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Artigo Autismo TCC Faveni

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EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA E 
NEUROPSICOPEDAGOGIA 
 
 
 
 
JOVANILDA IVÂNIA DARÓZ DE OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
AUTISMO E INCLUSÃO ESCOLAR: O APRENDIZADO E OS DESAFIOS 
DA CRIANÇA AUTISTA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
VENDA NOVA DO IMIGRANTE – ES 
ANO 2020 
 
 
 
JOVANILDA IVÂNIA DARÓZ DE OLIVEIRA 
 
Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o 
mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja 
parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e 
corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de 
investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho. 
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e 
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação 
aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). 
 
 
AUTISMO E INCLUSÃO ESCOLAR: O APRENDIZADO E OS DESAFIOS 
DA CRIANÇA AUTISTA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VENDA NOVA DO MIGRANTE 
2020 
 
Artigo de conclusão de curso (TCC) apresentado ao Curso de 
Pós-Graduação da FAVENI. 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
Resumo .....................................................................................................................1 
1. Introdução .............................................................................................................2 
2. Desenvolvimento...................................................................................................3 
2.1 Aspectos históricos.............................................................................................3 
2.2 Conceito do Espectro Autista ............................................................................8 
2.3 Docência e Inclusão ..........................................................................................11 
3. Considerações Finais – Conclusão ...................................................................13 
4. Referências Bibliográficas..................................................................................14 
 
 
 
 
 
1 
 
 RESUMO 
 
A presente pesquisa tem como tema “O autismo e a inclusão escolar: o 
aprendizado e os desafios da criança autista”. O principal objetivo, é analisar as 
mudanças promovidas pelas políticas de inclusão, em relação a permanência e o 
acesso da criança com autismo na educação regular. É um artigo bibliográfico sobre 
a criança autista e seus primeiros momentos na escolarização, objetiva refletir sobre 
os principais aspectos desta inserção inicial. Estes momentos são intercalados por 
expectativas quanto ao desenvolvimento e aprendizagem das crianças, 
principalmente no que se refere ao desenvolvimento social. 
Por apresentarem dificuldades que afetam diversas capacidades como as 
comunicativas, interações cognitivas e comportamentais das crianças autistas, as 
experiências de profissionais comprometidos e capacitados têm mostrado que, o 
processo de ensino poderá levar tempo. Contudo, os resultados e contribuições para 
a escolarização dessas crianças poderão se tornar efetivos, o que deve ser trabalhado 
desde os primeiros momentos. 
A sensibilização e comprometimento dos pais e capacitação dos 
educadores nesta perspectiva têm como objetivo refletir sobre o autismo e direcionar 
o aprendizado às possibilidades de lidar com uma criança autista. 
Palavras-chave: Autismo. Inclusão Escolar. Aprendizagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
1 INTRODUÇÃO 
Esta pesquisa parte de reflexões sobre o grande desafio que é a inclusão 
educativa das crianças autistas, enfatizando a importância de uma adaptação inicial 
satisfatória como alicerce para este processo. O objetivo deste artigo é refletir sobre 
os primeiros momentos de escolarização da criança autista, demonstrando os 
aspectos pedagógicos, afetivos e sociais que permeiam a sua inserção inicial no 
ambiente escolar. Estes aspectos precisam ser conhecidos e dialogados entre 
familiares e educadores na busca da superação dos desafios iniciais implicados. 
Objetivou-se analisar a realidade escolar no processo inclusivo no contexto 
do autismo, identificando-se as principais dificuldades apresentadas para a inclusão 
dos autistas na escola de ensino regular, onde se considerou a importância da união 
entre família e escola como fator necessário para a inclusão dos alunos autistas. 
Foi utilizado como metodologia, quanto aos meios o estudo bibliográfico, 
realizando um levantamento de fontes pré-existentes na literatura especializada sobre 
o autismo. 
A fundamentação teórica da pesquisa inicia-se com a apresentação de 
histórico de alguns conceitos sobre autismo, dando ênfase entre os Transtornos 
Globais do Desenvolvimento (TGD), às características do Autismo e do Espectro 
Autista e aos aspectos legais que garantem os direitos do autista no Brasil, a fim de 
fundamentar a discussão, situando os leitores na especificidade e contexto da 
temática. 
O referencial teórico será finalizado com as reflexões sobre os primeiros 
momentos de escolarização da criança autista, núcleo da problemática anunciada. 
Sobre entender o que é autismo, SILVA no seu trabalho “Mundo Singular” diz que: 
“Entender e dominar o mundo singular dos indivíduos com autismo é ter a 
oportunidade de participar de um milagre diário: a redescoberta do que há de mais 
humano em nós e neles.” (SILVA, 2012, p.19). 
Ainda na mesma linha de trabalho, Belisário Filho discorre que: 
 “o Espectro Autista é um contínuo, não uma categoria única, e 
apresenta-se em diferentes graus. Há, nesse contínuo, os Transtornos 
Globais do Desenvolvimento e outros que não podem ser considerados como 
Autismo, ou outro TGD, mas que apresentam características no 
 
