Os modos de organização do discurso tipos textuais

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Os Modos de Organização 
 do Discurso: Tipos Textuais
APRESENTAÇÃO
Olá!
Os textos são cons�tuídos por sequências discursivas que podem assumir as funções de
descrever, de narrar, de expor, de persuadir ou de fazer com que o leitor aja.
Dependendo do gênero textual, podemos verificar todas essas sequências para que o obje�vo do
texto seja a�ngido. Em uma pe�ção, por exemplo, há momentos de descrever os sujeitos
envolvidos, momentos de narrar os fatos, momentos de jus�ficar os pedidos, enfim, para que a
a�vidade jurídica se realize em forma de pe�ção, o discurso precisa se organizar coerentemente
por meio das sequências �pológicas. E este é o tema que vamos explorar nesta Unidade de
Aprendizagem. 
Bons estudos.
Ao �nal desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Reconhecer uma sequência discursiva de acordo com sua �pologia e função dentro de um
texto.
Usar as �pologias textuais de maneira adequada e consciente em seus textos.
Diferenciar �po de gênero textual.
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DESAFIO
Os dois textos a seguir representam o gênero textual literário poema. São textos escritos em
versos que, em suas composições, dão destaque a �pologias textuais diferentes.
POEMA 1
Quadrilha
João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos,
Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre,
Maria ficou para �a,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não �nha entrado na história.
(Carlos Drummond de Andrade)
POEMA 2
Para sempre
Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
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com o que é breve e passa
sem deixar ves�gio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
mistério profundo
de �rá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.
(Carlos Drummond de Andrade)
O seu desafio é:
a) Iden�fique o �po textual predominante em cada um dos poemas.
b) Jus�fique o emprego desse �po textual, tendo em vista a intenção do poeta.
c) Transcreva fragmentos que exemplifiquem os �pos textuais iden�ficados.
INFOGRÁFICO
Neste infográfico, você terá uma síntese sobre os modos de organização do discurso.
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CONTEÚDO DO LIVRO
Para aprofundar os seus conhecimentos sobre o assunto desta unidade, leia atentamente o
capítulo Os modos de organização do discurso: �po e gênero textual da obra Comunicação e
Expressão.
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DICA DO PROFESSOR
O vídeo a seguir apresenta a dis�nção entre gêneros e �pos textuais e traz alguns exemplos.
Veja!
Conteúdo disponível na plataforma virtual de ensino. Con�ra!
EXERCÍCIOS
1) Leia os dois parágrafos a seguir e iden�fique a �pologia que eles preponderantemente
representam. 
Parágrafo 1
As manifestações públicas no Brasil, em 2014, surgidas por um mo�vo aparentemente frágil, o
aumento da passagem de ônibus, pareceram florescer no brasileiro um espírito reivindicatório
muito aguardado pelos socialistas mais engajados. Bandeiras, dizeres e gritos despertavam os
cidadãos e sinalizavam para uma consciência polí�ca ins�gante, que faziam os mais maduros se
lembrarem dos tempos do nascimento da democracia brasileira. O tempo passou e, novamente,
a ro�na fez o seu papel de acalmar os ânimos e calar os manifestantes. Tudo ficou para trás, em
uma memória cada vez mais distante: um sonho fugaz. Volta à cena nos telejornais: corrupção,
violência, trânsito...
Parágrafo 2
As manifestações públicas no Brasil, que ocorreram em 2014, �veram como mo�vação inicial o
aumento das tarifas de ônibus em São Paulo. Em pouco tempo, elas se espalharam para todos
os estados, ocorrendo em capitais e cidades do interior. Os mo�vos dos protestos também
foram abrangentes, mobilizando trabalhadores sem-teto, os sem-terra e os contrários à Copa do
Mundo. Nesse contexto, surgiram também os black blocs que, de um modo mais agressivo,
mascarados e ves�dos de preto, usavam tá�cas anarquistas para realizarem os protestos de
rua.
O parágrafo 1 é narra�vo e o 2 é disserta�vo-exposi�vo.a)
O parágrafo 1 é disserta�vo-argumenta�vo e o 2 é exposi�vo.b)
O parágrafo 1 é descri�vo e o 2 é narra�vo.c)
O parágrafo 1 é disserta�vo-argumenta�vo e o 2 é narra�vo.d)
O parágrafo 1 é narra�vo e o 2 é disserta�vo-argumenta�vo.e)
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2) No fragmento do texto de Machado de Assis, abaixo, podemos perceber a presença de mais
de um �po textual. São eles: 
"Sen� tocar-me no ombro; era Lobo Neves. Encaramo-nos alguns instantes, mudos,
inconsoláveis. Indaguei de Virgília, depois ficamos a conversar uma meia hora. No fim desse
tempo, vieram trazer-lhe uma carta; ele leu-a, empalideceu muito e fechou-a com a mão
trêmula.” 
