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LEI_8080_90

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1
Lei nº 8.080/90 e Modificações
Professor Rômulo Passos
1 - Disposições Gerais do SUS
Disposições Gerais do SUS
2
Disposições Gerais do SUS (arts. 1º a 4º)
A Lei 8.080/90 dispõe sobre as condições para:
a promoção;
e dá outras providências.
a recuperação da saúde;a proteção;
a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes;
Esta lei regula, em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde,
executados isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual,
por pessoas naturais ou jurídicas de direito Público ou privado.
Saúde
não exclui o das
Direito fundamental
Estado
Dever
pessoas, da família
das 
empresas
e da 
sociedade.
• condições indispensáveis ao seu pleno exercício;
• redução de riscos de doenças e de outros agravos;
• acesso universal e igualitário às ações e aos serviços;
• promoção, proteção e recuperação.
[
3
Determinantes e condicionantes
alimentação;
meio ambiente;
educação;
atividade física;
renda;
moradia, 
saneamento;
trabalho;
transporte, lazer;
acesso aos bens e aos 
serviços essenciais.
conjunto de ações
e serviços de saúde
federais; estaduais; municipais.
Iniciativa
privada
caráter
complementar.
Saúde
4
SUS
é o conjunto de ações e de serviços
de saúde, prestados por órgãos
e instituições de administração
direta e indireta e das fundações
mantidas pelo Poder Público.
federais;
estaduais;
municipais.
Também fazem parte do SUS as instituições públicas federais, estaduais
e municipais de controle de qualidade, pesquisa e produção de insumos,
medicamentos, inclusive de sangue e hemoderivados e de equipamentos para
saúde.
1. (Pref. de Juiz de Fora-MG/AOCP/2018) Conforme a Lei n° 8080/90, que diz
respeito à regulamentação do Sistema Único de Saúde (SUS), assinale a
alternativa correta.
a) A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o poder
privado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.
b) O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução
de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e
de outros agravos e no estabelecimento de condições que assegurem acesso
universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e
recuperação.
c) O dever do Estado exclui o das pessoas, da família, das empresas e da
sociedade.
5
1. (Pref. de Juiz de Fora-MG/AOCP/2018)
d) O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e
instituições privadas e da Administração direta e indireta, constitui o Sistema
Único de Saúde.
e) A iniciativa pública poderá participar do Sistema Único de Saúde, em
caráter complementar.
2. (EBSERH Nacional/AOCP/2016) De acordo com o que dispõe a Lei Orgânica
da Saúde (Lei nº 8.080/1990), assinale a alternativa correta.
a) O dever do Estado de garantir a saúde exclui o das pessoas, da família, das
empresas e da sociedade.
b) Estão excluídas do Sistema Único de Saúde (SUS) as instituições publicas
federais, estaduais e municipais de controle de qualidade, pesquisa e
produção de insumos, medicamentos, inclusive de sangue e hemoderivados, e
de equipamentos para saúde.
c) A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde (SUS), em
caráter complementar.
6
2. (EBSERH Nacional/AOCP/2016)
d) A execução de ações de vigilância epidemiológica não estão incluídas no
campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS).
e) Está incluída, no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS), a
execução de ações de assistência terapêutica integral, exceto farmacêutica.
Objetivos e Atribuições
do SUS 
7
Objetivos e Atribuições do SUS (arts. 5º a 6º)
O
b
je
ti
vo
s 
d
o
 S
U
S
os fatores condicionantes e
determinantes da saúde;
identificar
e divulgar
formular a
política de saúde
Promover a 
assistência às 
pessoas 
e promover, nos campos econômico e 
social, a observância do disposto no §
1° do art. 2° dessa lei (dever do Estado);
ações de promoção, proteção e 
recuperação da saúde → integração 
das ações assistenciais e das atividades 
preventivas.
Vamos detalhar esses objetivos:
• Identificar e divulgar os fatores condicionantes e determinantes da
saúde.
A identificação e a divulgação desses fatores são indispensáveis para o
planejamento das ações de saúde no SUS.
• Formular a política de saúde.
Essa política é destinada a promover, nos campos econômico e social, a
redução de riscos de doenças e de outros agravos e estabelecer condições
que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a
sua promoção, proteção e recuperação.
8
Vamos detalhar esses objetivos:
• Implementar ações assistenciais e preventivas.
Assistir as pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e
recuperação da saúde, com a realização integrada de ações assistenciais e
atividades preventivas.
Ressaltamos que o SUS é um sistema de saúde universal complexo, que
tem um campo de atuação muito amplo para garantir atendimento integral ao
usuário de saúde (Lei nº 8.080/90, art. 6°). Nesse sentido, estão incluídos no
campo de atuação do SUS:
I - a execução de ações:
a) de vigilância sanitária;
b) de vigilância epidemiológica;
c) de saúde do trabalhador; e
d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;
II - a participação na formulação da política e na execução de ações de
saneamento básico;
9
III - a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde;
IV - a vigilância nutricional e a orientação alimentar;
V - a colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o
do trabalho;
VI - a formulação da política de medicamentos, equipamentos,
imunobiológicos e outros insumos de interesse para a saúde e a participação
na sua produção;
VII - o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de
interesse para a saúde;
VIII - a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para
consumo humano;
IX - a participação no controle e na fiscalização da produção,
transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos
e radioativos;
X - o incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento
científico e tecnológico;
XI - a formulação e execução da política de sangue e seus derivados.
10
Em resumo, estão incluídas, no campo de atuação do SUS, as seguintes ações:
vigilância sanitária;
vigilância
epidemiológica;
saúde do
trabalhador;
assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;
Em resumo, estão incluídas, no campo de atuação do SUS, as seguintes ações:
saneamento básico;
recursos humanos;
vigilância nutricional;
proteção do meio ambiente;
política de medicamentos,
equipamentos, imunobiológicos;
fiscalização de serviços, de produtos e
de substâncias;
fiscalização e inspeção de alimentos,
de água e de bebidas;
produtos psicoativos, tóxicos e 
radioativos;
desenvolvimento científico
e tecnológico;
política de sangue e seus derivados.
11
3. (HUAC-UFCG/EBSERH/AOCP/2017) Assinale a alternativa que descreve
corretamente um objetivo do Sistema Único de Saúde, de acordo com a Lei nº
8.080/90.
a) Preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e
moral.
b) Divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua
utilização pelo usuário.
c) Assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e
recuperação da saúde, com a realização integrada de ações assistenciais e de
atividades preventivas.
d) Igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie.
e) Participação da comunidade.
4. (Pref. de Várzea-PB/EDUCA/2019) De acordo com a Lei nº 8.080, de
19/09/1990 que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e
recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços
correspondentes, em seu art. 6º, estão incluídas ainda no campo de atuação
do Sistema Único de Saúde (SUS), EXCETO
a) A identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da
saúde.
b) De vigilância sanitária.
c) De vigilância epidemiológica.
d) De saúde do trabalhador.e) De assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica.
12
5. (SESACRE/IBFC/2019) De acordo com a Lei 8080/1990 estão incluídas no
campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS) suas execuções
específicas. Sobre isto, assinale a alternativa incorreta.
a) regular benefícios sociais
b) vigilância epidemiológica
c) saúde do trabalhador
d) saneamento básico
6. (Pref. de Barreiras-BA/CEFETBAHIA/2019) A Lei nº 8.080, de 19 de
setembro de 1990, trata das condições para a promoção, proteção e
recuperação da saúde. Além disso, contempla outros aspectos pertinentes ao
Sistema Único de Saúde (SUS) no que tange à sua organização e ao
funcionamento dos serviços de saúde no país (BRASIL, 1990).
Em relação às atribuições do SUS descritas na Lei nº 8.080/1990, analise as
assertivas e identifique com V as verdadeiras e com F as falsas.
( ) O SUS participa da formulação da política de saneamento básico, embora
não execute tais ações na prática.
( ) A fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo
humano fazem parte do campo de atuação do SUS.
13
6. (Pref. de Barreiras-BA/CEFETBAHIA/2019)
( ) A identificação e a divulgação dos fatores condicionantes e determinantes
da saúde são atribuições pertinentes ao SUS.
( ) O SUS executa ações de vigilância epidemiológica, voltadas para o controle
da prestação de serviços que se relacionam com a saúde.
A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é
a) V, F, F, V.
b) V, V, F, F.
c) F, V, F, V.
d) F, V, V, F.
e) F, F, V, V.
Vigilância em Saúde 
14
Vigilância em Saúde (art. 6º,§§ 1º a 3º)
Conjunto de ações que visam eliminar, diminuir ou
prevenir riscos à saúde e intervir nos problemas
sanitários decorrentes:
Vigilância Sanitária
do meio ambiente;
da produção e da
circulação de bens;
da prestação de
serviços de 
interesse da saúde.
A Vigilância Sanitária abrange:
o controle de bens de 
consumo que, direta ou 
indiretamente, relacionam-se
com a saúde, compreendidas
todas as etapas e os 
processos, da produção ao 
consumo;
o controle da prestação de 
serviços que se relacionam 
direta ou indiretamente com 
a saúde.
15
ação normativa e fiscalizatória → serviços
prestados, produtos e insumos terapêuticos de
interesse para a saúde;
Vigilância
Sanitária
permanente avaliação da necessidade de
prevenir risco;
possibilidade de interagir constantemente
com a sociedade, em termos de promoção da
saúde, da ética e dos direitos de cidadania.
