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Tecnologia do mel - pólen

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Tecnologia do Mel
Pólen
Pólen Apícola
Definido pela legislação como resultado da aglutinação do pólen das flores, feito pelas abelhas operárias, adicionando néctar e demais substâncias salivares, o qual é coletado na entrada da colméia.
O pólen apícola é definido na legislação como um alimento, e é o resultado da aglutinação de grãos de pólen de origem floral, feito pelas abelhas, adicionando néctar (e/ou mel) e saliva, que é colectado a entrada da colmeia.
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Classificação
Segundo teor de umidade
Pólen Apícola – produto coletado em sua forma original
Pólen Apícola Desidratado – produto submetido ao processo de desidratação em temperatura abaixo de 42ºC.
Designação (Denominação de Venda)
Pólen Apícola
Pólen Apícola Desidratado
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O Pólen Apícola compõem-se basicamente de proteínas, lipídios, açúcares, fibras, sais minerais, aminoácidos e vitaminas. 
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Pólen
Proteínas
Lipídeos
Açúcares
Sais Minerais
Amino-ácidos
Fibras
Vitaminas
Obtenção do Pólen Apícola
Recolhido no ingresso da colméia, por uma grade de retenção, caindo em recipiente coletor;
Quando retirado observa-se grãos de coloração variável;
Indicação das diversas espécies botânicas coletadas pelas abelhas;
“Mix” polínico; 
Material removido pelo apicultor para beneficiamento,comercialização e consumo.
As abelhas retiram o pólen das flores/plantas e o transportam até a colméia. O pólen apícola transportado é recolhido no ingresso da colméia, por uma grade de retenção, caindo num recipiente coletor, onde quando retirado observam-se reunidas bolotas de grãos de coloração variável, indicando as diversas espécies botânicas coletadas pelas abelhas, formando uma mistura conhecida por “mix” polínico, sendo este material removido pelo apicultor para o beneficiamento, comercialização e consumo humano e/ou animal.
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O pólen coletado nas flores é essencial para a nutrição das abelhas, pois provê recurso de proteína principalmente para larvas e abelhas adultas;
A utilização de coletor de pólen para a produção cresceu devido ao aumento do consumo de pólen pelo homem, e também para uso de pólen em dietas suplementares fornecidas às colônias na época de escassez ou para estimular a postura da rainha
(FUNARI et al,, 2003).
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O pólen coletado nas flores/plantas é diferente do pólen apícola; 
A abelha aglutina-o com saliva, formando pequenos grãos que são fixados nas corbículas (cestas das patas traseiras) transportando-o assim até a colmeia; 
Saliva da abelhas é rica em enzimas, aminoácidos e vitaminas;
Ao ser misturada ao pólen, o mesmo passa a possuir uma qualidade e quantidade de substâncias diferente do pólen das flores. 
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A utilização de coletor de pólen para a produção cresceu devido ao aumento do consumo de pólen pelo homem;
Além para uso em dietas suplementares fornecidas às colônias pelos apicultores 
Época de escassez ou estimular a postura de ovos da rainha
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Consumo e Benefícios do Pólen Apícola
A produção brasileira;
Início no final da década de 80;
A Crescimento devido ao mercado favorável de produtos naturais, complementares à dieta ou com efeitos terapêuticos;
A produção brasileira de pólen apícola começou modestamente no final da década de 80, porém, tem crescido devido ao mercado favorável de produtos naturais, complementares à dieta ou com efeitos terapêuticos.
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Fortificante do organismo;
Estimulante e gerador de bem estar e vigor físico;
Previne envelhecimento cerebral;
Corrige a alimentação deficiente, resultando, de certa forma, em equilíbrio funcional
Diversos benefícios são atribuídos ao consumo do pólen;
Para o homem, muitos benefícios são atribuídos ao consumo do pólen, como fortificante extraordinário do organismo, estimulante e gerador de bem estar e vigor físico, além de corrigir a alimentação deficiente, o que resulta em equilíbrio funcional
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Características do Pólen Apícola
Características Sensoriais
Aroma - característico
Cor - característico
Aspecto – grãos heterogêneos; formas e tamanhos variados
Sabor – característico
Características Físico Químicas
Umidade (máx)
Cinzas (máx)
Lipídeos (mín)
Proteínas(mín)
Açúcares Totais (min./máx.)
Fibra (mín)
Acidez livre (máx)
pH ( levemente ác.)
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Critérios Macroscópicos e Microscópicos
O produto não deve conter substâncias estranhas;
Exceção dos fragmentos, acidentalmente presentes;
Abelhas, madeira, vegetais e outros;
Próprios do processo de obtenção do pólen pelas abelhas. 
Referências Bibliográficas
BRASIL. Ministério da Agricultura e do Abastecimento – Instrução Normativa nº 3, de 19/01/2001. Regulamentos Técnicos de Identidade e Qualidade de Apitoxina, Cera de Abelha, Geléia Real, Geléia Real Liofilizada, Pólen Apícola, Própolis e Extrato de Própolis. Disponível em: < http://extranet.agricultura.gov.br/sislegisconsulta/consultarLegislacao.do?operacao=visualizar&id=1798> Acesso em: 2 de abr. de 2018.
MENEZES, J. D. S. Compostos bioativos do Pólen Apícola. Dissertação apresentada à Programa de pós-graduação da em Ciência de Alimentos, Universidade Federal da Bahia, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em Ciência de Alimentos. Salvador – BA. 2009.
MODRO, A. F. H. et al. Composição e qualidade de pólen apícola coletado em Minas Gerais. Pesq. agropec. bras., Brasília, v.42, n.8, p.1057-1065, ago. 2007.
OLIVEIRA, M.E.C. et al. Atividade de água (Aw) em amostras de pólen apícola desidratado e mel no estado de Sergipe. Revista da Fapese, v.4, n. 2, p. 27-36, jul./dez. 2008.

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