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Deficiência intelectual CENTRO DE TRIAGEM NEONATAL E ESTIMULAÇÃO NEUROSSENSORIAL "DR.TATUYA KAWAKAMI" Uma nova proposta de atenção à saúde da criança DEFICIÊNCIA INTELECTUAL (DI) OU TRANSTORNO DO DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL DEFICIÊNCIA INTELECTUAL substituiu “deficiência mental” em 2004 por recomendação da Organização das Nações Unidas (ONU). CAUSA PARA A MUDANÇA: Evitar confusão com “doença mental”, QUE ENGLOBA uma série de condições que causam alterações de humor e comportamento e podem afetar o desempenho da pessoa na sociedade. Causam alteração na percepção da realidade. É de ordem psiquiátrica e requer uso de medicamentos específicos para cada situação. DEFICIÊNCIA INTELECTUAL OU TRANSTORNO DO DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL É um transtorno com início no período do desenvolvimento, que INCLUI déficits funcionais, tanto intelectuais quanto adaptativos, NOS DOMÍNIOS conceitual, social e prático. DI pode ser definida por limitações substanciais no funcionamento INTELECTUAL e no comportamento ADAPTATIVO, envolvendo habilidades práticas, conceituais e sociais, com início anterior aos 18 anos de idade. DEFICIÊNCIA INTELECTUAL: DOMÍNIOS CONCEITUAL ACADÊMICO - ENVOLVE - competências: memória, linguagem, leitura, escrita, raciocínio matemático, aquisição de conhecimentos práticos, solução de problemas e julgamento em situações novas, entre outros. SOCIAL - ENVOLVE - percepção de pensamentos, sentimentos e experiências dos outros, empatia; habilidades de comunicação interpessoal; habilidades de amizade; julgamento social; entre outros. PRÁTICO - ENVOLVE - aprendizagem e autogestão em todos os cenários da vida, inclusive cuidados pessoais, responsabilidades profissionais, controle do dinheiro, recreação, autocontrole comportamental e organização de tarefas escolares e profissionais, entre outros. ETIOLOGIA DA DEFICIÊNCIA INTELECTUAL Permanece em muitos casos DESCONHECIDA. Uma variedade de problemas pré-concepcionais, pré, peri e pós-natais, atuando de FORMA ISOLADA OU EM CONJUNTO, podem desempenhar um papel determinante na ETIOLOGIA DO PROCESSO. ETIOLOGIA DA DEFICIÊNCIA INTELECTUAL ALTERAÇÃO PRÉ-CONCEPÇÃO Anomalias de um gene (erros metabólicos – ex. fenilcetonúria) Anomalias cromossômicas (X-frágil) Síndromes familiares poligênicas (diabetes mellitus, asma, obesidade) ETIOLOGIA DA DEFICIÊNCIA INTELECTUAL 1) PRÉ-NATAIS = encontram-se alterações genéticas, agentes teratogênicos, como álcool, radiação, medicamentos, desnutrição materna, diabete gestacional, erros inatos do metabolismo, malformações congênitas , como espinha bífida (defeito na formação do tubo neural) e lisencefalia (cérebro liso –falta de sulcos e reentrâncias = falha na migração de neurônios durante a formação do embrião = graves anomalias neurológicas). ETIOLOGIA DA DEFICIÊNCIA INTELECTUAL 2) PERINATAIS = envolvem prematuridade extrema, septicemia (infecção generalizada grave), hipóxia neonatal (falta de oxigênio no cérebro), entre outros. 3) PÓS-NATAIS = podem ocorrer por traumatismo encefálico, doenças degenerativas como leucodistrofias (alterações na bainha de mielina), intoxicação exógena (indução de vômitos, lavagem gástrica, laxativos), infecções (ex. meningite), asfixia, doenças metabólicas (hipoglicemia), toxinas (chumbo) desnutrição, entre outros. DESCONHECIDA [cerca de 30-40%] CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS TRÊS CRITÉRIOS DEVEM SER PREENCHIDOS Déficit na função intelectual Déficit no funcionamento adaptativo Início durante o período do desenvolvimento GRAVIDADE É determinada pela avaliação dos níveis adaptativos, E NÃO MAIS pelo resultado dos testes de inteligência (APA,2013). CONSIDERAR, PORTANTO nível de independência, habilidade social adaptação a novas adaptações e capacidade de solucionar problemas. CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS Segundo CID-10) as subdivisões são baseadas nos ESCORES DE QI. DI leve = escore entre 50 e 69 DI moderado = escore entre 35 e 49 DI grave = escore entre 20 e 34 DI profundo = escore menor que 20 ESSA CLASSIFICAÇÃO É FEITA INDEPENDENTEMENTE DO FUNCIONAMENTO GLOBAL APRESENTADO PELO AVALIADO (OMS,1993) CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS COM BASE NA NECESSIDADE DE SUPORTE NAS ATIVIDADES DA VIDA DIÁRIA Intermitente: quando o suporte é necessário somente em alguns momentos. Limitada: quando o suporte é necessário durante grande parte do tempo. Extensiva: quando o indivíduo precisa de ajuda em atividades básicas do dia a dia. Invasiva: quando o suporte é constante e intensivo. DI – APRESENTAÇÃO CLÍNICA OS SINAIS E SINTOMAS DA DEFICIÊNCIA INTELECTUAL - Dependem não apenas da idade biológica da criança, mas principalmente, do seu nível de desenvolvimento. A CRIANÇA PODE VIVENCIAR UM PERÍODO EM QUE não é observada diferença em relação a seus pares e, com o aumento da complexidade das demandas, passar a apresentar SINTOMAS. DESTA FORMA um adolescente com DI leve terá apresentação clínica muito diferente em relação a de outro adolescente, da mesma idade, com DI grave. DOMÍNIOS: CONCEITUAL,SOCIAL E PRÁTICO NOS NÍVEIS: Leve Moderado Grave Profundo AS CARACTERÍSTICAS DOS DOMÍNOS ESTÃO EXPLICITADOS NO DSM-5(2014). COMORBIDADES Indivíduos com DI apresentam mais transtornos gerais que a população geral. Problemas de comportamento mais graves têm relação direta com a presença de outros transtornos psiquiátricos além da DI. Avaliar a presença de COMORBIDADES = fundamental para o entendimento do quadro clínico geral dos pacientes. Muitas vezes, os sintomas são considerados como parte do déficit = paciente não recebe tratamento específico adequado, PIORANDO O PROGNÓSTICO. Algumas comorbidades: TDAH, Autismo, Depressão, Ansiedade, transtornos do sono, comportamentos desafiadores. IMPORTÂNCIA DA HISTÓRIA CLÍNICA RELATIVAMENTE AOS ANTECEDENTES FAMILIARES História de consanguidade Idade materna avançada = relacionada com trissomias Idade paterna avançada = relacionada com mutações ANTECEDENTES PESSOAIS Duração da gestação Início dos primeiros movimentos fetais Obesidade pré-gestacional (diabetes gestacional) História alimentar Exposição a teratogênicos (radiação, álcool, medicamentos controlados...) Existência de intercorrências: diabetes, doenças febris, toxoplasmose, rubéola, HIV, herpes, sífilis... IMPORTÂNCIA DA HISTÓRIA CLÍNICA PERÍODO PERIDURAL (período expulsivo) Alguns aspectos: Local e duração do trabalho de parto Aspecto e quantidade de líquido amniótico Excesso de líquido amniótico (polidrâmnios) Índice de apgar [sinais vitais do recém-nascido. 1,5,10 min.] EXISTÊNCIA DE INTERCORRÊNCIAS Hipoglicemia e Hipóxia prolongadas, Convulsão Hemorragia intracraniana Kernictures = compliação da icterícia neonatal que provoca lesões no cérebro do recém-nascido. Meningite Sepsis = infecção geral grave IMPORTÂNCIA DA HISTÓRIA CLÍNICA PERÍODO PÓS NATAL Conhecer a progressão e a estaturotemporal e do perímetro cefálico O desenvolvimento psicomotor Existência de déficits visuais ou auditivos CAUSAS MAIS FREQUENTES DE DI NESTE PERÍODO Infecções do SNC Traumatismos crânio encefálicos INTERROGAR EXISTÊNCIA ALTERAÇÕES PSICOAFETIVAS Agressividade, baixa autoestima, baixa tolerância à frustração, comportamento estereotipado autoestimulador e autolesivo , dependência e fraco controle do impulso, passividade. IMPORTÂNCIA DA HISTÓRIA SOCIAL Com quem a criança passa a maior parte do tempo Se é estimulada Conhecer o relacionamento entre os pais da criança, a relação mãe/filho, pai/filho, irmão/criança Se frequenta a creche , escola e/outras AINDA CARACTERIZAR Existe um atraso do desenvolvimento global ou parcial Conhecer a data de início da deficiência Eventuais tratamentos realizado POR QUE CONHECER A DATA DO INÍCIO DA DEFICIÊNCIA? A precocidade do diagnóstico varia com a gravidade da DI O diagnóstico do DI com déficit cognitivo GRAVE é em regra feito durante o 1º ano de vida (bebê mole, dificuldade de sucção, atividade motora diminuída, espasticidade,resposta sensorial ausente