é o conjunto de 
ações que
proporcionam
Vigilância
Epidemiológica
o conhecimento, a detecção
ou a prevenção de qualquer
mudança nos fatores
determinantes e 
condicionantes de saúde
INDIVIDUAL ou COLETIVA;
com a FINALIDADE de recomendar e adotar as medidas
de PREVENÇÃO e CONTROLE de doenças ou agravos.
16
A SAÚDE do
TRABALHADOR
se destina
através das ações de vigilância
epidemiológica e vigilância sanitária
à promoção e à proteção da
saúde dos trabalhadores;
à recuperação e à reabilitação
da saúde dos trabalhadores.
Vigilância em Saúde
do Trabalhador
é o conjunto de
atividades destinadas à
promoção e proteção;
à recuperação e à
reabilitação da saúde
dos trabalhadores;
submetidos aos riscos
e agravos advindos das
condições de trabalho.
17
• Visa à promoção da saúde e à redução da morbimortalidade da população
trabalhadora;
• Por meio da integração de ações que intervenham nos agravos e seus
determinantes;
• Decorrentes dos modelos de desenvolvimento e de processos produtivos.
Saúde do Trabalhador
7. (COREN-RS/QUADRIX/2019) O conjunto de ações que proporcionam o
conhecimento, a detecção ou a prevenção de qualquer mudança nos fatores
determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a
finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das
doenças ou agravos, denomina‐se
a) vigilância sanitária.
b) vigilância epidemiológica.
c) saúde do trabalhador.
d) saneamento básico.
e) assistência terapêutica integral.
18
8. (COPASA/FUMARC/2018) Analise as afirmativas abaixo, identificando-as
com V (se verdadeiras) ou F, (se falsas).
( ) A Vigilância à Saúde do Trabalhador busca identificar e analisar os riscos
presentes nas atividades produtivas e a ocorrência de acidentes e agravos à
saúde relacionados ao trabalho, com a finalidade de planejar, executar e
avaliar intervenções visando ao cuidado dos trabalhadores e à eliminação ou
minimização das exposições para proteção da saúde, em parceria com os
trabalhadores.
( ) A Vigilância Ambiental busca conhecer e detectar os riscos e perigos para a
saúde e seus determinantes presentes no ambiente, com a finalidade de
propor medidas de prevenção e controle de doenças e outros agravos à
saúde, observado o princípio da precaução.
8. (COPASA/FUMARC/2018)
( ) A Vigilância Sanitária busca conhecer a distribuição das doenças e dos
agravos à saúde e identificar os fatores determinantes e condicionantes da
saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as
medidas de prevenção e controle adequados.
( ) A Vigilância Epidemiológica busca identificar riscos à saúde e intervir para
eliminá-los ou minimizar a exposição e prevenir problemas de saúde
decorrentes da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de
interesse da saúde.
A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:
19
8. (COPASA/FUMARC/2018)
a) V – F – V – F.
b) V – V – F – F.
c) V – V – V – F.
d) V – V – V – V.
9. (Residência Multiprofissional/UPE/2016) Entende-se por saúde do trabalhador,
segundo a Lei nº 8.080/90, um conjunto de atividades que se destina, por meio das
ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e à proteção da
saúde dos trabalhadores. Sobre essa questão, leia os itens abaixo:
I. A garantia ao Sindicato dos Trabalhadores de requerer ao órgão competente a
interdição de máquina, quando houver exposição a risco iminente para a vida ou
saúde dos trabalhadores.
II. A informação ao trabalhador e à sua respectiva entidade sindical e às empresas
sobre os riscos de acidentes de trabalho.
III. A avaliação do impacto que as tecnologias provocam à saúde.
IV. A revisão periódica da listagem oficial de doenças originadas no processo de
trabalho.
V. A assistência ao trabalhador vítima de acidentes de trabalho ou portador de
doença profissional e do trabalho.
20
9. (Residência Multiprofissional/UPE/2016) Assinale a alternativa CORRETA.
a) Todos os itens estão corretos.
b) Apenas 4 itens estão corretos.
c) Apenas 3 itens estão corretos.
d) Apenas 2 itens estão corretos.
e) Apenas 1 item está correto.
Princípios do SUS
21
Princípios do SUS (art. 7º)
As ações e os serviços públicos de saúde e os serviços privados
contratados ou conveniados que integram o SUS são desenvolvidos de acordo
com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição Federal e obedecem,
ainda, aos seguintes princípios (art. 7°):
I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis
de assistência;
II - integralidade de assistência, entendida como um conjunto
articulado e contínuo de ações e de serviços preventivos e curativos,
individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de
complexidade do sistema;
III - preservação da autonomia das pessoas em defesa de sua
integridade física e moral;
IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios
de qualquer espécie;
V - direito à informação às pessoas assistidas sobre sua saúde;
VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de
saúde e a sua utilização pelo usuário;
VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de
prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática;
22
VIII - participação da comunidade;
IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada
esfera de governo:
a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios;
b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde;
X - integração, em nível executivo, das ações de saúde, do meio
ambientee do saneamento básico;
XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e
humanos da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios na
prestação de serviços de assistência à saúde da população;
XII - capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de
assistência; e
XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade
de meios para fins idênticos.
XIV - organização de atendimento público específico e especializado
para mulheres e vítimas de violência doméstica em geral, que garanta, entre
outros, atendimento, acompanhamento psicológico e cirurgias plásticas
reparadoras, em conformidade com a Lei nº 12.845, de 1º de agosto de 2013.
23
Serviços públicos
CF/1988 PrincípiosPrivados
Conveniados
universalidade integralidade
preservação 
da autonomia
igualdade
direito à 
informação
divulgação de 
informação
utilização da 
epidemiologia
participação da 
comunidade;
24
integração ação de saúde
saneamento 
básico;
conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais 
e humanos;
capacidade de resolução dos serviços;
evitar duplicidade de meios para fins idênticos;
organização de atendimento público específico e especializado para mulheres e 
vítimas de violência doméstica em geral, que garanta, entre outros, atendimento, 
acompanhamento psicológico e cirurgias plásticas reparadoras.
descentralização;
INTEGRALIDADE
é entendida como um conjunto
articulado e contínuo das ações e
dos serviços preventivos e 
curativos, individuais e coletivos, 
exigidos para cada caso em todos 
os níveis de complexidade do 
sistema.
UNIVERSALIDADE
é a garantia de que todos devem 
ter acesso aos serviços de saúde 
em todos os níveis de assistência.
25
EquidadeIgualdade
Regiões em condições
piores de saúde
Equidade
• requerem mais
investimentos do que as
mais estruturadas;
Pessoas com mais
vulnerabilidade e risco
• merecem ser tratadas
com prioridade no SUS;
Usuários em situações
clínicas mais graves
• devem ser atendidos
mais rapidamente.
26
10. (Pref. de Unaí-MG/COTEC/2019) A Lei n.º 8.080/1990, também conhecida
como Lei Orgânica da Saúde, dispõe sobre as condições para a promoção,
proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos
serviços correspondentes e dá outras providências. As ações e serviços de
saúde que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de
acordo com os princípios estabelecidos nessa Lei Orgânica da Saúde. Avalie os
princípios a seguir e identifique aquele que se encontra corretamente
descrito:
a) Universalidade de acesso aos serviços de saúde: descentralização
administrativa com direção única em cada esfera de governo e ênfase na
descentralização dos serviços para os municípios.
10. (Pref. de Unaí-MG/COTEC/2019)
b) Equidade no cuidado em saúde: igualdade na assistência à saúde, sem
preconceitos ou privilégios de qualquer espécie, sempre tratando todos sem
diferenciação alguma e com as mesmas oportunidades.
c) Participação da comunidade: acesso aos serviços de saúde, garantido à
comunidade, em todos os níveis de assistência.
d) Integralidade de assistência: conjunto articulado e contínuo das ações e
serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada
caso, em todos os níveis de complexidade do sistema de saúde.
e) Regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde: avaliação e
controle epidemiológico dos riscos e agravos potenciais à saúde.
27
11. (Pref. de Gramado-MG/FUNDATEC/2019) As ações e serviços preventivos
e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis
de complexidade do Sistema Único de Saúde, garantidos no capítulo II, da Lei
nº 8.080/1990, se refere à qual princípio?
a) Universalidade.
b) Igualdade.
c) Participação da comunidade.
d) Direito a informação.
e) Integralidade.
12. (Pref. de Floriano-PI/NUCEPE/2011) A Lei nº 8.080 define princípios e
diretrizes para o SUS. O conjunto contínuo e articulado de ações e serviços,
preventivos e curativos, individuais e coletivos, em todos os níveis de
complexidade é considerado como um direito de:
a) hierarquização da rede de serviços de saúde;
b) descentralização político-administrativa;
c) regionalização dos serviços de saúde;
d) integralidade da assistência;
e) universalização da assistência.
28
13. (Pref. de Cabo de Santo Agostinho-PE/IBFC/2019) De acordo com a Lei nº
8080/1990, o Sistema Único de Saúde (SUS) obedece a alguns princípios. No
que se refere aos princípios do Sistema Único de Saúde, assinale a alternativa
incorreta.
a) Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de
assistência.
b) Igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de
qualquer espécie.
c) Participação da comunidade.
d) Deixar de informar as pessoas assistidas sobre sua saúde.
14. (EBSERH Nacional/IBFC/2020) A Lei nº 8.080/1990 dispõe sobre as
condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e
o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providencias. Com
base nos seus princípios e diretrizes, e referente à descentralização político-
administrativa, assinale a alternativa correta.
a) A descentralização político-administrativa objetiva direção múltipla em
única cúpula do governo.
b) A descentralização político-administrativa tem ênfase na descentralização
dos serviços para a federação.
c) A descentralização político-administrativa tem ênfase na regionalização e
hierarquização da rede de serviços de saúde.
