Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Morfofuncional Sistema Reprodutor Masculino - Anatomia Escroto: A função do escroto é proteger e manter a uma temperatura inferior à do resto do corpo (34,4 ºC). Contrai-se para aumentar a temperatura. Distende- se para reduzir a temperatura (com o auxílio dos músculos cremaster e dartos) Testículo: Os testículos produzem testosterona nas células de Leydig, as quais são estimuladas pela LH, que é produzida na hipófise em resposta a um aumento da GnRH. A FSH, produzida no mesmo local e em resposta à GnRH produzida no hipotálamo, estimula o crescimento das células de Sertoli, que servem de suporte ao processo de espermatogênese. Os testículos também produzem inibina que tem como função inibir a FSH. 60-150 milhões de espermatozoides por mililitro. Pênis: Função: copulação e micção. Cabeça (glande) - mais sensível. Corpo – prolongamento. Raiz - parte inserida dentro do corpo. O interior do pênis é constituído por: corpos cavernosos, corpo esponjoso e uretra. Função excretora: Estado flácido, libera urina pela uretra. Função reprodutora: ereção (por excitação) e aumento, corpos cavernosos enchem-se de sangue; há um limite para o aumento de tamanho. Quando o homem fica excitado, a primeira mudança que ocorre no pênis é um aumento no comprimento. Só então é que o volume começa a aumentar - até por fim alcançar um aumento de 200 por cento - a medida que o sangue aflui às artérias do pênis. Quando estas se dilatam, a pressão força o sangue - agora com oito vezes a quantidade que ocorre no pênis flácido - a ocupar os espaços cavernosos. Dentro dos corpos cavernosos, o sangue é absorvido pelos tecidos erétil e esponjoso, com seu sistema de espaços infláveis. Assim, a ereção é um processo de duas partes: a glande e o tecido esponjoso fornecem o volume, enquanto os tecidos cavernosos fornecem a rigidez. Epidídimo: localizado na parte superior do testículo. Local para maturação dos espermatozoides e armazenamento. Uretra: Passagem da urina da bexiga para o meio externo e do sêmen durante a ejaculação. Comprimento médio: 16 cm Porção prostática: encontra-se próximo à bexiga e dentro da próstata; recebe os conteúdos do esperma dos canais deferentes, ductos prostáticos e vesículas seminais. Porção membranosa: cercada por musculatura voluntária; ao lado das glândulas bulbouretrais. Porção esponjosa: estende-se por todo o corpo cavernoso do pênis; tem glândulas responsáveis pela produção do muco que age como lubrificante sexual Ducto Deferente: é um longo e fino tubo par, de paredes espessas; conecta o testículo à uretra. Reabsorve os espermatozoides que não foram expelidos. Glândulas seminais (líquido seminal): duas bolsas membranosas e acima da próstata; elaboram um líquido (natureza alcalina: neutralizar o ambiente ácido da uretra https://pt.wikipedia.org/wiki/Grau_Celsius https://pt.wikipedia.org/wiki/Test%C3%ADculos https://pt.wikipedia.org/wiki/Testosterona https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lulas_de_Leydig https://pt.wikipedia.org/wiki/LH https://pt.wikipedia.org/wiki/Hip%C3%B3fise https://pt.wikipedia.org/wiki/GnRH https://pt.wikipedia.org/wiki/FSH https://pt.wikipedia.org/wiki/Hipot%C3%A1lamo https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Espermat%C3%B3g%C3%A9nese&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Inibina https://pt.wikipedia.org/wiki/Corpos_cavernosos https://pt.wikipedia.org/wiki/Corpo_esponjoso https://pt.wikipedia.org/wiki/Uretra https://drauziovarella.uol.com.br/corpo-humano/prostata-2/ https://drauziovarella.uol.com.br/corpo-humano/27503/ https://drauziovarella.uol.com.br/corpo-humano/27503/ masculina e nutrir os espermatozoides (frutose – ATP) - 60% do volume de sêmen) para ser adicionado na secreção dos testículos; tem cerca de 5cm de comprimento. Próstata: é uma