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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOINSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ – IFPI CAMPUS PAULISTANA CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA DISCIPLINA: MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA PROFESSORA Dr. CLEITON DOMINGOS TIPOS DE PLANTIO 1 TRABALHO DE MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA Tipos De Preparo Do Solo. Aluno: JOSUÉ DE SOUSA RODRIGUES. Paulistana, PI MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOINSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ – IFPI CAMPUS PAULISTANA CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA DISCIPLINA: MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA PROFESSORA Dr. CLEITON DOMINGOS TIPOS DE PLANTIO 2 Janeiro de 2017 Sumario Tipos de preparo do solo ............................................................................ 1 Plantio Direto.................................................................................... 3 Operações e implementos para o preparo do solo................ 4 Culturas utilizadas.................................................................. 5 Convencional.................................................................................... 6 Equipamento para preparo do solo....................................... 8 Cultivo mínimo.................................................................................. 9 Referências bibliográficas................................................................ 10 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOINSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ – IFPI CAMPUS PAULISTANA TIPOS DE PEPARO DO SOLO 3 Tipos de preparo do solo. Os tipos de plantio a uma grade convergência sendo, perguntas frequentes ao querer se adotar um tipo de plantio. Para a escolha de um sistema de plantio vários fatores influenciam, tais como eles o tipo de solo, pluviometria, a mão de obra disponível entre outros fatores sendo um bem importante a mecanização. Entres os tipos de plantio temos o plantio direto, plantio convencional e cultivo mínimo. Plantio direto O sistema plantio direto é considerado a mais adequada das tecnologias indicada para produção agrícola no Brasil e nos países tropica. Pode ser definido como o sistema de produção que tem por base três princípios básicos de manejo do solo, o não revolvimento, a cobertura permanente (morta ou viva) e a rotação de culturas. A mecanização do SPD parte do princípio no qual a semente ou muda é colocada diretamente no solo não revolvido, usando-se desde implementos manuais até máquinas especiais ou adaptadas; é aberto um pequeno sulco ou cova de profundidade e largura suficientes para garantir uma boa cobertura e contato da semente ou muda com o solo. O controle do mato é realizado antes e depois do plantio utilizando aplicação de herbicidas ou roçadas mecânicas. Atualmente a mecanização assume um papel fundamental no SPD sendo encarada de modo mais amplo onde cada uma das operações tem um papel bem definido em relação ao foco principal que é a perenidade produtiva do solo. Numa visão mais ampla a mecanização é vista como um ciclo operacional que produz impactos ambientais a cada safra e estes devem ser avaliados e tratados adequadamente por medidas de manejo. Cada operação deve ter bem definidos os procedimentos e padrões de desempenho baseados na qualidade e desempenho ambiental adequados para o local de produção. O Sistema de Plantio Direto na Palha (SPDP) contribui para que o solo não seja levado pelas erosões e armazene mais nutrientes, fertilizantes e corretivos. A quantidade de matéria orgânica triplica, de uma concentração de pouco mais de 1% para acima de 3%. A viabilidade econômica do sistema se assegura no crescimento – em muitos casos na duplicação – da produção e da produtividade. O sistema é um dos principais instrumentos dos projetos de integração lavoura-pecuária-floresta plantada para recuperação de áreas de pastagens degradadas. Com a melhora da qualidade do alimento do gado, o tempo de abate e a emissão de metano sofrem significativa redução. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOINSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ – IFPI CAMPUS PAULISTANA TIPOS DE PEPARO DO SOLO 4 A promoção e o estímulo ao sistema de plantio direto na palha são realizados no Ministério da Agricultura pela Coordenação de Manejo Sustentável dos Sistemas Produtivos (CMSP), da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC). OPERAÇÕES E IMPLEMENTOS PARA O PREPARO DO SOLO A função da prática conhecida por aração é inverter camadas do solo, propiciando aeração do mesmo, melhor penetração, movimentação e retenção de água. Além disso, pica, desintegra, aprofunda, mistura e incorpora matéria orgânica, destrói insetos nocivos e controla plantas infestantes, além de incorporar fertilizantes e corretivos. Os implementos mais utilizados nessa operação são os arados, que podem ser de discos ou aiveca, de acordo com o órgão ativo. Para aperfeiçoar o trabalho do arado, que deixa torrões grandes, é realizada a operação de gradagem, para destorroar e nivelar o