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18/01/2021 https://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/MOOCS/Saude_da_mulher_2020_1/protocolos/corrimento.html
https://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/MOOCS/Saude_da_mulher_2020_1/protocolos/corrimento.html 1/5
PROTOCOLOS PARA O CUIDADO DA SAÚDE DAS MULHERESPROTOCOLOS PARA O CUIDADO DA SAÚDE DAS MULHERES
Dentre os inúmeros problemas que as mulheres podem apresentar num encontro com profissional de saúde, este curso tratará especificamente dos
seguintes:
✔ Corrimentos vaginas;
✔ Dor pélvica;
✔ Sangramento uterino anormal.
A abordagem descrita considera o trabalho mul�profissional na Atenção Básica e foram extraídos dos Protocolos da Atenção Básica: Saúde das
Mulheres/Ministério da Saúde.
Os protocolos são apresentados no formato de fluxogramas, trazendo os passos do cuidado desde o primeiro contato da mulher na Unidade Básica de
Saúde. Inclui plano de cuidados, considerando essencialmente as categorias profissionais habilitadas para o manejo daquele problema do ponto de
vista técnico e é�co-legal, para realizarem as a�vidades ou os procedimentos indicados. Em algumas situações, apresenta-se um quadro inicial
referente aos sinais de alerta, que contém: i) por um lado, os sinais, sintomas e dados clínicos que podem remeter a um risco mais elevado; e ii) por
outro, as situações que necessitam de avaliação clínica em caráter de urgência/emergência ou prioritária (condições em que se pode prever alguma
gravidade, embora sem risco de vida iminente no momento primordial da avaliação).
Corrimento Vaginal e Cervicites
 Fluxograma
 
https://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/MOOCS/Saude_da_mulher_2020_1/protocolos/pdf/protocolo_saude_mulher.pdf
18/01/2021 https://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/MOOCS/Saude_da_mulher_2020_1/protocolos/corrimento.html
https://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/MOOCS/Saude_da_mulher_2020_1/protocolos/corrimento.html 2/5
 
1. Quadro-síntese para tratamento de corrimento vaginal e cervicite 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8
CAUSA COMO IDENTIFICAR/AVALIAR
 Agente etiológico Características clínicas Teste de apoiodiagnóstico Orientações
Tratamento
medicamentoso A
18/01/2021 https://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/MOOCS/Saude_da_mulher_2020_1/protocolos/corrimento.html
https://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/MOOCS/Saude_da_mulher_2020_1/protocolos/corrimento.html 3/5
CAUSA COMO IDENTIFICAR/AVALIAR
Mucorreia Fisiológico
No exame especular,
mostra ausência de
inflamação vaginal e
muco claro e límpido.
Exame de
microscopia a
fresco sem
alterações
inflamatórias,
número de
leucócitos
normais.
O pH normal
entre 4,0 e
4,5.
Orientar sobre a
fisiologia normal da
vagina e as relações
com a idade e
oscilações
hormonais
- -
Vaginose
citolítica
Síndrome de
crescimento
excessivo do
lactobacillus ou
citólise de
Döderlein
Prurido vaginal;
Queimação
vaginal;
Dispareunia;
Disúria terminal,
Corrimento branco
abundante (piora
na fase lútea).
Exame de
microscopia a
fresco:
aumento no
número de
lactobacilos e
escassez de
leucócitos;
Evidência de
citólise;
O pH entre 3,5
e 4,5.
Ducha vaginal com
bicarbonato (4
xícaras água morna
com 1-2 colheres de
sopa de bicarbonato
de sódio), 2x/
semana, a cada 2
semanas.
- -
Candidíase
vulvovaginal
Candida spp
Candida
albicans é a
mais
frequente
Secreção vaginal
branca, grumosa
aderida à parede
vaginal e ao colo
do útero;
Sem odor;
Prurido vaginal
intenso;
Edema de vulva;
Hiperemia de
mucosa;
Dispareunia de
introito.
pH vaginal <
4,5; testes das
aminas
negativo;
Na
microscopia a
fresco:
presença de
hifas ou
micélios
birrefringentes
e esporos de
leveduras;
Leucócitos
frequentes.
Orientar medidas
higiênicas:
uso de
roupas
íntimas de
algodão
(para
melhorar a
ventilação e
diminuir
umidade na
região
vaginal);
evitar calças
apertadas;
retirar roupa
íntima para
dormir.
A primeira escolha é a via vaginal:
Miconazol creme a 2% – um
noite, ao deitar-se, por 7 dia
Clotrimazol creme a 1% – u
noite, ao deitar-se, por 7 dia
um aplicação à noite, ao de
Tioconazol creme a 6% – um
noite, por 7 dias; ou óvulos 
aplicação à noite, dose únic
Nistatina 100.000 UI – um a
deitar-se, por 14 dias A via o
reservada para os casos de
ao tratamento tópico: Flucon
dose única OU
Itraconazol, 200 mg, VO, a c
dia
Vaginose
bacteriana
Gardnerella
vaginalis
Mobiluncus
sp
Bacteroides
sp
Mycoplasma
hominis
Peptococcus
e outros
anaeróbios
Secreção vaginal
acinzentada,
cremosa, com
odor fétido, mais
acentuado após o
coito e durante o
período menstrual
Sem sintomas
inflamatórios
pH vaginal
superior a 4,5
Teste das
aminas
positivo
Liberação de
odor fétido
com KOH a
10%
Clue cells
Leucócitos
escassos
Corrimento
homogêneo e
fino
 
