, revisa e não consegue entregar no prazo, pois ainda acreditar faltar detalhes. (Joãozinho sempre preza pela perfeição e costumeiramente perde prazos)
CASE 2: Maria já quase não recebe convites para sair. As amigas de Maria sempre perdem o compromisso quando a chamam. Maria só sai impecável, banha-se, escova o cabelo, se não ficar bom ela molha e refaz a escova. Maquia-se, mas tudo deve estar milimetricamente perfeito. Maria sai linda, porém só chega quando a festa acaba.
CASE 3: Romário está sempre assoberbado de trabalho, só ele sabe fazer direito. Não delega atividades, prefere fazer tudo sozinho, afinal não pode haver erros e ninguém melhor que ele dá conta do serviço.
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E como é feito este diagnóstico? (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, Fifth Edition [DSM-5])
Para o diagnóstico do transtorno de personalidade obsessivo-compulsiva, os pacientes devem ter um padrão persistente de preocupação com a ordem, perfeccionismo e controle de si mesmos, dos outros e das situações
Esse padrão é caracterizado pela presença de ≥ 4 dos seguintes:
Preocupação com detalhes, regras, horários, organização e listas
Esforço para fazer algo de modo perfeito que interfere na conclusão da tarefa
Devoção excessiva ao trabalho e à produtividade (não por causa de uma necessidade financeira), resultando em negligência das atividades de lazer e amigos
Retidão excessiva, meticulosidade e inflexibilidade em relação a questões e valores éticos e morais
Falta de disposição para descartar objetos desgastados ou sem valor, mesmo aqueles sem nenhum valor sentimental
Relutância em delegar ou trabalhar com outras pessoas, a menos que essas pessoas concordem em fazer as coisas exatamente como os pacientes querem
Uma abordagem avarenta para gastar com eles mesmo e outros porque veem o dinheiro como algo a ser economizado para catástrofes futuras
Rigidez e teimosia
Além disso, os sintomas devem ter ocorrido no início da idade adulta.
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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Ao obter informações de vida do passado e do presente, possíveis indicadores de TPOC incluem o seguinte:
1) O paciente foi criado no tipo rígido e controlador de família, discutido anteriormente.
2) O paciente carece de relacionamentos interpessoais próximos com quem possa se abrir.
3) O paciente tem uma profissão técnica e detalhista, tais como contabilidade, advocacia ou engenharia.
4) O paciente carece de atividades de lazer ou se envolve naquelas que têm um propósito e são dirigidas a metas, e não praticadas por prazer.
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COMO TRATAR?
Psicoterapia psicodinâmica
Terapia cognitivo-comportamental
ISRSs - Inibidores seletivos de recaptação de serotonina
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CONSIDERAÇÕES ACERCA DA TERAPIA EM PACIENTES COM TPOC
A meta geral da psicoterapia com pacientes com TPOC é ajudá-los a alterar ou reinterpretar os pressupostos subjacentes problemáticos para que os comportamentos e as emoções mudem.
Como em todas as terapias, é importante estabelecer rapport com o cliente desde o início. Isso pode ser difícil com indivíduos compulsivos por sua rigidez, seu desconforto com a emoção e sua tendência a minimizar a importância dos relacionamentos interpessoais. A terapia cognitiva com o compulsivo tende, inclusive, a ser mais prática e focada em problemas do que de costume, com menos ênfase no apoio emocional e nas questões de relacionamento.
Indivíduos com TPOC parecem preferir abordagens terapêuticas mais estruturadas e focadas em problemas a abordagens centradas basicamente no processo terapêutico e no relacionamento transferencial como método de
mudança (Juni & Semel, 1982)
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“FEITO É MELHOR QUE PERFEITO!”
ANA PAULA OLIVEIRA
Referências bibliográficas
TERCEIRAEDIÇÃO Terapia cognitiva dos TRANSTORNOS DA PERSONALIDADE - Aaron T. Beck Denise D. Davis Arthur Freeman
Transtorno de personalidade obsessivo-compulsiva (TPOC) - Transtornos psiquiátricos - Manuais MSD edição para profissionais (msdmanuals.com)
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