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A Cultura de Massas do Século XX

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A Cultura de Massas do Século XX
Por Thaís Margarida Reis de Paula 
Sumário
· Introdução 
· Capítulo 1 - Repetição do consumo
· Capítulo 2 - Opinião pública
· Capítulo 3 - Espetacularização e a felicidade
· Capítulo 4 - Mulher-sujeito x Mulher-objeto
· Conclusão 
· Bibliografia
Introdução 
Em todas as épocas, os grupos detentores do poder aquisitivo ou político buscaram influenciar as classes baixas, estas em maior número. Com a industrialização surgiram meios de comunicação que influenciam a opinião pública, trata-se de uma mudança ideológica e conceitual. 
A indústria cultural nasceu com os inventos da revolução industrial, os interessados em manipular a massa puderam fazê-lo com maior eficiência através dos meios de comunicação. Essa persuasão foi comparada por Edgar Morin como uma colonização do espírito, que seria uma nova “África” situada na alma. Apesar de o indivíduo fazer parte da massa, este possui um repertório que não é exatamente igual ao do outro e a reação não será idêntica.
Mesmo que algumas manifestações culturais e a influência em hábitos e costumes ocorram, não é possível dizer ou assegurar que o processo de comunicação provocará exatamente a reação esperada, pois o sentimento humano é inconstante. Não há como negar que existe uma influência dessa indústria, mas trata-se de algo mais superficial devido ao conteúdo genérico direcionado para ao maior número de pessoas.
A tecnologia tem sido cada vez mais presente no cotidiano e as pessoas se tornaram dependentes desses recursos. Cultura, hábitos e costumes nascem de necessidades, algumas destas são criadas pela indústria cultural para a venda de uma ideia e de um produto. Devido a essa identificação o indivíduo passa a dar credibilidade aos meios de comunicação, e a grande maioria acredita que um determinado jornal é fiel à realidade sem a probabilidade de cometer erros. Nesse aspecto a manipulação é evidente, pois algumas notícias podem mudar escolhas, atitudes e opiniões.
O tipo de influência será determinada por quem controla o veículo de comunicação e seu interesse mercadológico. O governo, por exemplo, não visa lucro, mas busca uma auto promoção ao fazer propagandas dos feitos de seu mandato, a fim de que a aceitação da população seja alta e o partido possa buscar uma reeleição. Além disso, a mídia de massa possui um papel importante para o Estado, que pode utilizar-se para campanhas educativas, visando à ideia de cidadania.
Por outro lado, não são os programas educativos do governo, que conseguem maior atenção pública, mas sim produções privadas criadas para diversão e entretenimento. Pois esse setor busca agradar seu cliente, trata-se da lógica do capitalismo com a lei da oferta e procura. 
Capítulo 1 - Repetição do consumo
O conceito de fazer prevalecer as produções com maior audiência é algo frequente na veiculação de massa, obras criadas há décadas ainda conquistam o público, como Chaves, Pica-Pau, o quadro Vale a Pena Ver de Novo, entre outros garantem um sistema sem muita criação ou inovação. 
O consumidor acostumou-se a essa repetição e é capaz de não aceitar que ela mude. A referida padronização dificulta a liberdade de criação do artista, havendo a deficiência de um caráter autoral e individual na obra, pois a corporação não admite mudanças em seus produtos. 
Até que ponto isso é bom ou ruim? Será que isso poderá significar uma barreira para a evolução do pensamento? Hoje temos criações independentes, menos conhecidas pelo grande público, mas que possibilitam uma diferenciação do padrão a que somos acostumados a aceitar. 
São produções com menos recursos devido ao baixo incentivo, e consequentemente não atingem a massa que já está mais familiarizada com os milionários filmes de Hollywood, com assuntos invariáveis, mas de intensas cenas de ação e ricos em efeitos especiais. 
Esse indivíduo do século XX está em constante processo de alienação, talvez não por escolha, mas sim por uma fórmula criada pela indústria cultural visando garantir o consumo ao invés da qualidade cultural e intelectual de certo produto. 
O tempo virou sinônimo de dinheiro e quando existem horas livres de entretenimento, são momentos de consumo de uma vida totalmente privada. 
Contudo, o lazer que vivemos atualmente é a perda de solidariedade, a compaixão desaparece e o dinheiro reforça a indiferença, elimina-se o contato daquele que produz e aquele que compra. Nossas relações se tornam impessoais, práticas, calculistas e perdemos a própria sensibilidade. 
