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CBMERJ - Geografia - Módulo 3

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GEOGRAFIA MODULO 03 
 
1 
Todas os exercícios da apostila que tiverem essa câmera , estão 
gravados em vídeo para você. Nossos professores resolveram as 
questões, comentando cada detalhe para te ajudar na hora de estudar. 
Muitas questões trazem dicas preciosas. Não deixe de assistir aos 
vídeos dentro da plataforma on-line do Perspectiva e bons estudos! 
 
Revoluções industriais e os modelos de produção 
 
Antes de iniciarmos a abordagem teórica do módulo é preciso deixar 
bem claro o nosso principal objeto em questão que é a indústria. 
A indústria, pode ser entendida como uma atividade humana que 
através do trabalho e das máquinas converte matéria prima em 
produtos que serão consumidos por outras pessoas ou por outras 
industriais. A partir disso podemos classificá-las de várias maneiras, 
tais como: nível tecnológico utilizado, função exercida na economia de 
um país e o mercado para qual estão voltadas. Abaixo iremos enumera-
las uma a uma através de cada classificação. 
 
A. Segundo a função desempenhada na economia 
A.1. Indústria de bens de produção 
Também chamada de indústria pesada ou de base, é responsável pela 
produção da matéria prima para outras indústrias (transformação de 
matéria prima bruta em matéria-prima elaborada ou a simples extração 
da matéria prima). Ela é a base do processo de industrialização. A 
localização geralmente é próxima às fontes de energia e matéria prima 
ou conectadas a portos e ferrovias, facilitado a essas fontes, além de 
viabilizar o escoamento da produção. 
Exemplos: 
 Siderúrgica 
 Metalúrgicas 
 Petroquímicas 
 Madeireiras 
 
A.2. Indústria de bens intermediários 
Também chamada de indústria de bens de capitais, é responsável por 
produzir máquinas, componentes, equipamentos e peças para as outras 
indústrias. Localizam-se próximas às empresas consumidoras de seus 
produtos. São consideradas estratégicas, pois agregam conhecimento e 
tecnologia à produção. 
Exemplos: 
 Industria mecânica (máquinas industriais) 
 Industrial de autopeças e componentes 
 
A.3. Indústria de bens de consumo (indústria leve) 
Este tipo de indústria é a que produz o produto final, aquele que será 
vendido diretamente ao consumidor. Desta forma, ela depende da 
proximidade com o mercado consumidor e não da matéria-prima. Além 
disso, apresenta retornos de investimentos de forma mais rápida e 
necessitam de menos energia. 
Podem ser dividias em dois tipos: 
 
 Indústria de bens duráveis: Produzem produtos não-perecíveis (que 
“duram”). 
Exemplos: 
 Indústria automobilística 
 Eletrônicos 
 Eletrodomésticos 
 
 Indústria de bens não-duráveis: Produzem produtos perecíveis, isto é, 
de primeira necessidade. 
Exemplos: 
 Têxtil e calçados 
 Alimentícia 
 
Pode-se resumir as informações acima da seguinte forma: 
 
(http://www.geografiaopinativa.com.br) 
 
B. Segundo o nível tecnológico 
B.1. Tradicionais 
Utilizam e necessitam de grande quantidade de mão de obra, matéria-
prima e energia; apresentam pequena automação, utilizando máquinas 
mais pesadas. 
 
B.2. Modernas 
Aplicam tecnologia de ponta, apresentando elevada robotização e 
automação no processo produtivo, além de uma reduzida necessidade 
de trabalhadores. 
A partir de agora iremos abordar as revoluções industriais, ou seja, as 
grandes inovações técnicas que transformaram drasticamente a 
maneira de produção e trabalho da humanidade 
 
A primeira Revolução Industrial 
 
Como dito anteriormente, a revolução industrial é uma mudança 
drástica na forma de produção e trabalho da humanidade, mas é 
importante saber que antes dessas transformações que vão ditar até os 
tempos atuais as maneiras e formas da produção os bens de consumo 
eram produzidos, de maneira geral, de um jeito diferente e digamos bem 
mais lento. Essa forma de produção e trabalho é conhecida como 
artesanato ou manufatura. 
Abaixo pode-se ver um exemplo de artesanato: 
 
 
(http://poetawagner.blogspot.com.br) 
 
A partir do século XVIII, a ciência ingressou em um constante processo 
de evolução, que desencadeou uma série de novas tecnologias que 
transformaram de forma rápida a vida do homem, sobretudo, no modo 
de produzir mercadorias acelerando o desenvolvimento do sistema 
capitalista. Sendo assim, a partir desse século o artesanato e a 
manufatura começaram a ser substituídos gradativamente pelas 
maquinofaturas que darão origem as indústrias que conhecemos hoje. 
A Primeira Revolução Industrial ocorreu inicialmente na Inglaterra, no 
final do século XVIII início do século XIX. Essa revolução ficou 
caracterizada pelas transformações sociais, econômicas e tecnológicas 
que levaram à consolidação do capitalismo e da maior relação 
homem/máquina na produção de produtos. 
Essa revolução ficou caracterizada por duas importantes invenções que 
propunham uma reviravolta no setor produtivo e de transportes, foram 
essas: a máquina a vapor e o tear mecânico. Essas invenções contavam 
com o carvão mineral como base energética e o ferro como matéria-
GEOGRAFIA MODULO 03 
 
 
2 
prima, levando a um aumento considerável na produtividade. Além 
dessas inovações, a velocidade no setor de transportes, com a invenção 
dos barcos a vapor e das locomotivas, foi fundamental para a 
ampliação das trocas comerciais destinadas a mercados mais 
distantes. 
Mas por que essa revolução ocorreu inicialmente na Inglaterra? A 
Inglaterra já naquele período tinha passado por uma série de 
transformações sociais, políticas e econômicas que permitiram os 
avanços tecnológicos que irão possibilitar a revolução industrial. 
 
As transformações foram as seguintes: 
 Acúmulo de capitais provenientes do mercantilismo (comercio 
manufatureiro através da atividade têxtil) e do colonialismo, durante a 
fase do capitalismo comercial (século XVI-XVIII). 
 Ascenção da burguesia ao poder após a revolução gloriosa (1688), 
permitindo o fortalecimento desse grupo social e implementando a primeira 
monarquia parlamentarista. 
 As inovações tecnológicas no território inglês. As principais são: 
 A Máquina a Vapor em 1768 pelos dos Britânicos Thomas Newcomen 
e James Watt. 
 O Tear Mecânico em 1780, pelos do Britânico Edmund Cartwright. 
 A Locomotiva a Vapor em 1814, pelo britânico George Stephenson. 
 Disponibilidade de mão de obra barata vinda dos campos, devido a 
Lei dos Cercamentos (Enclosure Acts). Com as terras passando a 
produzir lã para abastecer as indústrias das cidades. 
 Disponibilidade de carvão mineral e reservas de minério de ferro, que 
serão respectivamente, a fonte de energia e matéria prima para as 
indústrias 
 
É bom lembrar que posteriormente outros países passaram por essa 
revolução industrial, tais como: França, Bélgica e Holanda, porém a 
Inglaterra foi o primeiro por apresentar as condições apresentadas 
acima. 
 
