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Fisiologia Sistema cardiovascular

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Sistema Cardiovascular: 
Fisiologia 
Estrutura Física 
O coração,permite a circulação dos 2 grandes capilares, pode ser dividido da seguinte 
forma: físico e elétrico e em duas bombas, esquerda (de maior pressão) e direita (menor 
pressão). 
Seus ventrículos foram se separando com o passar dos anos devido ao aumento da 
distância da cabeça aos pés,necessitando maior força do lado esquerdo,que é responsável 
por bombear sangue para todo o corpo. Já o lado direito se encarrega de levar o sangue 
somente para os pulmões, sendo sua pressão 6 vezes menor do que a do lado 
esquerdo.Animais que possuem ventrículos unidos são horizontais,tendo igual pressão. 
 
Em continuação, o coração pode ser definido como uma artéria responsável por bombear 
sangue para todo o corpo. 
➔ Anatomofisiologia 
Débito Cardíaco:​ função do coração, mensurando a sua competência de acordo com o 
volume de sangue bombeado por minuto, sendo o normal geralmente 5L/min. Isto 
posto,existem 4 níveis de incompetência, que determinam a quantidade de medicamento a 
ser utilizado e a sobrevida do paciente. 
Circulação Sistêmica: ​ventrículo esquerdo,átrio direito e vai para todo o corpo,conhecida 
como grande circulação.Esta circulação responde a medicamentos. 
Circulação Pulmonar: ​ventrículo direito,átrio esquerdo e vai para o pulmão, conhecida 
como pequena circulação ou circulação central.Um unico medicamento é eficaz em casos 
de hipertensão pulmonar. 
Pressão Arterial: ​vários fatores a alteram e a produzem, sendo o resultado final do sistema 
cardiovascular.O corpo tenta fazer seu controle para que a pressão arterial seja normal 
através de 2 sistemas. A PA varia entre espécies, sendo a dos animais mais aceita um 
aumento devido ao metabolismo acelerado e as condições de estresse na realização do 
exame. 
- Pressão baixa(hipotensão): sangue não chega, não chegando ao cérebro e 
causando desmaios. 
- Pressão alta(hipertensão): lesiona o endotélio de veias e artérias, o que leva 
a coagulação na lesão, este coágulo se solta e obstrui algum vaso, formando 
trombos. 
 
➔ Eletrofisiologia 
Tecido de condução:​ excelente condução do impulso 
Potencial de ação: ​movimento de íons do meio externo para interno da célula,sendo uma 
sequência de eventos que explica o porquê e como os músculos contraem. 
➔ Termos essenciais 
Cardíaco:​ possui o coração e o débito cardíaco normais 
Cardiopata:​ coração com qualquer doença contudo possui o débito cardíaco normal 
Insuficiência Cardíaca:​ incompetência do coração, estando o coração doente e o débito 
baixo, apresentando uma série de sintomas e sinais clínicos. 
Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC):​ o coração não consegue bombear o necessário 
de sangue,entrando os 5L e saindo 3L, fazendo com que o coração se dilate para 
armazenar o sangue sobrando, chega no seu limite e congestiona sangue nas veias (não 
entra no coração). Os pacientes seguem uma subdivisão em A,B,C,D de acordo com o 
quão incompetente é o coração e quão abaixo é o débito cardíaco. 
OBS: Nem todo cardiopata vira insuficiente em decorrência do tempo porque na teoria todos 
evoluem. 
OBS: Em insuficiência comum restringir exercícios 
 ​Posição Anatômica do COração 
O coração fica centralizado e inclinado para o lado esquerdo, sendo torcido no seu próprio 
eixo, fazendo com que o lado direito fique mais a frente do esquerdo e seu ápice para 
frente. Possui a borda cranial,onde se localiza a câmara direita e a borda caudal, onde está 
a câmera esquerda. 
 
