Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
TÉCNICAS DE ANESTESIAS INTRA- ORAIS ➢ É importante que as técnicas sejam feitas da forma correta para poupar tempo e desconforto do paciente; POSIÇÃO DO PACIENTE ➢ Mandíbula: o Em relação a altura da cadeira, deve estar na altura do cotovelo dobrado do profissional em relação ao plano horizontal. ➢ Maxila: INSTRUMENTAL ➢ Seringa: com a carpule consegue-se visualizar se durante o refluxo houve a entrada da agulha no interior de vaso sanguíneo; ➢ Anestubo: o êmbolo empurra o anestésico para dentro dos tecidos. o Lembrando: O anestésico no anestubo é um sal, no qual é hidrossolúvel e consegue “caminhar” nos tecidos para chegar até o nervo. Com isso, a medida que ocorre o contato com o pH neutro do tecido inicia-se a dissociação em ácido e base, no qual é a base que vai penetrar nas fibras e células nervosas e posterior efeito do anestésico. ➢ Agulha: a extremidade é que perfura o êmbolo de borracha do Anestubo. O intermediário (plástico) → enrosca na carpule. Existem diversos tamanhos de haste. o O plástico de fora não está estéril, apenas a parte interna (vai para mesa unida a carpule): ▪ Agulha extra-curta: 10mm (odontopediatria); ▪ Agulha curta de 20mm; ▪ Agulha longa de 32mm; o Refluxo automático da carpule: consegue-se identificar a presença de sangue, caso a agulha tenha penetrado um vaso. ➢ Empunhadura da seringa: o 1ª empunhadura: penetrar até a posição correta da técnica o 2º empunhadura: para injetar o líquido TÉCNICAS DE ANESTESIA ➢ Classificação: o Existem vários métodos para se obter o controle da dor com anestésicos locais. O local de infiltração do fármaco em relação a área de intervenção operatória determina o tipo de injeção administrada. Já 3 tipos principais de injeção do anestésico local: ▪ Infiltração local; ▪ Bloqueio do campo; ▪ Bloqueio do nervo. o Infiltração local: Pequenas terminações nervosas na área do tratamento odontológico são infiltradas com solução de anestésico local. A incisão (ou tratamento) é então realizada na mesma área na qual o anestésico local foi depositado. Ex.: papila interproximal antes do alisamento radicular: o Bloqueio de campo: o anestésico local é infiltrado próximo aos ramos nervosos terminais maiores, de modo que a área anestesiada será circunscrita, impedindo a passagem de impulsos do dente para SNC. A incisão (ou tratamento) é então realizada na área distante do local de injeção do anestésico: o Bloqueio de nervo: o anestésico local é depositado próximo a um tronco nervoso principal, geralmente distante do local de intervenção operatória. As injeções nos nervos alveolar superoposterior, alveolar inferior e nasopalatino são exemplos de bloqueios de nervo: Dentro dessas técnicas tem-se: ➢ Classificação: o Tronculares: pegam todo o tronco nervoso; o Regionais: bloqueio dos nervos; o Infiltrativas terminais; o Recurso: Usada após outra anestesia, a fim de complementar a primeira. ➢ Tronculares: o Zigomática alta: realizada no interior da fossa pterigomaxilar (formada pelo túber da maxila e processo pterigoideo), no qual se tem os ramos do nervo alveolar superior. Sendo assim, os 3 ramos são anestesiados → posterior, médio e