 No século XX olhamos para o indivíduo de acordo com o seu papel social, pois as nossas condições de trabalho como meio de sobrevivência e o avanço das tecnologias nos colocou em um patamar de mecanização, no qual o trabalho industrial é visto apenas para o sustento. Por assim dizer, vemos uma pessoa pela sua profissão e não com sua particularidade. 
Desse modo não encontramos nenhuma autonomia, a própria vontade, a felicidade ou mesmo nossa liberdade social. Em que ponto está nossa liberdade? Nós possuímos, não vivemos sozinhos, pensar dessa maneira é fazer com que a sociedade chegue a conclusões de sua vontade. 
Para que regras se temos a capacidade de pensar e refletir sobre determinadas coisas? A mecanização bloqueia o nosso conhecimento. Hoje, quando conseguimos poder econômico para nós mesmos, somos considerados cidadãos. Pode-se dizer que existe uma necessidade de padrão, avaliando o pior e o melhor.
Nos meios de comunicação de massa nos deparamos com o consumo, o mercado movimenta a própria informação. O que diferencia os meios de informação do século XIX ao nosso tempo é o acesso.
Dentro desse contexto, a fim de exemplificar o jornal, que antes era pregado nos espaços públicos mais movimentados, hoje é impresso e comprado. Existe uma renovação de produtos a fim de evitar a estagnação, exemplos nos dias atuais: mp3, celular, informática. Tudo se reinventa o tempo todo. 
Os mercados de trabalho exigem pessoas qualificadas, além de avaliar o profissional por um grau de boa aparência e status.
Capítulo 2 - Opinião pública
Dentro dos meios de comunicação de massa a formação da opinião pública surge de uma opinião privada, o espectador é aquele que apenas contempla, e reflete essa ação de contemplação na sua vida cotidiana. Não faz uma intervenção no seu meio social, mas apenas olha, não questiona, é passivo, formatado por uma lógica industrial de mercado e cultural. 
Quando a imprensa divulga a notícia como espetáculo para público, a sociedade aceita com naturalidade, pois se convencionou dessa maneira.
Somos cada vez mais pautados pela ficção, incorporando no comportamento cotidiano a vida de heróis, é uma forma de controle da informação que leva ao deslumbramento do público, principalmente quando se trata de propaganda. Damos afeto a determinadas ações, comodidade, roupa, corte de cabelo, pois são acessórios e elementos que nos representam, portanto somos compradores de cultura.
Por esse motivo, talvez possa se dizer que a própria mitologia grega é uma enganação da nossa realidade. Na tragédia colocam-se os valores sociais, nos quais os conflitos serão destruídos. 
Contudo, temos uma identificação com os heróis, a fim de encontrarmos emoção na ficção. No esporte, Ayrton Senna não foi esquecido mesmo após a sua morte, ele é um símbolo de superação, poder e sucesso.
Nos filmes, histórias em quadrinhos, novelas, e meios de comunicação de massa de um modo em geral, o happy end é uma construção da narrativa que exemplifica bem a trajetória do personagem perfeito, e a satisfação na busca pela felicidade, amor e juventude. 
Os nossos mitos atuais são saciados de uma maneira a suprir frustrações de nossa realidade. Trata-se de uma função psíquica para obter dinheiro, por meio de projeções da indústria cultural e da mídia. O imaginário é explorado como forma de sobrevivência e força, dessa maneira resolvemos problemas e a religião ganha destaque com rituais com superstições e adorações.
Na manifestação do imaginário para o real, e do realpara o imaginário, encontramos os heróis (apresentados no texto como olimpianos modernos). Os heróis são projetados naqueles que constituem os produtos da indústria cultural. 
A identificação que a sociedade possui com essas “celebridades” permitiu que a vida cotidiana deles ficasse “mais próxima” da vida cotidiana da sociedade. Essa proximidade é representada pela adoração que as pessoas adquiriram por essas celebridades da cultura de massa.
 A imprensa que institui um papel mitológico a celebridades, ao mesmo tempo tenta extrair delas as características que tornam possíveis a identificação dessas pessoas com a sociedade. Nesse momento, apontamos duas naturezas, a divina e a humana. Em sua divindade, as celebridades tornam-se modelos de vida. 
A sociedade começa a adquirir o comportamento que fora apresentado anteriormente nos filmes, peças de teatro e programas de TV. Os pais e os educadores perdem autoridade diante do novo modelo de conduta que a partir do século XX é projetado nos heróis da cultura de massa.
O estilo de vida começa a ser idealizado com base na sedução, no amor, no bem-estar, que são apresentados pela indústria cultural. A publicidade fez das celebridades modelos de beleza. O luxo e o espetáculo em busca da felicidade (às vezes momentânea) simbolizam os ideais dessa produção de massa.
