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1) Diferencie necrópsia de autópsia. Necropsia é o exame realizado em qualquer espécie animal e autopsia se refere a fazer exame na mesma espécie, no caso humano. 2) O que deve ser observado no exame externo do cadáver na necrópsia? Qualquer alteração quanto ao estado geral do animal, incluindo estado nutricional, presença de ectoparasitas, lesões, exames da cavidade oral e situação das mucosas. Identificação do animal como espécie, sexo, idade, etc. Pelame e pele, observando coloração e estado e observar as cavidades naturais como olhos, boca, ouvidos, ânus e genitais. 3) Qual a posição adequada de decúbito nas diferentes espécies? No cão a necropsia é realizada em decúbito dorsal, no bovino decúbito lateral esquerdo, equino decúbito lateral direito e suíno decúbito lateral. 4) Por onde inicia-se a incisão da pele do animal a ser necropsiado? A incisão é feita do mento ao púbis e se chama mento-pubiana. 5) Por que é feita a desarticulação dos membros do animal? Para que o animal se mantenha na posição de decúbito dorsal sem que os membros venham a atrapalhar a realização da necropsia. 6) Como deve ser feita a abertura da cavidade abdominal em machos? Deve-se realizar a incisão mento-pubiana contornando o pênis o rebatendo caudalmente. 7) Para que verifica-se a pressão negativa da cavidade torácica? Qual a importância de ter pressão negativa? Para verificar se o animal morreu de problemas respiratório já que o diafragma auxilia na dilatação do pulmão. 8) Indique a sequência (blocos) retirados da técnica de necrópsia. Os blocos retirados seguem a seguinte sequência: Se inicia com a remoção dos órgão abdominais, retirada do baço e omento; retirada do intestino fazendo o corte de onde se termina o pâncreas até o final da região do reto; retirada do fígado, estomago, duodeno e pâncreas; após a retirada da musculatura e ossos que recobrem o púbis fazer a retirada do sistema urinário, identificar e retirar as adrenais que se encontra dorso medial aos rins, retirar os rins e ureteres não se esquecendo de fazer a marcação do rim direito para posterior identificação; retirada dos órgãos torácicos iniciando pela remoção da língua após cortar as faces laterais da mandíbula, seccionar o palato mole e desarticular os hioides; inicia-se a retirada do sistema nervoso central, fazendo um corte longitudinal na porção superior do crânios, retirar os músculos temporais de ambos os lados e com a machadinha e o martelo fazer um corte na porção cranial da cabeça, é feito um corte em ambas as laterais que seguem até o forame magno removendo assim a calota craniana expondo o encéfalo. 9) Qual o primeiro passo para retirada do sistema genito-urinário? Remover as musculaturas que recobrem o púbis, identificar os forames orbitários fazendo um corte caudal e ventral em ambos os lados para a remoção do osso. 10) Qual a sequência seguida na análise dos órgãos? O exame dos órgãos é realizado dos mais limpos para os mais sujos: baço, esôfago, traqueia, pericárdio, coração, pulmão, rins, ureteres, uretra, órgão genital, fígado, estomago e intestinos. 11) VERDADEIRO OU FALSO: (justifique as falsas) ( F ) O coração é retirado do bloco para ser analisado. O coração deve permanecer ligado ao pulmão. ( F ) É normal a presença de grande quantidade de líquido no saco pericárdio. Não, o normal seria uma pequena quantidade de liquido, se houver muita quantidade pode ser derivado de uma causa patológica. ( F ) A abertura do coração para análise é feita pela veia cava, seguindo pelo sulco interventriolar, a fim de observar o ventrículo esquerdo e sua valva. Ventrículo direito. ( F ) A abertura do coração é feita pela artéria pulmonar, seguindo pelo sulco interventriolar até a veia cava. A abertura é feita pela veia cava seguindo o sulco interventricular até a artéria aorta. ( F ) Para análise dos rins, é feito um pequeno corte; depois é feita a retirada da cápsula. É feito um corte longitudinal que divido o rim em duas partes iguais. ( F ) A cápsula dos rins deve estar aderida, caso contrário, há alteração no órgão. A capsula deve ser retirada para posterior exame da coloração do órgão e consistência. ( V ) A abertura