Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
- -1 ADMINISTRAÇÃO RURAL MARKETING RURAL Victória Maria Ferreira Diniz - -2 Olá! Você está na unidade . Conheça aqui os principais pontos vinculados à introdução aos conceitosMarketing Rural de administração rural, a administração rural no contexto do agronegócio, as dimensões do agronegócio brasileiro e mundial e a respeito de elementos vinculados ao marketing rural. Bons estudos! - -3 1 Introdução aos conceitos de administração rural Antes mesmo de abordamos os conceitos que perpassam pela administração rural, é necessário compreendermos alguns aspectos ligados ao agronegócio. Primeiramente, o conceito de ,agribusiness desenvolvido por Goldberg em 1957 já sinalizava que o agronegócio correspondia a uma soma de operações que iam desde a produção até a distribuição. Os elos que compõem todas as relações no desenvolvimento da atividade agrícola precisam ser considerados nesse conceito. As atividades agrícolas não podem ser vistas de maneira isolada, porque, na verdade, não são. A partir do momento que a agricultura passou a desenvolver e se relacionar com outros segmentos, ela representa o .agronegócio Outro aspecto importante é o fato de ser comum observarmos muitos conflitos conceituais e até mesmo ideológicos no que se refere à e o . Vamos definir alguns aspectos.agricultura familiar agronegócio Primeiramente, a agricultura familiar é aquela em que a mão de obra na propriedade é proveniente do núcleo familiar, além da atividade produtiva ser desenvolvida em pequenas propriedades rurais. O segundo aspecto é que nem toda agricultura familiar é uma agricultura de subsistência, ou seja, a produção da propriedade é utilizada para alimentar a família, e não há comercialização de alimentos. Assim, a agricultura familiar é a e está presente na mesa dos brasileiros e noforça do agronegócio brasileiro mercado exterior. Se a agricultura familiar permite a integração no processo produtivo e a comercialização desse alimento, então, ela pertence ao agronegócio. Isso posto, falaremos um pouco sobre a , alguns aspectos presentes noadministração de propriedades rurais dia a dia das unidades produtivas. Vamos abordar alguns aspectos relacionado as que o produtoratividades rural tem de encarar em sua propriedade, no entanto, é fundamental que atividade desenvolvida na propriedade seja rentável e que a propriedade passe a ser tratada como uma empresa rural. - -4 1.1 Propriedade rural é uma empresa rural Podemos dizer que até meados dos anos , , os produtores rurais não eram pressionados a ter 1980 1990 , e o domínio de maneiras de produção era suficiente para produzir, possibilitando umaeficiência profissional lucratividade adequada ao produtor. No entanto, os avanços tecnológicos, novas variedades de produção, modernização com a mecanização e biotecnologia estimulou o produtor a se adequar e estabelecer seu espaço nesse processo evolutivo. Nesse novo cenário, o produtor precisa estar muito mais preparado para as mudanças e antecipá-las. As já fazem parte do conceito de agronegócio, mas, de algum modo, é necessário fortalecer aindapropriedades mais a interação e até mesmo a integração entre os de , , e ,elos insumo produção agroindústria distribuição pois, se um desses elos falhar ou faltar por algum motivo, impacta os demais. Por exemplo, no caso de galináceos, se a ração – que está presente no elo insumo – não chega a tempo para alimentar os pintinhos, isso atrasa o tempo de engorda para o abate na agroindústria, que atrasa a sua chegada nos mercados. Nesses contextos, a propriedades rurais precisam se , se e ser vistas como uma profissionalizar modernizar , buscando informações do mercado ou segmento no qual está inserido, e interagir de maneira maisempresa efetiva com as agroindústrias (NANTES, 1997). Nos últimos anos, os avanços tecnológicos têm disponibilizado aos produtores melhorias em suas propriedades, permitindo o desenvolvimento das atividades de maneira mais, muitas vezes, mais prática, simples e barateando os custos produtivos. Quando falamos de tecnologia no campo, não nos referimos apenas a ou software hardware ou aplicativos de celulares. Estamos falando de melhoramento , melhoria na egenético sanidade agropecuária da plantando.eficiência produtiva por hectare - -5 1.2 Os desafios na gestão da produção rural O de propriedades rurais tem desafios muito complexos comparados a outrosgerenciamento empreendimentos, isso porque ele lida com a gestão de muitas incertezas. Podemos citar algumas, como clima, doenças em vegetais e animais, a sazonalidade e outros. Questões como a oferta e demanda por produto também são um fator que impacta diretamente a das propriedades. O planejamento da produção érentabilidade desenvolvido com meses, e até anos, de antecedência, mas o clima, como já mencionado, pode