Essa cultura, estruturada segundo a lei do mercado, não tem suas regras impostas nos apelos publicitários. As necessidades, que se desenvolvem normalmente, permitem que os modelos propostos pela cultura de massa tenham sucesso. 
A sociedade encontra nessa indústria cultural a realização dos seus sonhos. Como se a produção da cultura de massa tornasse a vida cotidiana mais embelezada, e os problemas, mais fáceis de serem resolvidos.
 A vida rotineira precisa ser submetida à lei. Nas produções da cultura de massa, a vida cotidiana é apresentada como aquela que consegue e deve enfrentar a lei a qualquer custo. 
Novamente a sociedade projeta falsos heróis, pois é nesse momento que a vida, expressada na indústria cultural, se coloca além da vida comum, como algo que faltava para complementar e dar sentido à mesma. 
Capítulo 3 - Espetacularização e a felicidade
A espetacularização do mass media insere na sociedade um sentimento de fascinação. As produções sensacionalistas, que continuam a fazer “sucesso” no século XXI, permitem que a sociedade “entenda” que os problemas podem ser resolvidos, principalmente quando se trata de violência. 
Nessa linha de raciocínio, a sociedade começa a proliferar pacificamente experiências negativas. A imprensa da cultura de massa, num segundo momento, abre espaço para produções com grande carga emotiva. Elas abordam as dificuldades da sociedade e se colocam como “justiceiros” do povo. 
A indústria cultural, que segue a fazer sensacionalismo, reflete na sociedade o sentimento de indiferença perante aos acontecimentos cotidianos. As tragédias que antes podiam causar espanto e revolta, não conseguem exercer atitudes de protesto. O espectador consome a produção cultural e não tem um poder reflexivo sobre ela.
A comunicação entre o homem contemporâneo e a sua realidade é menor, quando comparada à que existe entre o cotidiano do espetáculo cinematográfico e o indivíduo comum. A cultura de massa distrai a sociedade com as suas produções, mas não tem o poder de curar as anomalias da sociedade, ao contrário, as projeta em filmes e noticiários sensacionalistas.
O consumo, que no final do século XX tem aumentado consideravelmente com o objetivo de estimular o embelezamento, apresentou a junção entre o erotismo feminino e o movimento capitalista. A vida humana aparece impregnada de atitudes materialistas.
O erotismo já tem sido estimulado não propriamente pelos produtos de consumo, a causa principal são as campanhas publicitárias. Estas adquirem poder de influenciar a sociedade ao consumo, tanto o público feminino quanto o másculo.
A chamada publicidade de massa transformou o produto de sedução, e o erotismo apresenta a mulher como objeto, no momento em que a classe feminina conseguiu ser reconhecida perante a sociedade, com destaques em vários setores.
A felicidade aparece como mito, almejada por milhões de pessoas. A cultura de massa intensificou a ideia de felicidade momentânea, quando não se pretende conservar valores do passado para investir num futuro. A felicidade do presente é enaltecida por uma vitória, um bem material, o prazer.
 A indústria cultural também demonstra que a felicidade, relatada em filmes, por exemplo, podem vangloriar o amor ao extremo, dizendo que o amor é tudo e o resto é nada. Em contrapartida, a publicidade exalta que não há felicidade sem o dinheiro para “bancá-la”.
Numa sociedade em que “tudo que é sólido desmancha no ar”, a busca incessante pela felicidade, seja ela em sua plenitude ou momentânea, é vista como a religião do indivíduo moderno, pela sua capacidade ilusória de idolatrar a cultura de massa.
 Nesse contexto, universalizou-se o amor por obsessão, como fez a indústria em suas produções. O sentimento aparece no sentido de eternidade, como algo que resiste a qualquer tragédia, desafiando o final dos tempos, ou até mesmo mais forte do que a morte.
Apesar de estarmos diante de uma desvalorização do ser humano, em relação à moral e princípios, o amor torna-se valor central da existência. Na cultura de massa busca seu conceito na vida e as suas necessidades, num segundo momento, o amor nos apresenta as suas condutas.
 Nas produções sensacionalistas essa paixão apresenta outra vertente. O conceito de atitudes ilegais toma outro rumo, quando o principal motivo é expressar suas diversas formas.
O amor sintético tem prioridade nas produções de massa, o imaginário é abordado e constitui poder provocativo.
Capítulo 4 - Mulher-sujeito x Mulher-objeto
 A Cultura de massa é claramente um avanço feminino, porque é um sinal de progresso numa civilização para chegar a um estado de riqueza e de um nível de bem-estar. 