 
3 
 
desenvolvimento correspondentes a traços presentes no autismo. São as 
crianças com Espectro Autista.” (BELISÁRIO FILHO, 2010, p. 17). 
 A imagem clássica do autismo é que a criança não se relaciona, não se 
comunica e seus comportamentos são inadequados socialmente. Algumas realmente 
não o podem. Há sem dúvidas, muito do que se desvendar e conhecer sobre o 
comportamento autista, muitas dificuldades são encontradas por familiares e 
educadores, mas, a maior delas ainda é o preconceito. 
 Precisamos pensar numa escola “tradicional” com uma proposta não 
fingida de uma escola inclusiva, onde os alunos possam exercer o direito de estarem 
incluídos e que esta escola seja para todos; justa, democrática, solidária, afetiva e 
receptiva às diferenças. Para que seja garantido assim o que dispõem a LDB nº 
9.394/96, onde a Educação Especial veio a ter mais expressão. 
 Esta reflexão nos esclarece, que muitas crianças com Transtornos Globais 
de Desenvolvimento (TGD), podem aprender a ler e escrever, variando o tempo 
necessário e o processo de ensino, necessitando o desenvolvimento de metodologias 
adequadas para a especificidade de cada criança. 
 Portanto, podemos enxergar a criança autista como qualquer ser humano 
que com suas peculiaridades é capaz de aprender e desenvolver habilidades. Para 
isto, precisamos nos abrir para entendermos o seu mundo particular e buscarmos 
aprender delas para elas, dando-lhes assim significados e estímulos, condição 
fundamental para que se sintam amadas e valorizadas como qualquer criança merece 
ser. Para tanto, torna-se necessário criar estratégias para uma inclusão efetiva no que 
se refere ao desenvolvimento e aprendizagem dessas crianças, o quese dá desde os 
primeiros momentos de escolarização. 
 
2 DESENVOLVIMENTO 
2.1 Aspectos históricos 
O referencial histórico do Autismo apresenta grandes evoluções desde seu 
conceito até as diversas formas que o mesmo pode manifestar-se em diferentes 
 
 
4 
 
indivíduos, chegando até mesmo ser confundido com outros transtornos. De acordo 
com Gómez e Terán (2014, p. 447) a respeito do termo Autismo, asseguram que, 
O termo “Autismo” foi nomeado pelo psiquiatra Leo Kanner tendo 
como base a terminologia originalmente concebida por seu colega suíço 
Eugene Bleuler em 1911. Bleuler utilizou o termo “autismo” para descrever o 
afastamento do mundo exterior observado em adultos com esquizofrenia, que 
tendem a mergulhar em suas próprias fantasias e pensamentos. 
A partir do envolvimento com a pesquisa da terminologia sobre autismo em 
que Kanner nomeou, é que os estudos foram avançando por parte de outros 
pesquisadores e teóricos, interessados em buscar mais informações sobre suas 
causas e tratamentos, dentre muitos outros pontos que movem suas indagações. 
Atualmente, o Manual de Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos mentais 
(DSM-V), publicado pela American Psychiatric Association (APA) que traz como 
nomenclatura Transtornos do Espectro Autista (TEA), apresenta como critérios 
diagnósticos as seguintes características: 
 “[...] prejuízo persistente na comunicação social recíproca e na 
interação social, padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses 
ou atividades [...]”, sendo aspectos presentes desde a fase inicial de 
desenvolvimento, prejudicando também a funcionalidade na realização de 
tarefas do cotidiano e participação em diferentes contextos (APA, 2014). 
 