-lateral esquerdo - ventral 
 
 
 
 
➔ Átrios 
São reservatórios e condutores de sangue para os ventrículos,bombeando menos que 
20% para os mesmos. Quando os ventrículos relaxam o sangue advindo do 
reservatório dos átrios entra e quando contrai sai.São responsáveis também pelo 
fechamento da valvas átrio-ventriculares e por 20% do débito cardíaco. Quando o 
átrio fibrila é incomum o óbito,somente gera limitações. No caso dos animais, o 
choque não adianta pois o átrio fibrila por dilatação excessiva, causando arritmia do 
átrio. 
➔ Ventrículos 
São quem realmente bombeia sangue, possuindo a mesma espessura. O ventrículo possui 
contração transversal (diâmetro) e longitudinal (comprimento), girando no seu eixo 
(base-ápice). Corresponde também a maior parte da massa miocárdica total. 
➔ Pericárdio 
Efetua a proteção contra atrito e acumula líquido que não coagula. Possui uma 
membrana dupla (parietal e visceral).Ocasiona um problema quando há um excesso 
de líquido,fazendo com que o saco pericárdio aumente,aumente a pressão e feche o 
AD,ocasionando o tamponamento. Um método de identificar essa doença é colocar a 
mão no tórax e nao sentir choque, não escutar som de batimento e as ondas no eletro 
estão bem baixas. Outra problemática é a pericardite, que é a inflamação de uma das 
membranas,sendo mais comum em animais em grande porte. 
➔ Esqueleto Fibroso 
Separa miocárdios atrial e ventricular, sendo conhecido como alicerce do coração e sua 
mineralização pode ocorrer. 
Sangue no coração 
Ventrículo direito→ Artéria→ Ducto arterioso→ Átrio → Aorta→ Corpo 
 
 ​Ducto arterioso:​ se percebe uma alta taxa de O2 no sangue se fecha,levando para aorta o 
sangue. Problemática da persistência do ducto arterioso: se o ducto não se fecha o pulmão 
recebe muito sangue de alta pressão 
 
 Átrio direito→ válvula tricúspide →ventrículo direito→ artéria pulmonar direita→ veia 
pulmonar→ átrio esquerdo→ ventrículo esquerdo→ válvula bicúspide→ arteria aorta→ 
corpo 
 
Válvulas: ​impedem o retorno do sangue 
 
Os vasos que recebem sangue de alta pressão são as artérias, os que recebem de baixa 
pressão são as veias, sendo que o mesmo volume de sangue é bombeado pelo lado direito 
e esquerdo, variando somente a pressão que é maior no lado esquerdo. O sangue do corpo 
é levado para o coração através da veia cava. O ventrículo direito e a artéria pulmonar se 
localizam mais a frente em relação ao ventrículo esquerdo e a artéria aorta. 
 
 
 
Células Miocárdicas 
São organizadas em sincícios, possuindo 2, um em cima e um embaixo que sempre estão 
em contato chamados de atrial e ventricular.São interligadas por discos 
intercalares,formando junções do tipo GAP. Possui proteínas contráteis como a 
actina,miosina,troponina e tropomiosina. Se caso ao realizar um exame de sangue for 
encontrado troponina significa que a célula foi lesionada (necrose) por falta de circulação. 
Ca++→ Troponina→ Tropomiosina→ Exposição pontes de ligação→ Interação 
miosina/actina→ Contração 
Cálcio: ​Papel importante do retículo sarcoplasmático e dos túbulos T(sem ele reduz força 
de contração). 
Coronárias 
Vasos que irrigam o coração, sendo que as artérias levam sangue ao miocárdio e as veias 
drenam sangue do miocárdio. A coronária esquerda leva sangue para a Aorta,que irriga o 
músculo cardíaco,fígado (artéria hepática),rim(artéria renal) e intestino. As artérias 
coronárias ficam no meio do músculo e, quando o coração contrai, as coronárias são 
comprimidas (compressão dos síntele). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sístole e Diástole 
➔ Sístole:​ É a compressão das coronárias pela contração do miocárdio. Este 
processo permite que o sangue vai embora pelas coronárias.Ocorre também 
a abertura das válvulas aórticas,que obstruem os óstios coronarianos e a 
irrigação não ocorre. 
➔ Diástole:​ O sangue entra nas coronárias,na região anterior do ventrículo 
esquerdo,no ramo circunflexo esquerdo (irrigação lateral) e no ramo 
circunflexo descendente anterior esquerdo,promovendo a irrigação 
completa.Com isso, o ventrículo esquerdo usa mais as coronárias. 
 