29
14. (EBSERH Nacional/IBFC/2020)
d) A descentralização político-administrativa objetiva direção múltipla em cada
esfera de governo.
e) A descentralização político-administrativa tem ênfase na descentralização
dos serviços para os Estados.
15. (TJ-SP/VUNESP/2018) De acordo com o estabelecido pela Lei nº 8.080/90,
que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da
saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá
outras providências, o relato apresenta uma situação em que, está sendo
atendida, entre outros princípios, a diretriz do SUS de
a) participação esclarecida.
b) livre escolha.
c) individualidade.
d) universalidade.
e) beneficência.
30
16. (Pref. de Fraiburgo-SC/FEPESE/2019) Relacione as colunas 1 e 2 abaixo,
considerando os princípios e diretrizes do SUS.
Coluna 1 Princípios e diretrizes
1. Universalização 2. Equidade 3. Integralidade
Coluna 2 Descrição
( ) Esse princípio considera as pessoas como um todo, atendendo a todas as suas
necessidades.
( ) A saúde é um direito de cidadania de todas as pessoas e cabe ao Estado
assegurar esse direito, sendo que o acesso às ações e aos serviços deve ser
garantido a todas as pessoas, independentemente de sexo, raça, ocupação, ou
outras características sociais ou pessoais.
( ) Significa tratar desigualmente os desiguais, investindo mais onde a carência é
maior
16. (Pref. de Fraiburgo-SC/FEPESE/2019) Assinale a alternativa que indica a
sequência correta, de cima para baixo.
a) 1 – 2 – 3. d) 3 – 1 – 2.
b) 1 – 3 – 2. e) 3 – 2 – 1.
c) 2 – 1 – 3.
31
Organização, Direção e 
Gestão do SUS 
Organização, Direção e Gestão do SUS (arts. 8º a 14B)
As ações e os serviços de saúde, executados pelo SUS, seja diretamente
ou com a participação complementar da iniciativa privada, serão organizados
de forma regionalizada e hierarquizada em níveis de complexidade
crescente.
32
A direção SUS é única, de acordo com o inciso I do art. 198 da
Constituição Federal, e exercida em cada esfera de governo pelos seguintes
órgãos:
I - no âmbito da União, pelo Ministério da Saúde;
II - no âmbito dos estados e do Distrito Federal, pela respectiva
Secretaria de Saúde ou órgão equivalente; e
III - no âmbito dos municípios, pela respectiva Secretaria de Saúde ou
órgão equivalente.
D
ir
e
çã
o
 d
o
 S
U
S
União Ministério da Saúde
Estados/DF
Municípios
SES ou órgão equivalente
SMS ou órgão equivalente
33
Os municípios poderão constituir consórcios para desenvolver,em
conjunto, as ações e os serviços de saúde que lhes correspondam.
Aplica-se aos consórcios administrativos intermunicipais o princípio da
direção única, e os respectivos atos constitutivos disporão sobre sua
observância.
Em nível municipal, o SUS poderá organizar-se em distritos de forma a
integrar e articular recursos, técnicas e práticas voltadas para cobrir
totalmente as ações de saúde.
De acordo com os princípios da regionalização e da hierarquização da
rede de serviços de saúde, o usuário do SUS deve procurar o atendimento de
sua necessidade de saúde prioritariamente na APS. Caso esse nível de atenção
não consiga resolver seu problema de saúde, deve ser atendido na média e/ou
alta complexidade, a depender da necessidade apresentada.
O encaminhamento de usuários do SUS para níveis de maior
complexidade é chamado de referência.
Quando o estado de saúde dos usuários atendidos na média e na alta
complexidade melhora, eles devem ser reencaminhados para serviços de
saúde da APS, especialmente para as equipes da Estratégia de Saúde da
Família (ESF) de sua área de abrangência. Isso se denomina contrarreferência,
ou seja, o caminho de volta.
34
Atenção 
Básica
Média 
Complexidade
Alta 
Complexidade
Níveis de Complexidade 
Crescente
Regionalização
DIVISÃO DAS REGIÕES DE SAÚDE DA BAHIA
Fonte: www.saude.ba.gov.br/municipios-e-regionalizacao
Hierarquização
necessidade de atender os usuários do SUS 
em níveis de complexidade crescente (baixa, 
média e alta), independentemente da 
localização geográfica.
Regionalização
relacionado à organização dos serviços de 
saúde por localização geográfica, de modo 
que todos os níveis de assistência sejam 
disponíveis aos usuários do SUS, mesmo que 
em municípios e/ou estados diferentes.
O princípio da regionalização está intimamente ligado ao da
hierarquização do SUS.
35
Andorinha
Senhor do Bomfim
(Município polo da 
Microrregião)
Juazeiro
(Município polo da 
Macrorregião 
Norte)
Feira de Santana 
(Município polo da 
Macrorregião Centro-
Leste)
Salvador (Município polo 
da Macrorregião Leste)
Campo Formoso
(Município da 
Microrregião )
Microrregião de Senhor do Bonfim
Macrorregião Norte da Bahia
Vamos analisar um caso hipotético?
Foram criadas comissões intersetoriais de âmbito nacional,
subordinadas ao Conselho Nacional de Saúde, integradas pelos Ministérios e
pelos órgãos competentes e por entidades representativas da sociedade civil.
Essas comissões têm a finalidade de articular políticas e programas de
interesse para a saúde, cuja execução envolva áreas que não fazem parte do
âmbito do SUS.
36
A articulação das políticas e dos programas, a cargo das comissões
intersetoriais, abrangerá, em especial, as seguintes atividades:
I - alimentação e
nutrição;
IV - recursos
humanos;
II - saneamento e
meio ambiente;
V - ciência e
tecnologia;
III - vigilância sanitária e 
farmacoepidemiologia;
VI - saúde do
trabalhador.
Essas comissões são subordinadas ao CNS e integradas pelos
Ministérios e pelos órgãos competentes e por entidades representativas da
sociedade civil.
Comissões permanentes de
integração
serviços de saúde;
Terão como finalidade propor prioridades, métodos e estratégias para a
formação e a educação continuada dos recursos humanos do SUS, assim
como em relação à pesquisa e à cooperação técnica entre essas instituições.
instituições de ensino profissional 
e superior.
37
Em âmbito nacional, funciona a Comissão Intergestores Tripartite (CIT),
integrada paritariamente por representantes do Ministério da Saúde (MS),
representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e
representantes do Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde
(CONASEMS).
Em cada estado da Federação, funciona uma Comissão Intergestores
Bipartite (CIB), composta de forma paritária, por representação da Secretaria
Estadual de Saúde (SES) e do Conselho Estadual de Secretarias Municipais de
Saúde (COSEMS).
Essas comissões, instituídas no início dos anos 1990, são espaços
intergovernamentais, políticos e técnicos em que ocorrem o planejamento, a
negociação e a implementação das políticas de saúde pública. São instâncias
que integram a estrutura decisória do SUS. Constituem uma estratégia de
coordenação e negociação do processo de elaboração da política de saúde nas
três esferas de governo, articulando-as entre si.
As disposições sobre as Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite, o
Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), o Conselho Nacional de
Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) e os Conselhos de Secretarias
Municipais de Saúde (COSEMS) foram incluídas na Lei nº 8.080/90 (arts. 14-A
e 14-B) pela Lei nº 12.466, de 2011. Foi uma regulamentação importante,
porque conferiu mais legitimidade a essas comissões e conselhos existentes há
muito tempo no país.
38
Representantes 
do MS;
CIT
Representantes 
do CONASS;
Representantes 
do CONASEMS;
CIB
Representantes da SES;
Representantes da COSEMS.
I - decidir sobre os aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão
compartilhada do SUS, em conformidade com a definição da política consubstanciada
em planos de saúde, aprovados pelos conselhos de saúde;
II - definir diretrizes, de âmbito nacional, regional e INTERMUNICIPAL, a respeito da
organização das redes de ações e serviços de saúde, principalmente no tocante à sua
governança institucional e à integração das ações e dos serviços dos entes federados;
III - fixar diretrizes sobre as regiões de saúde, distrito sanitário, integração de
territórios, referência e contrarreferência e demais aspectos vinculados à integração
das ações e dos serviços de saúde entre os entes federados.
A atuação das Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite tem como
objetivos (Lei nº 8.080/90, art. 14-A):
39
Em síntese, as Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são
reconhecidas como foros de negociação e pactuação entre gestores, quanto
aos aspectos operacionais do SUS.
Ressaltamos que as diretrizes de âmbito local (municipal) são definidas
pelos conselhos municipais de saúde, e não, pelas Comissões Intergestores
Bipartite e Tripartite.
O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e o Conselho
Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) são reconhecidos,
respectivamente, como entidades representativas dos entes estaduais e
municipais para tratar de matérias referentes à saúde e declarados de
utilidade pública e de relevante função social na forma do regulamento (Lei
8.080/90, art. 14-B).
Os Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS) são
reconhecidos como entidades que representam os entes municipais, em
âmbito estadual, para tratar de matérias referentes à saúde, desde que
vinculados institucionalmente ao CONASEMS, na forma em que dispuserem
seus estatutos (Lei 8.080/90, art. 14-B, § 2°).
Em suma, o CONASS e o CONASEMS são entidades de caráter nacional.
Os COSEMS são entidades que representam os entes municipais, em âmbito
estadual, desde que vinculados institucionalmente ao CONASEMS.
