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Mapa mental 4 - Tecidos linfoides | Grupo 2

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Conceito
São aqueles responsáveis pela
produção e/ou maturação e
também pela concentração das
células do sistema imune. Eles são
classificados em tecido linfóides
primários (2) e secundários (3). 
Tecidos linfóides primários
• São responsáveis pela formação das
células precursoras do sangue e do
sistema imune e também pela
maturação (2.3) dos linfócitos B e T. 
• Correspondem a medula óssea (2.1) 
e o timo (2.2).
Medula óssea
• Localizada no interior dos ossos longos e chatos,
sendo ocupada por células pluripotentes que
recebem estímulos de citocinas, se diferenciam,
proliferam e originam células precursoras
do sangue e do sistema imunológico, como
neutrófilos, basófilos, entre outras, processo
denominado como hematopoiese. 
• Produção e maturação dos linfócitos B. 
• Somente a produção dos linfócitos T, estes saem
da medula como timócitos e seguem para o timo
para finalizarem seu processo de maturação. 
• Possui tecido reticular com grande quantidade
de capilares sanguíneos sinusóides com poros que
permitem a saída das células maduras. 
• A liberação destas células para o sangue é
feita por estímulos (fatores estimulatórios
de liberação), onde o componente C3b do
complexo, glicorticóides, androgenênios e toxinas
bacterianas são os fatores mais significantes.
Timo
• Localizado no mediastino anterior, é um órgão
pequeno, com dois lóbulos (o esquerdo e o
direito) e revestido por cápsula fibrosa; 
• É onde ocorre a finalização do processo de
maturação dos linfócitos T;
• Produzem fatores de desenvolvimento e
proliferação de linfócitos T, como a timosina alfa,
timulina, fator timíco humoral que vão agir no
próprio timíco ou nos tecidos secundários; 
• É possível encontrar também células como
macrófagos, células dendríticas, epiteliais e
algumas do tecido conectivo.
Como ocorre a maturação?
• Ainda na formação dos BCR (Receptores de Células
B) e dos TCR (Receptores de Células T), ambos passam
por um processo de recombinação gênica, afim de
formar receptores de linfócitos com diferentes tipos
de domínios variáveis, aumentando as chances desses
reconhecerem diferentes antígenos;
• Assim sendo, ao ocorrer a duplicação do
material genético em uma célula precursora para
originar um linfócito, sequências nucleotídicas
no gene codificante do receptor são alteradas
aleatoriamente, objetivando a produção de
diferentes aminoácidos, os quais farão parte de
distintos domínios variáveis de cada receptor;
• Essa recombinação gênica vai ocorrer, com
o auxílio de enzimas recombinases, em
três grupos de nucleotídeos: os segmentos
V (segmento gênico variável), D (segmento
gênico de diversidade) e J (segmento gênico de
junção);
• Destaca-se, ainda, que, durante a fase de
desenvolvimento, os linfócitos expressam
outras enzimas que vão, também de forma
aleatória, inserir ou retirar nucleotídeos entre
os segmentos VDJ. Este processo aumenta,
não só o número de recombinações, como,
também, a variedade de receptores entre os
linfócitos.
• Após o fim desse processo, formam-se receptores
de linfócitos com inúmeras possibilidades de
encaixe, seja com antígenos - o desejado - ou com
estruturas próprias do organismo. Desta forma,
é imprescindível que tanto os Linfócitos B quanto
os T passem por amadurecimento e maturação,
de modo a serem selecionados apenas aqueles que
reconheçam antígenos, e não estruturas próprias.
Portanto...
Continua na próxima página...
Tecidos linfoides secundários
• Distribuídos por diferentes regiões do corpo, como baço
(3.1) e linfonodos (3.2), ocorrendo a apresentação de
antígenos aos linfócitos T e o reconhecimentos de antígenos
pelos linfócitos B, provocando a ativação dessas células.
• Linfócitos tem contato com antígenos estranhos.
• Início do desenvolvimento da resposta adaptativa.
Baço
• Tecido Linfóide secundário capsular presente na cavidade
abdominal penetrado pela artéria esplênica que se ramifica
em vasos mais finos que formam os sinusóides.
• Presença de linfócitos B nas regiões foliculares e linfócitos
T ao redor das arteríolas formando a polpa branca.
• Região dos sinusóides (polpa vermelha)
Células epiteliais mais espaçadas que permitem a
passagem do sangue para o interior do órgão
• Entre a polpa vermelha e a branca há uma população de
linfócitos B, chamada linfócitos B2, que responde bem a
antígenos de origem polissacarídica devido à quantidade
de proteínas CD21.
funções do baço:
• Local de maturação dos linfócitos B
• Devido a presença dos linfócitos B2 e suas células
epiteliais serem mais espaçadas ocorrerá uma resposta
mais rápida aos patógenos, principalmente de origem
polissacarídica assim que caem na corrente sanguínea
• O Baço é um importante sítio anatômico pra fagocitose
de imunocomplexos (antígenos presos à anticorpos
solúveis circulando pela corrente sanguínea e linfática).
• Geração de resposta imune adaptativa contra
antígenos no sangue.
Linfonodos
 Eles fazem parte dos órgãos linfoides
secundários, surgindo no trajeto dos vasos
linfáticos, que se concentram, principalmente
na região das axilas, região inguinal e cervical,
tendo como principal função filtrar os antígenos
da linfa, além de serem os locais onde ocorrerá a
ativação dos linfócitos T e B por eles permitirem
o contato com dos mesmos com os antígenos que
entram na linfa provenientes dos tecidos.
Tecidos linfoides
associados à mucosa
• (MALT) são tecidos mais próximos do meio
externo, ou seja, funcionam como uma porta de
entrada
• são capazes de diferenciar as situações em que a
atuação dos linfócitos é necessária ou não;
• sobre a parte organizacional, são divididos em
dois: Tecido Difuso (3.3.1) que é desorganizado e
a Placa de Peyer (3.3.2), que é um tecido
organizado.
tecido difuso
• nestes há a presença de linfócitos
primitivos na camada epitelial, porém
sem muita diversidade de receptores;
• abaixo desta camada epitelial estão
os linfócitos de memória, além de
mastócitos, macrófagos e células
dendríticos.
placa de Peyer
• nestas existem folículos linfoides
localizados na região do íleo, estes que
são protuberâncias brancas nas alças
do intestino delgado;
• logo acima das Placas de Peyer
localizam-se as células M, que irão
realizar a macropinocitose;
• tudo isso é uma forma estruturada de
combater antígenos no lúmen.
Tecidos linfoides associados à
mucosa respiratória
• destacam-se as tonsilas palatinas,
essas que são estruturas ricas
em linfócitos e por conta de sua
localização, ajudam o organismo
a combater infecções virais e
bacterianas que têm como porta de
entrada, a boca e o nariz.
Tecidos linfoides
associados ao tecido
cutâneo
• este tecido fornece proteção
através de queratinócitos, que
são células bem equipadas
com receptores de PAMPs e
estão sitiadas na camada mais
superficial da derme;
• existe também, a presença de
células dendríticas, chamadas
células de Langerhan, e linfocitos
dispersos pela derme.

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