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Milleny Duarte de Freitas UFMT-MEDICINA T66 Glicose: Molécula pequena e solúvel em água. Glicogênio: Polímero de glicose, insolúvel em meio aquoso, é uma molécula ramificada e está presente principalmente nos hepatócitos e músculos esqueléticos -Ligação linear do glicogênio é do tipo alfa 1,4; -Ponto de ramificação do glicogênio a ligação é do tipo 1,6. Obs.: as ramificações na molécula de glicogênio permitem que mais de uma enzima atue simultaneamente durante a quebra da molécula, fazendo do glicogênio uma fonte eficiente e rápida de reserva energética, prontamente mobilizável em períodos de jejum ou entre as refeições. -Lembrando: o estoque de glicogênio é finito o restante é convertido em gordura (ácido graxo) e armazenado no tecido adiposo. Função do glicogênio: No tecido hepático-Função de manutenção da glicemia corporal em períodos de jejum ou entre as refeições. No tecido muscular-Disponível apenas para o metabolismo muscular esquelético, funciona como fonte de energia do músculo durante o exercício físico. Após uma refeição os tecidos com capacidade de armazenamento de glicose (fígado e músculo) são estimulados a aumentar a captação de glicose por ação hormonal da insulina, liberada pelo pâncreas. Já nos períodos de jejum os hepatócitos são estimulados a iniciar a glicogenólise (processo de quebra do glicogênio armazenado, causando liberação de glicose na correte sanguínea que será responsável por suprir a demanda energética de todas as células do corpo. Até 4 horas de jejum a glicose consumida pelo organismo é majoritariamente de fonte exógena. No entanto, após isso e até 20 á 24 horas de jejum a glicose consumida passa a ser resultado da quebra de glicogênio, mas caso o jejum persista por mais de 24 horas a fonte de glicose passa a ser endógena, ou seja, o corpo passa a sintetizar glicose a partir de compostos não glicídicos (não são derivados de carboidratos). Glicogenólise-PASSOS: 1º- Glicogênio 2º- Ação da enzima glicogênio fosforilase sobre o glicogênio, que tem a função de romper as ligações alfa 1,4). 3º- Forma- se a glicose-1- fosfato (G-1-P). 4º Ação da fosfoglimutase, que tira o fosfato do carbono 1 na glicose e coloca no 6. 5º Forma-se a glicose-6- fosfato (G-6-P). 6º Ação da enzima glicose 6 fofatase que atua apenas no fígado e tem a função de tirar o fosfato da glicose para que a molécula possa ser permeável ao transportador de glicose na membrana do hepatócito. 7º Glicose sem fosfato passa pelo transportador Glut 2, localizado na membrana do hepatócito, e assim vai para a corrente sanguínea e se encontra livre para adentrar e ser quebrada pelos tecidos energeticamente carentes.
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