anterior; o Extra-orais: N. maxilar e N. mandibular → realizadas entre o côndilo da mandíbula e o processo coronóide, de modo a anestesiar tais nervos na saída do forame redondo, na base do crânio. ➢ Regionais: o Alveolar superior posterior; o Alveolar superior média; o Alveolar superior anterior; o Infraorbital; o Pterigomandibular; o Mentoniana; o Lingual; o Palatina maior; o Nasopalatina. ➢ Infiltrativas terminais: o Unitárias da maxila: anestesiar só um 1 dente; o Incisiva; o Bucal. ➢ Recurso: o Intra ligamentar: no interior do ligamento periodontal; o Intra pulpar: no interior da polpa; o “Pé de galinha”: extraoral realizada na pele. LEIS DA ANESTESIA ➢ Primeira empunhadura sempre precede a segunda; ➢ Ponto de puntura na prega mucojugal: o Ponto de puntura: é onde a agulha penetra no tecido. Ex.: prega mucojugal; o Ponto de reparo: é uma referência. Ex.: metade da coroa do 1PMS. ➢ Bisel da agulha voltado para o osso: ➢ Inclinação da agulha de 45º em relação a superfície óssea: ➢ Volume anestésico injetado de 1,6ml; ➢ Tempo de injeção de 2 minutos: para que o tecido vá se adequando e o anestésico vá se infiltrando. ➢ Solução mais próximo possível do nervo que se quer anestesiar: TÉCNICAS DE ANESTESIAS REGIONAIS ANESTESIAS DA MAXILA ➢ N. maxilar emergindo do forame redondo. TÉCNICA DE ANESTESIA ALVEOLAR SUPERIOR POSTERIOR ➢ Nervo anestesiado: NASP; ➢ Ponto de puntura: prega mucojugal; ➢ Ponto de reparo: face distal do 2º ou 3ºMS; ➢ Penetração da agulha em média de 0,5 a 1cm; ➢ Agulha curta; ➢ Primeira empunhadura sempre precede a segunda; ➢ Bisel da agulha voltado para o osso: ➢ Inclinação da agulha de 45º em relação a superfície óssea; ➢ Volume anestésico injetado de 1,6ml; ➢ Tempo de injeção de 2 minutos; ➢ Solução mais próximo possível do nervo que se quer anestesiar. ➢ Estruturas anestesiadas: o Dentes: 3ºM, 2ºM e raízes DV e P do 1ºM; o Osso alveolar (V e P) correspondente; o Gengiva vestibular desta área; o Porção posterior do seio maxilar. TÉCNICA DE ANESTESIA ALVEOLAR SUPERIOR MÉDIA ➢ Nervo anestesiado: NASM; ➢ OBS.: Quando esse nervo não existe ele é um ramo que vai para essa região; ➢ Ponto de puntura: prega mucojugal; ➢ Ponto de reparo: metade da coroa do PMS; ➢ Penetração da agulha de 3 a 5mm; ➢ Agulha curta; ➢ Primeira empunhadura sempre precede a segunda; ➢ Bisel da agulha voltado para o osso: ➢ Inclinação da agulha de 45º em relação a superfície óssea; ➢ Volume anestésico injetado de 1,6ml; ➢ Tempo de injeção de 2 minutos; ➢ Solução mais próximo possível do nervo que se quer anestesiar. ➢ Estruturas anestesiadas: o Dentes: 1PMS, 2PMS, raiz MV do 1MS; o Osso alveolar correspondente; o Gengiva vestibular correspondente; o Asa do nariz e pele dessa região; o Porção lateral do seio maxilar. TÉCNICA DE ANESTESIA ALVEOLAR SUPERIOR ANTERIOR ➢ Nervo anestesiado: NASA; ➢ Ponto de puntura: prega mucojugal; ➢ Ponto de reparo: face mesial do C; ➢ Penetração da agulha média de 0,5 a 1cm; ➢ Agulha curta; ➢ Primeira empunhadura sempre precede a segunda; ➢ Bisel da agulha voltado para o osso: ➢ Inclinação da agulha de 45º em relação a superfície óssea; ➢ Volume anestésico injetado de 1,6ml; ➢ Tempo de injeção de 2 minutos; ➢ Solução