 
 
Taquicardia 
Quando há menor tempo de diástole e menor irrigação do miocárdio e coronariana, gerando 
hipóxia (coração roxinho). Existem dois tipos de taquicardias: 
➔ Taquicardia temporária::​ Com o aumento da frequência há muito 
batimento mas pouca irrigação,a força de contração diminui,a pessoa ou 
desmaia ou vomita pois o cérebro não está sendo irrigado o suficiente. Após 
um tempo do alto esforço o miocárdio descansa e captura os radicais 
livres,ficando mais resistente. 
➔ Taquicardia Persistente:​ Os pacientes cardiopatas possuem pois o 
miocárdio morre (hipóxia),há a morte dos miócitos,não havendo cura,apenas 
remédios para abaixar a frequência e melhorar os sinais clínicos. 
OBS: Quanto maior a frequência cardíaca menor o animal,menor o coração e maior número 
de coronárias,visando irrigar todo o corpo pequeno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Infarto Miocárdico 
Redução do fluxo sanguíneo nas coronárias com impossibilidade de manter a função 
muscular cardíaca. Ocasionado pelo acúmulo de substrato (gordura) nas coronárias,sendo 
incomum em animais. Animais pequenos sofrem raramente infarto pois possuem muita 
irrigação. Um aumento da ocorrência desta condição deve se ao fato da ansiedade,que 
aumenta o cortisol no sangue e,por consequência,a gordura no mesmo. 
Causa de morte: ​1.​ débito cardíaco reduzido com distensão sistólica 
 ​2. ​redução do débito cardíaco gerando edema pulmonar 
 ​3. ​fibrilação ventricular 
Valvas Cardíacas 
 Valva é o conjunto de estruturas, que incluem as válvulas (o 
que abre e fecha). Existem 4 valvas: Mitral,Tricúspide,Aórtica 
e Pulmonar sendo que todas possuem a função de 
separação,abrindo para a passagem do sangue e fechando 
para que ele não retorne.As valvas se mantém aberta devido a 
pressão no interior, já para se manter fechada, no caso da 
mitral e da tricúspide isso ocorre devido as cordas ​tendíneas e 
aos músculos papilares. No caso da aorta e da pulmonar, elas 
se mantêm fechadas devido ao seu formato de meia lua. Quando uma valva não fecha 
corretamente ela possui insuficiência, quando não abre corretamente ela possui estenose. 
Sístole Ventricular:​ A valva pulmonar e aórtica estão abertas, a mitral e tricúspide estão 
fechadas, 
Diástole Ventricular: ​A valva pulmonar e aórtica estão fechadas, a mitral e tricúspide estão 
abertas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sons Cardíacos 
Existem 2 sons cardíacos,ou bulhas,que são fisiológicos,ou seja,normais ao coração: S1 e 
S2, que produzem som pelo vibrar da válvula quando impede a passagem de sangue. 
➔ S1- Primeira bulha Cardíaca:​ Ocorre quando há o fechamento das valvas 
átrio-ventriculares, sendo um som mais longo e audível que S2 e mais intensa em 
focos mitral e tricúspides pois, no momento do fechamento delas, o ventrículo está 
cheio e produz o som (tum). 
➔ S2- Segunda bulha Cardíaca: ​Ocorre quando há o fechamento das valvas 
semilunares, sendo mais intensa em focos aórticos e pulmonares pois, no momento 
de fechamento delas, o ventrículo está vazio e produz o som (ta). 
➔ S3- Terceira bulha Cardíaca:​ Não fisiológica, produzindo um som próximo ao final de 
S2 (tum-ta-TUM). Este som é produzido pois o sangue entra no ventrículo 
rapidamente com parede fina e ele vibra, sendo mais intenso em foco mitral. 
➔ S4- Quarta bulha Cardíaca:​ Não fisiológica, produzindo um som distante do final de 
S2 por conta de contração e dilatação atrial, sendo mais intenso em foco aórtico e 
pulmonar. 
 