É importante destacar que essa Primeira Revolução Industrial foi 
marcada pelo desenvolvimento das indústrias têxteis, que se 
localizavam concentradas próximas às fontes de energia, matéria-prima 
e próximas da infraestrutura de transporte, facilitando o escoamento da 
produção. 
O grande contingente de trabalhadores nas áreas urbanas através do 
cercamento dos campos gerou uma oferta enorme de mão de obra que 
permitiu aos empresários da época pagar baixos salários, uma vez que 
a quantidade de em empregos não era o suficiente a todos. Somado a 
isso, existiam as péssimas condições de trabalho através de longas 
jornadas de trabalho que podiam chegar em algumas fábricas a 16 
horas por dia, sem direito a descansos e férias, ambientes insalubres e 
utilização de mão de obra infantil. Isso levou ao início de reivindicações 
por melhores Condições de trabalho através da formação prematura 
das organizações sindicais. 
Abaixo pode-se ver um exemplo de fábrica da primeira revolução 
industrial. 
 
 
(http://www.sohistoria.com) 
 
Comparando as duas imagens anteriores, em qual delas você acha 
que possui uma maior produção e maior produtividade e por que? 
 
A segunda Revolução Industrial 
 
Como desenvolvimento da Revolução Industrial, percebemos que a 
necessidade crescente por novas tecnologias tornou-se uma demanda 
comum a qualquer nação ou dono de indústria que quisesse ampliar 
sua lucratividade. 
Com isso, o modelo industrial estipulado no século XVIII sofreu 
diversas mudanças e aprimoramentos que marcaram essa busca 
constante por inovações que amentassem a produtividade. 
Particularmente, podemos ver que, a partir do final do século XIX, uma 
nova onda tecnológica sedimentou a chamada Segunda Revolução 
Industrial. 
Nessa segunda etapa da revolução industrial temos os Estados Unidos 
da América e a Alemanha na vanguarda do processo, mas é importante 
ressaltar que outros países também passaram por essa revolução logo 
depois, como Japão (que se industrializou durante esse período), 
Inglaterra, França, Bélgica e Itália. 
Para compreendermos e diferenciarmos essa nova fase industrial da 
anterior (1º R.I) temos que analisar quais mudanças ocorreram e 
diferenciam uma da outra. 
Sem dúvidas a mudança que mais trará as condições para outras 
transformações subsequentes, que demarcaram uma nova revolução 
industrial, é a implantação da pesquisa aplicada que também pode ser 
entendida como a “cientifização”. Pois antes muitas descobertas e 
inovações eram fruto do acaso e agora através da introdução do 
método científico o homem conseguira organizar melhor os meios de 
pesquisar para obter novas descobertas. 
A disseminação do método científico atrelado ao desenvolvimento 
industrial contribuiu para o desenvolvimento de uma série de 
descobertas e inovações tecnológicas que serão altamente utilizadas 
na atividade industrial. 
Sendo essas inovações: 
 O motor a combustão interna, que permitiu maior potência às 
máquinas, viabilizando o desenvolvimento da indústria automobilística. 
 A utilização de eletricidade e do petróleo (através das indústrias 
petroquímicas) como fontes de energia. 
 O desenvolvimento do aço em larga escala gerando o 
desenvolvimento das indústrias de base, tal como as siderúrgicas e 
metalúrgicas. 
 Transformações no sistema transporte através da ampliação da 
potência das locomotivas (movidas a diesel) a utilização de barcos a 
motor, (no lugar de barcos a vapor) os automóveis e o avião. 
 Desenvolvimento dos meios de comunicação, com o telégrafo e o 
telefone. 
 A introdução da administração científica (Taylorismo) 
É importante destacar que durante o período da segunda revolução 
industrial e nos países que posteriormente passaram por esse processo 
e que apresentaram as indústrias características dessa fase, (já citadas 
anteriormente) ocorreu um processo chamado de aglomeração 
industrial. Pois as mesmas procuravam se instalar em locais 
específicos do território onde estariam mais perto das fontes de 
energia, matéria-prima, mercados consumidor e redes de transportes. 
Tal estratégia visa reduzir os custos de transportes e reduzir o tempo 
de deslocamento aumentando assim a sua capacidade de lucro. 
Essa lógica promove uma concentração industrial tanto em âmbito 
local quanto em âmbito regional, o que pode impactar diretamente na 
produção e transformação do espaço geográfico, pois os centros 
industriais formados costumam receber uma ampla e dinâmica 
infraestrutura em termos de malha rodoviária, transportes, energia e 
comunicação, impulsionando o dinamismo industrial, o crescimento das 
cidades e o consequente aumento da oferta de força de trabalho, 
atraindo cada vez mais indústrias e formando as aglomerações ou 
economias de aglomeração. 
Muitos são os exemplos de áreas que se enquadram nessa categoria, 
tais como o Manufacturing Belt na região nordeste e dos Grandes Lagos 
dos Estados Unidos, Onde existe uma grande aglomeração de indústrias 
de base e automobilísticas. E no Vale do Rio Ruhr na Alemanha com 
industrias do mesmo segmento. 
 
GEOGRAFIA MODULO 03 
 
3 
A. Taylorismo e Fordismo 
O Taylorismo, também conhecido como a administração científica é um 
sistema de organização industrial criado pelo engenheiro mecânico e 
economista norte-americano Frederick Winslow Taylor, no final do 
século XIX. 
Taylor (1856-1915) foi um dos primeiros a propor um método de 
organização científica do trabalho nas fábricas. Taylor irá propor uma 
série de estudos de métodos e técnicas sobre o controle de tempo e 
movimento no trabalho industrial, permitindo a redução do tempo 
ocioso dos operários na produção maximizando a produtividade dos 
mesmos. 
A metodologia de Taylor pode ser resumida através das seguintes 
ideias: 
 Subdivisão de tarefas no processo produtivo. 
 Especialização do trabalhador em uma única atividade procurando 
uma maneira ideal de efetuar cada movimento com o mínimo possível 
de desperdício de energia e tempo. 
 Treinamento e preparação dos trabalhadores de acordo com as 
aptidões apresentadas. 
 Uso de métodos padronizados para reduzir custos e aumentar a 
produtividade. 
 Uso de supervisão humana especializada para controlar o processo 
produtivo. 
 Disciplina na distribuição de atribuições e responsabilidades. 
 