mudar completamente o desenvolvimento do planejado. A e a de também impactam asazonalidade oscilação preço atividade quando se produz um produto perecível. Investimentos em atividades que levam mais tempo para dar retorno, como é o caso do café e da laranja. Diferentemente do milho e a soja, que se consegue, muitas vezes, com bom manejo, ter duas safras de milho e uma de soja em apenas um ano. Além desses fatores, ver a propriedade como um , um negócio, é se adequar às formas deempreendimento desenvolvimento de produto conforme o mercado deseja. Não se trata apenas do que produzir, mas de que maneira o do que se produz. Se o mercado asiático estabelece que para comprar frango domercado precisa Brasil precisa reduzir o uso de antibióticos, o produtor terá que se adaptar, caso contrário, não terá para quem vender. Mas você deve se perguntar: como o se adequa a tal exigência? Como isso ocorre? Bem, é provável queproduzir ele tenha de adequar todo seu manejo de produção para evitar ou mitigar a ocorrência de ou doenças zoonoses na produção, reduzindo a necessidade de uso de medicamentos. Como controle de entrada de pessoas, não ter animais domésticos próximos aos galpões de produção, não ter contato com outras aves, ter controles de roedores, manter sempre limpo o silo de ração, e assim por diante. Então, observamos o quanto são complexas essas , e não apenas isso, mas é necessário que o produtor seja um profissional na sua área,relações comerciais permitindo que sua propriedade responda de maneira rápida e eficiente às necessidades dos clientes. Mas do ponto de vista de propriedade, os produtores demonstram enfrentar muita dificuldade no uso de . Podemos citar como algumas dessas dificuldadestécnicas administrativas no desenvolvimento da produção azer controle de contas, fluxo de entrada e saída, planejamento de preparação da terra para plantio e consequentemente sua colheita, organização da infraestrutura produtiva da propriedade e, análise de investimentos. É importante observar que muitas vezes os produtores a propriedade dos seus pais que, em muitosherdam casos, também aprenderam a produzir com seus pais. Naquele momento, como já mencionamos, não havia uma - -6 necessidade por como observamos hoje. Então, é necessário que nós contribuamos eprofissionalização ajudemos com a prestação de serviço profissional a essas propriedades que necessitam se desenvolver, tendo em vista a mudança e a dinâmica do mercado mundial por alimentos. Assim, além do gerenciamento da propriedade o empresário rural necessita compreender das tecnologias e disponíveis para a atividade. Em alguns casos, acessar a crédito com juros baixos para custeio etécnicas investimento, seja uma alternativa de acesso à essas tecnologias disponíveis. Quando falamos de tecnologia, não estamos dizendo apenas aspectos ligados a informatização da propriedade, mas sim aspectos ligados a melhoramento de semente, melhoramento genético de aves, melhores para rações, tecnologias parapremix irrigações e maquinários que evitam perdas na colheita. Acrescentando a esse contexto, os produtores precisam identificar , estabelecer oportunidadesde mercado , e seus ativos para aplicar os recursos buscando maior eficiênciacomercialização análises do setor gerenciar produtiva. Fica claro que não é nada fácil realizar todas essas atividades, e até mesmo possuir competências desenvolvidas pelos produtores. Mas o gerenciamento desses fatores de maneira estruturada garante aos produtores trilhar um caminho de sucesso em suas atividades. - -7 2 A administração rural no contexto do agronegócio Conforme já falamos até aqui, observamos que a agropecuária brasileira tem se desenvolvido e ,evoluído adotando tecnologias, adequando suas estruturas produtivas para atender mercados consumidores, e estabelecendo maneiras de organização mais apropriada. Quando abordamos esse aspecto, percebemos que algumas propriedades, por serem pequenas, adotam algumas estratégias de cooperação e integração para obter escala e ser mais competitivas no mercado. Os produtores encontraram no modelo uma forma de ter mais força e melhorar suacooperativista competitividade no mercado. O cooperativismo permite que vários produtores que, em alguns casos estão desorganizados empresarialmente, passem a ser um tomador de preço, tanto no que se refere à compra de insumos como à venda de suas produções. Para a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) o cooperativismo começa quando as pessoas se reúnem almejando alcançar um objetivo em comum, em uma organização em que todos são donos do próprio negócio. Segundo o (ORGANIZAÇÃO DAS COOPERATIVAS BRASILEIRAS, 2019),Anuário do Cooperativismo Brasileiro o número de cooperativas em 2018 totalizou 6.828, com um total de 1,6 milhões de cooperados gerando 425,3 mil empregos direto. Sendo