 O manual traz que a utilização da palavra espectro se deve ao fato de que 
há diversificações na manifestação do transtorno, as quais dependem da gravidade, 
nível de desenvolvimento e da idade cronológica do indivíduo. Além disso, há 
classificações relacionadas ao nível de gravidade, assim, encontra-se especificados 
três níveis que se diferem de acordo com o apoio que a criança necessita e é 
considerado o contexto em que ela está inserida. 
O autismo engloba diferentes condições marcadas por perturbações do 
desenvolvimento neurológico e tendo como fonte os teóricos (CUNHA, 2011, p. 20,22) 
e (SILVA, 2012, p. 159 – 162), (GOMEZ; TERÁN, 2014, p.447) elaborou-se a síntese 
com os seguintes aspectos históricos: 
1911 - o psiquiatra Eugene Bleuler, foi a primeira pessoa a usar 
o termo autismo, para descrever a fuga da realidade e o retraimento interior 
dos pacientes acometidos de esquizofrenia. 
 
 
5 
 
 1943 - o psiquiatra Leo Kanner, publicou um estudo no qual 
observou 11 crianças que apresentavam isolamento desde o início da vida, 
apego às rotinas, preferência por objetos inanimados em detrimento das 
pessoas, ecolalia imediata e tardia, e inversão pronominal. 
 1944 – o pediatra e pesquisador Hans Asperger, em sua tese 
de doutorado, com o tema: “A psicopatia autista da infância”, observou mais 
de 400 crianças onde avaliou seus padrões de comportamento e habilidades. 
Descreveu um transtorno da personalidade que mostrava, falta de apatia, 
baixa capacidade de fazer amizades, monólogo, um foco diferenciado para 
assuntos específicos, dificuldade motora. Posteriormente, teve sua 
denominação para Síndrome de Asperger. 
1949 – O psiquiatra Leo Kanner, verificou um subtipo de 
autismo, o “Autismo secundário”, que segundo ele aparece no segundo ano 
de vida. “Nestes casos, as crianças parecem desenvolver-se normalmente 
durante 18 a 20 meses, mas logo se retraem, perdem a linguagem, 
interrompem seu desenvolvimento social e reduzem as atividades normais” 
(GÓMEZ; TERÁN, 2014, p.447). 
 
Ainda em 1949, o Dr. Hans Asperger, cientista austríaco, fez uso do termo 
“psicose autista”, referindo-se assim, às crianças com comportamentos similares ao 
autismo. 
Possivelmente, ambos os cientistas estiveram diante de grupos 
semelhantes, mas devido às diferentes interpretações, foram formuladas as 
chamadas “síndrome de Asperger” e “autismo de Kanner”, para se referir a 
autismos de alto e baixo nível de funcionamento, respectivamente (GÓMEZ; 
TERÁN, 2014, p.448). 
 