As ideias de Taylor foram aperfeiçoadas pelo Industrial norte-americano 
Henry Ford (1863-1947) a partir da introdução e estruturação da linha 
de montagem em sua fábrica de automóveis a Ford Motor Company. 
Permitindo a produção em massa, ou seja, em larga escala de 
automóveis levando a surgimento do modelo de produção fordista, que 
será o principal dessa segunda revolução industrial. 
É importante destacar também que em um primeiro momento essas 
inovações contribuíram para o enfraquecimento da classe trabalhadora, 
uma vez que essa quebra do processo produtivo ao longo dos anos 
gerou um processo de alienação por parte dos trabalhadores, ou seja, 
um distanciamento do conhecimento de como os produtos gerados o 
que reduz a capacidade de negociação por melhores salários. Já 
especialização e simplificação de tarefas permite que o trabalhador 
seja facilmente substituído por outro, baixando assim o preço da mão 
de obra e contribuindo para o aumento do exército industrial de reserva. 
A seguir serão apresentadas as principais características da produção e 
trabalho mais marcantes do Fordismo. 
 
A.1. Características da produção 
 Produção em massa e em série, com bens homogêneos facilitando a 
produção. 
 Grandes estoques e galpões 
 Aglomeração das industrias 
 Ocorrência de desperdício (o controle da qualidade era realizado ao 
final da linha de montagem) 
 
A.2. Características do trabalho 
 Trabalhador especializado e alienado. 
 Sindicatos fortes (altos salários para estimular a produção e o 
consumo) 
 Hierarquia rígida 
 Longas jornadas de trabalho 
Abaixo uma imagem do filme Tempos Modernos (1936) de Charles 
Chaplin (1889-1977) que retrata bem as características de produção e 
trabalho do fordismo. 
 
 
(http://mariliaglobal.com.br) 
B. Crise do Liberalismo de 1929 e a introdução do Estado de Bem-
Estar Social (Keynesianismo) 
Como dito anteriormente, através da introdução das metodologias de 
produção de Taylor e Ford (linha de montagem) a produtividade e a 
produção das indústrias passou por um avanço nunca visto antes. 
Entretanto, em solo americano, não houve um expressivo aumento dos 
ganhos salariais do operariado, que era uma parte significativa da 
população economicamente ativa do país. É bom lembrar que aqui 
estamos no início do século XX. 
A princípio essa desproporção entre a grande produção/produtividade e 
os baixos níveis salariais não se apresentou como um grande problema, 
pois a Europa tornara-se um grande mercado consumidor após o início 
da 1º guerra mundial. Porém, com término do conflito em 1918 a 
economia europeia foi se recuperando gradativamente e exigindo cada 
vez menos produtos industrializados norte-americanos enquanto que 
internamente os Estados Unidos não foi capaz de gerar um mercado 
consumidor capaz de absorver a grande capacidade produtiva do país. 
O somatório desses dois fatores terá como consequência a crise de 
1929 que foia quebra da bolsa de Nova Iorque e a Grande Depressão 
dos anos 30. 
A solução encontrada pelos países capitalistas foi a ruptura com o 
modelo liberal que tem como principal ideia de que a mão invisível e as 
leis de oferta e procura controlavam por si só as relações econômicas. 
Com a crise de 1929 o modelo liberal será revisto por muitos países e 
em seu lugar irá surgir a política apresentada pelo economista inglês 
John Maynard Keynes (1883-1946), conhecida como keynesianismo. 
Essa teoria defendia a ação do Estado como regulador das ações 
econômicas, evitando, assim, os excessos e monopólios gerados pela 
ausência de regulamentações do Estado Liberal. As medidas tinham 
como objetivo principal permitir o consumo em massa, uma vez que a 
produção era em massa também. 
Nos EUA, essas medidas foram tomadas pelo Presidente Franklin 
Roosevelt (1883-1945), em um plano conhecido como New Deal. O 
Estado passou a controlar a produção, evitando outra superprodução, 
além de tomar medidas que recuperassem o poder de consumo da 
massa de desempregados. 
Para isso, o governo americano, passou a adotar as seguintes medidas: 
 Políticas de pleno emprego/ Obras públicas de grande porte 
 Seguro desemprego 
 Aposentadoria 
Com isso, inicia-se o que conhecemos como o Estado do Bem-Estar 
Social (Welfare State) que recuperou o consumo em massa, dando ao 
fordismo novo ímpeto. 
Deve-se destacar que antes do New Deal o empresário Henry Ford já 
implementava essa política de estímulo ao consumo em massa em 
suas fábricas uma vez que nelas existia uma política de valorização 
salarial. 
 
B.1. Consequências do New Deal 
 Fortalecimento dos sindicatos 
 Consolidação do consumo interno dos EUA 
 Ascenção dos EUA como grande potência econômica mundial 
Em outras partes do mundo, a crise dos estados liberais permitirá a 
ascensão de regimes econômicos interventores virá acompanhada de 
autoritarismo político, como: 
 Nazismo, na Alemanha. 
 Fascismo, na Itália. 
 Varguismo, no Brasil. 
 Salazarismo, em Portugal. 
 Franquismo, na Espanha. 
Durante os anos 50 e 60 a economia fordista e keynesiana norte 
americana alcançou índices altíssimos através de sua alta 
produtividade e consumos elevados. Os anos 50, por exemplo, ficaram 
conhecidos como anos dourados norte-americanos, por conta de 
avanços científicos e culturais, tais como o cinema, a música, a moda a 
televisão e o início da corrida armamentista estimulada pela Guerra 
Fria. 
 
GEOGRAFIA MODULO 03 
 
 
4 
C. Crise do Fordismo e do Keynesianismo 
Com o passar dos anos o modelo de produção fordista e o modelo 
Keynesiano começam a passar alguns sinais de esgotamento e a partir 
dos anos 70 o modelo fordista começará a apresentar uma queda de 
produtividade por conta das seguintes razões: 
 Diminuição do ritmo de consumo. 
 Elevação dos gastos empresariais e estatais com o trabalhador. 
 Encarecimento dos custos de produção. 
 Demandas sociais. 
Para reverter esse quadro as empresas começam a investir em novas 
tecnologias e estratégias para aumentar novamente a produtividade. As 
novas estratégias utilizadas são: 
 Gerar produtos com novas tecnologias, tamanhos e cores diferentes e 
menor vida útil 
 Transferir os custos de produção para áreas mais baratas. 
 Terceirização da produção. 
 Produzir de acordo com a demanda (redução de estoques). 
 Automatização da produção e flexibilização do trabalho. 
Essas novas estratégias serão conhecidas como modelo de produção 
Flexível, que também pode ser encontrado com os nomes de 
Toyotismo, Ohnismo ou Pós Fordismo. 
 
