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Habilidades Médicas: Geriatria – 3° fase Medicina UNIFEBE ATM 2025.1 – Maria Eduarda Zen Biz AVC ou derrame cerebral é quando há uma interrupção do fornecimento de sangue ao cérebro. É a principal causa de incapacidade no Brasil, segundo a OMS, e ocorre principalmente entre adultos de meia-idade e idosos. Sintomas: Dificuldade para andar, falar e compreender Dormência da face, braço ou perna Paralisia Classificação: AVC Hemorrágico: ruptura de estruturas vasculares cerebrais, provocando hemorragia o Pode ser dentro do tecido cerebral ou entre o cérebro e a meninge o HAS, cocaína e anfetaminas o Jovens e adultos jovens AVC Isquêmico: obstrução súbita do fluxo arterial encefálico, por trombose ou embolia; é o mais comum o Hipertensão arterial Sistêmica, obesidade, etilismo, histórico familiar de AVC, tabagismo, cardiopatias e DM o Consequências: paralisia, problemas de visão, memória e fala o Principalmente idosos Diagnóstico Diferencial: Hemorragia subaracnóidea Ataque isquêmico transitório Hemorragia subaracnóidea Hemorragia cerebral Hematoma subdural Formação de placas de ateroma Aterosclerose é postulada como uma doença progressiva caracterizada pelo acúmulo de lipídeos, elementos fibrosos e inflamatórios, especificamente de resposta à injúria endotelial vascular; tal situação pode resultar da interação de várias forças, como hiperlipidemias, forças mecânicas associadas como a hipertensão arterial, toxinas exógenas como aquelas encontradas no tabaco, proteínas anormalmente glicosiladas associadas com os diabetes mellitus, lipídeos ou proteínas modificadas oxidativamente e, possivelmente, infecções virais e bacterianas. Consiste em uma condição inflamatória que pode ser convertida em um evento clínico e agudo ocasionado pela ruptura da placa levando a formação de trombos. 1. Estresse do endotélio 2. Lesão do endotélio causa aumento de permeabilidade ao LDL 3. LDL oxida 4. Adesão de moléculas na superfície endotelial 5. Recrutamento de células do sistema imune 6. Processo Inflamatório 7. Monócitos → macrófagos → engloba LDL oxidadas → células espumosas → estrias gordurosas 8. LT modula o processo inflamatório local 9. Mediadores da inflamação estimulam a migração e proliferação das células musculares lisas da camada média arterial Habilidades Médicas: Geriatria – 3° fase Medicina UNIFEBE ATM 2025.1 – Maria Eduarda Zen Biz O acúmulo adicional de macrófagos e o crescimento da camada da íntima fazem com que a placa aumente de tamanho e acumule lipídios. Eventualmente, a placa poderia ocluir o vaso ou se romper, fazendo com que o sangue na artéria coagule e forme trombo. As veias não tem placas de ateroma pois a formação delas tem relação com a pressão do sangue sobre a parede do vaso, o qual faz com que o colesterol grude e forme as placas. Como as artérias transformam-se, eventualmente, em capilares, as placas não se deslocam para as veias. Trombo: coágulo de sangue Êmbolo: pode ser qualquer coisa; geralmente vem de uma parte diferente do corpo (tumores, gordura, etc) Causas principais de AVC Isquêmico O AVC isquêmico se divide em quatro subgrupos, com causas distintas: AVC isquêmico aterotrombótico: provocado por doença que causa formação de placas nos vasos sanguíneos maiores (aterosclerose), provocando a oclusão do vaso sanguíneo ou formação de êmbolos. AVC isquêmico cardioembólico: ocorre quando o êmbolo causador do derrame parte do coração (fibrilação atrial, IAM, cardiomiopatia dilatada). AVC isquêmico de outra etiologia: é mais comum em pessoas jovens e pode estar relacionado a distúrbios de coagulação no sangue ou tumores AVC isquêmico criptogênico: ocorre quando a causa do AVC isquêmico não foi identificada, mesmo após investigação detalhada pela equipe médica. A interrupção do fluxo sanguíneo priva neurônios, glia e células vasculares do oxigênio e glicose. Caso o fluxo sanguíneo não seja restaurado prontamente, ocorre a morte do tecido cerebral (infarto) dentro do núcleo