glândula cuja secreção (secreções da vesícula seminal + nutrientes = ambiente protegido e mais alcalino para espermatozoides) é acrescentada ao líquido seminal; encostada no colo da bexiga; a uretra passa por ela. Aumenta gradativamente até 30-45 anos. Líquido prostático é 25% do líquido seminal. Glândula Bulbouretral: duas formações pequenas, arredondadas, de coloração amarela e tamanho de uma ervilha. Abaixo da próstata e drenam suas secreções (5% do líquido seminal: substância alcalina, protege espermatozoides, lubrificação da extremidade do pênis e da uretra) para a uretra. Funículo Espermático: artérias, veias, linfáticos, nervos e ducto deferente. O funículo espermático esquerdo é mais longo - o testículo esquerdo permanece em nível mais baixo que o direito. Líquido Seminal: espermatozoides 50-150 milhões, meio de transmissão de DSTs, de 30min-72h, é alcalino, principal indicador de alterações no sistema reprodutor masculino (ex: hemoespermia e DSTs) Condições do Sist. Reprodutor Masculino Criptorquidia: Um testículo que não foi para o saco de pele abaixo do pênis antes do nascimento. Geralmente ocorre em recém nascidos. Pode melhorar sozinho ou ser corrigido cirurgicamente. Vasectomia: um procedimento médico de esterilização para homens; bloqueia os canais deferentes; eventualmente reversível. Hiperplasia Prostática Benigna (HPB): aumento da glândula da próstata; associado à idade, pode causar dificuldade em urinar ou causar um fluxo urinário fraco/intermitente. Alguns casos: resulta em infecção, pedras na bexiga e função renal reduzida. 90% dos casos não é câncer. Hipospadia: A abertura do pênis encontra-se na parte inferior. É congênito. Fimose: É o excesso de pele que recobre o pênis dificultando que a glande (cabeça do pênis) seja exposta. Varicocele: Dilatação anormal das veias testiculares. Pico de incidência de 15-25 anos. Ocorre quando há esforço físico. Sistema Reprodutor Masculino – Histologia Função: produzir hormônios (testosterona de di- hidrotestosterona) e espermatozoides. Diferenciação sexual, características masculinas. Ductos e glândulas acessórias: nutrientes e transporte dos espermatozoides (reprodução) Testículos: envolvidos pela túnica albugínea (TC denso) que invaginam formando lóbulos, os quais formam de 1- 4 túbulos seminíferos. Migração: de 10-15 semanas: migração inguinal; de 25-35 semanas: inguino-escotal. Túbulos seminíferos: enovelados; epitélio germinativo ou seminífero; células de Sertoli e Linhagem espermatogênica. Espermatogênese: 1. Espermatogônia (2n) - mitoses 2. Espermatócito primário (2n) – meiose I 3. Espermatócito secundário (n) – meiose II 4. Espermátide (n) – maturação 5. Espermatozóides (n) Espermiogênese: fase final da produção de sptz. Espermátides: pequenas, núcleos com cromatina condensada, inicialmente redondos e tornam-se alongados. Posição: próximo ao lúmen Células Primordiais: dá origem aos espermatozoides Células de Sertoli: suporte, proteção e nutrição dos espermatozoides em desenvolvimento; fagocitose (resto de citoplasma); secreção (fluido para transporte de espermatozoides); secreção de androgen binding protein: ABP controlada por FSH e testosterona → concentra testosterona nos túbulos seminíferos → estimular a espermatogênese; secretam um peptídio inibina, que suprime a síntese e a liberação de FSH na hipófise. Barreira hematotesticular (proteção imune) Célula Sertoli → FSH → ABP → alta concentração de testosterona nos túbulos seminíferos Células de Leydig/intersticiais: produção de testosterona, hCG - até 4 meses (genitália masculina) depois produção testosterona; pré-pubere → LH Células de Leydig → LH → produção de testosterona Fatores que influenciam: GnRH Hipófise/Pituitária: glândula mestra Temperatura (ideal: 35°) – cremaster (tração cordão) e plexo pampiniforme (troca de calor) Desnutrição, alcoolismo, substâncias