Via oral:
Metronidazol, 500
mg, VO, a cada
12 horas, por 7
dias; OU
Via intravaginal:
Metronidazol gel
vaginal, 100mg/g,
1 aplicador (5 g),
1x/dia, por 5 dias;
OU
Clindamicina
creme 2%, 1
aplicador (5g),
1x/dia, por 7 dias.
18/01/2021 https://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/MOOCS/Saude_da_mulher_2020_1/protocolos/corrimento.html
https://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/MOOCS/Saude_da_mulher_2020_1/protocolos/corrimento.html 4/5
CAUSA COMO IDENTIFICAR/AVALIAR
Tricomoníase Trichomonasvaginalis
Secreção vaginal
amarelo-
esverdeada,
bolhosa e fétida
Outros
sintomas:
prurido
intenso,
edema de
vulva,
dispareunia,
colo com
petéquias e
em
“framboesa”
Menos
frequente:
disúria.
No exame a
fresco,
presença de
protozoário
móvel e
leucócitos
abundantes
Teste das
aminas
negativo ou
fracamente
positivo
pH vaginal >
4,5
Fornecer
informações
sobre as IST
e sua
prevenção
Ofertar testes
para HIV,
sífilis,
hepatite B,
gonorreia e
clamídia
(quando
disponíveis).
Ofertar
preservativos
e gel
lubrificante
Ofertar
vacinação
contra
Hepatite B.
Ofertar
profilaxia
pósexposição
sexual para o
HIV, quando
indicado.
Convocar e
tratar as
parcerias
sexuais.
Notificação das IST,
conforme a Portaria
Nº 1271, de 6 de
junho de 2014. As
demais, se
considerado
conveniente,
notificar de acordo
com a lista
estabelecida nos
estados/municípios
Metronidazol, 2 g, VO, dose
Metronidazol, de 400 a 500 
horas, por sete dias; OU
Metronidazol, 250 mg, VO, a
dias; OU
Secnidazol, 2 g, VO, dose ú
Tinidazol, 2 g, VO, dose úni
Gonorreia Neisseriagonorrhoeae
As cervicites são
assintomáticas
em torno de 70 a
80% dos casos.
Nos sintomáticos:
Queixas mais
frequentes:
corrimento vaginal,
sangramento
intermenstrual,
dispareunia e
disúria;
Achados ao
exame físico:
sangramento ao
toque da espátula
ou swab, material
mucopurulento no
orifício externo do
colo e dor à
mobilização do
colo uterino
Devido ao
grande
número de
mulheres
assintomáticas
e a baixa
sensibilidade
das
manifestações
clínicas nas
cervicites, “na
ausência de
laboratório, a
principal
estratégia de
manejo das
cervicites por
clamídia e
gonorreia é o
tratamento
das parcerias
sexuais de
homens
portadores de
uretrite”
(BRASIL,
2015).8
O diagnóstico
laboratorial da
cervicite
causada por
C.
Trachomatis
dever ser feito
por biologia
molecular e/ou
cultura. Para
diagnóstico da
cervicite
gonocócica é
a cultura em
meio seletivo,
a partir de
