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Advogado contratado X Advogado autônomo

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FACULDADE CIDADE LUZ – FACILUZ 
UNIESP 
 
 
 
 
CRISTINA ALEXANDRA DE GODOY 
DÊNIS HENRIQUE GARCIA SOARES 
JAIME ALEXANDRE DE GODOY 
 
 
 
 
TRABALHO DO ADVOGADO 
 
 
 
Trabalho apresentado à Faculdade 
Cidade Luz – FACILUZ / UNIESP para 
avaliação parcial na disciplina Direito do 
Trabalho, ministrada pela Professora 
Andressa, no 3º termo, noturno, do curso 
de Direito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ilha Solteira 
2014 
1 ADVOGADO AUTÔNOMO 
 
O trabalho do advogado é regulamentado pelo Estatuto da Advocacia e da 
OAB, sob a lei nº 8.906, de 04 de Julho de 1994. 
No que diz respeito ao advogado autônomo, podemos conceituar da 
seguinte forma: 
O advogado independente ou autônomo é aquele que por opção escolhe 
exercer a advocacia de forma individual ou independente, com escritório próprio, 
podendo este ser em sua residência ou em sala comercial. 
A jornada diária do advogado autônomo fica a critério do próprio advogado. 
Podendo este optar pela jornada de 4 horas diárias ou jornada com dedicação 
exclusiva, de 40 horas semanais. A única coisa que diferencia o advogado 
autônomo do advogado contratado é a subordinação jurídica, sendo que este 
primeiro não é subordinado a ninguém. (RESENDE, 2014). 
De acordo com Ricardo Resende: 
 
Em geral, o trabalhador autônomo presta serviços com 
profissionalismo e habitualidade, porém se ativa por conta própria, 
assumindo o risco da atividade desenvolvida. A habitualidade, no 
caso, se refere à repetição do trabalho do autônomo, e não à 
frequência com que presta serviços a cada um dos tomadores. 
Quanto à assunção dos riscos do empreendimento, o autônomo 
pode se ativar excepcionalmente com alteridade, por exemplo, no 
caso do consultor de empresas. Entretanto, o traço distintivo 
característico ante a relação de emprego é mesmo a ausência de 
subordinação. 
O autônomo não disponibiliza sua energia de trabalho para terceiros. 
É sempre dono da própria energia de trabalho. Os contratos de 
prestação de serviços que firma com terceiros são contratos de 
resultado, e não contratos de atividade. (RESENDE, 2014). 
 
 
1.1 OBRIGAÇÕES DO ADVOGADO AUTÔNOMO 
 
Para que o advogado possa atuar como autônomo, é indispensável que o 
mesmo seja inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), sendo que, sem 
isso, é nulo qualquer ato privativo praticado pelo advogado (art. 3º e 4º do Estatuto 
da Advocacia e da OAB – Lei n. 8.906, de 04 de Julho de 1994). 
 
Além disso, os tributos e contribuições incidentes ao trabalhador autônomo 
são: 
ISS – Imposto sobre serviços: se trata da retenção de um percentual, a ser 
recolhido, sobre o valor do serviço prestado. 
Imposto de renda retido na fonte: Todo serviço prestado sofre tributação do 
Imposto de Renda, dentro dos limites previstos pela legislação aplicada, cabendo ao 
Conselho efetuar a retenção. 
INSS - Contribuição Previdenciária sobre remuneração de trabalhador 
autônomo (contribuinte individual) - É descontada da remuneração paga, devida ou 
creditada ao trabalhador. 
Vale lembrar que o advogado autônomo é contribuinte obrigatório a 
Previdência Social. E se o mesmo está filiado como advogado autônomo no INSS e 
deixa de contribuir, Fica automaticamente inadimplente. (REIS, 2010). 
 
2 ADVOGADO EMPREGADO 
 
O Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil (Lei 8.906/74) 
fixa algumas regras sobre o advogado com relação ao emprego. 
Em seu artigo 20, o estatuo fixou o emprego em 4 horas diárias, salvo 
regime de dedicação exclusiva, sendo exclusiva a jornada de trabalho do advogado 
empregado que não ultrapasse quarenta horas semanais, presta à empresa 
empregadora. Prevalece a jornada com dedicação exclusiva, se este foi o regime 
estabelecido no contrato individual de trabalho quando da admissão do advogado no 
emprego, até que seja alterada por convenção ou acordo coletivo. 
A jornada de trabalho de quarenta horas semanais não impede o advogado 
de exercer outras atividades remuneradas fora dela. 
Segundo o Conselho Federal do OAB, 
 
[...] o Regimento Geral supera o paradigma do direito administrativo 
de que a condição de dedicação exclusiva impede o exercício 
profissional em outras atividades. Apesar do regime de dedicação 
exclusiva no emprego, o advogado pode ter outras fontes de renda. 
O regime de dedicação exclusiva fica caracterizado, no emprego, 
para a jornada de trabalho de até 40 horas semanais [...] (JORNAL 
DO CONGRESSO FEDERAL DA OAB, n. 39/94, anexo 7). 
 
 O contrato individual de trabalho é escrito, verbal, tácito ou expresso (CLT art. 
443), sendo a jornada contratual do advogado empregado de oito horas. Assim, 
quaisquer das formas contratuais, previstas pela CLT, desde que inequívocas, são 
válidas. 
O piso salarial é o fixado em acordo ou convenção coletiva de trabalho 
(EAOAB, art. 19), mas, quanto à sua fixação através de sentença normativa apesar 
de autorizada pelo Estatuto, há divergências diante da jurisprudência do STF (RE 
197.911-9-PE), segundo o qual, o poder normativo da justiça do trabalho não pode 
ser exercido para estabelecer pisos salariais. Onde há sindicatos dos advogados, o 
piso será o neste previsto. 
Quando a jornada for de quatro horas diárias, devido será o piso salarial 
fixado no acordo coletivo do sindicato, se for de seis horas, um piso e meio, se for de 
oito horas, dois pisos. Indevido será a cobrança de horas extras, a não ser pelas 
excedentes de oito horas diárias. 
Quanto à jornada de trabalho, considera-se como período de trabalho o 
tempo em que o advogado estiver à disposição do empregador, aguardando ou 
executando ordens no seu escritório ou em atividades externas (EOAB, art. 20, § 1º): 
“Portanto, o advogado em audiência para o seu empregador terá seu tempo 
contado, tendo ainda reembolsadas as despesas de transporte, hospedagem e 
alimentação”. 
 O trabalho realizado entre 20h de um dia e 5h do dia seguinte é remunerado 
como noturno, e o adicional legal é de 25% (EAOAB, art. 20, § 3º). A incidência será 
sobre o salário horário contratual. O advogado não está obrigado a prestar serviços 
profissionais de interesse pessoal dos empregadores fora da relação de emprego 
(EAOAB, art. 18, § único). 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
NASCIMENTO, Amaury Mascaro. Curso de Direito do Trabalho. 17. ed. rev. e 
atual. São Paulo: Saraiva, 2001. 
 
REIS, F. Oadvogado autônomo e a Previdência Social (OAB X INSS). 2010. 
Disponível em: <http://oab-ma.jusbrasil.com.br/noticias/2089751/o-advogado-
autonomo-e-a-previdencia-social-oab-x-inss>. Acesso em: 27 ago. 2014. 
 
RESENDE, R. Direito do Trabalho esquematizado. 4. ed. São Paulo: Método, 2014.

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