do estômago é feita pela curvatura maior. ( V ) A abertura dos intestinos é feita pela região mesentérica. ( F ) A abertura do duodeno para realização da manobra de virchow é feita pela região mesentérica. A abertura é feita na região antimesenterica. ( F ) É normal a presença de líquido na cavidade torácica. Não, se houver liquido é por comprometimento de algum órgão. ( F ) A espessura ideal das paredes ventriculares direita e esquerda é de 1 x 4, respectivamente. A espessura ideal é de 1x2 ou 1x3. ( F ) Deve-se coletar somente os órgãos que apresentarem alterações. Deve-se fazer a coleta de todos os órgãos para exame. ( V ) O cérebro deve ser coletado inteiro, quando possível. ( F ) O fígado deve ter consistência endurecida e coloração arroxeada. Consistência endurecida é sinal de cirrose. 12) Qual a proporção de formol para coleta de amostras? 1 parte de formal para 9 partes de água. 13) Em casos de lesão, como deve ser feita a coleta? A coleta deve ser de uma area lesionada com uma área não lesionada. 14) Qual a proporção de formol com relação aos tecidos a serem conservados? 1 parte do tecido para 9 partes de formol. 15) Quais itens considerar na descrição de uma lesão ou órgão para registro dos achados na necrópsia? Posição, tamanho, peso, cor, consistência e textura, odor, superfície de corte, forma, conteúdos. 16) Descreva como é feita a manobra de virchow: Deve ser realizada antes da separação do estômago e fígado. Abrir a porção proximal do duodeno na região antimesentérica até o piloro, pressionar levemente a vesícula biliar até o extravasamento de bile pelo esfíncter de Oddi. 17) O que se deve observar no segundo bloco retirado? Em casos de parvovirose, o que irá ser observado? 18) Cite 5 causas de lesão celular: Deficiência de oxigênio, agentes físicos, agentes infecciosos, anormalidades genéticas, envelhecimento. 19) Defina o que é, as causas e dê 3 exemplos para cada tipo das alterações abaixo: ATROFIA: diminuição do tamanho ou número de células, órgão ou tecidos. Causas: deficiência nutritiva, diminuição do suprimento sanguíneo, desuso, denervação. Exemplos: atrofia muscular, atrofia por compressão, atrofia por desuso. HIPERTROFIA: aumento do volume celular sem o aumento do número de células, pode ser fisiológica ou patológica. As causas normalmente envolvem a demanda de função aumentada, aumentando a carga de trabalho em um musculo. Exemplos: Hipertrofia cardíaca, hipertrofia compensatória, hipertrofia fibrilar. HIPERPLASIA: aumento do número ou volume de células ou órgãos, podem ser fisiológicas ou patológicas. As causas normalmente são hormonais quando há um estimulo excessivo. Exemplos: Hiperplasia endometrial cística, hiperplasia prostática, hiperplasia nodular. METAPLASIA: Quando uma célula já adulta é substituída por outra de outro tipo. A causa geralmente para resistir a condições ambientais adversas. Exemplos: Metaplasia escamosa, metaplasia em tecido mesenquimal, metaplasia mamaria. DISPLASIA: desenvolvimento anormal das células mesmo depois de adultas, passando a apresentar atipias celulares. Causa podem ser agentes infeciosos ou substancias químicas. Exemplos: Queratose actínica, displasia broncopulmonar, displasia fibrosa. 20) Ainda sobre o exercício anterior, indique quais são as situações reversíveis e irreversíveis: ATROFIA: reversível HIPERTROFIA: reversível HIPERPLASIA: reversível METAPLASIA: reversível DISPLASIA: reversível 21) Defina agenesia, suas consequências e cite 5 exemplos: Ausência do órgão por ausência do broto embrionário. Consequências:morte ou hiperfunção. Ex: agenesia prosencefálica, anencefalia, amelia, adactilia, atresia. 22) Defina aplasia, suas causas e consequências e cite 3 exemplos: Desenvolvimento incompleto do órgão com presença do broto embrionário. Consequências: mesmas da agenesia. Ex: aplasia cútis, aplasia de medula óssea, aplasia segmentar. 23) Diferencie de forma sucinta agenesia, aplasia, hipoplasia, disgenesia e atresia: Ausência do órgão por ausência do broto embrionário; ausência ou mal desenvolvimento do órgão com presença do broto; órgão do tamanho ou conformações anormais; ausência de um orifício natural.
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