40
Entidades
representativas
do SUS
CONASS
COSEMS
CONASEMS
representa as Secretarias Estaduais de 
Saúde dos 26 estados e do Distrito 
Federal;
representa as Secretarias Municipais 
de Saúde, no âmbito de cada estado.
representa todas as Secretarias
Municipais de Saúde do Brasil;
17. (HUAC-UFCG/EBSERH/AOCP/2017) Consoante a Lei n° 8.080/90, assinale
a alternativa correta no tocante à organização, à direção e à gestão do SUS.
a) No âmbito da União, a gestão é exercida pela ANVISA.
b) No nível municipal, o Sistema Único de Saúde não poderá subdividir a
gestão em distritos.
c) Os municípios poderão constituir consórcios para desenvolver em conjunto
as ações e os serviços de saúde que lhes correspondam.
d) Serão criadas comissões intersetoriais de âmbito nacional, subordinadas ao
Conselho Nacional de Saúde, integradas apenas pelos órgãos competentes
das três esferas de governo.
e) Não há hierarquia entre os órgãos gestores do SUS.
41
18. (Pref.de João Pessoa-PB/AOCP/2018) Assinale a alternativa correta de
acordo com o que dispõe a Lei n° 8.080/1990.
a) Aplica-se aos consórcios administrativos intermunicipais o princípio da
direção múltipla, e a respectiva lei de criação do consórcio disporá sobre sua
observância.
b) Em nível estadual, o Sistema Único de Saúde (SUS) poderá organizar-se em
distritos de forma a integrar e articular recursos, técnicas e práticas voltadas
para a cobertura parcial das ações de saúde de competência dos municípios.
c) As comissões intersetoriais terão a finalidade de articular políticas e
programas de interesse para a saúde, cuja execução envolva áreas não
compreendidas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
18. (Pref. de João Pessoa-PB/AOCP/2018)
d) Caberá aos estados financiar com recursos próprios o Subsistema de
Atenção à Saúde Indígena, podendo a União atuar complementarmente no
custeio e na execução das ações.
42
19. (Pref. de Aracruz-ES/IBADE/2019) A ampliação dos mecanismos de
deliberação colegiada com participação social aproxima os interesses dos
diversos atores da saúde existentes em cada localidade, permite o diálogo
entre auditores e esses entes, bem como favorece a construção do modelo de
atenção adequado a cada população. São várias as principais instâncias de
participação e controle do SUS e uma delas é a instância de articulação e
pactuação que, na esfera federal, atua na direção nacional do SUS, integrada
por gestores do SUS das três esferas de governo, com o objetivo discutir e
elaborar propostas para implantação e operacionalização do SUS. Essa
instância de articulação e pactuação é a:
19. (Pref. de Aracruz-ES/IBADE/2019)
a) Comissão Intergestores Tripartite (CIT).
b) Comissão Corregedora Tripartite (CCT).
c) Comissão Intergestores Bipartite (CIB).
d) Comissão Intergestores Regional (CIR).
e) Comissão Integrada de Saúde (CIS).
43
20. (EBSERH/AOCP/2016 – Adaptada) De acordo com o que dispõe a Lei
Orgânica da Saúde (Lei nº 8.080/1990), o Conselho Nacional de Secretários de
Saúde (CONASS) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde
(CONASEMS):
a) receberão recursos do orçamento geral da União por meio do Fundo
Nacional de Saúde, para auxiliar no custeio de suas despesas institucionais,
podendo ainda celebrar convênios com a União.
b) receberão recursos do orçamento geral da União por meio do Fundo
Nacional de Saúde, para auxiliar no custeio de suas despesas institucionais,
sendo vedada a celebração de convênios com a União e com os estados.
c) não receberão recursos do orçamento geral da União, mas podem celebrar
convênios com a União por meio do Fundo Nacional de Saúde.
21. (IMESF/FUNDATEC/2019) A Lei nº 8.080/1990, no verso em trata da
organização, da direção e da gestão do Sistema Único de Saúde, determina
que a direção do Sistema Único de Saúde (SUS) é única, de acordo com a
Constituição Federal, sendo exercida em cada esfera de governo pelos
seguintes órgãos:
I. No âmbito da União, pelo Ministério da Saúde.
II. No âmbito dos Estados e do Distrito Federal, pela respectiva Secretaria de
Saúde ou órgão equivalente.
III. No âmbito dos Municípios, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão
equivalente.
44
21. (IMESF/FUNDATEC/2019)
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) I, II e III.
Competências e Atribuições 
do SUS 
45
Competências e Atribuições do SUS (arts. 15 a 19)
As competências e as atribuições dos entes federativos, no âmbito do
SUS, estão descritas nos arts. 15 a 19 da lei em tela.
Devem ser estudadas de forma temática e comparativa entre os entes
federativos. Por exemplo, qual é a competência de cada ente em relação à
vigilância sanitária, à alimentação, ao saneamento básico e à gestão do SUS?
Precisamos entender, pois decorar é uma missão inviável. Faremos aqui
uma abordagem direta ao ponto.
Inicialmente, vejamos quais são as atribuições comuns da União, dos
estados, do Distrito Federal e dos municípios no âmbito do SUS (Lei nº
8.080/90, art. 15):
I - definição das instâncias e dos mecanismos de controle, avaliação e de
fiscalização das ações e dos serviços de saúde;
II - administração dos recursos orçamentários e financeiros destinados,
em cada ano, à saúde;
III - acompanhamento, avaliação e divulgação do nível de saúde da
população e das condições ambientais;
46
IV - organização e coordenação do sistema de informação de saúde;
V - elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões de
qualidade e parâmetros de custos que caracterizam a assistência à saúde;
VI - elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões de
qualidade para promoção da saúde do trabalhador;
VII - participação de formulação da política e da execução das ações de
saneamento básico e colaboração na proteção e recuperação do meio
ambiente;
VIII - elaboração e atualização periódica do plano de saúde;
IX - participação na formulação e na execução da política de formação e
desenvolvimento de recursos humanos para a saúde;
X - elaboração da proposta orçamentária do SUS, de conformidade com
o plano de saúde;
XI - elaboração de normas para regular as atividades de serviços
privados de saúde, tendo em vista a sua relevância pública;
XII - realização de operações externas de natureza financeira de
interesse da saúde, autorizadas pelo Senado Federal;
47
XIII - para atendimento de necessidades coletivas, urgentes e
transitórias, decorrentes de situações de perigo iminente, de calamidade
pública ou de irrupção de epidemias, a autoridade competente da esfera
administrativa correspondente poderá requisitar bens e serviços, tanto de
pessoas naturais como de jurídicas, sendo-lhes assegurada justa indenização;
XIV - implementar o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e
Derivados;
XV - propor a celebração de convênios, acordos e protocolos
internacionais relativos à saúde, ao saneamento e ao meio ambiente;
XVI - elaborar normas técnico-científicas de promoção, proteção e
recuperação da saúde;
XVII - promover articulação com os órgãos de fiscalização do exercício
profissional e outras entidades representativas da sociedade civil para a
definição e controle dos padrões éticos para pesquisa, ações e serviços de
saúde;
XVIII - promover a articulação da política e dos planos de saúde;
XIX - realizar pesquisas e estudos na área de saúde;
48
XX - definir as instâncias e os mecanismos de controle e fiscalização
inerentes ao poder de polícia sanitária;
XXI - fomentar, coordenar e executar programas e projetos estratégicos
e de atendimento emergencial.
Para facilitar a memorização deste tema, que é o mais difícil da lei em
estudo, seguem, abaixo, esquemas com as atribuições dos entes federativos
por temática:
Política de insumos, equipamentos e hemoderivados
Principais competências dos entes federativos no SUS – Lei nº 8.080/90
Política de insumos, equipamentos e hemoderivados
União (art. 16) Estados (art. 17) Municípios (art. 18)
• formular, avaliar e elaborar
normas e participar da
execução da política nacional
e da produção de insumos e
equipamentos para a saúde,
em articulação com os demais
órgãos governamentais;
• normatizar e coordenar
nacionalmente o Sistema
Nacional de Sangue, Componentes
e Derivados.
• em caráter suplementar,
formular, executar, acompanhar
e avaliar a política
de insumos e equipamentos
para a saúde;
• coordenar a rede estadual
de laboratórios de saúde
pública e hemocentros e
gerir as unidades que permaneçam
em sua organização
administrativa.
• executar, no âmbito municipal,
a política de insumos
e equipamentos para a
saúde;
• gerir laboratórios públicos
de saúde e hemocentros.
49
Compete à
Direção 
Municipal
do SUS
gerir laboratórios públicos
de saúde e hemocentros.
coordenar a rede estadual de 
laboratórios de saúde pública e 
hemocentros e gerir as unidades que 
permaneçam em sua
organização administrativa.
gerir sistemas públicos de alta
complexidade, de referência
estadual e regional;
Direção 
Estadual
do SUS
Participação complementarda iniciativa privada
Principais competências dos entes federativos no SUS – Lei nº 8.080/90
Participação complementar da iniciativa privada
União (art. 16) Estados (art. 17) Municípios (art. 18)
• Elaborar normas para regular 
as relações entre o SUS e o 
serviço privado contratados de 
assistência à saúde.
• Apesar de não estar expresso no 
art. 17 da Lei nº 8.080/90, os 
estados podem exercer as 
mesmas funções dos municípios 
em relação à participação 
complementar da iniciativa 
privada no SUS, em âmbito 
estadual e regional.
• Observado o disposto no art. 26 
dessa lei, celebrar contratos e 
convênios com entidades 
prestadoras de serviços 
privados de saúde e controlar e 
avaliar sua execução;
• Controlar e fiscalizar os 
procedimentos dos serviços 
privados de saúde.