tóxicas (drogas/fármacos, radiação, quimioterápicos) Túbulos intratesticulares: Túbulos retos: células de Sertoli: células cuboides Rede testicular: mediastina testicular; canaisanastomosantes células cuboides/achatadas Ductos Eferentes: células cuboides não ciliadas intercaladas com células ciliadas. Movimento para o ducto epididimário Ductos extratesticulares: Epidídimo: (tubo único altamente enrolado, 4 a 6 m de comprimento, epitélio colunar pseudoestratificado - células arredondadas ou células colunares com ESTEREOCÍLIOS) Ducto Deferente: lúmen estreito e espessa camada de músculo liso, mucosa com dobras, e epitélio colunar pseudoestratificado com estereocílios Ducto ejaculatório → Uretra Glândulas Acessórias: Vesículas Seminais: nutrição/fonte energética, 70% do volume ejaculado; 2 tubos muito tortuosos, epitélio cuboide ou pseudoestratificado colunar, com grânulos de secreção. Próstata: produzem e armazenam secreção; conjunto de glândulas tubuloalveolares ramificadas; ductos desembocam na uretra prostática; epitélio cuboide alto ou Pseudoestratificado colunar. Estroma fibromuscular e cápsula fibroelástica. Glândulas bulbouretrais: (glândulas de Cowper) - uretra membranosa; glândulas tubuloalveolares, revestidas por um epitélio cúbico simples secretor de muco – lubrificante Pênis: 2 corpo cavernosos e 1 corpo esponjoso (envolve a uretra); parte distal dilata, formando a glande. Glândulas de Littré – ao longo da uretra, secretam muco. Sistema Reprodutor Feminino – Anatomia Os ovários são gônadas femininas com formato e tamanho semelhantes aos de uma amêndoa, nos quais se desenvolvem os oócitos (gametas ou células germinativas femininas). Também são glândulas endócrinas que produzem hormônios sexuais. Cada ovário é suspenso por uma curta prega peritoneal ou mesentério, o mesovário. O mesovário é uma subdivisão de um mesentério maior do útero, o ligamento largo. As tubas uterinas (trompas de Falópio) conduzem o oócito, que é liberado mensalmente de um ovário durante a vida fértil, da cavidade peritoneal periovariana para a cavidade uterina. Também são o local habitual de fertilização. As tubas estendem-se lateralmente a partir dos cornos uterinos e se abrem na cavidade peritoneal perto dos ovários. As tubas uterinas (cerca de 10 cm de comprimento) estão em um mesentério estreito, a mesossalpinge, que forma as margens livres anterossuperiores dos ligamentos largos. O útero é um órgão muscular oco, com paredes espessas. O embrião e o feto se desenvolvem no útero. As paredes musculares adaptam-se ao crescimento do feto e garantem a força para sua expulsão durante o parto. O útero não grávido geralmente está localizado na pelve menor, com o corpo sobre a bexiga urinária e o colo entre a bexiga urinária e o reto. Na mulher adulta, o útero geralmente encontra-se antevertido (inclinado anterossuperiormente em relação ao eixo da vagina) e antefletido (fletido ou curvado anteriormente em relação ao colo, criando o ângulo de flexão), de modo que sua massa fica sobre a bexiga urinária. Sendo assim, quando a bexiga urinária está vazia, o útero tipicamente situa-se em um plano quase transversal. O corpo do útero, que forma os dois terços superiores do órgão, inclui o fundo do útero, a parte arredondada situada superiormente aos óstios uterinos. Para fins descritivos, é dividido em duas porções: uma porção supravaginal entre o istmo e a vagina, e uma porção vaginal, que se projeta para a parte superior da parede anterior da vagina. A parede do corpo do útero é formada por três camadas ou lâminas: Perimétrio — a serosa ou revestimento seroso externo — consiste em peritônio sustentado por uma fina lâmina de tecido conjuntivo Miométrio — a camada média de músculo liso — é muito distendido (mais extenso, porém muito mais fino) durante a gravidez. Durante o parto, a contração