mais próximo possível do nervo que se quer anestesiar. ➢ Agulha inclinada de anterior para posterior, porque se a agulha estiver no meio do canino vai penetrar a inserção do m.canino e isso gera dor ao paciente e lesa fibras musculares: ➢ Estruturas anestesiadas: o Dentes: CS, ILS e ICS; o Osso alveolar correspondente; o Gengiva vestibular desta área; o Hemi-lábio superior; o Pele da região; o Porção anterior do seio maxilar. o OBS.: Lembrar do entrecruzamento dos ramos nervosos na linha média, no qual se tem a necessidade de procedimentos realizados nessa região a anestesia deve ser bilateral. o Para anestesiar todo o seio maxilar: Zigomática alta → evitar toxicidade. TÉCNICA DE ANESTESIA INFRAORBITAL ➢ Nervo anestesiado: nervo infraorbital (consequentemente vai anestesiar o NASM e NASA → evita toxicidade); ➢ Ponto de puntura: 2mm para fora da prega mucojugal; ➢ Ponto de reparo: metade da coroa do IPMS; ➢ Penetração da agulha média de 2 a 3cm; ➢ Agulha longa; ➢ Primeira empunhadura sempre precede a segunda;➢ Bisel da agulha voltado para o osso: ➢ Agulha paralela a superfície óssea; ➢ Volume anestésico injetado de 1,6ml; ➢ Tempo de injeção de 2 minutos; ➢ Solução mais próximo possível do nervo que se quer anestesiar; ➢ ESSA TÉCNICA NÃO SEGUE TODAS AS LEIS DA ANESTESIA. ➢ Estruturas anestesiadas: o Dentes: IC até a raiz MV do IMS; o Osso alveolar correspondente; o Gengiva vestibular desta área; o Asa do nariz; o Hemi-lábio superior; o Pálpebra inferior; o Pele da região; o Porção lateral e anterior do seio maxilar; o OBS.: Anestesia também de maneira bilateral nessa região. ANESTESIAS MANDIBULARES TÉCNICA DE ANESTESIA PTERIGOMANDIBULAR ➢ Nervo anestesiado: nervo alveolar inferior e nervo lingual; ➢ Ponto de puntura: fosseta virtual no trígono retromolar; ➢ Ponto de reparo: trígono retromolar; ➢ Penetração da agulha média de 2 a 2,5cm; ➢ Agulha longa; ➢ Primeira empunhadura sempre precede a segunda; ➢ Bisel da agulha voltado para o osso: ➢ Volume anestésico injetado de 1,6ml; ➢ Tempo de injeção de 2 minutos; ➢ Solução mais próximo possível do nervo que se quer anestesiar; ➢ ESSA TÉCNICA NÃO SEGUE TODAS AS LEIS DA ANESTESIA → não entra em 45º em relação ao osso. ➢ Técnica de 1 tempo: o Seringa carpule na altura dos PMI do lado oposto em direção ao forame mandibular; o Afasta a bochecha e forma uma fosseta, no ápice da fosseta virtual no trígono retromolar deve-se penetrar a agulha até sentir o osso; o Após tocar o osso, voltar centímetros (1mm), trocar para a segunda empunhadura, fazer o refluxo e posterior injeção do anestésico. ➢ Técnica de 2 tempos: o Seringa carpule na oclusal dos dentes do lado que será anestesiado; o Pontos de puntura e reparo são os mesmos; o Ao penetrar com a seringa a agulha baterá na língula da mandíbula; o Após bater na língula, a carpule deve ser girada para os PMI do lado oposto sem que a ponta da agulha saia do lugar; o Recuar centímetros (1mm), trocar para a segunda empunhadura, fazer o refluxo e posterior injeção do anestésico; ➢ Estruturas anestesiadas: o Dentes: do 3ºM ao IC; o Osso alveolar correspondente; o Gengiva vestibular de 2ºPM a IC; o Hemi lábio inferior; o 2/3 anteriores da língua; o Pele do