(Machado de Assis, Memórias Póstumas de Brás Cubas)
A matéria jornalís�ca a seguir tema�za o consumo do suco de laranja. A respeito do obje�vo do
texto e do seu modo de organização discursiva, pode-se afirmar que:
Narração e descrição.a)
Dissertação e descrição.b)
Descrição e injunção.c)
Argumentação e descrição.d)
Exposição e narração.e)
Para levar o leitor a consumir mais suco de laranja, o autor usou da narra�va de fatos.a)
Para convencer o leitor sobre os bene�cios do consumo do suco de laranja, o autor usou o
�po descri�vo.
b)
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4) Paraque nossa cultura tenha memória, é necessário preservá-la. Em virtude disso, o Iepha
(Ins�tuto Estadual do Patrimônio Histórico e Ar�s�co de Minas) vem alertando as prefeituras
das cidades históricas de Minas Gerais, principalmente, na época do carnaval, período em que
elas são o des�no de muitos foliões. Trata-se de cidades de mais de trezentos anos, ricas e belas
que guardam a história de Minas e do Brasil. No afã da folia, muitas a�tudes são tomadas que
prejudicam o acervo cultural, e medidas simples como a realização das festas longe de prédios
históricos e da fiação elétrica podem evitar danos irreparáveis. Neste carnaval, divirta-se,
proteja-se e proteja o nosso patrimônio!
Neste parágrafo argumenta�vo, em que se apresenta a necessidade da defesa do patrimônio
histórico mineiro, especialmente, no carnaval, nota-se ainda a presença de:
5) Para responder à pergunta “Sal grosso é melhor que o refinado?”, a Revista
Superinteressante explorou, principalmente:
Sal grosso é melhor que o refinado?
Não necessariamente. Os dois são exatamente a mesma substância: cloreto de sódio. A
diferença está no tamanho dos cristais. Enquanto o sal grosso tem grãos maiores, o sal refinado
de mesa costuma ser um pó com cristais quase invisíveis. Isso pode ter algum efeito na
percepção da comida, mas só quando a integridade dos cristais de sal grosso é preservada.
Pense em um churrasco de picanha: se ela for temperada com sal grosso, ficará com grânulos
espalhados pela super�cie. “Cristais maiores causam pequenas explosões de salinidade quando
Para informar o leitor sobre os bene�cios do consumo do suco de laranja, o autor usou dados
como argumento.
c)
Para persuadir o leitor a comprar mais laranjas, o autor usou da injunção.d)
Para informar o leitor sobre os bene�cios do consumo do suco de laranja, o autor optou pela
descrição de ilustrações.
e)
Sequências injun�vas e narra�vas.a)
Sequências narra�vas e descri�vas.b)
Sequências dialógicas e narra�vas.c)
Sequências exposi�vas e narra�vas.d)
Sequências descri�vas e injun�vas.e)
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tocam a língua e se dissolvem ao serem mordidos”, afirma o químico Peter L. Wolke no livro O
que Einstein disse a seu cozinheiro. A maioria dos brasileiros gostam de sen�r essas “explosões”
quando come carne na brasa, mas isso é só uma questão cultural.
Argen�nos e uruguaios preferem o churrasco com sal fino, que espalha seu sabor mais
uniformemente pela carne e não causa a sensação crocante do sal grosso. Quando se trata de
temperar comidas com muito líquido, como sopas e molhos, o �po de sal não faz a menor
diferença: grãos de qualquer tamanho vão fatalmente se dissolver na água.
(Superinteressante, 2004)
NA PRÁTICA
Veja como os modos de organização do discurso estão presentes no nosso dia a dia.
A dissertação argumenta�va, defendendo um posicionamento em relação ao fenômeno.a)
A narração, relatando de acordo com a temporalidade a ocorrência do fenômeno.b)
A descrição, atribuindo qualidades ao fenômeno.c)
A dissertação exposi�va, explicando como ocorre o fenômeno.d)
A injunção, induzindo o leitor a agir.e)
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SAIBA +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Entenda mais sobre os modos de organização discursiva
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