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ESTUDO DIRIGIDO I SEMIO docx

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ESTUDO DIRIGIDO I – SEMIOLOGIA E ATENÇÃO FARMACÊUTICA
1. Qual é a importância dos medicamentos sobre o aumento da esperança de vida da
população?
A utilização adequada dos medicamentos, obtendo um resultado ótimo, contribui para o controle
das doenças e previne mortes prematuras, promovendo o aumento da expectativa de vida e da
qualidade de vida da população. Essa diminuição de mortes prematuras ocorre devido à produção
de vacinas, antineoplásicos, antibióticos, antidiabéticos e diversos outros medicamentos.
2. De acordo com a Res. CFF no 586/2013, quais são os requisitos para a prescrição
farmacêutica?
A Resolução de 586/2013 regulamenta a prescrição farmacêutica, sendo que os requisitos para a
prescrição farmacêutica:
- O farmacêutico deve estar legalmente habilitado e registrado no Conselho Regional de
Farmácia de sua jurisdição;
- A prescrição farmacêutica pode ocorrer em diferentes estabelecimentos farmacêuticos,
consultórios, serviços e níveis de atenção à saúde, desde que respeite o princípio da
confidencialidade e a privacidade do paciente no atendimento;
- O farmacêutico pode realizar a prescrição de medicamentos e outros produtos com finalidade
terapêutica que não exija prescrição médica. Para que isso ocorra, este profissional deve ter
conhecimentos e habilidades clínicas que envolva as boas práticas de prescrição,
fisiopatologia, semiologia, comunicação interpessoal, farmacologia clínica e terapêutica e deve
possuir conhecimentos e habilidades relacionados às práticas integrativas e complementares;
- O farmacêutico pode prescrever medicamentos que a dispensação exija prescrição médica,
desde de que exista um diagnóstico prévio e apenas quando estiver previstos em programas,
protocolos, diretrizes ou normas técnicas. Para o exercício desse ato, o CRF de sua
jurisdição, deve exigir o reconhecimento de título de especialista ou especialista profissional
em boas práticas de prescrição, fisiopatologia, semiologia, comunicação interpessoal,
farmacologia clínica e terapêutica. O farmacêutico não deve modificar a prescrição de
medicamento do paciente, emitida por outro prescritor, exceto quando previsto em acordo de
colaboração, e nesse caso, a modificação deve ser acompanhada de uma justificativa e deve
ser comunicada ao outro prescritor.
- A prescrição deve ser redigida em vernáculo, por extenso, de modo legível, observados a
nomenclatura e o sistema de pesos e medidas oficiais, sem emendas ou rasuras, devendo
conter os componentes mínimos;
- O farmacêutico não deve prescrever sem a sua identificação ou a do paciente, de forma
secreta, codificada, abreviada, ilegível ou assinar folhas dos receituários em brancos;
- O farmacêutico deve manter registros de todo o processo de prescrição na forma da lei.
3. Qual é a fisiopatologia da asma?
A principal característica é a inflamação brônquica que é resultante da interação entre células
inflamatórias, mediadores e células estruturais das vias aéreas. Essa resposta inflamatória é iniciada
pela interação de alérgenos ambientais com algumas células que possuem a função de apresentá-los
ao sistema imune (principalmente os linfócitos Th2). Esses linfócitos produzem citocinas que são
responsáveis pelo início e manutenção do processo inflamatório. Vários mediadores inflamatórios são
liberados pelas células inflamatórias (mastócitos, macrófagos, linfócitos, eosinófilos, neutrófilos) e
células epiteliais. Através desses mediadores as células causam lesões e alterações na integridade
epitelial, anormalidades no controle neural autonômico e no tônus da via aérea, alterações na
permeabilidade vascular, hipersecreção de muco, mudanças na função mucociliar e aumento da
reatividade da musculatura lisa da via aérea. A asma pode se manifestar por causa genética e entre
outros fatores que levam a continuidade dos sintomas.