Terceira Revolução Industrial ou a Revolução Técnico 
científica informacional 
 
Antes de adentramos na terceira revolução industrial é preciso entender 
a diferença dessa revolução em relação as duas anteriores. 
O que demarca esta nova revolução industrial não é apenas o grande 
avanço tecnológico, mas sim a capacidade da humanidade de 
armazenar, processar, decodificar e transmitir uma grande quantidade 
de informações em uma velocidade jamais antes vista. A inovação que 
permitiu esse grandioso volume de informações foi o microchip que 
também contribuiu para o desenvolvimento do modelo de produção 
Toyotista. 
A partir daí inúmeras mudanças tecnológicas serão observadas, 
levando a grandes transformações que também podem ser vistas na 
área industrial, tais como: 
 Introdução da robótica e da automação 
 Surgimento da Nanotecnologia (construção de estruturas e novos 
materiais a partir dos átomos) 
 Química fina (fabricação de novos materiais tais como polímeros e 
fibras sintéticas) 
 A telemática (ciência que trata da transmissão, a longa distância, de 
informação computadorizada) 
 Desenvolvimento de fontes energias alternativas 
As inovações, citadas acima, estão muito ligadas a uma nova maneira 
de se desenvolver tecnologia, pois se a palavra de ordem dessa terceira 
revolução é a inovação os centros de pesquisa científica terão um papel 
de destaque. Sendo assim, as empresas atuais procuram localizar-se 
próximas a tais áreas para dispor, desenvolver novas tecnologias e 
obter mão de obra qualificada. 
As localidades onde ocorre essa profunda integração entre a pesquisa 
científica acadêmica e os ramos empresário industrial é conhecida 
como Tecnopolo. 
Os países Centrais são as regiões que concentram a maior parte e os 
principais tecnopolos do mundo, com destaque para as universidades 
de Stanford e Berkley (no Vale do Silício, Califórnia), Oxford (Inglaterra), 
Tsukuba (Japão), Paris Axe-Sud (França). 
Já em países periféricos, encontramos poucos tecnopolos em 
comparação aos centrais, no Brasil, por exemplo, destacam-se a 
UNICAMP (Campinas, SP) e o complexo aeroespacial de São José dos 
Campos com O INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), o ITA 
(Instituto de Tecnologia da Aeronáutica) e a EMBRAER (Empresa 
Brasileira de Aeronáutica) 
 
A. Toyotismo / Pós-fordismo / Modelo de produção flexível 
O Toyotismo – também conhecido como acumulação flexível – é um modelo 
de produção industrial contemporâneo a terceira revolução industrial 
idealizado por Eiji Toyoda (1913-2013) e difundido pelo mundo a partir da 
década de 1970 após a sua aplicação pela fábrica da Toyota, empresa 
japonesa que se despontou como uma das maiores empresas do mundo na 
fabricação de veículos automotivos. 
Podemos dizer que o Toyotismo surgiu no Japão em virtude das 
condições geográficas do país e das transformações históricas 
relacionadas ao término da Segunda Guerra Mundial. Assim, dispondo 
de um espaço geográfico reduzido e de um mercado consumidor menor 
do que o das potências ocidentais, o Japão não conseguia se adequar 
ao modelo fordista de produção em massa. 
Diante dessas dificuldades, Taiichi Ohno (1912-1990), engenheiro de 
produção da Toyota, passou a desenvolver uma produção em pequena 
escala, com ampla flexibilidade e adaptabilidade. A iniciativa desse 
engenheiro da Toyota leva alguns autores a utilizarem o termo 
“ohnismo” no lugar de toyotismo. 
 
A.1. Características do trabalho: 
 Trabalhador qualificado e multifuncional. 
 Qualificação constante do trabalhador 
 Ritmo de trabalho e da produção flexíveis 
 Perda do poder sindical (Automação e mecanização) 
 
A.2. Características da produção (relembrando): 
 Produtos customizados/diversificados com menor vida útil 
 Redução dos estoques e produção de acordo com a demanda (Just in 
Time) 
 Desterritorialização da produção 
 Fontes de energia e matérias primas alternativas. 
 
As novas mudanças geradas pelo novo modelo de produção 
(Toyotismo) irá gerar uma nova revisão nos padrões de localização das 
industrias (desterritorialização da produção). As industrias sairão de 
seus países de origem para países que apresentem vantagens 
comparativas mais atraentes. 
Pode-se dizer que de uma maneira geral as indústrias desse novo 
modelo buscam os seguintes fatores: 
 Mão de obra qualificada e relativamente barata (leis trabalhistas 
flexíveis). 
 Legislação ambiental mais flexível. Sindicatos mais enfraquecidos. 
 Infraestrutura de transporte, telecomunicações e energia ágil e 
eficiente. 
 Incentivos fiscais oferecidos pelo Estado. 
 Estabilidade política e econômica. 
 Abertura econômica (ausência de tarifas alfandegárias). 
 Terrenos baratos. 
 Proximidade de Tecnopolos 
 
Exercícios 
 
1. A Intel, líder mundial de inovações em silício, desenvolve 
tecnologias, produtos e iniciativas para melhorar continuadamente a 
forma como as pessoas trabalham e vivem. 
(www.intel.com) 
 
A Intel investirá mais de US$ 1 bilhão de dólares na Índia ao longo de 
cinco anos (...). A Intel está conversando com o governo indiano sobre 
a instalação de unidades de produção no país (...). 
(“Valor Econômico”, 06/12/2005) 
 
A Revolução Industrial iniciada no século XVIII na Europa que resultou 
na reformulação do mapa econômico desse continente, e o atual 
processo de desenvolvimento industrial, exemplificado nos textos, têm 
mecanismos distintos de localização das atividades industriais. Em 
cada uma dessas fases, as fábricas com novas tecnologias foram 
atraídas, respectivamente, pela presença de: 
 
 
GEOGRAFIA MODULO 03 
 
5 
a) rede de transporte - governo democrático 
b) incentivo fiscal - abundante matéria-prima 
c) mercado consumidor - legislação ambiental flexível 
d) fonte de energia – mão de obra com qualificação 
 
2.A Inglaterra pedia lucros e recebia lucros. Tudo se transformava em 
lucro. As cidades tinham sua sujeira lucrativa, suas favelas lucrativas, 
sua fumaça lucrativa, sua desordem lucrativa, sua ignorância lucrativa, 
seu desespero lucrativo. As novas fábricas e os novos altos-fornos 
eram como as Pirâmides, mostrando mais a escravização do homem 
que seu poder. 
(DEANE. P. A Revolução Industrial. Rio de Janeiro: Zahar, 1979). 
 
Qual relação é estabelecida no texto entre os avanços tecnológicos 
ocorridos no contexto da Revolução Industrial Inglesa e as 
características das cidades industriais no início do século XIX? 
 
a) A facilidade em se estabelecer relações lucrativas transformava as 
cidades em espaços privilegiados para a livre iniciativa, característica 
da nova sociedade capitalista. 
b) O desenvolvimento de métodos de planejamento urbano aumentava a 
eficiência do trabalho industrial. 
c) A construção de núcleos urbanos integrados por meios de transporte 
facilitava o deslocamento dos trabalhadores das periferias até as 
fábricas. 
d) A grandiosidade dos prédios onde se localizavam as fábricas 
revelava os avanços da engenharia e da arquitetura do período, 
transformando as cidades em locais de experimentação estética e 
artística. 
e) O alto nível de exploração dos trabalhadores industriais ocasionava o 
surgimento de aglomerados urbanos marcados por péssimas condições 
de moradia, saúde e higiene. 
 