solo. Essa operação permite operações similares à aração. Se o solo apresentar camadas adensadas e ou compactadas em profundidades abaixo da camada arável deve-se proceder com a operação de subsolagem que visa a ruptura dessas camadas. O sucesso da subsolagem depende da escolha do momento exato para realizar a operação, em função das condições edáficas. Este mesmo autor comenta sobre a operação de escarificação e a classifica como similar à subsolagem, porém em profundidade de trabalho inferior a 30 cm. Seja no plantio direto ou no cultivo mínimo, é necessária a manutenção do solo parcial ou totalmente coberto com restos vegetais. FIGURA 1º: A umidade do solo, a uniformidade das sementes, a compactação do solo sobre as sementes, são fatores que influenciam no desenvolvimento da cultura MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOINSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ – IFPI CAMPUS PAULISTANA TIPOS DE PEPARO DO SOLO 5 CULTURAS UTILIZADAS As culturas para cobertura são selecionadas em função da capacidade de: 1- solucionar o problema técnico criado; 2- produzir massa verde; 3- reciclar ou incorporar nutrientes ao solo; 4- desenvolvimento vegetativo e uniforme; e 5- manejo fácil: apresentado ciclo vegetativo compatível com o das demais culturas envolvidas no sistema, além de apresentarem pouco risco de se tornarem plantas invasoras. O manejo dessas culturas deve ser feito no momento em que as plantas apresentam maior quantidade de massa verde, ou seja, na floração plena. Em algumas espécies, o manejo fora da floração pode causar a necessidade de operações extras que não estavam no planejamento do sistema. Quanto aos cereais de inverno, por exemplo, se o manejo anteceder a floração, pode ocorrer rebrota e, em consequência, surgirá a necessidade de nova dessecação. Se o manejo ocorrer após a floração, eventuais sementes que já estavam maduras, poderão germinar e, posteriormente, se transformarem em plantas invasoras. Os métodos de manejo comumente usados nas culturas de cobertura são a rolagem, com rolo faca e a dessecação com herbicidas. A roçadora, a segadora e a grade de disco também podem ser usadas satisfatoriamente. A eficiência do manejo com rolo faca, com segadora e com grade de discos depende do estádio de floração. Já o método de dessecação apresenta boa eficiência em qualquer estádio de desenvolvimento da cultura. Figura 2º: Os métodos de manejo usados nas culturas de cobertura são a rolagem, rolo faca e a dessecação com herbicidas. A roçadora, a segadora e a grade de disco também podem ser usadas satisfatoriamentejavascript:; MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOINSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ – IFPI CAMPUS PAULISTANA TIPOS DE PEPARO DO SOLO 6 Convencional. O preparo inicial do solo tem por objetivo básico fornecer condições ótimas para a germinação, a emergência e o estabelecimento das plântulas. O preparo permite também reduzir a população inicial de plantas invasoras. A operação deve permitir ainda o aumento da infiltração de água, de modo a diminuir as perdas de água e sedimentos por erosão a um mínimo tolerável. Basicamente, o preparo convencional é realizado em duas etapas, que são o preparo primário e o secundário. O preparo primário consiste na operação mais grosseira, realizada com arados ou grades pesadas, que visa afrouxar o solo, sendo utilizada também para incorporação de corretivos, de fertilizantes, de resíduos vegetais e de plantas daninhas, ou para a descompactação superficial. Na incorporação de insumos ou de material vegetal, os equipamentos de discos são mais eficientes, pois permitem melhor mistura desses ao solo. Têm como desvantagem o potencial de causar maior compactação subsuperficial que o arado de aivecas ou o escarificador. O arado de aivecas é eficiente na descompactação e na incorporação de resíduos vegetais. Por outro lado, tem baixa eficiência na mistura de insumos e pode deixar o solo desprovido de cobertura morta. O arado escarificador faz a descompactação do solo, ao mesmo tempo que mantém maior taxa de cobertura morta sobre o mesmo. Por outro lado, tem baixa eficiência no controle de plantas daninhas e na incorporação e mistura de insumos ao solo. A segunda etapa, chamada preparo secundário, consiste na operação de destorroamento e de nivelamento da camada arada de solo por meio de gradagens do terreno. Sendo um dos objetivos do preparo do solo o controle de plantas invasoras, pode-se proceder à última gradagem niveladora imediatamente antes do plantio Com o propósito de minimizar o impacto negativo do preparo do solo, deve-se proceder ao planejamento integrado das atividades, visando a sustentabilidade da atividade por meio da adequação de equipamentos e do calendário de trabalho, evitando-se, por exemplo, as operações em períodos com maior potencial de compactação do solo. A elaboração do planejamento conservacionista da gleba deve ser feita em função das condições locais de clima e solo, adotando-se sistemas de controle de erosão, como os terraços em nível ou com gradiente, os canais escoadouros e bacias de captação e infiltração. Conforme o tipo de solo e a declividade, os terraços