4. Qual é a população mais comumente afetada pela asma (maior prevalência)?
A população mais comumente afetada são, primeiro as crianças e segundo os jovens, sendo que a
prevalência é de 19% em adolescente e 24% em crianças.
5. Qual é a melhor forma para diagnóstico da asma?
O diagnóstico de asma ocorre por meio da história clínica do paciente, por meio da identificação de
critérios clínicos e funcionais, obtidos pela anamnese, exame físico e exames de função pulmonar
(espirometria). Em crianças até os cinco anos o diagnóstico é clínico, pela dificuldade da utilização da
espirometria. Também pode ser realizado outros testes como, testes alergológicos ou testes de
provocação brônquica.
6. Quais diagnósticos diferenciais são importantes nessa comorbidade (asma)?
Os principais diagnósticos diferencial no adulto são: doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC),
insuficiência cardíaca, fibrose cística, bronquiectasias, obstrução de vias aéreas por corpo estranho ou
tumor, bronquite aguda, doença do pânico, disfunção de prega vocal e síndrome de Churg-Strauss,
hiperreatividade pós-infecciosa, síndrome de hiperventilação, pneumonia eosinofílica, doença difusa
do parênquima pulmonar, entre outros.
7. Entre as provas respiratórias ou espirometria, qual delas é a mais importante para fazer o
diagnóstico de asma?
O volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) pós-broncodilatador é o melhor
parâmetro espirométrico para avaliar mudanças, em longo prazo, na função pulmonar, sendo um
indicador de progressão da doença. Além disso o VEF1 é muito utilizada e é útil para a realização
do diagnóstico, avalia a gravidade e monitora e avalia a resposta ao tratamento.
8. Como é classificada, clinicamente, a asma?
A classificação atual da asma é realizada de acordo com os níveis de controle da doença e deve ser
avaliada em cada consulta. Na avaliação são abordados manifestações sintomáticas e os fatores de
risco para futuras exacerbações. Pode ser classificada em:
- Asma controlada: paciente que apresenta limitação normal, sem limitação de suas atividades
diárias, sem sintomas noturnos e sintomas diurnos menos de duas vezes por semana;
- Asma parcialmente controlada: paciente que apresenta sintomas diurnos ou uso de
broncodilatadores de curta ação mais de duas vezes por semana, qualquer limitação funcional ou
qualquer sintoma noturno;
- Asma não controlada: paciente com três ou mais parâmetros de asma parcialmente controlada.
Além disso a asma pode ser classificada de acordo com sua gravidade em:
- Intermitente: sintomas 2x/semana ou menos, despertares noturnos 2x/semana ou menos,
necessidade de agonista beta-2 adrenérgico para alívio 2x/semana ou menos, sem limitação de
atividades, exacerbações igual 1/ano ou nenhuma/ano, VEF1 ou PFE igual ou maior que 80%
previsto e variação VEF1 ou PFE menor que 20%.
- Persistente leve: sintomas mais de 2x/ semana mas não diariamente, despertares noturno
3-4x/mês, necessidade de agonista beta-2 adrenérgico para alívio menos de 2x/ semana,
limitação de atividade presente nas exacerbações, exacerbações igual ou mais de 2/ano, VEF1
ou PFE igual ou maior que 80% previsto e variação VEF1 ou PFE menor que 20%- 30%;
- Persistente moderada: sintomas diários, despertares noturnos mais de 1x/semana, necessidade
de agonista beta-2 adrenérgicos para alívio diários, limitação de atividade presente nas
exacerbações, exacerbações igual ou mais de 2/ano, VEF1 ou PFE 60%-80% previsto e variação
VEF1 ou PFE maior que 30%;
- Persistente grave: sintomas diários ou contínuos, despertares noturnos quase diários,
necessidade de agonistas beta-2 adrenérgicos para alívio diários, limitação de atividade contínua,
exacerbação igual ou mais de 2/ ano, VEF1 ou PFE igual ou menor que 60% previsto, variação
VEF1 ou PFE maior que 30%.