3. 
 
São Paulo, 1940: leitura de jornal nas ruas 
 
 
Rio de Janeiro, 1942: família se reúne para ouvir rádio 
 
(PILAGALLO, Oscar; DIWAN, Pietra. Cotidiano: um dia na vida de brasileiros. São 
Paulo: Folha de São Paulo, 2012) 
 
Nas décadas de 1930 e 1940, período de expansão do crescimento 
industrial, o cotidiano dos brasileiros residentes em grandes centros 
urbanos foi afetado por mudanças nos meios de comunicação, como 
ilustram as fotografias. 
A multiplicação de meios de comunicação contribuiu principalmente 
para a crescente uniformização de: 
a) práticas religiosas. 
b) demandas políticas. 
c) hábitos de consumo. 
d) padrões tecnológicos. 
 
4. 
 
 
O gráfico aponta importantes mudanças no padrão de consumo de 
países desenvolvidos, entre as décadas de 1950 e 1990. O modelo 
produtivo e a correspondente explicação para tais mudanças estão 
apontadas em: 
a) consumismo - aumento do volume de crédito para a população 
b) sistêmico-flexível - adoção do livre-cambismo como política 
alfandegária 
c) fordismo - transferência aos trabalhadores de ganhos de 
produtividade 
d) neofordismo - redução do preço dos produtos por subsídios 
governamentais 
 
5. 
 
(NEVES, E. Engraxate. Disponível em: www.grafar.blogspot.com. Acesso em: 15 
fev. 2013.) 
 
Considerando-se a dinâmica entre tecnologia e organização do 
trabalho, a representação contida no cartum é caracterizada pelo 
pessimismo em relação à: 
a) Ideia de progresso. 
b) Concentração do capital. 
c) Noção de sustentabilidade. 
d) Organização dos sindicatos. 
e) Obsolescência dos equipamentos. 
 
6. O New Deal visa restabelecer o equilíbrio entre o custo de produção e 
o preço, entre a cidade e o campo, entre os preços agrícolas e os 
preços industriais, reativar o mercado interno — o único que é 
importante —, pelo controle de preços e da produção, pela revalorização 
dos salários e do poder aquisitivo das massas, isto é, dos lavradores e 
operários, e pela regulamentação das condições de emprego. 
(CROUZET,M. Os Estados perante a crise. In: História geral das civilizações.São 
Paulo: Difel, 1966(adaptado) 
 
Tendo como referência os condicionantes históricos do entre guerras, 
as medidas governamentais descritas objetivavam: 
a) flexibilizar as regras do mercado financeiro. 
b) fortalecer o sistema de tributação regressiva. 
c) introduzir os dispositivos de contenção creditícia. 
d) racionalizar os custos da automação industrial mediante 
negociação sindical. 
e) Recompor os mecanismos de acumulação econômica por meio da 
intervenção estatal. 
GEOGRAFIA MODULO 03 
 
 
6 
7. A instalação de uma refinaria obedece a diversos fatores 
técnicos. Um dos mais importantes é a localização, que deve ser 
próxima tanto dos centros de consumo como das áreas de produção. A 
Petrobras possui refinarias estrategicamente distribuídas pelo país. 
Elas são responsáveis pelo processamento de milhões de barris de 
petróleo por dia, suprindo o mercado com derivados que podem ser 
obtidos a partir de petróleo nacional ou importado. 
(Murta, Energia: o vício da civilização, crise energética e alternativas sustentáveis. 
Rio de Janeiro Caramond 2011) 
 
A territorialização de uma unidade produtiva depende de diversos 
fatores locacionais. A partir da leitura do texto, o fator determinante 
para a instalação das refinarias de petróleo é a proximidade a 
 
a) sedes de empresas petroquímicas. 
b) zonas de importação de derivados 
c) polos de desenvolvimento tecnológico. 
d) áreas de aglomerações de mão de obra 
e) espaços com infraestrutura de circulação 
 
8. A mundialização introduz o aumento da produtividade do trabalho 
sem acumulação de capital, justamente pelo caráter divisível da forma 
técnica molecular digital do que resulta a permanência da má 
distribuição da renda: exemplificando mais uma vez, os vendedores de 
refrigerantes às portas dos estádios viram sua produtividade 
aumentada graças ao just in time dos fabricantes e distribuidores de 
bebidas, mas para realizar o valor de tais mercadorias, a forma do 
trabalho dos vendedores é a mais primitiva. Combinam-se, pois, 
acumulação molecular-digital com o puro uso da força de trabalho. 
(OLIVEIRA, F. Crítica à razão dualista e o ornitorrinco. Campinas Boitempo, 2003) 
 
Os aspectos destacados no texto afetam diretamente questões como 
emprego e renda, sendo possível explicar essas transformações pelo(a) 
 
a) crise bancária e o fortalecimento do capital industrial. 
b) inovação toyotista e a regularização do trabalho formal. 
c) impacto da tecnologia e as modificações na estrutura produtiva. 
d) emergência da globalização e a expansão do setor secundário. 
e) diminuição do tempo de trabalho e a necessidade do diploma 
superior. 
 
9. Andy Warhol (1928-1987) é um artista conhecido por criações 
que abordaram valores da sociedade de consumo; em especial, o uso e 
o abuso da repetição. Esses traços estão presentes, por exemplo, na 
obra que retrata as latas de sopa Campbell’s, de 1962. 
 
 
 
O modelo de desenvolvimento do capitalismo e o correspondente 
elemento da organização da produção industrial representados neste 
trabalho de Warhol estão apontados em: 
 
a) taylorismo – produção flexível 
b) fordismo – produçãoem série 
c) toyotismo – fragmentação da produção 
d) neofordismo – terceirização da produção 
10. 
 
 
O processo ironizado na charge, em que cada participante da reunião 
acrescenta um item à imagem do operário, refere-se: 
 
a) à tomada de decisões no âmbito coletivo, que integra os operários 
no planejamento fabril e valoriza o trabalho. 
b) à alienação do trabalho, que fragmenta as etapas produtivas e 
controla os movimentos dos trabalhadores. 
c) ao aumento das exigências contratuais, que elevam o desemprego 
estrutural e alimentam as instituições de qualificação profissional. 
d) à substituição do trabalhador na linha de montagem, que mecaniza 
as fábricas e evita a especialização produtiva. 
e) ao desenvolvimento de novas técnicas, que complexificam a 
produção e selecionam os profissionais com domínio global sobre o 
produto. 
 
11. O capitalismo já conta com mais de dois séculos de história e, 
de acordo com alguns estudiosos, vive-se hoje um modelo pós-fordista 
ou toyotista desse sistema econômico. Observe o anúncio publicitário: 
 
 
(Adaptado de Casa Cláudia, dezembro 2008) 
GEOGRAFIA MODULO 03 
 
7 
Uma estratégia própria do capitalismo pós-fordista presente neste 
anúncio é: 
a) concentração de capital, viabilizando a automação fabril 
b) terceirização da produção, massificando o consumo de bens 
c) flexibilização da indústria, permitindo a produção por demanda 
d) formação de estoque, aumentando a lucratividade das empresas 
 
12. Um carro esportivo é financiado pelo Japão, projetado na Itália 
e montado em Indiana, México e França, usando os mais avançados 
componentes eletrônicos, que foram inventados em Nova Jérsei e 
fabricados na Coreia. 
 