50
União (art. 16)
• formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição.
Alimentação e nutrição
Estados (art. 17)
• coordenar e, em caráter complementar, executar ações e serviços de 
alimentação e nutrição.
Municípios (art. 18)
• executar serviços de alimentação e nutrição.
Vigilância sanitária, epidemiológica e saúde do trabalhador
Principais competências dos entes federativos no SUS – Lei nº 8.080/90
Vigilância sanitária, epidemiológica e saúde do trabalhador
União (art. 16) Estados (art. 17) Municípios (art. 18)
• definir e coordenar os
sistemas de:
a) redes integradas de assistência
de alta complexidade;
b) rede de laboratório de
saúde pública;
c) vigilância epidemiológica;
d) vigilância sanitária;
• coordenar e participar da
execução das ações de vigilância
epidemiológica.
• coordenar e, em caráter
complementar, executar
ações e serviços de:
a) vigilância epidemiológica;
b) vigilância sanitária;
c) alimentação e nutrição;
d) saúde do trabalhador;
• acompanhar, avaliar e
divulgar os indicadores de
morbidade e mortalidade
no âmbito da unidade
federada.
• executar serviços de:
a) vigilância epidemiológica;
b) vigilância sanitária;
c) alimentação e nutrição;
d) saúde do trabalhador.
51
Saúde do trabalhador
Principais competências dos entes federativos no SUS – Lei nº 8.080/90
Saúde do trabalhador
União (art. 16) Estados (art. 17) Municípios (art. 18)
• participar da definição
de normas, critérios e padrões
para o controle das
condições e dos ambientes
de trabalho e coordenar
a política de saúde do
trabalhador.
participar das ações de
controle e avaliação das
condições e dos ambientes
de trabalho.
• participar da execução,
do controle e da avaliação
das ações referentes às
condições e aos ambientes
de trabalho.
Execução da
vigilância
sanitária
de portos,
aeroportos e
fronteiras
Ministério da
Saúde
Secretarias
Estaduais de 
Saúde
estabelece normas
e executa;
Secretarias
Municipais de 
Saúde
colabora com a
União na execução;
colabora com a União e
estados na execução.
52
Principais competências dos entes federativos no SUS – Lei nº 8.080/90
Vigilância sanitária
União (art. 16) Estados (art. 17) Municípios (art. 18)
• estabelecer critérios, parâmetros e 
métodos para o controle da 
qualidade sanitária de produtos, 
substâncias e serviços de consumo 
e uso humano;
• controlar e fiscalizar 
procedimentos, produtos e 
substâncias de interesse para a 
saúde;
• A União poderá executar ações de 
vigilância epidemiológica e 
sanitária em circunstâncias 
especiais, como na ocorrência de 
agravos inusitados à saúde, que 
possam escapar do controle da 
direção estadual do SUS ou que 
representem risco de disseminação 
nacional.
• formular normas e estabelecer 
padrões, em caráter 
suplementar, de 
procedimentos de controle de 
qualidade para produtos e 
substâncias de consumo 
humano.
Continua...
Principais competências dos entes federativos no SUS – Lei nº 8.080/90
Vigilância sanitária
União (art. 16) Estados (art. 17) Municípios (art. 18)
• estabelecer normas e executar a 
vigilância sanitária de portos, 
aeroportos e fronteiras. A 
execução pode ser 
complementada pelos estados, 
pelo Distrito Federal e pelos 
municípios.
• Colaborar com a União na 
execução da vigilância sanitária 
de pontos, aeroportos e 
fronteiras.
• Colaborar com a União e 
estados na execução da 
vigilância sanitária de portos, 
aeroportos e fronteiras.
Continuação...
53
Principais competências dos entes federativos no SUS – Lei nº 8.080/90
Meio ambiente
União (art. 16) Estados (art. 17) Municípios (art. 18)
• participar da formulação e da 
implementação das políticas;
a) de controle das agressões ao 
meio ambiente;
b) relativas às condições e aos 
ambientes de trabalho;
• participar da definição de normas e 
mecanismos de controle, com 
órgãos afins, de agravo sobre o 
meio ambiente ou dele 
decorrentes, que tenham 
repercussão na saúde humana.
• participar, junto com os órgãos 
afins, do controle dos agravos do 
meio ambiente que repercutam na 
saúde humana.
• colaborar com a fiscalização das 
agressões ao meio ambiente que 
repercutam na saúde humana e 
atuar junto com os órgãos 
municipais, estaduais e federais 
competentes para controlá-las.
Meio ambiente
Principais competências dos entes federativos no SUS – Lei nº 8.080/90
Saneamento básico
União (art. 16) Estados (art. 17) Municípios (art. 18)
• participar da formulação e da 
implementação das políticas de 
saneamento básico.
• participar da formulação da 
política e da execução de ações 
de saneamento básico.
• executar serviços de 
saneamento básico.
Saneamento básico
54
Financiamento da saúde
Na esfera federal, os recursos financeiros, originários do Orçamento da
Seguridade Social, de outros Orçamentos da União e outras fontes, serão
administrados pelo Ministério da Saúde, através do Fundo Nacional de Saúde
(Lei nº 8.080/90, art. 33, § 1°).
Portanto, o FNS é considerado o gestor financeiro, na esfera federal, dos
recursos do SUS; na esfera estadual, o Fundo Estadual de Saúde (FES); e na
esfera municipal, o Fundo Municipal de Saúde (FMS).
Principais competências dos entes federativos no SUS – Lei nº 8.080/90
Financiamento da saúde
União (art. 16) Estados (art. 17) Municípios
• prestar cooperação técnica e 
financeira aos estados, ao 
Distrito Federal e aos municípios 
para aperfeiçoar sua atuação 
institucional.
• prestar apoio técnico e 
financeiro aos municípios e 
executar supletivamente ações 
e serviços de saúde. 
• participar do financiamento do 
SUS.
Financiamento da saúde
55
Principais competências dos entes federativos no SUS – Lei nº 8.080/90
Gestão em saúde
União (art. 16) Estados (art. 17) Municípios (art. 18)
• promover a descentralização
para as unidades federadas e 
para os municípios, dos serviços 
e das ações de saúde, 
respectivamente, de 
abrangência estadual e
municipal;
• identificar os serviços estaduais 
e municipais de referência 
nacional para o
estabelecimento de padrões
técnicos de assistência à saúde;
• promover a descentralização 
para os municípios dos serviços 
e das ações da saúde;
• acompanhar, controlar e avaliar 
as redes hierarquizadas do SUS;
• identificar estabelecimentos 
hospitalares de referência e 
gerir sistemas públicos de alta 
complexidade, de referência 
estadual e regional;
• participar do planejamento, da 
programação e da organização 
da rede regionalizada e 
hierarquizada do SUS, em 
articulação com sua direção 
estadual;
• formar consórcios 
administrativos intermunicipais;
• planejar, organizar, controlar e 
avaliar as ações e os serviços de 
saúde e gerir e executar os 
serviços públicos de saúde;
Gestão em saúde
Continua...
Principais competências dos entes federativos no SUS – Lei nº 8.080/90
Gestão em saúde
União (art. 16) Estados (art. 17) Municípios (art. 18)
• acompanhar, controlar e avaliar 
as ações e os serviços de saúde, 
respeitadas as competências 
estaduais e municipais;
• elaborar o Planejamento 
Estratégico Nacional no âmbito
do SUS, em cooperação técnica
com os estados, os municípios e 
o Distrito Federal.
• estabelecer normas, em
caráter suplementar, para o 
controle e avaliação das ações e 
dos serviços desaúde.
• planejar, organizar, controlar e 
avaliar as ações e os serviços de 
saúde e gerir e executar os 
serviços públicos de saúde.
Continuação...
56
22. (Pref. de Ji-Paraná-RO/IBADE/2018) Considerando o que dispõe a Lei nº
8.080/1990 acerca do Sistema Único de Saúde (SUS), analise as afirmativas a
seguir.
I. Compete à direção estadual do SUS promover a descentralização para os
Municípios dos serviços e das ações de saúde.
II. Entre os princípios do SUS está a preservação da autonomia das pessoas na
defesa de sua integridade física e moral.
III. O perfil demográfico de um ente federativo não pode ser utilizado como
critério para transferências de recursos para o SUS.
Está correto apenas o que se afirma somente em:
a) I. c) III. e) II e III.
b) II. d) I e II.
23. (Pref. de Vitória-ES/AOCP/2019) Considerando a Lei nº 8.080/90, são
competências do Sistema Único de Saúde (SUS), EXCETO
a) formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição.
b) coordenar e participar na execução das ações de vigilância epidemiológica.
c) promover a centralização dos serviços e ações de saúde dos municípios e
estados para as Unidades Federadas.
d) controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse
para a saúde.
57
24. (TRT-2ª Região-SP/FCC/2018) De acordo com a Lei nº 8.080/1990, uma
competência da Direção Nacional do Sistema Único de Saúde é
a) dar execução, no âmbito municipal, à política de insumos e equipamentos
que subsidiam ações de notificação compulsória em saúde.
b) organizar e executar a descentralização dos serviços e das ações de
segurança para os municípios.
c) participar na formulação e na implementação das políticas de controle das
agressões ao meio ambiente.
d) formar consórcios técnico-administrativos intermunicipais com instituições
filantrópicas de saúde.
e) coordenar e auditar periodicamente a rede municipal de laboratórios e
consultórios odontológicos.