Existe uma clara segmentação entre os dois sexos, existe uma diferença de gostos. Homens geralmente preferem futebol e as mulheres são mais facilmente distraídas assistindo filmes românticos. 
O essencial é o modelo identificar a mulher-sujeito, porque ela é o ideal de muitas leitoras. O leitor, pelo contrário, já procura a mulher-objeto. A “mulher magazine”, “mulher cinema” e a própria espectadora das salas de cinema, que surgem desses meios, descrições e destas imagens literárias ganham pouca realidade sociológica. 
Talvez estejamos por isso diante não tanto de uma transformação social efetiva – a emancipação das mulheres pelo trabalho, pelo consumo ou pelo lazer, a transformação do seu papel tradicional de filha, esposa e mãe no novo papel de mulher autónoma, independente, sujeito desejante cujas paixões e comportamentos que simultaneamente seduzem, atemorizam e desconcertam os homens – mas antes diante de uma construção cultural poderosa capaz de iludir a realidade e de agir sobre ela.
As experiências das pessoas mais velhas se tornam obsoletas, pois os jovens consideram "a sabedoria dos velhos" algo absurdo e retrógrado. Assim, a extensão biológica e social da infância e da juventude, com todas as suas características, como o brincar e a criatividade, ao longo da velhice e, às vezes, até o fim da vida, diferencia o homem dos demais primatas mais próximos.
O confronto entre gerações está se tornando o paradoxo da vida pública agora. O ideal de felicidade, beleza, harmonia e bem-estar e também da tragédia e drama, são conceitos vendidos pela Cultura de Massa. 
Estes conceitos, que são produzidos e distribuídos para a massa falida, a criação de uma fuga da realidade onde os adultos que têm problemas pessoais, profissionais e psicológicos, tendem a procurar uma fuga tendem nessa cultura e, desta forma, vivencia uma fase de infantilismo e também de juventude, pois não enfrentam seus problemas. 
A fuga para esta fase é justamente porque, para muitos, é a melhorépoca da vida onde não se tem tantos problemas e quando se tem a mãe protetora sempre ao lado cuidando do “filhinho”.
O rejuvenescimento se tornou uma arte complexa, há inúmeras possibilidades para manter a juventude. Institutos de beleza, saunas, clínicas plásticas. 
Conclusão 
Os atuais formatos de mídia impressa, cinema, rádio e televisão estão implementados em todo o mundo. A sociedade, por sua vez, foi influenciada pelas profundas mudanças sofridas no processo de desenvolvimento estrutural da comunicação.
 
Em um aspecto global, a sociedade de consumo passou a centralizar a figura do consumidor em todas as classes sociais e incentivar as pessoas a comprarem cada vez mais. 
A produção em massa tornou os produtos mais baratos, assim como o fornecimento de serviços em vários formatos e “status” aos consumidores para que possam reafirmar o seu poder de compra e se sentirem inseridos na sociedade. 
Apesar das diferenças raciais, o modelo de “beleza americano”, por exemplo, influencia os povos asiáticos do outro lado do mundo. 
O que mais importante é o “aqui e agora”. Claro que costumamos viver no presente e não adianta complicar muito e tentar imaginar que podemos viver o passado no tempo atual. 
Deste "agora", no entanto, sempre emerge um senso de inteligência de que estamos constantemente interagindo com a realidade.
O que define a originalidade, a especificidade da cultura de massa, é o direcionamento de parte do consumo imaginário através do alinhamento dos processos de identificação com as realizações. Mas a vida não pode ser apenas consumir tudo, assim como a sociedade não pode dar tudo.
Ela retira até mesmo quando concede algo. Proporciona segurança, mas não elimina os riscos e torna uma parte fictícia da vida ao projetar o espírito dos espectadores em um universo representativo ou imaginário.
Bibliografia 
A CULTURA de Massas e a Perda das Identidades. Blog Sala de Protheus. Disponível em: < https://salaprotheus.blogspot.com/2017/05/a-cultura-de-massas-e-perda-das.html>. Acesso em: 17 jul. de 2018. 
CANCLINI, Néstor Garcia. Consumidores e Cidadãos: conflitos multiculturais da globalização. 5ª ed. Rio de Janeiro: UFRJ, 2005.
PORFìRIO, Francisco. "Cultura de massa"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/cultura-de-massa.htm. Acesso em: 17 jul. de 2018.
SETTON, M. da G. J. Indústria cultural: Bourdieu e a teoria clássica. Comunicação & Educação, [S. l.], n. 22, p. 26-36, 2001. DOI: 10.11606/issn.2316-9125.v0i22p26-36. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/36993. Acesso em: 17 jul. de 2018.

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