poderão ser de base larga (solos profundos e declividade menor que 12%) ou base estreita (solos mais rasos e declividade até 18%). MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOINSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ – IFPI CAMPUS PAULISTANA TIPOS DE PEPARO DO SOLO 7 Acima dessa declividade, os riscos de degradação do solo aumentam, não sendo recomendada a aração para uso com culturas anuais. Todas as operações mecânicas, a começar pelo preparo do solo, devem ser executadas preferencialmente em nível. Com este cuidado, cria-se uma série de pequenas depressões na superfície, que funcionam como pequenas barreiras ao escorrimento e à formação da enxurrada pelo aumento da rugosidade superficial, além de armazenarem a água até que está se infiltre. O plantio e os cultivos realizados em nível, na sequência, aumentam a estabilidade do sistema de conservação de solo. A utilização constante de um mesmo tipo de equipamento, como a grade pesada ou o arado de discos, que trabalha sempre em uma mesma profundidade, pode provocar compactação do solo logo abaixo da camada preparada. Uma das maneiras de minimizar o risco de compactação é alternar anualmente a profundidade de preparo do solo. É importante também atentar para as condições de umidade do terreno por ocasião de seu preparo. O ponto de umidade ideal é aquele em que o trator opera com o mínimo esforço, produzindo os melhores resultados na execução do serviço. Se o solo apresenta umidade acima da ideal, ocorrem aumentos da dificuldade de operação e dos riscos de problemas de compactação. Há maior adesão da terra nos implementos, chegando a impedir a operação, além da perda de tração (patinagem). Em solo muito seco, o destorroamento é ineficiente, exigindo maior número de passadas de grade para quebra dos torrões, com consequente incremento do consumo de combustível. Além do aumento do custo de produção, ocorre a pulverização excessiva do solo. EQUIPAMENTO PARA PREPARO DO SOLO O sistema convencional de preparo de solo consiste de uma aração com arado de disco e duas gradagens (com grade destorroadora e niveladora). Para as culturas anuais, as grades pesadas vinham sendo bastante utilizadas por promoverem maior rendimento por hectare devido às altas velocidades de trabalho e pela habilidade de trabalhar em solos recém-desmatados, onde o sistema radicular da vegetação traz sérios problemas para os arados. Tem sido verificado que, à medida que se aumenta a área da propriedade, há uma preferência pela grade aradora em detrimento do arado de disco. Uma desvantagem da grade aradora é que ela provoca grande pulverização do solo. Além disso, o uso da grade continuamente, no verão e na safrinha, por anos sucessivos, pode provocar a formação do "pé-de-grade", uma camada compactada logo abaixo da profundidade de corte da grade, de 10 cm a 15 cm. Essa camada reduz a infiltração de água no solo, o que, por sua vez, irá MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOINSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ – IFPI CAMPUS PAULISTANA TIPOS DE PEPARO DO SOLO 8 favorecer maior escorrimento superficial e, consequentemente, provocar a erosão do solo e a redução da produtividade das culturas. A incorporação de corretivos e, esporadicamente, de fertilizantes a menores profundidades, com a grade aradora, associada à existência de uma camada compactada logo abaixo, vai estimular o sistema radicular das culturas a permanecer na parte superficial do solo. A planta passa a explorar, portanto, menor volume de solo e fica mais vulnerável a veranicos que porventura ocorram durante o ciclo da cultura, podendo causar prejuízos ao agricultor. Devido a dificuldades técnicas encontradas no uso dos arados de aiveca fabricados no país para tração mecânica, os mesmos vinham sendo mais utilizados para tração animal. Entretanto, nos últimos anos, alguns fabricantes começaram a se interessar por esse tipo de arado e, com isso, alguns modelos têm sido disponibilizados no mercado. No sentido de melhorar a resistência dos materiais utilizados neste tipo de arado, têm sido implementados mecanismos de segurança contra quebra dos mesmos e, também, tem sido modificada a largura de trabalho para adaptá-lo à tração mecânica em algumas regiões. Na década de 1990, o arado escarificador foi disponibilizado para a agricultura brasileira e compõe mais um sistema conservacionista de manejo do solo. Basicamente, esses três tipos de arados têm as seguintes características: Arado de disco: é recomendado para solos duros, com raízes e pedras, solos pegajosos, abrasivos e solo turfosos. Arado de aiveca: promove incorporação de resíduo e boa pulverização do solo sob condições ideais. Apresenta diferentes tipos de aiveca, de acordo com o tipo de solo. Arado escarificador: aumenta a rugosidade do solo, deixando uma apreciável quantidade de cobertura morta e também quebra a estrutura do solo a uma profundidade de 20 cm a 25 cm. Com essas três características, esse sistema aumenta a capacidade de infiltração de água no solo, diminui a evaporação e quebra a camada compactada, abaixo da área de preparo de solo, denominada "pé de arado". As enxadas rotativas, como uma outra