isquêmico. Necrose, penumbra e edema Necrose: morte celular Penumbra: área da região isquêmica que se estende de 4-5 horas; pode ser recuperada, mas não totalmente; isquemia reversível o Tecido cerebral em risco de ser afetado de forma irreversível, mas potencialmente viável o Em volta da área de necrose Edema: quando o líquido intravascular extravasa para o parênquima cerebral, alguns dias após o AVC (edema vasogênico); em volta da zona de penumbra o Pode causar Herniação cerebral e óbito Acidente Isquêmico Transitório O AIT é um breve episódio de perda da função cerebral devido a isquemia. Paciente apresenta déficit funcional de características focais no encéfalo ou na retina Duram poucos minutos Início súbito e regride em minutos-horas Sintomas: pode haver formigamento ou dormência; dependem majoritariamente do território afetado Podem preceder infartos Pessoas com AITs têm maior risco de desenvolver infarto Território e sintomas: Acometimento do território carótico (aa. carótida interna, oftálmica, cerebral média, coroídea anterior e cerebral anterior): déficit motor ou sensitivo, dificuldade na articulação de palavras, déficit de linguagem envolvendo expressão, compreensão ou ambas. Habilidades Médicas: Geriatria – 3° fase Medicina UNIFEBE ATM 2025.1 – Maria Eduarda Zen Biz o Pode ocorrer distúrbios de função nervosa superior (apraxias e agnosias) e eventualmente alterações visuais. Acometimento do território vertebrobasilar (aa. vertebral, basilar, cerebelar e cerebral posterior): hemiparesia, hemi-hipoestesia, hemianopsia homônima, alterações de coordenação e nos nervo cranianos. Exame físico Marcha helicópode, ceifante ou hemiplégica: ao andar, o paciente mantém o membro superior fletido em 90° no cotovelo e em adução, e a mão fechada em leve pronação. O membro inferior do mesmo lado é espático, e o joelho não flexiona. Devido a isso, a perna tem de se arrastar pelo chão, descrevendo um semicírculo quando o paciente troca o passo. Esse modo de caminhar lembra o movimento de uma foice em ação. Aparece nos pacientes que apresentam hemiplegia espática, cuja causa mais comum é acidente vascular cerebral. Espático: musculatura está contraída exageradamente e a movimentação é difícil. Hemiplegia: é a paralisia de metade sagital (esquerda ou direta) do corpo. Diminuição da velocidade dos movimentos; Arreflexia ou hiporreflexia: o reflexo é uma resposta do organismo a uma estimulo de qualquer natureza; (Exemplos: reflexos exteroceptivos ou superficiais, cutâneo-plantar, cutâneo-abdominais, etc.) Na paralisia facial central, a mais comum em AVC, a metade inferior da face contralateral se mostra alterada: Diagnóstico do AVC Isquêmico Tomografia Computadorizada: mais rápida e mais disponível; realizada nas primeiras horas; o Alterações sutis, como perda de diferenciação entre as substâncias branca e cinzenta AVC Isquêmico na TC Ressonância Magnética: maior sensibilidade na detecção de infartos cerebrais; possibilita o diagnóstico no estágio hiperaguda (muito precoce) AVC Isquêmico na RM A avaliação inicial dos paciente com suspeita de AVC tem os seguintes objetivos Habilidades Médicas: Geriatria – 3° fase Medicina UNIFEBE ATM 2025.1 – Maria Eduarda Zen Biz Excluir lesão não vascular: Para isso deve-se fazer uma TC, pois a lesão isquêmica manifesta-se como uma área hipoatenuante (escura, acometendo o córtex ou os núcleos da base) Hemorragia cerebral: A TC é um excelente método para excluir hemorragia que aparece como uma área hiperatenuante (branca) no parênquima cerebral Definir os sinais precoces de isquemia e extensão da lesão: Na ressonância magnética, a isquemia aparece como uma área de restrição(branca) na sequência de difusão Identificar a presençae o local da obstrução: Pode ser definido pela angiotomografia (Avaliação arterial, viabiliza também o grau de calcificação da placa aterosclerotica) ou angiorressonância (Possibilita a avaliação do segmento extra e intracranianas) Estudar a viabilidade tecidual e detectar as complicações do AVC: É analisada pelo estudo de perfusão, o qual pode ser feito pela TC ou RM após a ingestão do contraste Efeitos das terapias de reperfusão: A perfusão possibilita caracterizar a presença de área de penumbra, isto é, o tecido que está em regime de hipoperfusão, mas ainda não necrosou Durante a investigação do AVCI, em alguns pacientes, podem ser importantes exames laboratoriais para pesquisa de doenças metabólicas como diabete. Um dos exames complementares é o Ecocardiograma que deve ser em 24 horas (holter) eventualmente Tratamento para AVC, indicações e contraindicações de trombólise Opções de tratamento agudo para AVC Medidas de apoio às funções vitais, como a respiração; Medicamentos que desintegram os coágulos sanguíneos ou diminuam a propensão do sangue de coagular; Às vezes, cirurgia ou angioplastia com stent; Medidas para controlar a dificuldade de deglutição e, dessa forma, prevenir a pneumonia por aspiração; Medidas para prevenir coágulos sanguíneos nas pernas; Reabilitação; As pessoas que têm qualquer sintoma sugerindo um acidente vascular cerebral isquêmico devem ser levadas para um pronto-atendimento imediatamente. O tratamento para retirar ou desintegrar os coágulos é mais eficaz se for realizado em até 4,5 horas do início do acidente vascular cerebral. Quanto mais cedo o tratamento, melhores são as chances de recuperação. Quando um acidente vascular cerebral é muito grave, podem-se administrar medicamentos como o manitol para reduzir o edema e o aumento da pressão no cérebro. Algumas pessoas têm necessidade de um ventilador artificial para respirar adequadamente. Tratamento específico de acidente vascular cerebral pode incluir medicamentos para quebrar os coágulos sanguíneos (medicamentos trombolíticos) e medicamentos para reduzir a probabilidade de o sangue coagular (medicamentos antiplaquetários e anticoagulantes), seguida de reabilitação. Em alguns centros especializados, os coágulos sanguíneos são fisicamente removidos das artérias (chamada trombectomia mecânica). Medidas para prevenir outro acidente vascular cerebral incluem controle de fatores de risco (incluindo hipertensão arterial, diabetes e elevados níveis de colesterol), o uso de medicamentos que tornam o sangue menos coagulado e algumas vezes cirurgia ou angioplastia para desobstruir as artérias bloqueadas. Trombolíticos A estreptoquinase foi avaliada em diversos estudos, sendo o seu uso endovenoso proscrito por causa dos altos índices de hemorragia e mortalidade por hemorragia demonstrados nestes estudos. O uso do ativador do plasminogênio tissular (rtPA) EV quando administrado ao paciente nas primeiras 3 horas, demonstrou importante diminuição na desabilidade funcional no grupo que utilizou a droga em relação ao placebo, sendo portanto recomendada sua aplicação no AVCI agudo. Contraindicações Uma vez que tPA pode causar sangramento no cérebro e em outros lugares, ele geralmente não deve ser administrado a pessoas com certos quadros clínicos, tais como os seguintes: Um evento anterior de acidente vascular cerebral hemorrágico, uma dilatação (aneurisma) em uma artéria cerebral, outras anormalidades estruturais no cérebro ou um tumor cerebral; Habilidades Médicas: Geriatria – 3° fase Medicina UNIFEBE ATM 2025.1 – Maria Eduarda Zen Biz Hemorragia no cérebro detectada por TC; Suspeita de acidente vascular cerebral hemorrágico, ainda que a TC não detecte indícios de sua presença; Tendência a sangramento; Sangramento recente (hemorragia) no trato gastrointestinal ou urinário; Acidente vascular cerebral ou traumatismo craniano recente (nos últimos 3 meses); Nível de açúcar no sangue muito alto ou muito baixo; Infecção cardíaca (como endocardite bacteriana); Punção lombar nos últimos 7 dias; Inserção de agulha em uma artéria nos últimos 7 dias se esta não puder ser comprimida, se necessário, para controlar a hemorragia; Uso atual de um anticoagulante (tal como varfarina ou heparina), dependendo do quanto a coagulação é afetada; Grande acidente vascular cerebral