do miométrio é estimulada hormonalmente a intervalos cada vez menores para dilatar o óstio do colo do útero e expelir o feto e a placenta. Durante a menstruação, as contrações do miométrio podem causar cólica Endométrio — a camada mucosa interna — está firmemente aderido ao miométrio subjacente. O endométrio participa ativamente do ciclo menstrual, sofrendo modificações de sua estrutura a cada estágio do ciclo. Se houver concepção, o blastocisto implanta-se nessa camada; se não houver concepção, a face interna dessa camada é eliminada durante a menstruação. Ligamentos do útero: Externamente, o ligamento útero-ovárico fixa-se ao útero posteroinferiormente à junção uterotubária. O ligamento redondo do útero fixa- se anteroinferiormente a essa junção. Esses dois ligamentos são vestígios do gubernáculo ovárico, relacionados com a mudança de posição da gônada de sua posição embrionária sobre a parede abdominal posterior de peritônio (mesentério) que se estende das laterais do útero até as paredes laterais e o assoalho da pelve. A vagina: Serve como canal para o líquido menstrual Forma a parte inferior do canal de parto Recebe o pênis e o ejaculado durante a relação sexual Comunica-se superiormente com o canal do colo do útero e inferiormente com o vestíbulo da vagina. A vagina está relacionada: Anteriormente com o fundo da bexiga e a uretra Lateralmente com o músculo levantador do ânus, a fáscia visceral da pelve e os ureteres Posteriormente (da parte inferior para a superior) com o canal anal, o reto e a escavação retouterina. Útero não gravídico: 6-9cm; útero gravídico: 38-40cm (bebê: 50-54cm) Óstio externo do útero: quando há o trabalho de parto, este distende-se para a passagem do bebê. Após isto, ele não volta completamente ao seu tamanho normal. Mitose e Meiose Mitose Células somáticas – número de cromossomos igual à célula mãe. Meiose Formação dos gametas, reduzindo o número de cromossomos de uma espécie pela metade. Células germinativas e esporos. 4 células-filhas haploides. Meiose I: Etapa reducional, pois o número de cromossomos é reduzido pela metade. Dividida em leptóteno, zigóteno, paquíteno (crossing- over), diplóteno e diacinese. Meiose II: Etapa equacional, o número de cromossomos das células que se dividem mantém-se o mesmo nas células que se formam. Sistema Reprodutor Feminino – Histologia Genitália externa, vagina, útero, duas tubas uterinas e dois ovários. Funções: Produzir gametas femininos: ovócitos Manter um ovócito fertilizado durante seu desenvolvimento completo ao longo das fases embrionária e fetal até o nascimento Produzir hormônios sexuais que controlam órgãos do sistema genital e têm influência sobre outros órgãos do corpo. Ovários: epitélio pavimentoso/cúbico simples: epitélio germinativo; medular: vasos; albulgínea: tec conjuntivo 1° mês embriologia: células germinativas primordiais migram do saco vitelínico para primórdios gonadais; divisão – ovogônias, 2° mês: há 600 mil ovócitos 5° mês: mais de 7 milhões ovócitos Atresia/puberdade: 300 mil ovócitos 40-45 anos: 8 mil ovócitos primários Folículos primordiais: ovócitos envoltos por células foliculares ou da granulosa; fase da prófase I. Crescimento pelo FSH secretado pela hipófise Tecas Foliculares: estroma situado imediatamente em sua volta, duas camadas – a teca interna e a teca externa, produtoras de esteroides; As células da teca externa são semelhantes às células do estroma ovariano. Durante a formação do antro, algumas células dessa camada se concentram em determinado local = cumulus oophorus (apoio para o ovócito). Pequeno grupo de células foliculares envolve o ovócito = corona radiata. Atresia Folicular: morte das células foliculares e ovócitos (em qualquer fase de desenvolvimento) e eliminados por células fagocíticas: Apoptose células da granulosa Separação células da granulosa