A campanha publicitária é desenvolvida na Inglaterra, filmada no 
Canadá, a edição e as cópias, feitas em Nova York para serem 
veiculadas no mundo todo. Teias globais disfarçam-se com o uniforme 
nacional que lhes for mais conveniente. 
(REICH, R. O trabalho das nações: preparando-nos para o capitalismo no século 
XXI. São Paulo: Educator, 1994) (adaptado) 
 
A viabilidade do processo de produção ilustrado pelo texto pressupõe o 
uso de: 
a) linhas de montagem e formação de estoques. 
b) empresas burocráticas e mão de obra barata. 
c) controle estatal e infraestrutura consolidada. 
d) organização em rede e tecnologia de informação. 
e) gestão centralizada e protecionismo econômico. 
 
13. Quando os auditores do Ministério do Trabalho entraram na 
casa de paredes descascadas num bairro residencial da capital 
paulista, parecia improvável que dali sairiam peças costuradas para 
uma das maiores redes de varejo do país. Não fossem as etiquetas da 
loja coladas aos casacos, seria difícil acreditar que, através de uma 
empresa terceirizada, a rede pagava 20 centavos por peça a imigrantes 
bolivianos que costuravam das 8 da manhã às 10 da noite. 
Os 16 trabalhadores suavam em dois cômodos sem janelas de 6 metros 
quadrados cada um. Costurando casacos da marca da rede, havia dois 
menores de idade e dois jovens que completaram 18 anos na oficina. 
(Época, 04/04/2011) 
 
A comparação entre modelos produtivos permite compreender a 
organização do modo de produção capitalista a cada momento de sua 
história. Contudo, é comum verificar a coexistência de características 
de modelos produtivos de épocas diferentes. 
Na situação descrita na reportagem, identifica-se o seguinte par de 
características de modelos distintos do capitalismo: 
a) organização fabril do taylorismo – legislação social fordista 
b) nível de tecnologia do neofordismo – perfil artesanal 
manchesteriano 
c) estratégia empresarial do toyotismo – relação de trabalho pré-
fordista 
d) regulação estatal do pós-fordismo – padrão técnico sistêmico-
flexível 
 
14. 
 
A fábrica da Ford em River Rouge, nos E.U.A., inaugurada em 1928, 
ocupava 8 km2 e chegou a ter 120 mil operários. 
 
 
A fábrica da Ford em Camaçari, no brasil, inaugurada em 2001, ocupa 
1,6 km2 e tem 8 mil operários. 
As diferenças observadas entre a fábrica fordista e a fábrica pós-
fordista são explicadas, principalmente, pela introdução da estratégia 
de organização produtiva denominada: 
a) regulação. c) padronização. 
b) terceirização. d) hierarquização. 
 
15. 3ª do plural 
Corrida pra vender cigarro 
Cigarro pra vender remédio 
Remédio pra curar a tosse 
Tossir, cuspir, jogar pra fora 
Corrida pra vender os carros 
Pneu, cerveja e gasolina 
Cabeça pra usar boné 
E professar a fé de quem patrocina 
Querem te matar a sede, eles querem te sedar 
Eles querem te vender, eles querem te comprar 
(...) 
Corrida contra o relógio 
Silicone contra a gravidade 
Dedo no gatilho, velocidade 
Quem mente antes diz a verdade 
Satisfação garantida 
Obsolescência programada 
Eles ganham a corrida antes mesmo da largada 
(...) (Engenheiros do Hawaii. letras.terra.com.br) 
 
Os diferentes modelos produtivos de cada momento do sistema 
capitalista sempre foram o resultado da busca por caminhos para 
manter o crescimento da produção e do consumo. 
A crítica ao sistema econômico presente na letra da canção está 
relacionada à seguinte estratégia própria do atual modelo produtivo 
toyotista: 
a) aceleração do ciclo de renovação dos produtos. 
b) imposição do tempo de realização das tarefas fabris. 
c) restrição do crédito rápido para o consumo de mercadorias. 
d) padronização da produção dos bens industriais de alta tecnologia. 
 
16. No final do século XX e em razão dos avanços da ciência, produziu-
se um sistema presidido pelas técnicas da informação, que passaram a 
exercer um papel de elo entre as demais, unindo-as e assegurando ao 
novo sistema uma presença planetária. Um mercado que utiliza esse 
sistema de técnicas avançadas resulta nessa globalização perversa. 
(SANTOS, M. Por uma outra globalização. Rio de Janeiro: Record, 2008 
(adaptado)) 
Uma consequência para o setor produtivo e outra para o mundo do 
trabalho advindas das transformações citadas no texto estão 
presentes, respectivamente, em: 
a) Eliminação das vantagens locacionais e ampliação da legislação 
laboral. 
b) Limitação dos fluxos logísticos e fortalecimento de associações 
sindicais. 
c) Diminuição dos investimentos industriais e desvalorização dos 
postos qualificados. 
d) Concentração das áreas manufatureiras e redução da jornada 
semanal. 
e) Automatização dos processos fabris e aumento dos níveis de 
desemprego. 
GEOGRAFIA MODULO 03 
 
 
8 
17. 
 
 
Na década de 1970, o modelo produtivo predominante no capitalismo 
brasileiro era o fordista. Contudo, na publicidade veiculada em 1977, é 
possível identificar a transição para o modelo produtivo subsequente. 
A partir do anúncio publicitário, esse novo modelo é caracterizado pela 
introdução de: 
 
a) consumo de massa 
b) linha de montagem 
c) fabricação por demanda 
d) produção com flexibilidade 
 
18. No início do século XX, o desenvolvimento industrial das cidades 
criou as condições necessárias para aquilo que Thomas Gounet 
denominou “civilização do automóvel”. Nesse contexto, um nome se 
destacou, o de Henri Ford, cujas indústrias aglutinavam contingentes de 
trabalhadores maiores que o de pequenas cidades com menos de 
10.000 habitantes. O nome de Ford ficou marcado pela forma de 
organização de trabalho que propôs para a indústria. 
Com base nos conhecimentos sobre a organização do trabalho nos 
princípios propostos por Ford, assinale a alternativa correta. 
 
a) A organização dos sindicatos de trabalhadores dentro da fábrica 
transformou-os em colaboradores da empresa. 
b) A implantação da produção flexível de automóveis garantiu uma 
variedade de modelos para o consumidor. 
c) A produção em massa foi substituída pela de pequenos lotes de 
mercadorias, a fim de evitar estoques de produtos. 
d) O método de Ford potencializou o parcelamento de tarefas, 
largamente utilizado por Taylor. 
e) Para obter ganhos elevados, a organização fordista implicava uma 
drástica redução dos salários dos trabalhadores. 
 