25. (Pref. de Itapipoca-CE/CETREDE/2016) Segundo a Lei nº 8.080/90, à direção
nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete, EXCETO:
a) Formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição.
b) Participar da formulação e da implementação das políticas de controle das
agressões ao meio ambiente e de saneamento básico e relativas às condições e aos
ambientes de trabalho.
c) Participar da definição de normas e mecanismos de controle, com órgãos afins,
de agravo sobre o meio ambiente ou dele decorrentes que tenham repercussão na
saúde animal.
d) Participar da definição de normas, critérios e padrões para o controle das
condições e dos ambientes de trabalho e coordenar a política de saúde do
trabalhador.
e) Coordenar e participar na execução das ações de vigilância epidemiológica.
58
26. (UPE/2016) Considerando as atribuições dos entes federativos na
execução das ações do Sistema Único de Saúde (SUS), é CORRETO afirmar que
são comuns a todos os entes (União, estados, Distrito Federal e municípios):
a) a formulação, a avaliação e o apoio às políticas de alimentação e nutrição;
b) a elaboração e a atualização periódica do plano de saúde;
c) a coordenação da rede estadual de laboratórios de saúde pública e
hemocentros;
d) a execução, no âmbito municipal, da política de insumos e de
equipamentos;
e) a gestão de laboratórios públicos de saúde e hemocentros.
27. (HU-UFCG/EBSERH/2017) De acordo com a Lei nº 8080/90, no que se
refere à competência do Sistema Único de saúde, é correto afirmar que:
a) à direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) compete formar
consórcios administrativos intermunicipais.
b) à direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) compete estabelecer
normas e executar a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras,
podendo a execução ser complementada pelos estados, pelo Distrito Federal e
pelos municípios.
c) à direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) compete elaborar
normas para regular as relações entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e os
serviços privados contratados de assistência à saúde.
59
27. (HU-UFCG/EBSERH/2017)
d) à direção municipal do Sistema Único de Saúde (SUS) compete estabelecer
o Sistema Nacional de Auditoria e coordenar a avaliação técnica e financeira
do SUS, em todo o Território Nacional, em cooperação técnica com os estados,
municípios e o Distrito Federal.
e) à direção municipal do Sistema Único de Saúde (SUS) compete normatizar e
coordenar nacionalmente o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e
Derivados.
Subsistema de Saúde 
Indígena 
60
Subsistema de Saúde Indígena (arts. 19A a 19H)
• Ações e serviços de 
saúde → populações 
indígenas;
• Obedecerão ao 
disposto na lei;
• Em todo o território.
• Subsistema de 
Atenção à Saúde 
Indígena, componente 
do SUS;
• Leis 8.080 e 8.142;
• Funcionará em 
perfeita integração.
• O SUS promoverá a 
articulação do 
Subsistema;
• Instituído por essa Lei 
com os órgãos 
responsáveis → Política 
Indígena.
Art. 19-A Art. 19-B Art. 19-D
Financiamento do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena:
Obrigatório União
Facultativo Estados Municípios
Outras instituições
governamentais e
não governamentais
61
Devem-se levar em consideração obrigatoriamente a realidade
local e as especialidades da cultura dos povos indígenas.
Art. 19-F
assistência à 
saúde;
Contemplando
os aspectos
saneamento
básico;
nutrição, habitação,
meio ambiente;
demarcação de terras, 
educação sanitária;
integração
institucional.
Art. 19-G. O Subsistema de Atenção
à Saúde Indígena é
§ 1° O Subsistema de que trata
o caput desse artigo
descentralizado, hierarquizado e
regionalizado.
terá como base os Distritos Sanitários 
Especiais Indígenas.
62
Art. 19 G, §2° SUS
Retaguarda e
referência
Subsistema de 
Atenção à Saúde 
Indígena
Adaptações na estrutura e na organização do SUS nas
regiões onde residem as populações indígenas.
Acesso garantido ao SUS → local, regional e de centros
especializados, de acordo com suas necessidades.
Direito de participar dos organismos colegiados de formulação,
acompanhamento e avaliação das políticas de saúde.
28. (Pref. de João Pessoa-PB/AOCP/2018) Assinale a alternativa correta, de
acordo com o que estabelece a Lei n° 8.080/1990 acerca do Subsistema de
Atenção à Saúde Indígena.
a) O Subsistema de Atenção à Saúde Indígena deverá ser, como o SUS,
descentralizado, hierarquizado e regionalizado.
b) Caberá aos estados e aos municípios, com seus recursos próprios, financiar
o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena.
c) A União poderá atuar complementarmente no custeio e na execução das
ações pertinentes ao Subsistema de Atenção à Saúde Indígena.
d) As populações indígenas devem ter acesso garantido ao SUS, apenas em
âmbito local, de acordo com suas necessidades, compreendendo a atenção
primária, secundária e terciária à saúde.
63
Subsistema de Atendimento 
e Internação Domiciliar no 
SUS e Trabalho de Parto 
Subsistema de Atendimento e Internação Domiciliar no SUS 
(art. 19I)
São estabelecidos, no âmbito do SUS, o atendimento domiciliar e a
internação domiciliar.
Na modalidade de assistência de atendimento e internação
domiciliares, incluem-se, principalmente, os procedimentos médicos, de
enfermagem, fisioterapêuticos, psicológicos e de assistência social, entre
outros necessários ao cuidado integral dos pacientes em seu domicílio.
O atendimento e a internação domiciliares devem ser realizados por
equipes multidisciplinares, que atuarão nos níveis da medicina preventiva,
terapêutica e reabilitadora.
O atendimento e a internação domiciliares só podem ser realizados
por indicação médica, com expressa concordância do paciente e de sua
família.
64
SUS
atendimento e 
internação domiciliar
procedimentos
médicos; de 
enfermagem;
fisioterapêuticos;
psicológicos;
entre outros
necessários ao 
cuidado integral.
Realizados por equipes
multidisciplinares
Atendimento e
internação domiciliares
medicina preventiva,
terapêutica e reabilitadora.
indicação médica → concordância do 
paciente e de sua família.
29. (EBSERH Nacional/IBFC/2020)É previsto na Lei nº 8.080/1990, em seu
Capítulo VI no Art. 1º, sobre o subsistema e atendimento domiciliar, incluído
pela Lei nº 10.424/2002, que dispõe sobre os atendimentos e internações
domiciliares no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Com base no
exposto, assinale a alternativa correta.
a) Na modalidade de assistência de atendimento e internação domiciliares
incluem-se, principalmente, os procedimentos médicos, de enfermagem,
fisioterapêuticos, psicológicos e de assistência social, entre outros necessários
ao cuidado integral dos pacientes em seu domicílio.
b) Na modalidade de assistência de atendimento e internação domiciliares
incluem-se os procedimentos médicos e de enfermagem, não havendo
necessidade entre outras áreas para este tipo de cuidado.
65
29. (EBSERH Nacional/IBFC/2020)
c) O atendimento e a internação domiciliares serão realizados por equipes,
exclusivamente médicas, que atuarão nos níveis da medicina preventiva,
terapêutica e reabilitadora.
d) O atendimento e a internação domiciliares só poderão ser realizados por
indicação da família, sem a concordância com a equipe médica.
e) O atendimento e a internação domiciliares só poderão ser realizados por
indicação médica, sem a necessidade de concordância do paciente ou de sua
família.
Trabalho de Parto, Parto e 
Pós-Parto Imediato no SUS
66
Trabalho de Parto, Parto e Pós-Parto Imediato no SUS
(art. 19J)
• A rede própria ou conveniada do SUS deve permitir que a parturiente
tenha um acompanhante durante todo o período de trabalho de parto,
parto e pós-parto imediato.
• O acompanhamento será indicado pela parturiente.
• Ficam os hospitais de todo o País obrigados a manter, em local visível de
suas dependências, aviso informando sobre o direito referido (incluído
pela Lei nº 12.895, de 2013).
30. (Pref. de Sentinela do Sul-RS/OBJETIVA/2020) Em conformidade com a Lei
nº 8.080/1990 - SUS, analisar a sentença abaixo: São estabelecidos, no âmbito
do Sistema Único de Saúde, o atendimento domiciliar e a internação
domiciliar (1ª parte). Os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS),
da rede própria ou conveniada, ficam obrigados a permitir a presença, junto à
parturiente, de um acompanhante durante todo o período de trabalho de
parto, parto e pós-parto imediato (2ª parte).
A sentença está:
a) Totalmente correta.
b) Correta somente em sua 1ª parte.
c) Correta somente em sua 2ª parte.
d) Totalmente incorreta.
67
Assistência Terapêutica e 
Incorporações de Tecnologia 
em Saúde no SUS
Assistência Terapêutica e Incorporação de Tecnologia em 
Saúde no SUS (arts. 19M a 19U)
Assistência terapêutica
integral do SUS
dispensação de medicamentos e
de produtos de interesse para a saúde;
oferta de procedimentos terapêuticos
em regime domiciliar, ambulatorial e
hospitalar.
68
Assistência Terapêutica e Incorporação de Tecnologia em 
Saúde no SUS (arts. 19M a 19U)
Atribuições da
Comissão Nacional
de Incorporação de
Tecnologia no SUS
incorporação, exclusão ou
alteração pelo SUS de
constituição ou alteração 
de protocolo clínico ou de 
diretriz terapêutica.
novos medicamentos;
novos produtos;
novos procedimentos.
A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no
SUS (CONITEC) elaborará relatório sobre esses aspectos.