mento. o OBS.: gengiva e mucosa V de molares → n.bucal e terço posterior da língua→ n.hipoglosso. TÉCNICA DE ANESTESIA MENTONIANA ➢ Nervo anestesiado: nervo mentoniano; ➢ Ponto de puntura: 2mm para fora da prega mucojugal; ➢ Ponto de reparo: PMI; ➢ Penetração da agulha média de 5mm dentro do forame mentoniano; ➢ Agulha longa; ➢ Primeira empunhadura sempre precede a segunda; ➢ Bisel da agulha voltado para o osso; ➢ Inclinação da agulha de 45º em relação a superfície óssea; ➢ Volume anestésico injetado de 1,6ml; ➢ Tempo de injeção de 2 minutos; ➢ Solução mais próximo possível do nervo que se quer anestesiar; ➢ Agulha de posterior para anterior; ➢ Estruturas anestesiadas: o Dentes: 2PM a IC; o Osso alveolar correspondente; o Gengiva vestibular desses dentes; o Hemi-lábio inferior correspondente; o Pele do mento. TÉCNICA DE ANESTESIA LINGUAL ➢ Nervo anestesiado: nervo lingual; ➢ Ponto de puntura: assoalho da boca; ➢ Ponto de reparo: distal do 2º molar na intercessão entre o assoalho da boca e a gengiva lingual; ➢ Penetração da agulha em média de 0,5cm; ➢ Agulha curta; ➢ Buscar a perpendicularidade da agulha em relação ao osso; ➢ Primeira empunhadura sempre precede a segunda; ➢ Volume anestésico injetado de 1,6ml; ➢ Tempo de injeção de 2 minutos; ➢ Solução mais próximo possível do nervo que se quer anestesiar; ➢ ESSA TÉCNICA NÃO SEGUE TODAS AS LEIS DA ANESTESIA. ➢ OBS.: o n.lingual vai descer de superior para anterior na face medial do ramo da mandíbula. Está bem próximo do 3ºMI e segue pelo assoalho de boca até mais ou menos na altura dos pré- molares, até onde vai dar a sensibilidade da língua. ➢ Estruturas anestesiadas: o Gengiva lingual de 3ºMI a ICI; o Assoalho de boca; o 2/3 anteriores da língua. TÉCNICA DE ANESTESIA LINGUAL PARCIAL ➢ A técnica ocorre na região anterior ao ponto de puntura da técnica anestésica do n.lingual; ➢ Vantagem: anestesiar próximo aos PMI, não será anestesiada toda a língua, mas será anestesiado o assoalho de boca e a mucosa a partir dessa posição anestesiada; ➢ Ex.: extração de CI → pode-se utilizar da técnica Pterigomandibular ou associar uma mentoniana com a lingual parcial → paciente se sente menos anestesiado. TÉCNICAS PALATINAS TÉCNICA DE ANESTESIA PALATINA ANTERIOR OU MAIOR ➢ Nervo anestesiado: nervo palatino anterior; ➢ Ponto de puntura: forame palatino anterior; ➢ Ponto de reparo: face distal do último dente na arcada a meia distância entre a margem gengival e a rafe mediana; ➢ Penetração da agulha de no máximo 3mm; ➢ Agulha curta; ➢ Volume anestésico injetado de 0,2ml (pouco tecido mole → mucosa, periósteo e osso na região → muito volume anestésico → necrose da mucosa palatina); ➢ Injeção lenta; ➢ Solução dentro do forame palatino maior. ➢ Estruturas anestesiadas: o Mucosa palatina de 3ºMS a 1ºPMS. TÉCNICA DE ANESTESIA PALATINA ANTERIOR PARCIAL ➢ Esse nervo caminha até mais ou menos a distal do CS, então pode-se fazer anestesias parciais nesta região. TÉCNICA DE ANESTESIA NASOPALATINA ➢ Nervo anestesiado: nervo nasopalatino; ➢ Ponto de puntura: forame incisivo; ➢ Ponto de reparo: papila incisiva; ➢ Penetração da agulha de no máximo 5mm; ➢ Agulha curta; ➢ Volume anestésico injetado de 0,2ml (pouco