ou diminuída, atraso nas etapas do desenvolvimento). Diagnóstico com déficit cognitivo LEVE é normalmente feito na idade pré-escolar ou escolar (insucesso escolar, problemas comportamentais ou de linguagem). SÍNDROME ALCOÓLICA FETAL não é uma síndrome genética, porém é adquirida em fase embrionária. CARACTERÍSTICAS: baixo peso, baixa estatura, comprometimento cognitivo, microcefalia, aberturas palpebrais pequenas, anomalias cardíacas, longa distância entre o nariz e os lábios, linguagem e fala atrasada, desenvolvimento escolar bastante prejudicado. Deficiência do crescimento pré e/ou pós natal ALTERAÇÕES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL (ADNPM, alterações de comportamento . QI variando de 70 à classificação limítrofe SÍNDROME ALCOÓLICA FETAL -ALTERAÇÕES COGNITIVAS TÍPICAS: ↓ Habilidades matemáticas e dificuldades de aprendizagem ↓ Abstração e (prejuízo também na generalização) Prejuízo atencional e hiperatividade Alterações visoespaciais Comprometimento da aprendizagem e memória episódica (aquisição) ALTERAÇÕES PSIQUIÁTRICAS Inadequação social Dificuldade em descrever consequências de seus atos Inadequações frente a pistas sociais Isolamento social Labilidade emocional Períodos de ansiedade excessiva Predisposição à dependência química Transtornos de conduta associados SÍNDROME DE LESCH NYHAN Desordem genética associada a três elementos clínicos: 1.-hiperprodução de ácido úrico, 2.-distúrbios neurológicos e 3.- distúrbios comportamentais. os pacientes = possuem uma deficiência enzimática de hipoxantina-guanina fosforibosil transferase (HPRT), a qual é codificada pelo gene HPRT1. quando ocorre deficiência dessa enzima, purinas são clivadas mas não são recicladas, resultando em altos niveis de ácido úrico. os distúrbios neurológicos são dominados por hipotonia, mas podem incluir sinais piramidais como espasticidade e hiperreflexia [reflexos muito ativos ou responsivos em excesso]. os distúrbios comportamentais incluem disfunção cognitiva, impulsividade e agressividade. o modo de herança é relacionado ao X. SÍNDROME DE LESCH NYHAN PADRÃO DO DESENVOLVIMENTO as crianças parecem normais ao nascimento e período neo-natal Entre 10 e 30 dias de idade podem aparecer cristais cor de laranja nas fraldas e depósito de sódio na proximidade das articulações na orelha ou em ossos. cristalúria, hematúria ou cálculos renais podem se desenvolver durante os três primeiros meses de vida. o desenvolvimento e exame neurológico são, habitualmente normais, nos três primeiros meses de vida. DIAGNÓSTICO DA SÍNDROME LESCH NYHAN DIAGNÓSTICO É FACILMENTE ESTABELECIDO quando o paciente desenvolve os três sinais clínicos característicos, que são: (1) superprodução de ácido úrico, (2) disfunção neurológica e (3)distúrbio cognitivo e comportamental. SÍNDROME DE LESCH NYHAN PADRÃO DO DESENVOLVIMENTO Entre 3 e 6 meses fica aparente atraso no desenvolvimento e ações motoras: Alterações do tônus muscular (hipotonia) – evidentes entre os 3 e 5 meses juntamente com o aparecimento da atetose [movimentos involuntários, principalmente no rosto, membros e tronco] Habilidades já adquiridas como controle cervical e sentar podem ser perdidas. Entre 6 e 12 meses os pacientes tornam-se severamente hipertônicos (espásticos, rígidos e com espasmos flexores) Espasmos em opistótono [posição anormal causada por fortes espasmos musculares] são muito frequentes O prejuízo motor é em geral severo – impedindo paciente sentar ou ficar em pé sem apoio Deficiência intelectual está presente na maioria dos pacientes em grau variáveis COMPROMETIMENTO NEUROLÓGICO PACIENTES PODEM APRESENTAR distonia severa = contrações involuntárias e espasmos espasticidade = uma alteração no tônus muscular (rigidez do músculo). comprometimento na fala vários graus de deficiência intelectual autoagressão compulsiva [pode ser severa a ponto de causar mutilações] Não se observam alterações anatômicas cerebrais o que sugere que o comprometimento neurológico decorra de alterações neuroquímicas. São frequentes reações agressivas