9. Quais são os objetivos do tratamento farmacológico na asma?
O objetivo do tratamento da asma é a melhora da qualidade de vida, obtida pelo controle dos sintomas
e melhora ou estabilização da função pulmonar, minimizar exacerbações, evitar hospitalizações,
controlar a inflamação e prevenir broncoconstrição induzida pelo exercício físico.
10. Quais são os medicamentos que devem ser evitadospor paciente portador de asma?
Os pacientes portadores de asma deve evitar o uso de ácido acetilsalicílico (AAS) e o uso de
anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) uma vez que estes medicamentos podem desencadear
crises.
12. Como a DPOC é classificada?
A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) pode ser classificada de acordo com sua gravidade em:
- Estágio I Leve: Leve limitação ao fluxo aéreo (VEF1/CVF inferior a 70%, com VEF1 igual ou
superior a 80% do previsto) e sintomas compatíveis, principalmente produção crônica de
expectoração e tosse;
- Estágio II Moderada: Limitação média ao fluxo aéreo (VEF1 inferior a 80% do previsto e igual ou
superior a 50%);
- Estágio III Grave: Grave limitação ao fluxo aéreo (VEF1 inferior a 50% do previsto e igual ou
superior a 30%) ou hipoxemia (PaO2 inferior a 60 mmHg, com PaCO2 igual ou inferior a 45
mmHg) ou dispneia grau 2 ou 3 na fase estável (mesmo com VEF1 superior a 30% do previsto),
na presença de VEF1 reduzido;
- Estágio IV Muito grave: VEF1 inferior a 30% do previsto ou hipercapnia, ou sinais clínicos de cor
pulmonale (insuficiência cardíaca direita).
13. Caracterize sinais e sintomas.
O sinal são manifestações clínicas visíveis, indício ou vestígio percebidos pelo profissional, ou seja,
são os achados do examinador. Os sintomas são manifestações subjetivas percebidas pelo paciente e
relatadas ao profissional, são percepções humanas que sofrem influência da cultura e condições
socioeconômicas.
14. O que é Anamnese Farmacêutica?
A anamnese é compreendida como um procedimento de coleta de dados sobre o paciente, realizado
pelo farmacêutico, por meio de entrevista com a finalidade de conhecer sua história de saúde,
elaborar o perfil farmacoterapêutico e identificar suas necessidades à saúde. Dessa forma, a
anamnese farmacêutica é uma habilidade inerente e de fundamental importância para abordar o
paciente de forma sistemática e estabelecer um “estado” de confiança com intuito de se obter
informações completa do paciente. Durante esse processo, serão identificados situações de alertas
que determinam a necessidade de encaminhamento ou não do paciente a outro profissional ou serviço
de saúde. Após esta análise, o farmacêutico, de forma compartilhada com o paciente definirá um
plano de cuidado.
15. No que consiste o Método Clínico do Cuidado Farmacêutico?
O método clínico do cuidado farmacêutico consiste em uma sequência de passos: coletar dados
através da entrevista, identificar problemas relacionados à farmacoterapia, implantar plano de cuidado
e acompanhar o paciente.
16. Entre os diferentes Métodos Clínicos, cite dois usualmente utilizados?
Os métodos clínicos mais utilizados são o SOAP (subjetivo, objetivo, avaliação e plano) e
Pharmacotherapy Workup (PW).
17. Na Etapa I do Método Clínico, quais são os tipos de dados que devem ser coletados?
Na etapa I do método clínico deve-se coletar e organizar os dados do paciente. Na entrevista clínica é
analisado o perfil do paciente, história clínica, história farmacoterapêutica e como ele utiliza os
medicamentos.
18. Qual é a importância de se coletar dados referentes à história familiar e social?
É importante coletar dados referentes à história familiar e social porque o contexto familiar e social
pode interferir com a adesão ao tratamento.