isquêmico; Pressão arterial que continua alta após tratamento com medicamento anti-hipertensivo; Às vezes, sintomas que se resolvem rapidamente; Às vezes, uma convulsão quando o acidente vascular cerebral começou; Às vezes, cirurgia de grande porte recente ou lesão grave recente; Às vezes, gravidez; Às vezes, um infarto do miocárdio nos últimos 3 meses. Indicações Antes de tPA ser administrado, é realizada TC para excluir possibilidade de sangramento no cérebro. Para ser eficaz e seguro, o medicamento trombolítico, administrado por via intravenosa, deve ser iniciado nas primeiras três horas após o início do acidente vascular cerebral isquêmico. Alguns especialistas recomendam o uso de tPA por até 4,5 horas após o início de um acidente vascular cerebral isquêmico. Mas quando tPA é dado entre 3 e 4,5 horas, quadros clínicos adicionais proíbem seu uso. Estes quadros clínicos incluem: Ter mais de 80 anos de idade; Tomar um anticoagulante (não importa seu efeito na coagulação); Sofrer um acidente vascular cerebral grave; Ter um histórico tanto de acidente vascular cerebral como de diabetes mellitus. Após 4,5 horas, a maioria das lesões no cérebro não pode ser revertida e o risco de hemorragia supera o possível benefício do uso de tPA. Se as pessoas chegarem ao hospital de 3 a 6 horas (ocasionalmente, até 12 horas) após a ocorrência do acidente vascular cerebral, elas podem tomar tPA ou outro medicamento trombolítico. Mas, nessas situações, o medicamento deve ser dado por meio de um cateter inserido diretamente na artéria bloqueada em vez de por via intravenosa. Para este tratamento (denominado trombólise in situ), os médicos fazem uma incisão na pele, geralmente na virilha, e inserem um cateter na artéria. O cateter é conduzido, depois, pela aorta e por outras artérias até o coágulo. O coágulo é parcialmente dividido com o fio do cateter e, em seguida injetado com tPA. Medicamentos antiplaquetários e anticoagulantes Indicações Se um medicamento trombolítico não pode ser usado, a maioria das pessoas tomam aspirina (um medicamento antiplaquetário) assim que chegam ao hospital. Antiplaquetários diminuem a probabilidade das plaquetas se acumularem e formarem coágulos. (As plaquetas são partículas semelhantes a células pequenas no sangue que ajudam na coagulação em resposta a vasos sanguíneos danificados). Se os sintomas parecerem piorar apesar de outros tratamentos, recorre-se a anticoagulantes, tais como heparina e varfarina. Eles também podem ser usados para tratar tipos específicos de acidentes vasculares cerebrais (como os resultantes de fibrilação atrial). Os anticoagulantes inibem as proteínas no sangue que contribuem para sua coagulação (fatores de coagulação). Se as pessoas receberam um medicamento trombolítico, os médicos costumam esperar pelo menos 24 horas antes de administrar antiplaquetários ou anticoagulantes porque estes medicamentos aumentam o risco já alto de hemorragia no cérebro. Anticoagulantes não são dados a pessoas que apresentam hipertensão não controlada ou que sofreram um acidente vascular cerebral hemorrágico. Contraindicações O uso de anticoagulantes em AVCI é controverso na literatura. Devido à falta de estudos bem desenhados sobre a segurança e eficácia da heparina no tratamento da fase aguda do AVC, além dos resultados insuficientes e conflitantes, não é possível fazer recomendação em bases científicas do seu uso na atualidade para a maioria dos casos. HabilidadesMédicas: Geriatria – 3° fase Medicina UNIFEBE ATM 2025.1 – Maria Eduarda Zen Biz Nos casos de AVC cardioembólico em que o risco de recidiva precoce é maior que o risco de hemorragia, a anticoagulação precoce pode ser indicada. Concomitantemente à heparina, deverá ser iniciado anticoagulante oral. Antiagregação plaquetária Indicações O uso de antiagregante plaquetário está indicado para o tratamento da fase aguda do AVCI, pois limita a extensão do dano tecidual e previne a recorrência precoce por interrupção da cascata trombótica e diminui a morbidade e mortalidade