 
Mediante isso, existe o período de pequeno 
silêncio, sendo o intervalo entre S1 e S2, 
momento o qual a sístole ocorre (tum-início) e 
o grande silêncio, sendo o intervalo entre S2 e 
S1, momento onde a diástole ocorre 
(ta-início). 
Sopro 
Ocorre pelo turbilhonamento do sangue dentro do 
coração,ocorrendo às vezes para preencher todo o espaço.O 
normal seria o laminar,onde o sangue é mais veloz no meio. Ele 
ocorre devido a valvas em estenose ou insuficiência ou devido a 
doenças congênitas. Existe também 2 sopros não fisiológicos, o 
sopro inocente e o sopro fisiológico ou funcional: 
➔ Sopro Inocente:​ Comum em crianças, ocorre devido 
a baixa viscosidade do sangue e alta frequência 
cardìaca durante a sístole, sendo de baixa 
intensidade e com foco aórtico e pulmonar. Tende a 
desaparecer com a idade. 
➔ Sopro Fisiológico ou Funcional: ​Ocorre em adultos 
que possuem outras doenças não cardiopáticas, 
ocorrendo durante a sístole com baixa intensidade e foco aórtico e pulmonar. 
Geralmente ocorre por anemia,febre,hipertireoidismo e gestação,sendo a 
mais comum causa a anemia devido a hematócrito (queda de proporção de 
células vermelhas no sangue. 
Existem também o sopro sistólico, que ocorre na sístole (tum-tchiii-tum_ e o sopro 
diastólico,que ocorre na diástole *tum-ta-tchii). Em casos de pacientes com persistência do 
ducto arterioso o sopro é contínuo. 
Por meio de ausculta do coração identificamos qual a válvula doente,vendo onde o sopro é 
mais alto, se é no período de sístole ou diástole e como a válvula deveria estar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atividade mecânica do coração 
➔ Ciclo Cardíaco:​ Se inicia na 
sístole, que é o período de contração do 
miocárdio,onde o sangue é ejetado. Após isso se 
inicia a diástole, que é o período de relaxamento do 
miocárdio, onde ocorre o enchimento de sangue. 
Diante deste ciclo, temos a sístole e a diástole ventricular 
que podem ser isovolumétricas, quando não alteram o 
volume. 
➔ Sístole Ventricular:​ ​ Período de contração isovolumétrica: ​ocorre pelo início da 
contração ventricular, fechamento das valvas AV e mantimento das valvas 
semilunares fechadas. Diante disso há uma elevação da pressão na cavidade sem 
alterar o volume de sangue na mesma. 
 ​Período de ejeção:​ ocorre pela abertura das valvas 
semilunares, fazendo com que o sangue saia pelas grandes artérias. O processo se encerra 
com o fechamento das valvas semilunares. 
➔ Diástole ventricular: ​Período de relaxamento isovolumétrico:​ se inicia após o 
fechamento das valvas semilunares, relaxando o miocárdio e reduzindo a pressão 
no interior da cavidade sem alterar o volume de sangue residual. 
 ​Período de enchimento ventricular:​ há a abertura das valvas 
AV, enchendo rapidamente o ventrículo pela diferença de pressão. Este enchimento pode 
ocorrer também pela diástase, que é lenta devido a pressões semelhantes entre átrio e 
ventrículo. Outra forma de enchimento é por contração atrial, que preenche os 20% 
restantes. 
 Assim, o volume só se modifica quando há a abertura de válvulas e enchimento do 
coração. Quando há um relaxamento isovolumétrico a tensão no coração diminui e,quando 
há uma contração isovolumétrica, a tensão no coração aumenta, abrindo a aorta. Ademais, 
as valvas fechadas aumentam a pressão ventricular. 
 