contra seus pais e cuidadores Ao mesmo tempo que são agressivos pedem desculpas por seus atos Não são insensíveis a dor LESH-NYHAN NAS FORMAS ADQUIRIDAS o aparecimento pode ser abrupto, após doenças como meningite ou encefalite ou traumatismo encefálico durante o período de desenvolvimento. quando a deficiência intelectual decorre de perda de habilidades cognitivas previamente adquiridas, como em lesões cerebrais traumáticas pode ser atribuído tanto diagnóstico de DI quanto o de um transtorno neurocognitivo. SÍNDROME DE WEST Forma grave de epilepsia em crianças (a criança em cada 4.000 ou 6.000) – Origem neurológica. Diversas causas (disfunções orgânicas do cérebro) - origens pré-natais, perinatais (durante o nascimento) ou pós-natais. Manifesta-se entre 3 e 7 meses, com picos aos 5 meses. Meninos mais afetados: 2 meninos para cada menina Forma peculiar de epilepsia na infância – tríade:espasmos em flexão, deterioração neuropsíquica e eletroencefalograma com hipsarritmia (súbitas eclosões de atividades elétricas SÍNDROME DE WEST PONTO DE VISTA ETIOLÓGICO 1.Criptogênico = etiologia ainda desconhecida. 1.Sintomático = com etiologia determinada, incluindo afecções pré e perinatais, síndromes neurocutâneas [especialmente esclerose tuberosa], malformações cerebrais, infecções cerebrais e distúrbios metabólicos [como a fenilcetonúria] SÍNDROME DE SANFILIPPO Corresponde às mucopolissacaridoses (MPS) III-A, III-B,III-C,III-3 . Homenagem ao médico Dr.Sylvester Sanfilippo – relatou os primeiros casos da doença em 1963. Presença de atraso de desenvolvimento do Sistema Nervoso Central (SNC) e problemas físicos leves. Glicosaminoglicanos (GAGs) = cadeias de moléculas de açúcar usadas na construção de ossos, cartilagem, pele, tendões e muitos outros tecidos do corpo. Doença autossômica recessiva; SÍNDROME DE SANFILIPPO Após os 3 anos = crescimento lento Entre 2 e 6 anos = Alterações de comportamento , evoluindo com perda progressiva da capacidade intelectual Mãos com restrições e deformidades articulares Cabelo grosso – pelos abundantes no corpo Sobrancelhas costumam ser escuras e cheias Problemas de nariz, garganta ,peito e ouvido, dores de dente Problemas intestinais Hipotermia [baixa temperatura] Podem ter convulsões Hidrocefalia Distúrbios de comportamento e do sono Hiperatividade Algumas crianças poderão ter problemas com coagulação do sangue durante e após uma cirurgia SÍNDROME DE PRADER-WILLI 1956 – Descrita pelos endocrinologistas Prader, Labhart e Willi. Causa genética = ausência de expressão de alelos paternos da região 15q11-q13. Aproximadamente 60% dos pacientes têm uma deleção (perda) de origem paterna no segmento cromossômico 15q11 [principal manifestação = obesidade mórbida]. Nos 40% restantes os cromossomos 15 são normais, apresentam uma translocação ou outra anomalia nos indivíduos com Prader-Willi com cromossomos 15 normais, os dois cromossomos 15 são provenientes da mãe: dissomia uniparental materna. Se a deleção ocorrer no cromossomo 15 paterno, a criança apresentará a síndrome de Prader-Willi; Se a deleção ocorrer no cromossomo 15 materno, a criança apresentará a síndrome de Angelman. SÍNDROME DE PRADER WILLI afeta o sistema nervoso central, causando um atraso leve ou moderado no desenvolvimento físico e mental, distúrbios de aprendizagem, alteração no comportamento, no desenvolvimento sexual e uma necessidade involuntária e constante de comer. a maioria das manifestações citadas decorre de interferências no funcionamento do hipotálamo, área do cérebro que regula a fome, a temperatura corporal, o sono e o balanço de líquidos no corpo, além de estar implicada no comportamento sexual e na expressão das emoções. SÍNDROME DE PRADER WILLI APRESENTAM baixo apgar ao nascer raramente conseguem ser amamentados ausênciaou dificuldade de sucção, tendência diminuída para vomitar, regurgitação, saliva espessa choro fraco e são muito pouco ativos, dormindo a maior parte do tempo. lentidão Deficiência intelectual de grau variável [leve a moderado] DESENVOLVIMENTO