19. Sobre a geografia econômica dosEstados Unidos, assinale a 
alternativa CORRETA. 
a) O território dos EUA é dividido entre a área industrial na parte leste 
e o setor agrícola na região oeste. 
b) Os tecnopolos estão localizados nas grandes cidades da costa 
leste, principalmente na megalópole entre Boston e Washington. 
c) A região nordeste, primeira área de industrialização, passa por 
mudanças econômicas com a saída das indústrias tradicionais para 
outros países. 
d) O cinturão da plantação de laranja e produção de suco está na parte 
mais setentrional, próximo à fronteira com Canadá. 
 
20. Analise a tirinha a seguir: 
 
 
 
 
 
 
(Disponível em <http://images.google.com.br/novaes>. Acesso em 24/10/2008) 
 
Nela, evidencia-se que a introdução da cronometragem no interior da 
produção vai se tornar um ponto de atrito constante entre a direção e os 
operários e suas organizações. Esse princípio foi introduzido na 
organização do trabalho pelo paradigma de produção: 
a) flexível. d) taylorista. 
b) marxista. e) toyotista. 
c) pós-fordista. 
 
21. O que unia toda a oposição ao programa de Margaret Thatcher era 
uma suspeita de que a filha do merceeiro estava determinada a 
monetarizar o valor humano, de que ela não tinha coração. Mas, se os 
leitores de hoje voltassem no tempo até o fim dos anos 70, poderiam 
ficar irritados ao descobrir que a programação da TV do dia seguinte 
era um segredo de Estado que não se compartilhava com os jornais. 
Thatcher transformou de tal maneira a vida cotidiana que hoje mal nos 
damos conta. 
(Ian McEwan. Adaptado de Folha São Paulo 14/04/2013) 
 
A morte de Margaret Thatcher, em abril de 2013, ocasionou muitos 
debates na imprensa acerca de suas ações como primeira-ministra do 
Reino Unido entre 1979 e 1990, como exemplifica o texto. No contexto 
internacional da época, a política econômica da governante britânica foi 
associada a estratégias vinculadas à prática do: 
a) fordismo. c) corporativismo. 
b) trabalhismo. d) neoliberalismo. 
 
22. As transformações do espaço mundial da era industrial estão muito 
associadas aos longos ciclos de inovação tecnológica. Por meio deles, 
a economia contemporânea foi evoluindo até a “revolução da inovação” 
do mundo de hoje, de acordo com o esquema apresentado abaixo. 
(The Economist London: The Economist Group, 20 fev. 1999. p.8. In: MAGNOLI, 
Demétrio. Geografia para ensino médio. São Paulo: Atual, 2012. p. 99. Adaptado.) 
 
Considerando-se a ordenação sequencial dos ciclos no esquema, é um 
elemento representativo para cada um desses ciclos, respectivamente: 
 
 
 
a) ferro, carvão, petróleo, novas mídias, aviação 
b) têxteis, siderurgia, automóveis, petroquímicos, biotecnologia 
c) navios a vapor, carvão mineral, petróleo, aviação, redes digitais 
d) ferrovias, siderurgia, telefone, eletrônicos, softwares 
e) força hidráulica, ferrovias, petroquímicos, eletricidade, novas mídias 
 
 
GEOGRAFIA MODULO 03 
 
9 
23. A Terceira Revolução Industrial, que se iniciou desde a década de 
1970, vem impulsionando alterações no que se refere à espacialização 
de áreas fabris. No atual ciclo de inovações, configuram-se novas 
regiões industriais que primam pela localização nas proximidades de 
a) grandes aglomerações de força de trabalho. 
b) áreas com recursos naturais abundantes. 
c) amplos mercados consumidores. 
d) universidades e institutos de pesquisa. 
 
24. 
 
(http://autoentusiastas.blogspot.com.br/2012/10/industria-automobilistica-
definido-o.html. Acesso em: 21/11/2012) 
 
A imagem retrata um cenário presente na chamada Terceira Revolução 
Industrial ou Revolução Técnico-Científica, a qual fez surgir novos 
processos de produção e grandes mudanças nas relações de trabalho 
dentro das empresas capitalistas. Uma alteração significativa diz 
respeito à(ao) 
 
a) informatização do processo produtivo e à ampliação do emprego de 
modo geral. 
b) automação do processo produtivo e à necessidade de mão de obra 
reduzida, mas qualificada e especializada. 
c) surgimento do Fordismo, conjunto de métodos para a produção em 
série, com os quais vários operários produzem mais em menos tempo. 
d) ausência completa de trabalhadores em todas as fases da 
produção, visto que as máquinas regulam todo o processo produtivo. 
 
25. A montadora Ford, de capital norte-americano, anunciou hoje 
(04/01/2012) a produção global de um modelo de utilitário esportivo, o 
EcoSport, projetado por cerca de 1,2 mil engenheiros brasileiros e 
argentinos no centro de desenvolvimento da companhia em Camaçari, 
na Bahia. O carro, que deverá ser vendido em 100 países, será 
produzido nas fábricas da Ford na Bahia, na Tailândia e na Índia. 
(http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-01-04/modelo-de- carro-concebido-
no-brasil-vira-produto-global. Acesso em 27/08/2012) 
 
Assinale a alternativa que apresenta características da produção 
industrial atual representada pelo lançamento do Novo Ecosport. 
 
a) Estreita relação entre pesquisa e tecnologia e desconcentração 
industrial na produção de produtos globais. 
b) Rígida padronização (estandartização) dos produtos com o objetivo 
de atender o gosto dos clientes. 
c) Produção baseada no modelo Jus in time, que exige grandes 
almoxarifados no interior das fábricas. 
d) Linha de produção fordista, com eliminação da terceirização na 
produção e na incorporação de mão-de-obra pouco qualificada de 
países em desenvolvimento. 
 
26. “Em 1905, a Ford tinha 33 fábricas nos Estados Unidos e 19 no 
estrangeiro. Todas produziam o mesmo carro negro, o Ford ‘T’ – o carro 
de ‘todo o mundo’ –, fabricando quinze milhões de exemplares de 
maneira Padronizada”. 
“A Nissan inventa o automóvel à la carte” “O sistema [...] já está 
operando em todas as concessionárias da Nissan desde agosto de 
1991. [...] é um sistema de informação de ponta que coordena a 
produção e a venda, e [...] que permite dar ao cliente o prazo exato. [...] 
a fabricação se aproxima de uma produção segundo a demanda”. 
 (BECKOUCHE, Pierre. Indústria um só mundo. São Paulo: Ática, 1995. p. 28 e 31.) 
 
Os dois fragmentos de texto acima exemplificam as transformações 
dos métodos de produção e de trabalho, com consequentes mudanças 
na forma de consumo da população mundial. Eles falam 
respectivamente 
 
a) da produção flexível e do pós-fordismo. 
b) do fordismo e do taylorismo. 
c) do socialismo e do capitalismo. 
d) do fordismo e do método Just-in-time. 
e) da indústria planificada e do toyotismo. 
 