 Em 1968, Kanner acrescentou às suas contribuições a necessidade do 
diagnóstico diferente com deficientes mentais e afásicos, fazendo uma revisão dos 
primeiros casos estudados por ele, propondo que novas possibilidades fossem 
estudadas. A origem de uma investigação e intervenção mais controlada e 
sistematizada deu-se com o surgimento das teorias cognitivas na década de 70 e a 
alteração comportamental (GÓMEZ; TERÁN, 2014). 
O Dia Mundial de Conscientização do Autismo foi criado dois de abril de 
2007 pela Organização das Nações Unidas (ONU), o objetivo da data é garantir a 
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/onu.htm
 
 
6 
 
conscientização a respeito do Transtorno do Espectro Autista e desse modo, reduzir 
cada vez mais o preconceito existente contra esse público. 
No DSM-V (Manual de Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos mentais) 
é possível verificar em seu prefácio a explanação de algumas questões em relação à 
sua nova estrutura, a qual inclui a modificação da denominação do autismo e a fusão 
de outros transtornos (APA, 2014). Sendo assim, observa-se a junção de Transtorno 
Autista, Transtorno de Asperger e Transtorno Global do Desenvolvimento que se 
unificam em Transtorno do Espectro Autista (TEA), tal mudança é explicada da 
seguinte forma: 
As manifestações desses transtornos representam uma série de 
prejuízos com intensidades que vão de leve a grave nos domínios de 
comunicação social e de comportamentos restritivos e repetitivos em vez de 
constituir transtornos distintos. Essa mudança foi implementada para 
melhorar a sensibilidade e a particularidade dos critérios para o diagnóstico 
de transtorno do espectro autista e para identificar alvos mais focados de 
tratamento para os prejuízos específicos observados. (APA, 2014, p. 42). 
 
Comprovando com Mora (2002 apud GOMÉZ; TERÁN 2014, p. 468) 
"Atualmente o autismo é concebido como uma síndrome de múltiplas causas, onde 
estariam inter-relacionados o biológico e o anímico, a genética orgânica e a genética 
vincular durante todo o processo de constituição do ser". 
 
Com o lançamento da 5ª edição do DSM, os subtipos dos 
transtornos do espectro do autismo são eliminados. Os indivíduos são agora 
diagnosticados em um único espectro com diferentes níveis de gravidade. O 
DSM-V passa a abrigar todas as subcategorias da condição em um único 
diagnóstico guarda-chuva denominado Transtorno do Espectro Autista – 
TEA. A Síndrome de Asperger não é mais considerada uma condição 
separada e o diagnóstico para autismo passam a ser definidos em duas 
categorias: alteração da comunicação social e pela presença de 
comportamentos repetitivos e estereotipados (AUTISMO E REALIDADE, 
2013). 
Nota-se, pois, que a historicidade do autismo é longa, diante de toda a 
literatura abordada e pesquisada é possível verificar que desde a definição do que é 
 
 
7 
 
considerado autismo, vários teóricos contribuíram para que fosse possível construir 
uma linha sobre a evolução do assunto estudado. Apesar de muitas pesquisas, ainda 
há grandes lacunas no que diz respeito à questão de compreensão do autismo e suas 
causas, visto que, há grandes desafios para sua intervenção em todas as áreas. 
O autismo tem sido tema de grande repercussão no Brasil e em vários 
países onde, acredita-se que seja uma “epidemia” de tão alarmantes que são os 
números de casos de autismo infantil. As discussões estão entre os profissionais da 
educação, saúde, nas famílias e leigos. O tema hoje tem um caráter de políticas 
públicas. 
 No Brasil foi sancionada pela Presidenta da República, Dilma Rousseff a 
Lei Nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012, que faz valer os direitos da pessoa comTranstorno do Espectro Autista. Enquadram-se nesta lei as pessoas portadoras de 
síndrome clínica caracterizada como: 
I - deficiência persistente e clinicamente significativa da 
comunicação e da interação sociais, manifestada por deficiência marcada de 
comunicação verbal e não verbal usada para interação social; ausência de 
reciprocidade social; falência em desenvolver e manter relações apropriadas 
ao seu nível de desenvolvimento; 
II - padrões restritivos e repetitivos de comportamentos, 
interesses e atividades, manifestados por comportamentos motores ou 
verbais estereotipados ou por comportamentos sensoriais incomuns; 
excessiva aderência a rotinas e padrões de comportamento ritualizados; 
interesses restritos e fixos. 
 