19. Qual é o objetivo da entrevista clínica com o paciente?
A entrevista com o paciente tem o objetivo de identificar as necessidades e os problemas de saúde,
identificar as situações especiais e as precauções e identificar as possibilidades de conduta.
20. Em quais situações é importante realizar a revisão da farmacoterapia?
A revisão da farmacoterapia é necessária quando é preciso modificar a dose do medicamento, a
frequência de administração, a duração do tratamento. Quando há necessidade de inserir, substituir
ou suspender um medicamento, reduzir a falta de aderência voluntária do paciente, reduzir a falta de
aderência não-intencional e educar sobre as medidas farmacológicas.
21. Como são classificados os PRF?
Os problemas relacionados à farmacoterapia são classificados em: farmacoterapia desnecessária,
farmacoterapia necessária, insegurança da farmacoterapia, inefetividade da farmacoterapia e baixa
adesão do paciente à farmacoterapia.
22. Quais elementos devem compor o Plano de Cuidado?
Os elementos que devem compor o plano de trabalho são: metas terapêuticas claras para cada
indicação clínica e tratamento, plano de autocuidado com metas factíveis; intervenções farmacêuticas
com o intuito de prevenir e resolver problemas relacionados à farmacoterapia; aprazamento e
agendamento para consultas de retorno com base no tempo da farmacoterapia, nas necessidades do
pacientes e do profissional, neste último pode ser necessário retirar ou controlar fatores de risco e
preservar os resultados positivos.
23. O que devemos avaliar durante o seguimento individual do paciente?
No plano de seguimento individual deve ser feita a avaliação dos resultados terapêuticos e da
evolução clínica do paciente, avaliação do alcance das metas terapêuticas e identificação de novos
problemas.
24. O que deve ser registrado no Prontuário do Paciente?
No prontuário do paciente deve ser registrado, além dos componentes mínimos de identificação do
paciente, o SOAP:
- Dados subjetivos (S): queixas dos pacientes e outras informações fornecidas pelos pacientes,
parentes ou acompanhantes.
- Dados objetivos (O): achados de exame físico e exames complementares.
- Avaliação (A): conclusões sobre a situação do paciente, a partir da avaliação do farmacêutico.
- Plano (P): plano de cuidado a ser realizado para resolver a necessidade de saúde do paciente.
Além disso deve estar registrado todos os problemas de saúde do paciente, o objetivo terapêutico,
problemas relacionados à farmacoterapia atual e os futuros, intervenção realizada, farmacologia
utilizada, identificação do regime posológico e a data de retorno.
25. Qual é a sequência de itens de uma Receita?
1 Terapias farmacológicas; 2 Terapias não farmacológicas; 3 Solicitação de exames; 4
Encaminhamento (prontuário, receita, documento para o profissional ou serviço) e Previsão de
retorno.
26. O que significa “Aprazamento de medicamentos”?
Esse termo é utilizado para estabelecer horários e intervalos de administração dos medicamentos.
27. Quais legislações preconizam a obrigatoriedade da documentação no processo do cuidado
farmacêutico?
A Resolução CFF nº 585/2013 e RDC/Anvisa nº 44/2009.
28. De acordo com a legislação, por quanto tempo o estabelecimento farmacêutico deve manter
os documentos emitidos?
O estabelecimento deve manter os documentos emitidos por cinco anos, desde a última anotação.
29. O que significa “Evolução Farmacêutica”?
A evolução farmacêutica consiste na avaliação da mudança na farmacoterapia, observando se as
metas terapêuticas estão sendo alcançadas pelo paciente, com o intuito de melhor e controlar o seu
quadro clínico.
30. Cite duas importâncias da documentação, no processo do cuidado farmacêutico?
A documentação é importante porque ela promove a acreditação da qualidade do serviço e permite a
fiscalização sanitária e profissional, além disso promove e facilita o paciente a realizar a sua própria
gestão.

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