O Relatório da CONITEC levará em consideração, necessariamente:
as evidências científicas sobre a eficácia, a acurácia, a
efetividade e a segurança do medicamento, produto ou
procedimento objeto do processo, acatadas pelo órgão
competente para o registro ou a autorização de uso;
I
a avaliação econômica comparativa dos benefícios e
dos custos em relação às tecnologias já incorporadas,
INCLUSIVE no que se refere aos atendimentos domiciliar,
ambulatorial ou hospitalar, quando cabível.
II
69
31. (HUJB-UFCG/EBSERH/AOCP/2017) De acordo com a Lei nº 8080/90, no
que se refere à assistência terapêutica e à incorporação de tecnologia em
saúde, é correto afirmar que:
a) a incorporação, a exclusão ou a alteração pelo SUS de novos medicamentos,
produtos e procedimentos bem como a constituição ou a alteração de
protocolo clínico ou de diretriz terapêutica são atribuições do Conselho da
Saúde, assessorado pelo Conselho Federal de Farmácia e comissões
intergestoras.
b) a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS, cuja
composição e regimento são definidos em regulamento, contará com a
participação de um representante indicado pelo Conselho Nacional de Saúde
e de dois representantes, especialistas na área, indicados pelo Conselho
Federal de Farmácia.
31. (HUJB-UFCG/EBSERH/AOCP/2017)
c) o relatório da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS
levará em consideração, necessariamente, a avaliação econômica comparativa
dos benefícios e dos custos em relação às tecnologias já incorporadas,
inclusive no que se refere aos atendimentos domiciliar, ambulatorial ou
hospitalar, quando cabível.
d) o relatório da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS
levará em consideração, facultativamente, as evidências científicas sobre a
eficácia, a acurácia, a efetividade e a segurança do medicamento, produto ou
procedimento objeto do processo, acatadas pelo órgão competente para o
registro ou a autorização de uso.
70
31. (HUJB-UFCG/EBSERH/AOCP/2017)
e) são autorizados, em todas as esferas de gestão do SUS, o pagamento, o
ressarcimento ou o reembolso de medicamento, produto e procedimento
clínico ou cirúrgico experimental, ou de uso não autorizado pela Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
Serviços Privados de 
Assistência à Saúde
71
Os serviços privados de assistência à saúde caracterizam-se pela
atuação, por iniciativa própria, de profissionais liberais, legalmente
habilitados, e de pessoas jurídicas de direito privado na promoção, proteção e
recuperação da saúde (art. 20).
A assistência à saúde é livre para a iniciativa privada (art. 21).
Na prestação de serviços privados de assistência à saúde, serão
observados os princípios éticos e as normas expedidas pelo órgão de direção
do SUS quanto às condições para seu funcionamento (art. 22).
Serviços Privados de Assistência à Saúde
(arts. 20 a 26)
Quando as suas disponibilidades forem insuficientes para garantir a
cobertura assistencial à população de determinada área, o SUS poderá
recorrer aos serviços ofertados pela iniciativa privada (art. 24).
A participação complementar dos serviços privados será formalizada
mediante contrato ou convênio, observadas, a respeito, as normas de direito
público (art. 24, parágrafo único).
Em relação à participação complementar, as entidades filantrópicas e
as sem fins lucrativos terão preferência para participar do SUS (art. 25).
72
Participação da 
iniciativa
privada no SUS
entidades 
filantrópicas;
entidades sem fins
lucrativos.
COMPLEMENTAR,
com preferência para
Os critérios e os valores para a remuneração de serviços e os
parâmetros de cobertura assistencial serão estabelecidos pela direção
nacional do SUS e aprovados pelo Conselho Nacional de Saúde (art. 26).
Estabelecidos
pelo
Ministério da Saúde
critérios e valores para
a remuneração de
serviços do SUS;
parâmetros de
cobertura assistencial
do SUS.
Aprovados
pelo CNS
73
Na fixação dos critérios, dos valores, das formas de reajuste e de
pagamento da remuneração referidos, a direção nacional do SUS deverá
fundamentar seu ato em demonstrativo econômico-financeiro que garanta a
efetiva qualidade de execução dos serviços contratados (art. 26, § 1°).
Os serviços contratados submeter-se-ão às normas técnicas e
administrativas e aos princípios e às diretrizes do SUS, mantido o equilíbrio
econômico e financeiro do contrato (art. 26, § 2°).
Aos proprietários, administradores e dirigentes de entidades ou de
serviços contratados é vedado exercer cargo de chefia ou função de
confiança no SUS (art. 26, § 4°).
A Constituição Federal de 1988 (CF/88) criou proteções para a
assistência à saúde no Brasil em relação à intervenção de outros países.
Primeiramente, foi assegurado pela CF/88 (art. 199,§ 3°) que seria
vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros
na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei. Isso significa
que, no Brasil, a assistência à saúde deve ser prestada apenas pelo poder
público, por empresas e capitais brasileiros, com a possibilidade de haver
exceções determinadas por lei.
Intervenção de países estrangeiros na saúde brasileira
74
Posteriormente, foi determinado pela Lei nº 8.080/90 (art. 23) que seria
vedada a participação direta ou indireta de empresas ou de capitais
estrangeiros na assistência à saúde, salvo através de doações de organismos
internacionais vinculados à Organização das Nações Unidas (ONU), de
entidades de cooperação técnica e de financiamento e empréstimos (regra
antiga).
Era vedada a participação direta ou indireta de empresas ou de capitais estrangeiros na 
assistência à saúde, salvo através de (Lei nº 8.080/90, art. 23): 
doações de organismos
internacionais vinculados à 
ONU; 
entidades de
cooperação técnica;
financiamento e 
empréstimos.
O art. 23 da Lei nº 8.080/90 foi alterado pela Lei nº 13.097/2015 e
passou a vigorar com a seguinte redação:
É permitida a participação direta ou indireta, inclusive, o controle de
empresas ou de capital estrangeiro na assistência à saúde nos seguintes casos
(ampliação considerável):
I - doações de organismos internacionais vinculados à Organização das
Nações Unidas (ONU), de entidades de cooperação técnica e de
financiamento e empréstimos;
75
II - pessoas jurídicas destinadas a instalar, a operacionalizar ou a
explorar:
a) hospital geral, inclusive filantrópico, hospital especializado,
policlínica, clínica geral e clínica especializada; e
b) ações e pesquisas de planejamento familiar;
III - serviços de saúde mantidos, sem finalidade lucrativa, por empresas,
para atender aos seus empregados e dependentes, sem qualquer ônus para a
seguridade social; e
IV - demais casos previstos em legislação específica.
Verificamos que, no Brasil, a alteração referida incluiu na saúde
praticamente todos os serviços e as intervenções internacionais e ampliou
consideravelmente as exceções previstas no art. 199, § 3° da CF/88, ou seja,
essa regra constitucional ficou fragilizada.
Acrescentamos que a Lei nº 8.080/90 (art. 15, inciso XII) estabelece que
a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios poderão executar, em
seu âmbito administrativo, operações externas de natureza financeira de
interesse da saúde, desde que autorizadas pelo Senado Federal. Isso significa
que qualquer empréstimo, convênio ou acordo firmado pelos entes
federativos com instituições internacionais somente poderá ser feito depois de
aprovados pelo Senado Federal.
76
Intervenções de países estrangeiros na saúde brasileira
É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à 
saúde no País, salvo nos casos previstos em lei (CF/88, art. 199, §3°).
A Lei nº 8.080/90, art. 23, prevê essa participação através:
I - de doações de organismos internacionais vinculados à Organização das Nações Unidas, de entidades de 
cooperação técnica e de financiamento e empréstimos;
II - pessoas jurídicas destinadas a instalar, a operacionalizar ou a explorar:
a) hospital geral, inclusive filantrópico, hospital especializado, policlínica, clínica geral e clínica especializada; 
e
b) ações e pesquisas de planejamento familiar;
III - serviços de saúde mantidos, sem finalidade lucrativa, por empresas, para atender aos seus empregados e 
dependentes, sem qualquer ônus para a seguridade social; e
IV - demais casos previstos em legislação específica
A União, os estados, o Distrito Federal e os municípios poderão executar, em seu âmbito 
administrativo, operações externas de natureza financeira de interesse da saúde, desde que autorizadas pelo 
Senado Federal (Lei nº 8.080/90, art. 15, inciso XII).
32. (HU-UFS/EBSERH/AOCP/2017) Acerca da participação da iniciativa privada no
SUS, de acordo com as disposições constitucionais, assinale a alternativa correta.
a) A assistência à saúde é vedada às instituições privadas com fins lucrativos.
b) A participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na
assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei, é vedada.
c) Independentemente de previsão legal, é permitida a participação, desde que
indireta, de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País.
d) É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às
entidades filantrópicas e às sem fins lucrativos.
e) As instituições privadas poderão participar, de forma complementar, do SUS,
segundo suas diretrizes, mediante contrato de direito privado, sem que haja
preferência para as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.
77
33. (HUJB-UFCG/EBSERH/AOCP/2017) Tratando-se da participação da iniciativa
privada no SUS, de acordo com a Lei nº 8.080 de 1990, assinale a alternativa correta.
a) As entidades com fins lucrativos têm preferência para participar do SUS,
comparadas com as filantrópicas, haja vista o maior potencial tecnológico e de
recursos humanos dessas empresas.
b) Os serviços contratados podem decidir normas técnicas e administrativas próprias
para participar do SUS.
c) O SUS poderá recorrer aos serviços ofertados pela iniciativa privada somente em
casos de calamidade pública.
d) Aos proprietários e dirigentes de entidades ou serviços contratados é permitido
exercer o cargo de chefia no SUS.
e) A participação complementar dos serviços privados será formalizada mediante
contrato ou convênio, observadas, a respeito, as normas de direito público.