alternativa de manejo do solo, apresentam uma característica de preparo bastante conhecida: a pulverização do solo. Apresentampossibilidades de regulagens, tanto na rotação das enxadas como também no tamanho de torrão que se quer obter. Seu uso é bastante aconselhado para os trabalhos em horticultura devido às exigências do plantio, pois as sementes utilizadas são de tamanho muito reduzido. Geralmente, é MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOINSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ – IFPI CAMPUS PAULISTANA TIPOS DE PEPARO DO SOLO 9 desaconselhado seu uso em solos localizados em regiões declivosas, pois a quebra da estrutura do agregado poderá favorecer os processos de erosão. Cultivo mínimo A técnica de cultivo mínimo consiste em um preparo mínimo do solo: a soqueira da cana-de-açúcar é eliminada com o uso de herbicida e, em seguida, é feita a sulcação do solo para o novo plantio, nas entrelinhas e linhas antigas. Para a cana-de-açúcar, que permanece no mesmo local por vários anos sem que haja movimentação do solo (cana-planta e soqueiras), é praticamente imprescindível que se faça a subsolagem. Este tipo de preparo do solo é indicado para locais onde não se verifica forte compactação, problemas com barreiras químicas, que necessitariam de calagem e gessagem, ou a existência de pragas de solo. A subsolagem com hastes a 40 centímetros de profundidade é eficaz para romper a compactação, sobretudo onde a situação não é tão crítica. Seria indicada, também, para áreas mais declivosas, onde os problemas de erosão são mais críticos. Bons resultados têm sido obtidos com a subsolagem feita na linha do sulcador, com o uso de um implemento conhecido como "beija-flor". A técnica proporciona melhores condições de descompactação no sulco, permitindo melhor desenvolvimento radicular, além de possibilitar que o sulco fique mais raso, facilitar a operação de nivelamento da cana-planta e favorecer a colheita mecanizada. É possível, também, incorporar um subsolador na haste do sulcador, visando quebrar a camada superficial compactada. A Cooperativa de Produtores de Cana-de-açúcar, Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo (Copersucar) desenvolveu, também, o sulcador-subsolador-destorroador, que efetua, simultaneamente, as operações de subsolagem, sulcação e destorroamento através da enxada rotativa, permitindo uma boa brotação da muda. Existe outro implemento, chamado sulcador Rossetti, semelhante ao modelo da Copersucar, que diferencia-se deste por possuir a enxada rotativa situada atrás da haste e internamente, entre as asas do sulcador. As vantagens do cultivo mínimo em relação ao tradicional são: Possibilidade de plantio em épocas chuvosas, o que pode significar a antecipação do plantio em até alguns meses; Utilização mais intensa da área de plantio, já que o intervalo entre a colheita e o replantio é menor; MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOINSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ – IFPI CAMPUS PAULISTANA TIPOS DE PEPARO DO SOLO 10 Redução da erosão; Redução do uso de máquinas, implementos e combustível; Controle de plantas daninhas, como a tiririca e a grama-seda. Algumas plantas daninhas são favorecidas pelo novo sistema de cultivo, a exemplo das cordas de viola. Outra prática interessante é o cultivo mínimo da cana, após o plantio de uma cultura em rotação nas áreas de reforma do canavial. Após a erradicação da soqueira, em setembro, faz-se o preparo do solo através de uma grade leve. Se necessário, faz-se uma subsolagem e, posteriormente, a sulcação para o plantio da cultura em rotação. São utilizadas as culturas da soja, amendoim, girassol, crotolária, mucuná e outros adubos verdes. No final de março ou início de abril, a cultura em rotação já estará colhida e, então, procede-se ao plantio da cana através da sulcação sobre a palhada da cultura plantada (soja, crotolária etc). É interessante utilizar uma planta leguminosa como cultura em rotação para incorporar o nitrogênio biologicamente fixado. Referências bibliográficas; http://www.agricultura.gov.br/desenvolvimento-sustentavel/plantio-direto ALBUQUERQUE, J. A.; REINERT, D. J.; FIORIN, J. E.; RUEDELL, J.; PETRERE, C. & FONTIMELLI, F. Rotação de culturas e sistemas de manejo do solo: efeito sobre a forma da estrutura do solo ao final de sete anos. R. Bras. Ci. Solo, 19:115-119, 1995. http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/cultivo-conservacao-solo.htm ALVARENGA, R. G.; COSTA, L. M. Da; MOURA FILHO, W.; REGAZZI, A. J. Características de alguns adubos verdes de interesse para a conservação e recuperação de solos. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 30, n. 2, p. 175- 185, 1995. AMORIM, R. S. S; SILVA, D. D.; PRUSKI, F. F.; MATOS, A. T. Influência da declividade do solo e da energia cinética de chuvas simuladas no processo de erosão entre sulcos. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, Campina Grande, v.5, n.1, p.124-130, 2001. http://www.agricultura.gov.br/desenvolvimento-sustentavel/plantio-direto http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/cultivo-conservacao-solo.htm
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