 Considerando que a lei traz uma definição clara e precisa da síndrome 
clínica que caracteriza o espectro autista em termos abrangentes, respeitando as 
formas singulares de manifestação do transtorno. Quanto aos direitos, destacamos 
alguns pontos que fundamentam a lei: 
 Art. 4º A pessoa com transtorno do espectro autista não será 
submetida a tratamento desumano ou degradante, não será privada de sua 
liberdade ou do convívio familiar nem sofrerá discriminação por motivo da 
deficiência. 
 Art. 5º A pessoa com transtorno do espectro autista não será 
impedida de participar de planos privados de assistência à saúde em razão 
 
 
8 
 
de sua condição de pessoa com deficiência, conforme dispõe o art. 14 da Lei 
no 9.656, de 3 de junho de 1998. 
 
 Observa- se que estes direitos garantem a inclusão educativa e social, 
onde as pessoas portadoras do espectro autista devem ser integradas à vida escolar, 
familiar, institucional e social, livres de discriminações e preconceitos. A lei organiza-
se a partir das seguintes diretrizes de efetivação desses direitos. 
O presidente Jair Bolsonaro sancionou com vetos a Lei 13.977, de 2020, 
que cria a Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista 
(CIPTEA). A norma foi batizada de Lei Romeo Mion, filho do apresentador de televisão 
Marcos Mion e tem transtorno do espectro autista. A sanção foi publicada na data 
09/01/2020 no Diário Oficial da União (DOU). 
O texto altera a Lei Berenice Piana (12.764, 2012), que institui a Política 
Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista 
(CIPTEA). De acordo com a nova lei, a (CIPTEA) deve assegurar aos portadores 
atenção integral, pronto atendimento e prioridade no atendimento e no acesso aos 
serviços públicos e privados, em especial nas áreas de saúde, educação e assistência 
social. 
 Compete aos educadores e familiares conhecer estes direitos e lutar pela 
sua efetivação já que a lei é um passo importante na garantia desses, porém a 
concretização necessita da participação ativa de toda a sociedade. 
 
 2.2 Conceito do Espectro Autista 
O autismo e a síndrome de Asperger são os mais conhecidos entre os 
Transtornos Invasivos do Desenvolvimento (TID), condições que reúne desordens 
pelo início precoce de atrasos e desvios no desenvolvimento das habilidades sociais, 
comunicativas e alterações comportamentais. O autismo também conhecido como 
transtorno artístico, autismo da infância, autismo infantil e autismo infantil precoce, é 
o TID mais conhecido. Pessoas dentro do espectro podem apresentar déficit na 
comunicação social ou interação social (como nas linguagens verbal ou não verbal e 
na reciprocidade socioemocional) e padrões restritos e repetitivos de comportamento, 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2020/lei/L13977.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12764.htm
 