OBS: após QRS inicia a sístole ventricular 
 
Estrutura Elétrica 
 O coração possui um tecido de condução, que gera e conduz impulsos/estímulos. No 
entanto, é o nó sinusal que comanda, gerando e conduzindo impulsos, determinando a 
frequência e ritmo cardíaco de maneira mais rápida que qualquer outro tecido de condução. 
Assim, a atividade elétrica ocorre da seguinte forma: 
➔ Ciclo cardíaco: ​É iniciado pela despolarização do nodo sinusal, ocorre a contração 
atrial, retardação da condução no nodo AV e gera a contração ventricular.No átrio 
ventricular ocorre o retardamento do impulso do átrio para o ventrículo visando a 
passagem de sangue 
 
➔ Arritmia: ​Quando há a condução errada do impulso ou ele nasce no local errado. 
 ​Condução errada:​ Por degenerações, fechando a passagem fazendo com que o 
impulso vá para outro local e demore mais para chegar ou por hipóxia.Um grave problema 
de condução é o bloqueio atrio ventricular,fazendo com que não haja passagem para o 
ventrículo. 
 ​Nascimento no local errado:​ Quando alguém gera mais impulso que o nó sinusal ou 
quando a artéria do nó está obstruída por trombo,levando a morte dele. Quando átrio e 
ventrículo contraem juntos é um sinal de que o nó sinusal está deficitário. 
➔ Potencial de ação: ​É o potencial de repouso (interior negativo e exterior positivo) 
mais uma sequência de abertura de canais, sendouma forma de armazenar energia 
e uma bomba que resulta em condução,contração e gera impulsos. No coração, o 
Na, que abre os canais de Ca, passam para as células vizinhas pelas junções GAP. 
Estes canais estão diretamente relacionados com o gradiente osmótico e é a bomba 
de Na/K que regula esse potencial. 
 
 
 
 
 
 
Clinicamente, o potencial de ação pode ser avaliado da seguinte 
forma: 
Repouso:​ sem diferença de cargas 
Despolariza​: onda de negatividade (QRS) 
Repolariza​: onda de positividade ( T- onda de positividade) 
A despolarização se inicia com a entrada de Na+ , que promove 
a entrada de Ca+2 e a contração.Em seguida há a saída de 
K+,repolarizando a célula. 
➔ Ondas do eletro 
Despolarização atrial:​ ocorre na onda P,sendo positiva mas 
não tão elevada. 
Despolarização ventricular:​ ocorre na onda QRS, sendo a Q a 
negativa pré R positivo, a S a negativa após R positiva e R a 
onda positiva. 
Repolarização ventricular:​ onda T 
Repolarização atrial:​ ocorre no mesmo tempo que 
a despolarização ventricular. 
Bloqueio de atrioventricular de terceiro grau:​ não 
gera impulsos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema Circulatório 
➔ Componentes:​ O sistema circulatório é composto pelo coração,artéria,veias, 
capilares pulmonares e capilares sistêmicos. 
Dentro do sistema circulatório temos duas circulações, a sistêmica e a pulmonar/central, 
sendo que ambas passam o mesmo volume de sangue por minuto, mudando apenas o 
fluxo. No caso de grandes pressões, é necessário utilizar vasos dilatadores para diminuir a 
pressão arterial, enquanto que em grandes volumes o uso de diuréticos diminui ou volume 
de sangue nas veias. 
➔ Vasos sanguíneos: ​As veias possuem alto calibre e 
levam sangue para o coração de baixa pressão,sendo 
um reservatório.As artérias conduzem sangue de alta 
pressão para todo o corpo,possuindo alta elasticidade. 
Temos também as ​arteríolas,​ que controla a 
quantidade de sangue nos órgãos, conferindo 
resistência vascular e é controlada pela musculatura 
lisa. Uma arteríola irriga diversos capilares, que são 
responsáveis pela filtração e difusão do sangue para os órgãos e tecidos. A 
circulação central utiliza 25% do volume de sangue conduzidos por esse vaso, a 
sistêmica os outros 75%, sendo subdivido em 20% para artérias,arteríolas e veias e 
80% para vênulas e veias. 
➔ Circulação Sistêmica 
A circulação sistêmica é um sistema arterial de alta pressão, percorrendo o seguinte 
caminho do ventrículo esquerdo para o átrio direito: aorta ​ ​artéria média ​ ​arteríolas 
​capilares ​ ​vênulas ​ ​veias médias ​ ​veia cava. 
As artérias conduzem o sangue oxigenado e as veias o não oxigenado. Os capilares estão 
dispostos em paralelo, ou seja, só permite um caminho do sangue. Contudo, o sistema 
porta é uma exceção, tendo o seguinte caminho: intestino ​ ​veia porta ​ ​fígado ​ ​ veia cava 
Controle do fluxo sanguíneo dos músculos: 
Predomina em órgãos “não críticos”, o sistema simpático atua como vasoconstritor e o 
parassimpático como vasodilatador. O sistema simpático atua na chamada “luta e fuga”, 
fazendo uma redistribuição sanguínea,liberando adrenalina e noradrenalina fazendo com 
que o coração bombeie mais rápido e mais forte (5L para 15L), levando mais sangue para o 
coração (250ml para 1,5L), músculo esquelético (10,5L- 70% do sangue) e cérebro. Ocorre 
também a contração das veias para que aumente o retorno do sangue venoso para o 
coração.Em condições de relaxamento, temos: 30% do sangue para o baço,fígado e TGI, 
20% rins, 20% músculos,15% cérebro, 10% pele e ossos e 5% coronárias. 
Controle Local 
Esse controle predomina em órgãos críticos através da concentração de O2. Conforme há a 
queda de O2 é um indício de alto trabalho desse órgão, fazendo com que as arteríolas 
realizem a vasodilatação e a maior entrada de sangue. No caso de muito O2 ocorre o 
oposto, a vasoconstrição. 
 
