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Exames em pacientes com Doença Periodontal

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Exame de pacientes com Doenças Periodontais  
As doenças periodontais são caracterizadas pelas alterações da cor e da textura da gengiva,                           
por exemplo, rubor e edema, assim como o aumento da tendência a sangramento à                           
sondagem na área do sulco gengival/bolsa.  
Os tecidos periodontais podem exibir resistência reduzida à sondagem, que é percebida como                         
o aumento da profundidade à sondagem e/ou da recessão tecidual. 
Os estágios avançados da periodontite podem também estar associados ao aumento da                       
mobilidade dentária, assim como a migração ou a vestibularização dos dentes.  
 
Periodonto é dividido em:  
Periodonto de Proteção -> gengiva 
Periodonto de sustentação -> osso, ligamento periodontal e cemento.  
São os alvos centrais para analisar no exame clínico.  
 
A gengiva tem como anatomia: 
Gengiva marginal livre 
Gengiva inserida  
Gengiva interdental 
Não tem alteração do epitélio juncional nem das fibras periodontais. Mas tem alteração no                           
epitélio sulcular,  
 
O ​espaço biológico periodontal tem 2,73mm e é composto pelo sulco gengival (0,69mm),                         
epitélio juncional (0,97 mm) e inserção do conjuntivo (1,07mm).  
 
O exame clínico dos pacientes com DP tem como objetivo:  
Identificar os sítios da dentição com alterações inflamatórias e a extensão da destruição                         
tecidual, para assim diagnosticar e formular um plano de tratamento de acordo com as                           
necessidades do paciente. Um questionário de saúde é preenchido pelo paciente antes do                         
exame inicial. O profissional avalia o documento para buscar fatores comprometedores ou de                         
risco para modificar o plano de tratamento.  
Queixa principal e expectativas, história familiar e social, história dentária, hábitos de                       
higiene oral, história de tabagismo, história médica e medicamentos.  
Alterações clínicas: alteração de cor com vermelhidão pelo edema e aumento do fluxo                         
sanguíneo e infiltrado inflamatório, textura gengival perde firmeza (superfície fica lisa e                       
flácida), vermelhidão e exsudato, aumento da tendência a sangramento à sondagem no sulco                         
gengival/bolsa periodontal, tecidos com resistência reduzida à sondagem, aumento da                   
profundidade clínica de sondagem e recessão gengival.  
Em estágio avançado têm aumento da mobilidade dentária, migração dentária ou perda do                         
dente.  
RG: perda óssea alveolar moderada e avançada e pode ser horizontal ou angular.  
Histologicamente caracterizado pela presença de infiltrado de células inflamatórios, perda                   
de colágeno, perda de tecido conjuntivo da inserção da superfície radicular, migração apical                         
do epitélio juncional  
 
 
 
Os ​marcadores clínicos​ são:  
Índice de Placa (IP) Lesões de furca 
Profundidade clínica de sondagem (PS) Mobilidade dentária 
Nível clínico de inserção (NCI) Supuração 
Sangramento gengival Fatores de retenção de placa 
Sangramento à sondagem Presença de aberrações anatômicas 
 
O ​índice de placa deve ser registrado nos campos apropriados da ficha clínica a ausência (O) e                                 
presença (1) de placa bacteriana de cada superfície dentária, coradas com auxílio de solução                           
evidenciadora de placa. Não se deve considerar os dentes perdidos/ausentes. O resultado é                         
obtido em %. 
 
A ​Profundidade clínica de sondagem (PS) é feita pela inserção de uma sonda metálica ou                             
plástica de ponta romba no fundo do sulco gengival ou bolsa periodontal e removida                           
suavemente ao longo da superfície do dente.  
Tem o ​objetivo de identificar a extensão parcial da lesão gengival e é feita associada com                               
medição de profundidade da bolsa.  
Instrumentos para mensuração de bolsa/sulco é sonda periodontal reta milimetrada, já para                       
furca é a sonda de nabers curva milimetrada ou não.  
 
Através da sondagem é avaliado:  
A profundidade do sulco gengival/bolsa periodontal 
Sangramento à sondagem 
Lesões de furca 
Nível clínico de inserção  
Recessões gengivais  
 
A ​profundidade clínica de bolsa (PB) é a distância da margem gengival ao fundo da bolsa                               
periodontal, que deve ser avaliada em cada dente e anotadas as profundidades iguais ou                           
maiores que 4 mm, mas isso não quer dizer que tenha doença em atividade.  
Quando existe aumento de volume gengival sem migração do epitélio juncional para a                         
posição apical da junção cemento-esmalte e com profundidade de sondagem maior que 4                         
mm são consideradas “pseudobolsas” ou “falsas bolsas”. 
 