 
9 
 
como movimentos contínuos, interesses fixos e hipo ou hipersensibilidade a estímulos 
sensoriais, caracterizando assim o isolamento social do sujeito. 
 No seu trabalho “Autismo e Inclusão: psicopedagogia e práticas educativas 
na escola e na família”, Cunha descreve: 
Aparecendo nos primeiros anos de vida, proveniente de causas 
genéticas ou por uma síndrome ocorrida durante o período do 
desenvolvimento da criança, o autismo possui no seu espectro as incertezas 
que dificultam, na maioria dos casos, um diagnóstico precoce. Ele tem 
demandado estudos e indagações, permanecendo ainda desconhecido de 
grande parte dos educadores. Não há padrão fixo para a forma como ele se 
manifesta, e os sintomas variam muito. (CUNHA, 2011, p. 19-20) 
A síndrome do autismo pode ser encontrada em todo o mundo e em 
famílias de qualquer configuração racial, étnica e social. Não se conseguiu até agora 
provar nenhuma causa psicológica, ou no meio ambiente destas pessoas que possa 
causar o transtorno. Os sintomas, causados por disfunções físicas do cérebro, podem 
ser verificados pela anamnese ou presentes no exame ou entrevista com o indivíduo, 
estas características são: Distúrbios no ritmo de habilidades físicas, sociais e 
linguísticas; Reações anormais às sensações, alterações na visão, audição, tato, dor, 
equilíbrio, olfato, gustação e maneira de manter o corpo; Fala ou linguagem ausente 
ou atrasada e certas áreas específicas do pensar, presentes ou não. 
As definições utilizada pela APA (2013) apud Zanon et al (2014) vão de 
encontro com as concepções já mencionadas. 
[...] as manifestações comportamentais que definem o TEA 
incluem comprometimentos qualitativos no desenvolvimento 
sociocomunicativo, bem como a presença de comportamentos 
estereotipados e de um repertório restrito de interesses e atividades 
(SCHMIDT, 2013, p. 13). Sendo que os sintomas nessas áreas, quando 
tomados conjuntamente, devem limitar ou dificultar o funcionamento diário do 
indivíduo, essas dimensões são inseparáveis. (APA, 2013 apud ZANON et al, 
2014, p.25). 
 
Comumente, o autismo é diagnosticado por médico neuropediatra, por 
psicólogo ou por psiquiatra especializado em autismo (os critérios de diagnósticos 
utilizados são avaliações completas com base na DSM.IV ou, no Brasil, o CID, porém 
ao receber um paciente ainda sem diagnóstico no consultório psicopedagógico, o 
 
 
10 
 
profissional precisa ter conhecimento suficiente para reconhecer o transtorno e fazer 
a intervenção e o encaminhamento correto. 
As causas do autismo ainda são desconhecidas, mas as pesquisas na área 
são cada vez mais intensas. Possivelmente, há uma combinação de fatores que levam 
ao autismo. Sabe-se que a genética e agentes externos desempenham um papel 
chave nas causas do transtorno. De acordo com a Associação Médica Americana, as 
chances de uma criança desenvolver autismo por causa da herança genética são de 
50%, sendo que a outra metade dos casos pode corresponder a fatores exógenos, 
como o ambiente de criação. De qualquer maneira, muitos genes parecem estar 
envolvidos nas causas do autismo. Alguns tornam as crianças mais suscetíveis ao 
transtorno, outros afetam o desenvolvimento do cérebro e a comunicação entre os 
neurônios. Outros, ainda, determinam a gravidade dos sintomas. 
Quanto aos fatores externos que possam contribuir para o surgimento do 
transtorno estão; a poluição do ar, complicações durante a gravidez, infecções 
causadas por vírus, alterações no trato digestório, contaminação por mercúrio e 
sensibilidade a vacinas. 
 O termo autismo origina-se do grego autós, que significa “de si mesmo”. 
 [...] O autismo compreende a observação de um conjunto de 
comportamentos agrupados em uma tríade principal: comprometimentos na 
comunicação, dificuldades na interação social e atividades restrito repetitivas. 
O DSM-TR (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), 
publicado pela American Psychiatric Association, e o CID 10 (Classificação 
Internacional de Doenças), da Organização Mundial de Saúde (OMS), são 
consoantes ao descreverem o autismo. (CUNHA, 2011, p. 20) 
 
Na obra, “Mundo Singular: entenda o autismo”, Silva traz uma forma de se 
entender o espectro autista; as variações que vão de traçosleves, que na maioria das 
vezes impede que profissionais especialistas fechem o diagnóstico, até quadros de 
grande complexidade e de sintomas também variados. A autora se expressa assim: 
Quando jogamos uma pedrinha em um lago de água parada, ela gera 
várias pequenas ondas que formam camadas, mais próximas e mais distantes do 
ponto no qual a pedra caiu. O espectro autista é assim, possui várias camadas, mais 
ou menos próximas do autismo clássico (grave), que poderia ser considerado o centro 
 