Morte do ovócito Pregueamento zona pelúcida Ovulação: Ruptura do folículo e liberação do ovócito; próximo à metade do ciclo menstrual (14° de 28 dias); geralmente 1 ovócito, 2 ou mais ovócitos. Corpo Lúteo:Após ovulação células da teca interna e granulosa: glândula endócrina temporária. Ruptura há um pouco de sangue no interior do folículo rompido onde se forma tecido conjuntivo com vasos sanguíneos. Células da granulosa aumento de volume = células granulosoluteínicas (80% do corpo lúteo). Células teco- luteínicas. Secretam progesterona e estrógeno por 10 a 12 dias, sem estímulo adicional sofrem apoptose (sem gravidez), diminui progesterona, menstruarão. Altas taxas de estrógeno inibem liberação de FSH. Após degradação corpo lúteo diminui estrógenos sanguíneos e FSH volta a ser liberado pela hipófise. Inicia novo ciclo. Corpo lúteo de menstruação = dura só uma fase do ciclo. Restos fagocitados = corpo albicante/albicans. Com a fecundação: células sinsiciotrofoblásticas produzem HCG que estimula o corpo lúteo a produzir progesterona até 4 a 5 meses de gravidez; progesterona mantém a mucosa uterina e a produção de glândulas que nutrem o embrião até a formação da placenta. Células intersticiais secretam esteroides estimuladas pelo LH. Ciclo Menstrual: 1° dia da menstruação: fragmentos endométrio descamado e sangue = Fase menstrual 3 a 4 dias Fase proliferativa: variável, média 10 dias Fase secretória ou luteal: após ovulação, 14 dias Útero: Dividido em: fundo, corpo e cérvice/colo uterino. Suaa camadas são, de fora para dentro: (serosa/adventícia(miométrio(endométrio) Endométrio Epitélio e lâmina própria contendo glândulas tubulares que se ramificam na profundidade; revestimento: epitélio colunar simples com células ciliadas e células secretoras. Glândulas endometriais: epitélio colunar simples Estroma: fibroblasto e matriz extracelular, principalmente colágeno tipo III. Duas camadas: • Camada basal • Camada funcional: sofre mudanças intensas durante o ciclo menstrual. Artérias arqueadas na camada média do miométrio partem as artérias que irrigam o endométrio: • Retas: camada basal • Espirais: camada funcional Endométrio Gravídico: implantação embrionária células trofoblásticas produzem HCG corpo lúteo progesterona gravidez estabelecida menstruação não ocorre ciclo menstrual cessa durante toda a gestação progesterona faz as glândulas uterinas tornarem-se mais dilatadas e mais tortuosas, bem como produzirem mais secreção do que durante a fase secretória. Miométrio MÚSCULO LISO: 4 camadas, 1° e 4° são longitudinais (paralelas ao eixo longo). Durante a gravidez sofre hiperplasia e hipertrofia, com produção de colágeno. Após a gravidez as células regridem, degeneram e útero volta quase ao tamanho de antes da gravidez. Função: sustentação e contração do útero. Serosa c/ mesotélio ou adventícia s/ mesotélio Epitélio pavimentoso simples + tecido conjuntivo (serosa) e tecido conjuntivo (adventícia) Colo Uterino/Cérvice Endocérvice: parte do colo mais perto do útero; epitélio colunar secretor de muco; 85% tecido conjuntivo; glândulas endocervicais/mucosas cervicais: secreção altera durante a gravidez (mais viscosa, proteção); na ovulação são mais fluidas e permitem a ascensão do esperma ao útero Ectocérvice: parte mais próxima da vagina, sendo possível sua visualização no preventivo; revestida por epitélio escamoso/pavimentoso estratificado não ceratinizado (igual a pele, sem ceratina). No parto, a colagenólise permite a abertura do canal. METAPLASIA: o tecido da endocérvice se transforma no da endocérvice para se proteger (por conta do pH) – formam-se junções escamocolunares. Durante o preventivo, o ideal é coletar JEC, ENDO E ECTO. Tubas Uterinas: 12 cm de comprimento; infundíbulo, fímbrias, ampola (intramural); fertilização. De dentro para fora: (mucosa)muscular)serosa) Mucosa – epitélio colunar simples com células ciliadas e secretoras; lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo. Secreção: nutritiva, protetora e ativação (capacitação) Fertilização: Ocorre na ampola, ovócito completa a 2° divisão meiótica e passa a ser secundário, agora com número diploide de cromossomos; passa a ser chamado zigoto e é levado ao útero pelos próximos 5 dias Vagina: (mucosa) muscular) adventícia) o muco presente provém das glândulas endocervicais, pois a vagina não tem glândulas. Epitélio pavimentoso estratificado sem ceratinização/com, discretamente. Ph normalmente baixo, o que protege contra alguns microrganismos. Genitália Externa Feminina Componentes da vulva feminina: clitóris, pequenos e grandes lábios, vestíbulo: uretra e ductos/glândulas vestibulares. Clitóris análogo ao pênis/mesma origem embrionária: 2 corpos eréteis, glande rudimentar e prepúcio. Epitélio escamoso estratificado. Divisões anatômicas do clitóris: raiz do clitóris, corpo cavernoso, ângulo, corpo e glande. Pequenos lábios: dobras vaginais, intermediário entre mucosa e pele, epitélio escamoso estratificado, glândulas sebáceas e sudoríparas. Grandes lábios: dobras de pele, acompanhadas por tecidos adiposo e muscular liso. Parte interna igual aos pequenos lábios (epitélio escamoso estratificado) e parte externa pele. Muitas glândulas sebáceas e sudoríparas. Rima do pudendo: espaço entre lábios maiores e menores. Comissura Anterior e Posterior da vulva: parte mais alta e a mais baixa da vulva. Glândulas vestibulares maiores, ao redor do óstio da vagina (de Bartholin) e menores (ao redor da uretra e clitóris). Função dos bulbos do vestíbulo: ao serem comprimidas, liberam a secreção/muco que vai lubrificar a porção inferior da vagina. Hímen: é um película que protege a vagina; pode ser perfurado, mas na maioria das vezes ele é elástico. Pode ser Anular (redondo), complacente (elástico), cribriforme (vários furinhos) ou imperfurado. Embriologia – Semana 1 Clivagem do zigoto: segmentação. Após da fecundação, a qual dura aproximadamente 24h Ocorre na ampola da tuba uterina Aumenta o número de blastômeros por sucessivas divisões mitóticas, tornando-se menores a cada divisão (30h) 12-32 blastômeros = mórula, circundada pelas células trofoblásticas (3° dia) Entra no útero (4° dia) → a blastocele se forma (cavidade com líquido), dando origem ao blastocisto. O blastocisto se divide em Trofoblasto (nutrição, placenta) e embrioblasto (embrião). A nidação ocorre entre o 6° e 10° dia após a fecundação. Nesse momento, o que restou da zona pelúcida é desintegrado, facilitando o seu crescimento e permitindo a nutrição por glândulas uterinas. O polo embrionário é o que se adere ao endométrio adjacente (nida) Semana 2 O blastocisto está totalmente implantado no endométrio, geralmente na parte póstero-superior. O Trofoblasto se diferencia em: Sinciciotrofoblasto (externo) = Trofoblasto + endométrio. Libera HCG → mantém corpo lúteo Citotrofoblasto (interno). Auxilia na nidação, com as vilosidades primárias. O Embrioblasto se diferencia em placa bilaminar (8° dia): Epiblasto → amnioblastos → âmnio, o qual reveste a cavidade amniótica. Células voltadas para a cavidade amniótica. Hipoblasto: células que revestem a vesícula vitelínica primitiva e forma, aproximadamente ao 9° dia, o saco vitelínico + vesícula umbilical primitiva. Células voltada para cavidade exocelômica Saco vitelínico → mesoderme/celona extra embrionário (12° dia) o qual envolve o âmnio e o saco vitelínico, se diferenciando em: Mesoderma Somático Extra Embrionário: reveste o trofoblasto e cobre o âmnio Mesoderma Esplâncnico Extra Embrionário: envolve a vesícula umbilical Os quais envolvem o córion → proteção do embrião e libera HCG (como o Sinciciotrofoblasto) – 14° dia Vesícula umbilical primitiva é comprimida pelo celoma/mesoderma