tecido mole → mucosa, periósteo e osso na região → muito volume anestésico → necrose da mucosa palatina); ➢ Injeção lenta; ➢ Solução dentro do forame nasopalatino; ➢ Estrutura anestesiada: o Mucosa palatina de canino a canino. TÉCNICA DE ANESTESIA NASOPALATINA PARCIAL TÉCNICAS DE ANESTESIA INFILTRATIVAS TERMINAIS TÉCNICA DE ANESTESIA UNITÁRIA INCISIVO CENTRAL SUPERIOR ➢ Nervo anestesiado: parte do nervo alveolar superior anterior; ➢ Ponto de puntura: prega mucojugal; ➢ Ponto de reparo: face distal do incisivo central (agulha ligeiramente inclinada para distal); ➢ Penetração da agulha média de 3 a 5mm; ➢ Agulha curta; ➢ Primeira empunhadura precede a segunda; ➢ Bisel da agulha voltado para o osso; ➢ Inclinação da agulha de 45º em relação à superfície óssea; ➢ Volume anestésico injetado de 1,6ml; ➢ Tempo de injeção de 2 minutos; ➢ Solução mais próximo possível do nervo que se quer anestesiar. ➢ Estruturas anestesiadas: o Dentes: ICS; o Osso alveolar correspondente; o Gengiva vestibular desta área; o Parte do lábio superior e pele da região. TÉCNICA DE ANESTESIA UNITÁRIA INCISIVO LATERAL SUPERIOR ➢ Nervo anestesiado: parte do nervo alveolar superior anterior; ➢ Ponto de puntura: prega mucojugal; ➢ Ponto de reparo: face distal do incisivo central (agulha ligeiramente inclinada para mesial); ➢ Penetração da agulha média de 3 a 5mm; ➢ Agulha curta; ➢ Primeira empunhadura precede a segunda; ➢ Bisel da agulha voltado para o osso; ➢ Inclinação da agulha de 45º em relação à superfície óssea; ➢ Volume anestésico injetado de 1,6ml; ➢ Tempo de injeção de 2 minutos; ➢ Solução mais próximo possível do nervo que se quer anestesiar. ➢ Estruturas anestesiadas: o Dentes: ICS e ILS; o Osso alveolar correspondente;o Gengiva vestibular desta área; o Parte do lábio superior e pele da região. OBS.: A técnica unitária do canino é a técnica regional alveolar superior anterior e a técnica do 1PMS é a técnica regional alveolar superior média. TÉCNICA DE ANESTESIA UNITÁRIA 2º PRÉ-MOLAR SUPERIOR ➢ Nervo anestesiado: parte do nervo alveolar superior médio; ➢ Ponto de puntura: prega mucojugal; ➢ Ponto de reparo: metade da coroa do 2PMS; ➢ Penetração da agulha média de 3 a 5mm; ➢ Agulha curta; ➢ Primeira empunhadura precede a segunda; ➢ Bisel da agulha voltado para o osso; ➢ Inclinação da agulha de 45º em relação à superfície óssea; ➢ Volume anestésico injetado de 1,6ml; ➢ Tempo de injeção de 2 minutos; ➢ Solução mais próximo possível do nervo que se quer anestesiar. ➢ Estruturas anestesiadas: o Dentes: 2PMS e raiz MV do 1MS; o Osso alveolar correspondente; o Gengiva vestibular desta área; o Pele da região; o Parte da porção lateral do seio maxilar. OBS.: Extração de 1MS → anestesiar alveolar superior posterior, média e palatina maior ou anestesiar alveolar superior posterior, palatina maior e a técnica unitária do 2PMS. TÉCNICA DE ANESTESIA INCISIVA ➢ Nervo anestesiado: nervo incisivo; ➢ Ponto de puntura: prega mucojugal; ➢ Ponto de reparo: face distal do incisivo central; ➢ Penetração da agulha média de 3 a 5mm; ➢ Agulha curta; ➢ Primeira empunhadura precede a segunda; ➢ Bisel da agulha voltado para o osso; ➢ Inclinação da agulha de 45º em relação à superfície