amostras
endocervicais
e uretrais
(BRASIL,
2015).
Ciprofloxacina,500
mg, VO, dose
única (não
recomendado
para menores de
18 anos); OU
Ceftriaxona, 500
mg IM, dose única
Clamídia Chlamydiatrachomatis
Azitromicina, 1 g,
VO, dose única;
OU
Doxiciclina, 100
mg, VO, 2x/dia,
por sete a dez
dias
Fonte: adaptado de Naud et al.
Referências
1. BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de controle das doenças sexualmente transmissíveis. Brasília, 2005.
2. BRASIL. Ministério da Saúde.HIV/aids, hepa�tes e outras DST. Brasília, 2006. (Caderno de Atenção Básica, n. 18)
3. NAUD, P et al. Secreção vaginal e prurido vulvar. In: DUNCAN, Bruce B; SCHIMIDT, Maria Ines; GIUGLIANI, Elsa R. J. Medicina ambulatorial:
condutas de atenção primária baseadas em evidências. Porto Alegre: Artmed, 2004. p. 460-464.
4. U.S. DEPARTMENT OF HEALTH AND HUMAN SERVICES. Centers for Disease Control and Preven�on. Sexually Transmi�ed Diseases. Treatment
Guidelines, 2010. Atlanta,2010. (Morbidity and Mortality Weekly Report – MMWR, v. 59, n. RR-12). Disponível em:
h�p://www.cdc.gov/std/treatment/2010/STD-Treatment-2010-RR5912.pdf. Acesso em: 1 set.2014.
5. MENEZES, R. A. Corrimento vaginal. In: GUSSO, G.; LOPES, J.M.C. (Org.). Tratado de medicina de família e comunidade: princípios, formação e
prá�ca. Porto Alegre: Artmed, 2012. p.1019-1026.
http://www.cdc.gov/std/treatment/2010/STD-Treatment-2010-RR5912.pdf
18/01/2021 https://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/MOOCS/Saude_da_mulher_2020_1/protocolos/corrimento.html
https://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/MOOCS/Saude_da_mulher_2020_1/protocolos/corrimento.html 5/5
6. SOUTH AFRICA. The Na�onal Department of Health. Primary Care 101 Guideline 2013/14. Symptom-based integrated approach to the adult in
primary care. Cape Town, 2013.
7. SURESH, A. et al. Cytoly�c vaginosis: a review. Indian Journal of Sexually Transmi�ed Diseases and Aids, Mumbai, v. 30, n. 1, p. 48-50, Jan.-Jun.
2009.
8. BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêu�cas (PCDT): atenção integral às pessoas com infecções sexualmente
transmissíveis (IST). Brasília, 2015. Versão sob consulta pública.
 
 
https://moodle.unasus.unifesp.br/mod/url/view.php?id=694
http://www.unifesp.br/
http://unasus.unifesp.br/
http://www.ead.fiocruz.br/
http://portalms.saude.gov.br/
http://www.brasil.gov.br/

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