extra embrionário → vesícula umbilical secundária → transferência de nutrientes para o embrião Vilosidades coriônicas → irá formar os angioblastos na 3° semana Também por volta do 14° dia há o início de um cordão umbilical. Semana 3 Começa o processo de gastrulação oumorfogênese – o marco inicial é a formação da Linha Primitiva (15°-16° dia): superfície do epiblasto Sulco se forma na linha primitiva contíguo com a fosseta primitiva (invaginação das células epiblásticas) Por uma invaginação do epiblasto, forma-se o nó primitivo, que + fosseta primitiva → processo notocordal, a qual adquire o canal notocordal → cresce até alcançar a membrana bucofaríngea Disco trilaminar: o epiblasto se diferencia em ectoderme, quando desloca o hipoblasto para baixo, enquanto o hipoblasto diferencia-se em endoderme. Entre o endo e o ectoderma, forma-se o mesoderma extra embrionário (ectoderma), o qual passa a envolver âmnio e vesícula umbilical. Formação do processo notocordal pelo nó primitivo + endoderma e ectoderma: Células pré-notocordais (do hipoblasto) → placa notocordal → notocorda – a qual, futuramente, dará origem à cavidade do esqueleto axial e aos corpos vertebrais. Notocorda: define o eixo longitudinal, sinais para formar estruturas musculoesqueléticas axiais e SNC, discos intervertebrais – da membrana bucofaríngea ao nó primitivo -, degenera conforme corpo vertebrais se formam, induz ectoderma a se expressar formando a placa neural, primórdio do SNC. Membrana Cloacal (originária da região caudal à linha primitiva) → Alantoide (16° dia) → úraco, placenta Membrana Bucofaríngea → sinaliza a extremidade cefálica O mesoderma Intra Embrionário irá diferenciar-se em Mesoderma Paraxial Intra Embrionário → formação dos somitos entre a 3° e 4° semanas, os quais darão origem ao esqueleto axial e músculo/pele da região Mesoderna Intermediário Intra Embrionário Mesoderma Lateral Intra Embrionário o Somática/Lateral: parede do corpo do embrião ou somatoleura o Esplâncnica/Visceral: intestino embrionário ou esplacnopleura o No 2° mês se divide em: cavidades pericárdicas, pleurais e peritoneais. Alantoide: pequeno divertículo da parede caudal da vesícula umbilical; mesoderma forma vasos sanguíneos que servirão à placenta; úraco (ligamento umbilical mediano no adulto); vasos sanguíneos tornam-se as artérias umbilicais. Somitos: são alojados em pares; 42-44 pares ao final da 5° semana; formam parte do esqueleto axial e musculatura/derme/pele associadas. Neurulação: formação do tubo neural, com fechamento do neuroporo caudal; ectoderma produz placa neural; neuroectoderma → SNC, retina, etc. Crista Neural → SN autônomo e leptomeninges Por fim, o saco vitelínico + córion + pedículo (estrutura derivada da mesoderme extra embrionária, que formará o cordão umbilical) = anglioblastos Angioblastos → células sanguíneas → circulação. A partir do mesoderma → 2 tubos → 4 câmaras → coração Com a circulação, começa a formação da placenta. Semana 4 O embrião cresce e se curva de maneira cranicaudal e também lateral (horizontal e verticalmente) → dobramentos → duas pregas: Prega Cranial/cefálica: sistema cardiovascular (coração primitivo); primórdio do encéfalo; fechamento do tubo neural → cristas neurais → 3 vesículas neurais → SNC Prega Caudal: primórdio da medula espinhal; camada germinativa endodérmica é incorporada ao embrião como intestino posterior (cólon e reto); parte terminal do intestino posterior → cloaca; membrana cloacal → futuramente será o intestino e o ânus Dobramento plano Horizontal: Formação da parede abdominal Parte da camada germinativa endodérmica é incorporada como intestino médio (delgado) Cordão umbilical Âmnio forma revestimento epitelial do cordão umbilical Tubo neural em frente aos somitos; Brotos dos membros superiores; 1° arco: faríngeo (3 pares) → mandíbula e proeminência maxilar 