óssea; ➢ Volume anestésico injetado de 1,6ml; ➢ Tempo de injeção de 2 minutos; ➢ Solução mais próximo possível do nervo que se quer anestesiar. ➢ OBS.: Única infiltrativa na mandíbula (região mais porosa), porque o osso é muito cortical, não permitindo a difusão do anestésico. ➢ Estruturas anestesiadas: o Dentes: ILI e ICI; o Osso alveolar correspondente; o Gengiva vestibular desses dentes; o Pele da área. TÉCNICA DE ANESTESIA BUCAL ➢ Nervo anestesiado: nervo bucal; ➢ Ponto de puntura: 2mm para fora da prega mucojugal; ➢ Ponto de reparo: face distal do último dente da arcada; ➢ Penetração da agulha de no máximo 3mm; ➢ Agulha curta; ➢ Volume anestésico injetado de 0,2ml (faz 1,6ml na Pterigomandibular); ➢ Injeção lenta; ➢ Solução mais próximo possível do nervo que se quer anestesiar. ➢ Estrutura anestesiada: o Gengiva vestibular dos molares inferiores. TÉCNICAS DE ANESTESIA DE RECURSO ➢ Associam-se as técnicas principais → exceção pé de galinha. TÉCNICA DE ANESTESIA INTRA-LIGAMENTAR ➢ Indicação: dentes com pericementite; ➢ Ponto de puntura: ligamento periodontal; ➢ Volume de anestésico injetado deve ser o menor possível. ➢ Anestésico não se difunde bem com pH alterado, logo a inflamação local dificulta a anestesia. Ex.: extração do 1MI → técnica Pterigomandibular e bucal, mas o paciente continua com dor → confirmar se fez a técnica corretamente, repetir a técnica → técnica correta, mas dente com infecção ou inflamação→ fazer uma anestesia entre cemento e osso, no ligamento periodontal → causa dor, no qual complementa uma técnica regional. TÉCNICA DE ANESTESIA INTRA-PULPAR ➢ Indicação: dentes com pulpite; ➢ Ponto de puntura: câmara pulpar; ➢ Volume de anestésico deve ser o menor possível. ➢ Extração de 3M→ odontossecção → paciente pode sentir dor → anestesia dentro da câmara pulpar. TÉCNICA DE ANESTESIA “PÉ DE GALINHA” ➢ Indicação: intervenção em pequenas lesões superficiais na face; ➢ Ponto de puntura: extremidade da lesão; ➢ Volume de anestésico deve ser o menor possível. ➢ Objetivo: fazer uma biópsia ou remover uma lesão de pele; ➢ Penetra em primeira empunhadura e vai até o ponto de um lado, volta e faz do outro lado. Depois encima da mesma maneira; ➢ Não é complementar outras técnicas. VOLUME RECOMENDADO POR MALAMED TÉCNICA DE ANESTESIA DE GOW- GATES ➢ Nervo anestesiado: alveolar inferior, lingual, milo-hioideo, auriculotemporal e bucal (75%); ➢ Ponto de puntura: mucosa na face medial do ramo mandibular; ➢ Ponto de reparo: linha que vai da incisura intertragus até o ângulo da boca; ➢ Penetração da agulha média de 2 a 3cm; ➢ Agulha longa; ➢ Primeira empunhadura precede a segunda; ➢ Volume anestésico injetado de 1,6ml; ➢ Tempo de injeção de 2 minutos; ➢ Solução mais próximo possível do nervo que se quer anestesiar; ➢ Utilizar quando se quer limitar a quantidade de anestésico de modo a anestesiar uma área muito maior. ➢ Estruturas anestesiadas: o Dentes: 3ºMI ao ICI; o Osso alveolar correspondente; o Gengiva vestibular de 2ºPMI a ICI; o Hemi lábio inferior; o Pele do mento; o 2/3 anteriores da língua; o Assoalho da boca; o Pele sobre o zigoma, porção posterior da mucosa jugal e região temporal. Cúspide palatina do 2MS
Compartilhar