➔ Circulação Pulmonar 
É um sistema arterial de baixa pressão, percorrendo o seguinte caminho do ventrículo 
direito para o átrio esquerdo: artéria pulmonar ​ ​veias pulmonares menores ​ ​arteríola 
pulmonar ​ ​capilares ​ ​vênulas ​ ​veia média ​ ​ veia pulmonar. 
As artérias conduzem sangue não oxigenado, as veias sangue oxigenado e os capilares 
estão dispostos em rede. Seus vasos são muito elásticos, possuindo paredes finas. As 
arteríolas permitem o abaixamento da pressão sendo que quando há a vasoconstrição do 
pulmão elas constringem para que o sangue vá para o lobo pulmonar com oxigênio. 
O pulmão possui três zonas, a parte superior (zona 1) onde não chega sangue, a parte 
média (zona 2) onde só há sangue na sístole e a parte inferior (zona 3) onde há sangue o 
tempo todo. A zona 1 e 2 funcionam como uma reserva pulmonar para garantir trocas em 
situações de esforço não deixando o débito cardíaco subir tanto. 
Conclusões importantes: 
Os vasos da circulação pulmonar tem origem na circulação sistêmica, nutrindo o tecido 
pulmonar com 1 a 2% do seu débito cardíaco.Eles deságuam nas veias pulmonares e átrio 
esquerdo logo o DC da circulação sistêmica é 1 a 2% maior que o da pulmonar. Além disso 
é muito difícil aumentar a pressão pois os vasos são dilatadas (diâmetro dos capilares), as 
paredes das artérias pulmonares são mais finas e há uma zona que não recebe sangue no 
pulmão. 
Caso o paciente seja exposto a 100% de O2 por aproximadamente 3 horas há uma alta 
vasodilatação, o que gera edema pulmonar,extravasando líquidos. 
 