o ramo da agropecuária o principal com 1.613 cooperativas, 1 milhão cooperados e 209,8 mil empregados. Esse aspecto é importante pois ele retrata uma no modo de organização eevolução resposta aos desafios enfrentados pelos empresários rurais no contexto do agronegócio. Trataremos, agora, de mais dois fatores relativos a esse cenário. O se refere ao planejamento daprimeiro produção e aos custos de produção em uma propriedade, e o diz respeito à propriedade no complexosegundo agroindustrial, aos aspectos ligados a visão sistêmica do produtor e aos caminhos que ele deve optar. Assista aí https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2 /f3fc01ac62f0dd525424baca6b08b5ab https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2/f3fc01ac62f0dd525424baca6b08b5ab https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2/f3fc01ac62f0dd525424baca6b08b5ab - -8 2.1 Planejamento da produção e custos de produção em uma propriedade Quando se observa a propriedade de maneira individual ou inserida no mercado, é fundamental identificar o , ou seja, quais atividades devem ser produzidas, ou aquelas que permitem melhorpotencial da propriedade retorno ao produtor. Um aspecto que nos auxiliam na tomada de decisão é conhecer os recursos técnicos e financeiros disponíveis para sua produção. O é fundamental, e deve ser antes de se iniciar uma atividade, por outro lado são muitas asplanejamento dificuldades para fazer isto. O país enfrenta problemas muito sérios nesse sentido, isso porque se em um ano uma atividade apresenta boa rentabilidade, no ano seguinte, ela será ruim, pois muitos produtores também decidirão entrar para aquela atividade, o que fará com que o preço desse produto caia e o retorno do investimento não venha. Há uma que ilustra isso. Um professor, certa vez, contou que sempre sonhara em plantar chuchu, e quehistória em sua terra tinha muito potencial para isso. Então, se estruturou, realizou investimentos, e plantou chuchu. Ele então teve um ótimo do investido, e, quando o último caminhão com a entrega de chuchu saía de suaretorno propriedade, ele sabia que aquele seria a sua última plantação, pois todos os vizinhos já estavam preparando a terra para também plantar chuchu. Quanto mais gente vender chuchu, maia o preço tende a cair, o que torna mais difícil ter o retorno financeiro do investimento realizado. Você deve estar se questionando, então, como enfrentar tal problema? A resposta está no , na planejamento do produto certo para aquele momento e na do desenvolvimento do mercado. Por isso, édefinição observação fundamental se atentar aos custos que as atividades pretendidas demandam, os recursos que é necessário despender e a capacidade produtiva da propriedade. Ficar atento aos é fundamental em uma propriedade, ele permite comparar o planejando,custos de produção no planejamento, e o executado. Isso possibilita, dentre outros aspectos, que o produtor saiba quanto ele gastou para produzir e por quanto ele precisa vender seus produtos para pagar suas contas. Os custos de produção sendo ainda contabilizados no planejamento, levam em consideração a área o volume de produção, a quantidade de insumos, a utilização de maquinários e equipamentos, mão de obra. Estimar o custo da produção, no planejamento, é indispensável para o do negócio rural.gerenciamento Em muitos casos, os produtores registram aqueles gastos que sofrem desembolso imediato – com ração, fertilizantes, manutenção de máquina, mão de obra e outros –, mas existem outros custos que necessitam ser contabilizado para o cálculo do custo total, sendo eles os custos com depreciação de máquinas e benfeitorias, armazenamentos da produção, seguro de bens etc. - -9 Alguns pequenos produtores conseguem realizar o registro dos seus custos e fazer os seus controles de maneira , mas, quando falamos de propriedades um pouco , com mais de uma atividade produtiva, ouaceitável maiores seja, com diversificação de produção, produzindo por exemplo, frango de corte e soja, neste caso, é essencial um controle mais assertivo, até porque esse aspecto se torna um pouco mais .complexo - -10 2.2 A visão sistêmica do produtor e os caminhos a seguir Abordaremos, aqui, ponto também muito importante para os produtores, que é a . Acomercialização comercialização precisa ser vista pelo produtor como um longo caminho a ser percorrido até chegar no . No meio do caminho, muitos agentes estão envolvidos, com regras e controles estabelecidosconsumidor final por órgãos do governo ou instituições autorizadas a executar essa função, também estão sob os holofotes dos compradores, especialmente os do mercado exterior que observam de perto para que as exigências mercadológicas sejam cumpridas. Uma visão sistêmica do complexo agroindustrial é necessária, e aqui cabe também a explicação do que se trata um . Ele tem