 
11 
 
das ondas, o ponto onde a pedra atingiu a água. Esse espectro pode se manifestar 
nas pessoas de diversas formas, mas elas terão alguns traços similares, afinal todas 
as ondulações derivam do mesmo ponto. (SILVA, 2012, p. 63) 
O DSM IV (1994), descreve como características de pessoas com autismo 
a presença de um desenvolvimento muito prejudicado na interação social e 
comunicação, além de interesses muito restritos. Podem ignorar outras crianças, não 
fazem contato visual, expressão facial. Aqueles que chegam a falar podem ocorrer 
prejuízo na capacidade de iniciar ou manter um diálogo, com uso repetitivo e 
estereotipado da linguagem. O diagnóstico acontece na maioria das vezes por volta 
da idade dos três anos, baseado em critérios comportamentais. 
 
2.3 DOCÊNCIA E INCLUSÃO 
Quando a criança com autismo chega a escola regular gera grande 
preocupação tanto por parte da família quanto da escola. Nesse momento a família e 
os profissionais da educação se questionam sobre a inclusão dessas crianças, pois a 
escola necessita de adequações. 
 Para as autoras, Brande e Zanfelice (2012, p. 44), receber alunos com 
deficiência, mais especificamente com transtornos invasivos do desenvolvimento, é 
um desafio que as escolas enfrentam diariamente, pois pressupõe utilizar de 
adequações ambientais, curriculares e metodológicas. Para que haja inclusão escolar, 
é necessário comprometimento por parte de todos os envolvidos, ou seja, alunos, 
professores, pais, comunidade, diretor, enfim, todos que participem da vida escolar 
direta ou indiretamente. 
Quando discutimos sobre a inclusão, recaímos sobre o papel do professor 
frente a esse processo, tendo em vista que ele estabelece um contato contínuo e 
duradouro com a criança. Com as mudanças sociais que vêm ocorrendo na 
sociedade, novas atribuições recaem sob a responsabilidade do professor, e este tem 
que estar preparado para lidar com as situações mais desafiadoras no dia a dia, 
incluindo a educação de crianças com autismo. 
A inclusão está diretamente relacionada com o processo de ensino-
aprendizagem, não basta só incluir, a escola deve ofertar um ensino de qualidade e 
para isso o professor deve desenvolver metodologias diversificadas e flexíveis. Para 
 
 
12 
 
que se possa obter uma resposta positiva ao seu trabalho, essa desenvoltura terá que 
existir independente da heterogeneidade encontrada em sala de aula. 
 Lopez (2011) atribui o papel do professor como o mediador, ela o define 
como aquele que no processo de aprendizagem favorece a interpretação do estímulo 
ambiental, chamando a atenção para seus aspectos cruciais, atribuindo significado à 
informação concebida, possibilitando que a mesma aprendizagem de regras e 
princípios sejam aplicados às novas aprendizagens, tornando o estímulo ambiental 
relevante e significativo, favorecendo desenvolvimento. 
 Com relação a sua participação na inclusão da criança com autismo em 
escolas de ensino regular, o professor tem um papel determinante, pois é ele quem 
recepciona e estabelece o primeiro contato com a criança, seja positivo ou negativo, 
dessa forma ele é um grande responsável por efetivar ou não o processo de inclusão, 
considerando que é seu dever criar possibilidades de desenvolvimento para todos, 
adequando sua metodologia as necessidades diversificadas de cada aluno. 
O papel do professor deve desenvolver na criança a autoconfiança e a 
independência, pois são características ausentes em sua personalidade. Para o 
professor também recai a responsabilidade de desenvolver atividades de acordo com 
o grau de conhecimento da criança, para que ela possa desempenhar as atividades 
de forma correta, possibilitando o surgimento de novas aprendizagens e o avanço no 
desenvolvimento de atividades escolares. 
Uma elaboração por parte da família e uma agenda escolar clara e objetiva, 
dará a esses pequeninos mais segurança. A criança pode até não entender 
instantaneamente, mas a rotina e toda a vivência escolar irão proporcionar sua 
socialização. Se na vida da criança típica a rotina familiar e escolar precisam ser 
trabalhadas conjuntamente; com a criança autista isto deve ser tão ou mais 
importante. Explica Cunha: 
A escola está inserida na educação entre a família e a 
sociedade, onde se adquire princípios e regras estabelecidas para o convívio. 
Ainda que seja normal existir em qualquer aluno posturas comportamentais 
diferentes em casa e na escola, no autismo, isto poderá trazer grande 
prejuízo. Por isso, é necessário que os pais e os profissionais da escola 
trabalhem da mesma forma, estabelecendo princípios que permitirão uma 
articulação harmoniosa na educação. (CUNHA, 2012, p. 93) 
 