 
A ​formação da bolsa periodontal se dá pela placa bacteriana, que leva a inflamação do parede                               
do sulco gengival, seguido de degeneração das fibras gengivais, migração apical do epitélio                         
juncional, infiltração desse epitélio juncional por neutrófilos (PNM). O epitélio juncional se                       
desprende da superfície dentária, surge um edema (aumento de volume) e aumento da                         
profundidade de sondagem. Ciclo retroalimentar.  
 
Erros de sondagem:  
A espessura da sonda usada 
A angulação e o posicionamento da sonda devido às características anatômicas, como o                         
contorno da superfície dentária 
A escala de graduação da sonda periodontal 
A pressão aplicada sobre o instrumento durante a sondagem  
O grau de infiltração de células inflamatórias no tecido mole e a perda de colágeno associada.  
O mais difícil de evitar são os erros resultantes das variações na força à sondagem e a                                 
extensão das alterações inflamatórias dos tecidos periodontais. Via de regra, quanto maior a                         
pressão à sondagem aplicada, mais profunda a penetração da sonda dentro do tecido.dição                         
registrada pela sonda.  
Já os erros de medição relacionados a espessura da sonda, contorno da superfície dentária,                           
angulação e o posicionamento da sonda devem ser evitados pela seleção apropriada do                         
instrumento e manuseio cuidadoso durante o exame.  
 
O ​Nível clínico de inserção (NCI) é a distância em milímetros da junção cemento-esmalte ao                             
fundo da bolsa ou sulco gengival.  
A avaliação clínica requer a medição da distância da margem da gengiva livre (FGM; do                             
inglês, free gingival margin) à CEJ para cada superfície dentária. 
 
 
O ​Sangramento à sondagem é um indicador de doença, se possuir sangramento o sítio é                             
considerado inflamado, está associado à presença de infiltrado de células inflamatórias.  
Para avaliar deve ser aplicada uma pressão de sondagem de 0,25 N deve ser aplicada. 
Uma sonda periodontal é introduzida no “fundo” da bolsa gengival/periodontal com                     
aplicação de força leve e é movida delicadamente ao longo da superfície dentária (raiz). Se o                               
sangramento for provocado na remoção da sonda, o local examinado é considerado                       
“BoP”-positivo e, consequentemente, está inflamado.  
Deve-se registrar nos campos apropriados da ficha clínica a ausência (0) e a presença (1) de                               
sangramento à sondagem de cada superfície dentária. 
 
 
As ​Lesões de furca são perdas ósseas na área inter radicular de dentes multirradiculares. É                             
avaliada através da sondagem com sonda curva de nabers entre as raízes de um único dente. 
Nas radiografias, a periodontite pode serreconhecida pela perda de moderada a avançada do                           
osso alveolar. 
A perda óssea é definida como “horizontal” ou “angular”. Se a perda óssea progredir em                             
índices iguais na dentição, o contorno da crista do osso remanescente será uniforme e a                             
perda óssea é chamada de “horizontal”.   
Classificação da perda óssea horizontal​ dos envolvimentos de furca: 
Grau I: menor que 3,0 mm ou 1/3 da largura do dente; 
Grau II: maior que 3,0 mm ou 2/3 da largura do dente, mas sem atingir toda extensão da                                   
furca 
Grau III: toda extensão da furca.  
 
Classificação da perda óssea vertical​ dos envolvimentos de furca: 
Subclasse A: 0-3 mm 
Subclasse B: 4-6 mm 
Subclasse C: 7 mm ou mais. 
 
 
A ​recessão gengival consiste na distância em milímetros da junção cemento-esmalte à                       
margem gengival.  
 
 
A ​Mobilidade dentária é verificada com auxílio da sonda periodontal reta milimetrada e o                           
espelho clínico.  
Grau 1 – a coroa do dente se move de 0,2 a 1 mm no sentido horizontal. 
Grau 2 – a coroa do dente se move mais de 1 mm no sentido horizontal. 
Grau 3 – a coroa do dente se move nos sentidos horizontal e vertical. 
 
 
 
A ​Supuração​ é verificada através de pressão digital sobre a superfície gengival. 
 
Os ​Fatores de retenção de placa deverão ser anotados e em algumas vezes até removidos para                               
conseguirmos fazer a medida da profundidade da bolsa. 
Exemplo: apinhamento.  
 
A presença de aberrações anatômicas tem como exemplos o freio labial e lingual alterados.  
 
Os ​exames complementares​ são:  
Radiografias: para avaliar a altura da crista óssea alveolar, lâmina dura, espaço do ligamento                           
periodontal e trabeculado ósseo 
Modelos de estudo: para avaliar a oclusão do paciente 
Fotografias 
Exames hematológicos: para avaliar possíveis doenças sistêmicas relacionadas com a doença                     
periodontal. 
 
Para avaliar a quantidade de tecido perdido na periodontite e também para identificar a                           
extensão apical da lesão inflamatória, os seguintes parâmetros devem ser registrados: 
Profundidade da bolsa à sondagem (PPD) 
Nível da inserção à sondagem  
Envolvimento da furca  
Mobilidade dentária

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