 
➔ Capilares 
São os menores vasos e possuem como principal função a difusão. Suas paredes são feitas 
por uma única camada de células epiteliais e apresentam poros em sua parede. Nele há 
também a passagem das hemácias em fila única, sendo que elas se dobram para passar e, 
quando vão ficando velhas, morrem nesse processo e há a renovação. 
A difusão depende: 
1. Propriedades da substância em difusão (principal): substâncias lipossolúveis 
atravessam a membrana capilar e procuram pelo equilíbrio osmótico, exemplos: 
O2,CO2,ácidos graxos,hormônios. As substâncias hidrossolúveis dependem dos 
poros,como exemplo temos os eletrólitos,a glicose, os aminoácidos/proteínas. 
2. Tamanho dos poros capilares 
3. Do fluxo do volume sanguíneo: controlado pelas 
arteríolas e pelos esfíncteres pré-capilares e é feito 
conforme a demanda metabólica. 
 
Determinantes do desempenho cardíaco 
➔ Pré carga:​ É o volume que chega no coração e que 
deve ser bombeado (volume no final da diástole). 
Depende do retorno venoso e do volume sanguíneo 
total. Caso haja um aumento na pré carga,como em 
casos de insuficiência, os ventrículos dilatam para se 
adaptar a quantidade de sangue que fica e contrair 
mais, sendo necessário o uso de tratamentos 
diuréticos para que isso ocorra. 
➔ Pós carga: ​É a dificuldade em contrair para o sangue sair, representado por 
“estresse da parede” ou “tensão sistólica do ventrículo”. Depende da resistência 
vascular e propriedades físicas das artérias e arteríolas. Em caso de tratamento 
usa-se as arterio dilatadoras pois quanto menor o diâmetro maior a força necessária 
e maior a pós carga.O aumento se não tratado ocasiona a hipertrofia dos ventrículos 
pois quanto menor a tensão maior a espessura. 
➔ Contratilidade:​ Propriedade inata do miocárdio influenciada pela atividade simpática 
e frequência cardíaca. Medicamentos que imitam a adrenalina, deixam o cálcio mais 
tempo da célula e inibidores de receptores são usados em disfunções. 
➔ Frequência Cardíaca: ​Determinada automaticamente pelo nodo sinusal, sendo que 
este automatismo depende do SNA, que está relacionado com fatores ambientais e 
endócrinos. 
O volume sistólico está diretamente relacionado com esses fatores,principalmente da pré 
carga,pós carga e contratilidade. 
 
Pressão Arterial 
É a pressão na artéria aorta e pulmonar, sendo dependente do débito cardíaco e da 
resistência vascular (diâmetro).Com isso, temos que quanto maior a pressão, maior o débito 
cardíaco e maior será a resistência. Ao mensurar a pressão avaliamos o conjunto 
coração+artérias+arteríolas.➔ Cardiopatas:​ Possuem a pressão normal já que o débito cardíaco é normal. 
➔ Insuficiente Cardíaco:​ Como bombeia menos que deve (débito baixo), sai menos 
sangue para as artérias logo há pressão baixa. 
➔ Mecanismos de controle: ​É feito de maneira intrínseca, sendo uma regulação “fina” 
onde o próprio local tenta resolver momentaneamente, comum em órgãos críticos e 
de maneira extrínseca, onde outro local controla sendo para o corpo todo e 
cronicamente.Os dois principais métodos são: 
1- Sistema nervoso Autônomo: ​Formado por neurônios motores 
que ligam-se a glândulas,musculatura lisa e cardíaca, é involuntário, 
dividindo-se em simpático, que realiza a luta e fuga tendo a 
problemática da taquicardia e o parassimpático que faz a 
recuperação orgânica. 
 ​2- Sistema renina-angiotensina-aldosterona:​ ​Controla o diâmetro 
das artérias pela produção ou não de substâncias vasoconstritoras. A 
Angiostênio passa pelos rins onde a renina transforma em 
angiotensina I, que é transformada em angiotensina II pela ECA 
abundante nos pulmões que estimula a glândula adrenal produzindo 
aldosterona. 
A angiotensina II eleva a pressão pela vasoconstrição,liberação de 
ADH e norepinefrina. A aldosterona retém Na+, fazendo com que 
fique mais água e aumente o volume de sangue, da rvp e da pressão. A problemática 
dessas substâncias é que elas matam os miócitos com o tempo, fazendo com que o 
coração fique mais fraco sem possibilidade de regeneração.

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