MOTOR ATRASADO –sentar independente: 11 a 12 meses –engatinhar: 15 a 16 meses –marcha independente: 24 a 27 meses –primeiras palavras: 23 a 28 meses –vocabulário com 10 palavras: 38 a 39 meses SÍNDROME DE PRADER WILLI Hipotonia [atraso nas fases típicas do desenvolvimento psicomotor quando bebês. Mais tarde = fraco tônus muscular, dificuldades com alguns movimentos, equilíbrio, escrita, uso de instrumentos, lentidão]. Hipotermia [temperatura corporal atinge valores inferiores a 35º] Hipogonadismo [deficiência funcional das gônadas que pode acarretar retardamento do crescimento e do desenvolvimento sexual; hipogenitalismo]. Infertilidade em ambos os sexos Obesidade [que se estabelece na primeira infância devido a hiperfagia [constante sensação de fome e interesse por comida] . Início entre 6 meses e 6 anos de idade. Alterações hormonais – atraso no desenvolvimento sexual Diminuição a sensibilidade a dor Dificuldade de aprendizagem e fala Baixa estatura - mãos e pés pequenos –fronte estreita Anormalidades oculares [astigmatismo e estrabismo] Pele mais clara que os pais Boca pequena com o lábio superior fino e inclinado para baixo nos cantos da boca. Imaturidade nas trocas sociais. Instabilidade emocional [violência, obsessão, compulsão, teimosia, tendência a mentir e manipuladores]. SÍNDROME DE ANGELMAN 1965 – reconhecida pelo médico inglês Dr. Harry Angelman deficiência genética = dano no cromossomo 15 herdado da mãe [pequena parcela dos casos pode acontecer mais de uma vez na mesma família. SÍNDROME DE ANGELMAN deficiência intelectual depressão na região occipital comprometimento ou ausência de fala epilepsia crises convulsivas são comuns antes dos 3 anos normalmente se sentam depois dos doze meses e não andam até os três ou quatro anos. atraso psicomotor, andar desequilibrado, com as pernas afastadas e esticadas incapacidade de coordenação dos movimentos musculares voluntários ao andar e/ou movimento trêmulo dos membros SÍNDROME DE ANGELMAN incapacidade de manter a atenção, hiperatividade sono entrecortado e difícil episódio de riso excessivo condutas como agarrar, beliscar e morder crianças maiores também ocorrem pela atividade hipermotora hipopigmentação da pele e dos olhos há hipersensibilidade aos raios solares, o que requer o uso de protetores potentes. a puberdade pode estar atrasada de um a três anos, mas a maturação sexual ocorre normalmente atração e fascínio pela água alterações no comportamento SÍNDROME WILLIAMS OU WILLIAMS-BEUREN 1961-Williams – 1962 – Beuren - alteração genética que causa deficiência intelectual de leve a moderada. trata-se de uma doença genética decorrente da deleção de determinada região do cromossomo 7, o que acarreta a perda de diversos genes que estão ali situados SÍNDROME WILLIAMS geralmente com baixo peso - dificuldade para se alimentar - costuma chorar muito e se mostrar irritado ocorrência de problemas cardíacos (estenose das artérias pulmonares e aórtica) problemas neurológicos muitas vezes são percebidos somente quando a criança é maior. alterações faciais tais como lábios espessos e nariz pequeno, atraso neuromotor e de crescimento, dificuldade de locomoção e equilíbrio, dificuldade de aprendizagem e déficit de atenção. comuns, nos primeiros anos de vida, os transtornos odontológicos, como a ausência de alguns dentes e o mau fechamento das arcadas dentárias a otite crônica exige avaliações auditivas frequentes infecções urinárias frequentes fala por volta dos 18 meses SÍNDROME WILLIAMS comprometimento maior da capacidade visual e espacial bom desenvolvimento da linguagem oral facilidade para novos idiomas, não obstante o atraso cognitivo gosto exacerbado por música. dificuldade de aprendizado grande sociabilidade e entusiasmo memória admirável para pessoas, nomes e lugares medo de altura hipersensibilidade a sons fortes (liquidificador, motos ou britadeiras) exibem preocupação excessiva com determinados assuntos ou objetos preferência pela companhia de adultos
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