associadas a outras doenças vasculares concomitantes. É considerado no tratamento agudo e prolongado do AVCI ou ataque isquêmico transitório (AIT) de etiologia aterotrombótica e lacunar, com envolvimento dos vasos extra e/ou intracranianos em topografia de carótidas e/ou território vértebro-basilar. Contraindicações Nos casos de AVCI cardioembólico, deve-se optar por anticoagulação com heparina e warfarina. A droga de escolha é o ácido acetil-salicílico (AAS), pelo baixo custo, rápido início de ação e por ser o único antiagregante testado clinicamente no tratamento da fase aguda do AVC. Reabilitação após um AVC Após um AVC, a pessoa pode evoluir com diversas limitações e a reabilitação é um passo fundamental para a recuperação. Recomenda-se que a reabilitação aconteça de forma precoce e em toda a sua integralidade. O tratamento médico imediato, associado à reabilitação adequada, pode minimizar as incapacidades, evitar sequelas e proporcionar ao indivíduo o retorno o mais breve possível às suas atividades e participação na comunidade. Que benefício a reabilitação pode me trazer? A reabilitação pode melhorar a independência em várias áreas, auxiliar nos cuidados pessoais, como alimentar- se, cuidar da higiene pessoal, tomar banho e vestir-se. Também pode auxiliar para a melhora da mobilidade, na medida do possível, como a caminhada, a transferência para cadeira de rodas, ou até mesmo aprender a conduzir sua própria cadeira de rodas. A reabilitação também atua na parte da comunicação, corrigindo a fala e a linguagem, melhorando suas habilidades de comunicação em fala e linguagem, habilidades cognitivas, como memória ou resolução de problemas e habilidades sociais para interagir com outras pessoas. A reabilitação do pacientes com AVC sempre é multidisciplinar e dependendo do tipo de sequela a pessoa pode precisar de: Função respiratória Integridade musculoesquelética Trombose Venosa Profunda Úlceras de decúbito/pressão/escaras Dificuldade para deambular, manter-se sentado, em pé, entre outros Fonoaudiologia: o Afasia: alteração na expressão e compreensão da linguagem o Apraxia: incoordenação dos movimentos faciais (hemiparesia, paresia) o Disartria: fala imprecisa, desarticulada Psicologia: adaptação a uma nova realidade – dependência, incapacidade funcional, depressão Medicações preventivas Os remédios para a prevenção primária ou secundária (evitar uma nova isquemia) do AVC são de uso contínuo e diário. De acordo com especialistas, as principais medicações usadas no mundo para prevenção do AVC são: Antiagregantes plaquetários: São utilizados para evitar que as plaquetas se agrupem e obstruam os vasos sanguíneos, prevenindo trombose em pacientes de risco. o Ácido acetilsalicílico (aspirina), clopidogrel e ticagrelor. Habilidades Médicas: Geriatria – 3° fase Medicina UNIFEBE ATM 2025.1 – Maria Eduarda Zen Biz Anticoagulantes: Têm sua ação na cascata de coagulação (passo seguinte a agregação), sendo utilizados também para prevenir trombos. o Varfarina, heparina e DOACS (anticoagulantes orais diretos). Existe ainda a administração de dois medicamentos combinados, a fim de se potencializar a redução do risco de eventos trombóticos, como o uso de AAS + Clopidrogel ou AAS + Ticagrelor. A vantagem dessa última combinação é o tempo de efeito do medicamento. Segundo especialista, ‘’ uma vez interrompido o uso já não se tem efeito no dia seguinte, ao passo de que com o Clopridogel são cinco dias. Isso é muito importante porque quando o efeito de um medicamento persiste por muito tempo, corremos o risco de não conseguir reverter os efeitos’’. Fatores de risco gerais Hipertensão; Diabetes tipo 2; Colesterol alto; Doenças cardiovasculares; Sobrepeso; Obesidade; Tabagismo; Uso excessivo de álcool; Idade avançada; Sedentarismo; Uso de drogas ilícitas; Histórico familiar; Ser do sexo masculino. http://antigo.saude.gov.br/sifilis http://antigo.saude.gov.br/diabetes http://antigo.saude.gov.br/saudedohomem
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