27. Observe a charge a seguir. 
 
 
(http://33pensees.voila.net/dessin.html) 
 
Com base na leitura da charge e nos conhecimentos sobre a conjuntura 
econômica mundial, pode-se concluir que: 
a) a revolução técnico-científica tem redefinido o mercado de trabalho, 
esvaziando os setores primário e terciário dos países mais 
desenvolvidos. 
b) o crescimento da interdependência econômica entre os países tem 
transformado o mundo do trabalho em uma aldeia global. 
c) a mundialização do consumo de bens industriais tem exigido cada 
vez mais mão de obra qualificada para atender à demanda mundial. 
d) as migrações internacionais têm representado a introdução de mão 
de obra jovem em áreas cuja população se caracteriza pelo 
envelhecimento. 
e) a reorganização do espaço industrial no mundo avança com o 
surgimento de novos países emergentes e as crises de desemprego nos 
velhos países industriais. 
 
28. A indústria de alta tecnologia – eletrônica e informática, 
biotecnologia e química fina, aeroespacial e bélica – reflete, nas suas 
opções de localização, uma reação às aglomerações industriais. Esses 
setores industriais procuram novas localizações nos subúrbios 
afastados dos núcleos metropolitanos ou em pequenas cidades 
interioranas. Por outro lado, mão de obra científica e técnica altamente 
qualificada e intensos investimentos de capital constituem as principais 
exigências para o sucesso desses empreendimentos. Qual a região 
abaixo que apresenta as características do texto? 
 
a) Região dos Grandes Lagos (EUA) 
b) Bacia de Londres (Inglaterra)c) Vale de Ruhr (Alemanha) 
d) Vale do Damodar (Índia) 
e) Vale do Silício, na Califórnia (EUA) 
 
 
GEOGRAFIA MODULO 03 
 
 
10 
29. 
 
 
(André Dahmer) 
A crítica feita nos quadrinhos se relaciona com uma contradição do 
capitalismo globalizado, o qual se caracteriza simultaneamente por: 
 
a) elitização do acesso digital – popularização das mídias alternativas 
b) requinte dos sistemas produtivos – declínio dos regimes 
democráticos 
c) manipulação dos padrões técnicos – simplificação dos métodos de 
gestão 
d) consumo de produtos sofisticados – exploração da força de 
trabalho fabril. 
 
30. Os fatores locacionais da indústria passaram por grandes modificações, 
desde o século XVIII, alterando as decisões estratégicas das empresas acerca 
da escolha do local mais rentável para seu empreendimento. 
O esquema abaixo apresenta alguns modelos de localização da siderurgia, 
considerando os fatores locacionais mais importantes para esse tipo de 
indústria: minério de ferro, carvão mineral, mercado e sucata. 
(TERRA, Lygia e outros. Conexões: estudos de geografia geral e do Brasil.São 
Paulo: Moderna, 2008). 
 
No caso dos modelos C e D, as mudanças socioeconômicas que 
justificam as escolhas de novos locais para instalação de usinas 
siderúrgicas nas últimas décadas são, respectivamente: 
 
 
 
 
a) dispersão dos mercados consumidores – revalorização das 
economias de aglomeração 
b) eliminação dos encargos com a mão de obra – generalização das 
redes de telecomunicação 
c) diminuição dos preços das matérias-primas – 
d) Substituição de fontes de energia tradicionais 
e) redução dos custos com transporte – ampliação das práticas de 
sustentabilidade ambiental. 
 
31. Para produzir modernamente, essas indústrias convocam outros 
atores para participar de suas ações hegemônicas, levados, desse 
modo, a agir segundo uma lógica subordinada à da firma global.[...] Nos 
lugares escolhidos, tudo é permeado por um discurso sobre 
desenvolvimento.[...] Nada se fala sobre a robotização do setor e a 
drenagem dos cofres públicos para essa implantação industrial. 
 (Milton Santos & M. Laura Silveira. O Brasil: Território e sociedade no início do 
século XXI. Rio de Janeiro: Record, 2001.p. 112) 
 
O texto apresenta estratégias de descentralização das indústrias: 
a) mecânicas. d) petroquímicas. 
b) de vestuário. e) automobilísticas. 
c) siderúrgicas. 
 
32. A chamada Segunda Revolução Industrial, ocorrida nas últimas 
décadas do século XIX, foi caracterizada. 
 
a) pela concentração do processo de industrialização na Inglaterra e 
pela montagem do império colonial britânico. 
b) pelo desenvolvimento da eletricidade e da siderurgia e pela 
expansão da industrialização para além do continente europeu. 
c) pela industrialização e pela formação de Estados nacionais no 
continente africano, a partir das suas antigas fronteiras culturais e 
linguísticas. 
d) pelo equilíbrio de forças entre as antigas colônias europeias e os 
Estados europeus devido à difusão da industrialização. 
e) pela retração da economia mundial devido à mecanização da 
produção e à diminuição da oferta de produtos industrializados. 
 
33. O mundo moderno, dominado pela sociedade de consumo, tem na 
indústria o mais importante dos setores da sua economia: ela provoca o 
desenvolvimento de atividades que lhe são complementares, como 
fornecedores de matérias-primas e de energia, fornecendo oportunidade 
de emprego à mão-de-obra, forçando a sua qualificação, produzem 
capitais e estimulam o desenvolvimento do comércio, dos transportes e 
dos serviços. 
 (ANDRADE, Manuel Correia de. Geografia econômica. 12. ed. São Paulo: Atlas, 1998) 
 
A indústria é vital para colocar os países na vanguarda do processo de 
desenvolvimento econômico. Sobre a evolução da indústria, é correto 
afirmar: 
 
a) O artesanato que antecedeu à manufatura teve como principal 
característica um trabalhador altamente especializado. 
b) A invenção da máquina a vapor está vinculada à primeira fase da 
Revolução Industrial que teve como principal base energética o 
petróleo. 
c) A doutrina liberal predominou na segunda fase da Revolução 
Industrial, tendo sido implantada, na Inglaterra, pelo seu criador Henry 
Ford. 
d) Os Tigres Asiáticos, países de industrialização tardia, se 
desenvolveram a partir de uma política agressiva, voltada para o 
mercado interno. 
e) A reengenharia e o just in time são elementos da terceira fase da 
Revolução Industrial que teve seu modelo derivado do Toyotismo. 
 
Gabaritos 
 
1. D 
2. E 
3. C 
4. C 
5. A 
6. E 
7. E 
8. C 
9. B 
10. B 
11. C 
12. D 
13. C 
14. B 
15. A 
16. E 
17. E 
18. D 
19. C 
20. D 
21. D 
22. B 
GEOGRAFIA MODULO 03 
 
11 
23. D 
24. B 
25. A 
26. D 
27. E 
28. E 
29. D 
30. D 
31. E 
32. B 
33. E

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