2° arco: auditivo → orelha 3° arco: lente dos olhos Proeminência cardíaca → bombeamento de sangue Prosencéfalo Fossetas óticas Eminência caudal Camadas Germinativas: Ectoderma – epiderme, SNC, SNP, olhos, ouvidos internos, crista neural e tecidos conjuntivos da cabeça Endoderma – epitélio sistemas respiratório e digestório, glândulas do trato digestório e glândulas anexas do trato digestório Mesoderma – músculos esqueléticos, células sanguíneas, revestimento dos vasos sanguíneos, musculatura lisa, vísceras, revestimentos serosos, ductos e órgãos sistemas genitais e excretor e a maior parte do sistema cardiovascular; tronco: tecido conjuntivo, ossos, cartilagem, tendões, ligamentos da derme e estroma dos órgãos internos. Circulação Fetal Há baixo fluxo pulmonar; as trocas gasosas ocorrem na placenta; feto recebe O2 e nutrientes através da placenta e ocorre desvio da direita para a esquerda no coração. Pequena Circulação: coração – pulmão – coração. Não ocorre no feto, visto que os pulmões estão rígidos e cheios de líquido. Comunicações: Ducto Venoso – passagem da veia umbilical: parte vai para o fígado, parte passa pelo ducto venoso para ir para a veia cava inferior. Forame Oval – passagem do átrio direito para o átrio esquerdo, desviando parte do sangue do ventrículo direito e pulmões Ducto Arterioso – permite o desvio do sangue proveniente do ventrículo esquerdo, que iria para os pulmões, para a aorta. O sangue chega da placenta pela veia umbilical; 50% do sangue vai para o fígado, e o resto é desviado pelo ducto venoso para a cava inferior. A cava inferior é conectada ao átrio direito, assim como a cava superior – ambas com pouco O2. No átrio direito, há duas opções: 1. O sangue vai para o ventrículo direito, para a artéria pulmonar, onde é desviado pelo ducto arterioso para a aorta. 2. O sangue vai para o átrio esquerdo pelo forame oval, para o ventrículo direito e para a aorta. Da aorta, desvia-se parte do sangue para as artérias umbilicais, as quais levam o sangue com baixo O2 para a placenta. Placenta Órgão materno-fetal com 2 componentes: (Parte fetal → saco coriônico/córion e Parte materna → derivada do endométrio - decídua) Desenvolvimento: Proliferação rápida do trofoblasto. Ao final da 3° semana, trocas fisiológicas entre mãe- embrião iniciam. Vascularização: a partir da 4° semana. Vilosidades coriônicas cobrem o saco coriônico até o início da 8° semana. Endométrio Gravídico: 6-10 dias: Endométrio sofre reação → decidualização → acúmulo de glicogênio e lipídios (nutrição) - Decídua basal: +profunda (parte materna); Decídua capsular: mais superficial, recobre o concepto; Decídua Parietal: Restante Aprox. 14 dias – vilosidades coriônicas primárias e vesícula umbilical secundária 3° semana – desenvolvimento das vilosidades coriônicas 2° e 3°; capilares nas vilosidades; o sangue do embrião começa a fluir por esses capilares Sangue materno chega ali através das artérias espiraladas Membrana Placentária: após as 20 semanas as células do Citotrofoblasto vão desaparecendo, enquanto se formam os nós sinciciais Funções: Proteção Nutrição Excreção Respiração Metabolismo: Síntese de glicogênio, colesterol, ácidos graxos → Nutrientes Transporte: difusão simples (oxigêncio, CO2, CO, água); difusão facilitada (glicose); drogas, álcool, agente infecciosos Secreção endócrina: HCG, HPL. Progesterona... Líquido Amniótico: Secreção: inicialmente pelas células do âmnio, difusão de líquidos através da placa coriônica (sg), através da pele do feto, tratos respiratório e gastrointestinal, após 11a sem – urina Composição: água, células epiteliais, compostos orgânicos (proteínas, carboidratos, gorduras, enzimas) e sais inorgânicos Importância: Permite crescimento e movimentação, barreira à infecção, desenvolvimento pulmonar, impede aderência, amortece, temperatura... etc
Compartilhar