 
13 
 
 
A criança da escola regular aprende facilmente, tudo favorece para o seu 
desenvolvimento e aprendizado. Para a criança autista, os estímulos precisam ser 
ainda mais constantes. Suas habilidades precisam saltar de dentro para fora; dos 
esconderijos, da alma. Precisa transpor as barreiras do isolamento para se descobrir 
e enxergar o mundo que o cerca. A criança autista precisa ser trabalhada em várias 
áreas, por isto, cabe ao professor, observar igualmente, várias propostas 
pedagógicas. E ainda, reflete Cunha a esse respeito: 
 Quem avalia um educando com autismo deve, desde o contato 
inicial, na sua chegada à escola transmitir-lhe a segurança de que ele estará 
conquistando um novo ambiente e que será bem recebido. Um ambiente para 
estímulos afetivos, sensoriais e cognitivos. Ainda que o espectro artístico 
demande cuidados por toda a vida, o derrotismo é o maior obstáculo para a 
aprendizagem. É fundamental, por conseguinte, que a concepção na 
educação seja centrada prioritariamente no ser humano e não na patologia. 
(CUNHA, 2012, p. 52-53) 
 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS – CONCLUSÃO 
A pesquisa mostra que entender o Autismo vai além do que uma 
preocupação com suas definições e formas variadas de se manifestar, de propostas 
pedagógicas e processos de ensino aprendizagem, de inclusão por “inclusão”. Faz-se 
necessário destacar o preconceito de que o autista não é capaz de aprender, mesmo 
diante de suas limitações. Sobre esse aspecto: 
 “O ensino e a aprendizagem escolar são dois movimentos que 
se ligam na construção do conhecimento. É uma construção dialógica e não 
imperativa; expressão imanente da nossa humanidade, que abarca também 
o aprendiz autista.” (CUNHA, 2013, p. 15) 
 
 Portanto, podemos enxergar a criança autista como qualquer ser humano 
que com suas peculiaridades é capaz de aprender e desenvolver habilidades. Para 
isto, precisamos nos abrir para entendermos o seu mundo particular e buscarmos 
aprender delas para elas, dando-lhes assim significados e estímulos, condição 
fundamental para que se sintam amadas e valorizadas como qualquer criança merece 
ser. 
 
 
14 
 
A inclusão não é apenas colocar o aluno dentro da sala de aula, mas incluí-
lo em todas as atividades, propondo condições para que eles possam interagir, 
construindo novos conhecimentos de maneira própria e no seu tempo. A 
aprendizagem deve ser acompanhada pelo professor, bem como pela família, 
portanto ambos se relacionam e enriquecem os conhecimentos adquiridos pelo aluno. 
Conclui-se que o educador deve estar em busca de novos conhecimentos, 
para enriquecer o desenvolvimento do aluno e o seu próprio. Para que a inclusão 
apresente o verdadeiro sentido, o professordeve transmitir conhecimento, aceitar e 
adaptar-se à realidade com o desenvolvimento do aluno sempre no foco do seu 
potencial e habilidades preservadas. As reflexões nos incitam a repensar o papel dos 
educadores e da sociedade sobre a responsabilidade e compromisso social com a 
educação inclusiva das crianças autistas. 
 
 
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