Recursos Humanos no SUS 
78
Recursos Humanos no SUS (arts. 27 a 30)
A política de recursos humanos na área da saúde será formalizada e
executada, articuladamente, pelas diferentes esferas de governo, em
cumprimento aos seguintes objetivos (art. 27):
- organizar um sistema de formação de recursos humanos em todos os
níveis de ensino, inclusive de pós-graduação, além de elaborar programas de
permanente aperfeiçoamento de pessoal;
- valorizar a dedicação exclusiva aos serviços do SUS.
Os serviços públicos que integram o SUS constituem campo de prática
para o ensino e a pesquisa, com normas específicas elaboradas
conjuntamente com o sistema educacional.
Os cargos e as funções de chefia, direção e assessoramento, no âmbito
do SUS, só poderão ser exercidos em regime de tempo integral (art. 28).
Os servidores que legalmente acumulam dois cargos ou empregos
poderão exercer suas atividades em mais de um estabelecimento do SUS.
Essa regra também se aplica aos servidores em regime de tempo integral, com
exceção dos ocupantes de cargos ou função de chefia, direção ou
assessoramento (art. 28, §§ 1° e 2°).
79
Profissionais de
saúde com 
profissões
regulamentadas
quando houver
compatibilidade
de horários;
SALVO os ocupantes
de cargos ou função
de chefia, direção 
ou assessoramento, 
em tempo integral.
podem acumular
até dois cargos ou
empregos públicos
As especializações na forma de treinamento em serviço sob supervisão
serão regulamentadas por Comissão Nacional, instituída de acordo com o art.
12 dessa Lei, garantida a participação das entidades profissionais
correspondentes (art. 30).
Financiamento, 
Planejamento e
Orçamento do SUS 
80
Financiamento, Planejamento e Orçamento
do SUS (arts. 31 a 38)
O SUS será financiado, nos termos do art. 195, com recursos do
orçamento da seguridade social, da União, dos estados, do Distrito Federal e
dos municípios, além de outras fontes. (CF/88, art. 198, § 1°).
Financiamento
do SUSRecursos da
Seguridade Social
Recursos da
União
Recursos dos estados Recursos do DF
Recursos
de outras fontes
Recursos dos
municípios
São considerados de outras fontes os recursos para financiamento do SUS
(art. 32):
serviços que possam ser prestados sem prejuízo da assistência à 
saúde;
I
ajuda, contribuições, doações e donativos;II
alienações patrimoniais e rendimentos de capital;III
taxas, multas,emolumentos e preços públicos 
arrecadados no SUS;
IV
rendas eventuais, inclusive, comerciais e industriais.V
81
As receitas geradas no âmbito do SUS serão creditadas diretamente em
contas especiais, movimentadas pela sua direção, na esfera de poder onde
forem arrecadadas (art. 32, § 2°).
As atividades de pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico
em saúde serão cofinanciadas pelo SUS, pelas universidades e pelo orçamento
fiscal, além de recursos de instituições de fomento e financiamento ou de
origem externa e receita própria das instituições executoras (art. 32, § 5°).
Os recursos financeiros do SUS serão depositados em conta especial,
em cada esfera de atuação, e movimentados sob a fiscalização dos respectivos
Conselhos de Saúde (art. 33).
Na esfera federal, os recursos financeiros, originários do Orçamento da
Seguridade Social, de outros Orçamentos da União e de outras fontes serão
administrados pelo Ministério da Saúde, através do Fundo Nacional de Saúde
(art. 33, § 1°).
O Ministério da Saúde acompanhará, através de seu sistema de
auditoria, a conformidade à programação aprovada da aplicação dos recursos
repassados a estados e a municípios. Constatada a malversação, o desvio ou a
não aplicação dos recursos, caberá ao Ministério da Saúde aplicar as medidas
previstas em lei (art. 33, § 4°).
82
As autoridades responsáveis pela distribuição da receita efetivamente
arrecadada transferirão automaticamente para o Fundo Nacional de Saúde
(FNS) os recursos financeiros correspondentes às dotações consignadas no
Orçamento da Seguridade Social, a projetos e a atividades a serem executados
no âmbito do SUS (art. 34).
Na distribuição dos recursos financeiros da Seguridade Social, será
observada a mesma proporção da despesa prevista de cada área, no
Orçamento da Seguridade Social (art. 34, parágrafo único).
Para estabelecer os valores a serem transferidos para os entes
federativos, é utilizada a combinação dos seguintes critérios, segundo análise
técnica de programas e projetos (art. 35):
• perfil demográfico da região;I
• perfil epidemiológico da população a ser coberta;II
• características quantitativas e qualitativas da rede de saúde na 
área;
III
• desempenho técnico, econômico e financeiro no período 
anterior;
IV
83
• níveis de participação do setor de saúde nos orçamentos 
estaduais e municipais;
V
• previsão do plano quinquenal de investimentos de rede;VI
• ressarcimento do atendimento prestado para outras esferas do
governo.
III
Atenção! A Lei Complementar nº 141, de 13 de janeiro de 2012, revogou o §
1° do art. 35 da Lei nº 8.080/90. Esse dispositivo legal determinava que
metade dos recursos destinados a estados e a municípios seria distribuída
segundo o quociente de sua divisão pelo número de habitantes,
independentemente de qualquer procedimento prévio. Assim, concluímos que
essa regra não existe mais no SUS.
Nos casos de estados e municípios sujeitos a notório processo de
migração, os critérios demográficos mencionados nessa lei serão ponderados
por outros indicadores de crescimento populacional, em especial, o número
de eleitores registrados (art. 35, § 2°).
Sobre o planejamento e o orçamento no SUS, temos:
Processo de
planejamento e
orçamento do SUS
ASCENDENTE, do nível local até o federal;
com participação dos órgãos deliberativos
desse sistema;
compatibilizando-se as necessidades da política
de saúde com a disponibilidade de recursos e
planos de saúde dos municípios, dos estados,
do Distrito Federal e da União.
84
Planos de Saúde
serão a base das atividades e programações de 
cada nível de direção do SUS;
e seu financiamento será previsto na respectiva 
proposta orçamentária.
É vedada a transferência de recursos para financiar ações não previstas nos 
planos de saúde, exceto em situações emergenciais ou de calamidade 
pública, na área de saúde.
O Conselho Nacional de Saúde estabelecerá as diretrizes a serem
observadas na elaboração dos planos de saúde
em função das características epidemiológicas e da organização
dos serviços em cada jurisdição administrativa.
Não é permitido destinar subvenções e auxílios a instituições
prestadoras de serviços de saúde com finalidade lucrativa.
85
34. (UPE/2016) A respeito do financiamento do Sistema Único de Saúde, é CORRETO
afirmar que:
a) o Governo Federal será o único responsável pelo financiamento em todas as
instâncias de saúde.
b) para o financiamento, os recursos serão advindos, exclusivamente, do orçamento
da seguridade social.
c) o Sistema Único de Saúde será financiado com recursos do orçamento da
seguridade social, da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, além
de outras fontes.
d) o financiamento dos serviços e as ações dos estados devem ser providos pelos
excessos decorrentes das ações em saúde municipais.
e) os recursos destinados ao financiamento do SUS, em todas as instâncias, devem
ser decorrentes da execução direta das ações dos serviços privados em cada nível.
Disposições Finais
e Transitórias 
86
Disposições Finais e Transitórias (arts. 39 a 55)
Os serviços de saúde dos hospitais universitários e de ensino integram-
se ao SUS, mediante convênio, preservada a sua autonomia administrativa,
em relação ao patrimônio, aos recursos humanos e financeiros, ensino,
pesquisa e extensão nos limites conferidos pelas instituições a que estejam
vinculados (art. 45).
Os serviços de saúde de sistemas estaduais e municipais de previdência
social deverão integrar-se à direção correspondente do SUS, conforme seu
âmbito de atuação e a quaisquer outros órgãos e serviços de saúde (art. 45, §
1°).
Em tempo de paz e se houver interesse recíproco, os serviços de saúde
das Forças Armadas poderão integrar-se ao SUS, conforme se dispuser em
convênio que, para esse fim, for firmado (art. 45, § 2°).
O SUS estabelecerá mecanismos de incentivos à participação do setor
privado no investimento em ciência e tecnologia e estimulará a transferência
de tecnologia das universidades e institutos de pesquisa aos serviços de saúde
nos estados, Distrito Federal e municípios, e às empresas nacionais (art. 46).
87
O Ministério da Saúde, em articulação com os níveis estaduais e
municipais do SUS, organizará, no prazo de dois anos, um sistema nacional de
informações em saúde, integrado em todo o território nacional, abrangendo
questões epidemiológicas e de prestação de serviços (art. 47).
Sem prejuízo de outras sanções cabíveis, constitui crime de emprego
irregular de verbas ou rendas públicas (Código Penal, art. 315) a utilização de
recursos financeiros do SUS em finalidades diversas das previstas nesta lei (art.
52).
35. (Pref. de Itapipoca-CE/CETREDE/2016) Os serviços de saúde das Forças
Armadas poderão integrar-se ao Sistema Único de Saúde em tempo de paz
a) apenas em situações emergenciais ou de calamidade pública na área de
saúde;
b) conforme convênio firmado para esse fim;
c) por determinação unilateral dos chefes dos Poderes Executivos Federal,
Estadual ou Municipal;
d) por determinação unilateral dos comandantes da Marinha, do Exército ou
da Aeronáutica;
e) mediante autorização legislativa específica.
88

Outros materiais