como ponto de partida a matéria prima de base, ou seja, aquelacomplexo agroindustrial produzida na propriedade. A formação de um complexo agroindustrial conta com a participação de um conjunto de cadeias de produção, cada uma associada a um produto. Por sua vez, a cadeia de produção (cadeia produtiva) é uma sucessão de processos de transformações, que podem ser ligados e separados entre si por meio de um encadeamento. Vejamos um esquema que ilustra cadeia produtiva e complexo industrial. Figura 1 - Cadeia de produção da manteiga e do requeijão Fonte: BATALHA, 1997 (Adaptada). - -11 #PraCegoVer: a figura mostra o fluxo de produção de matéria-prima, indústria de transformação e comercialização. No esquema, pudemos observar o fluxo existente em uma cadeia de produção que está dividida na produção da matéria prima (MP), indústria de transformação e, por fim, a comercialização. Foi demostrada a cadeia produtiva para produção de e , proveniente do leite. A seguir, vejamos como funciona um complexomanteiga requeijão agroindustrial. Figura 2 - Complexo Agroindustrial Leite e Soja Fonte: BATALHA, 1997 (Adaptada). #PraCegoVer: na figura, é possível observar alguns dos elos que compõem a cadeia de produção de requeijão, manteiga, margarina e creme vegetal, demonstrando de maneira simplista a relação existente entre as duas. No complexoapresentado, é possível observar a , e é possível observar oscadeia de produção de leite e de soja fluxos e integrações existentes entre as duas cadeias. Assim é possível observar como funciona o complexo agroindustrial. É importante que os produtores conheçam o caminho pelo qual seu produto passa, as tendências, evoluções, os produtos e seus derivados, uma visão também da porteira para fora. Isso contribui para que o produtor seja e consiga se posicionar de maneira efetiva no mercadocompetitivo - -12 3 Dimensões do agronegócio brasileiro e mundial Assista aí https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2 /12f0fa266b2215de872812644fc9d460 A partir de agora, falaremos sobre aspectos relacionados aos . Omercados nacionais e internacionais agronegócio sempre foi uma das fontes mais importantes do Brasil para geração de riqueza, e somos uma das nações mais competitivas do mundo na produção primária. O comércio de produtos do agronegócio atende tanto ao quanto ao , em que semercado interno externo observa uma necessidade muito grande de ampliação de desenvolvimento de aspectos logísticos, já que se faz uso de um ou mais meios de transporte. Com o crescimento e participação no mercado, aspectos como , nos custos produtivos e em produtos são essenciais no agronegócio.produtividades eficiência inovação Atender aos mercados exteriores permitem ao país a geração de riqueza, para as organizações é necessário estabelecer estratégias organizacionais e estratégicas. Proporcionar produtos com diferenciais para mercados específicos permite ampliar a competitividade e diferencial no .mercado internacional Para exemplificar esse aspecto, vamos falar da relação comercial que o Brasil tem com os países da .Liga Árabe São alguns dos nossos maiores parceiros comerciais, e os principais produtos comercializados pelo Brasil em 2019 foram a carne de frango, açúcar, milho, carne bovina desossada e minério de ferro. Esses produtos representam 70% do volume de produtos exportados para a Liga Árabe. No que se refere à proteína animal, o Brasil é um dos principais desse mercado, possuímos em alguns produtos a certificação (bovino eplayers Halal frango). O termo Halal é descrito com maestria por Miranda (2020):et al. O termo ‘Halal’ significa lícito ou permitido e é aplicado para qualquer ato ou produto cujo uso ou consumo não seja proibido (Haram), de acordo com a Lei Islâmica (Sharia). A certificação Halal atesta que a produção de determinado produto foi conduzida sob as normas islâmicas e é exigida para os produtos que entram em contato com o corpo humano, como produtos farmacêuticos, cosméticos e, principalmente, os alimentícios, em especial, os produtos de origem animal (cárneos e seus derivados). Quanto às proteínas animais, a certificação Halal se concentra no momento do abate. As exigências para esse abate de acordo com a Lei Islâmica foram estabelecidas pelo Gulf Cooperation Council Standardization Organization (GSO), por meio da norma GSO .993/1998 e atualizada pela GSO 993/2015 (MIRANDA , 2020, ).et al. on-line https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2/12f0fa266b2215de872812644fc9d460 https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2/12f0fa266b2215de872812644fc9d460 - -13 Esse exemplo demonstra a que o país possui ao fornecer um produto especializadocapacidade competitiva para um determinado mercado. O Brasil, ao agregar valor no produto, e ainda desenvolver um alimento que atenda às especificações de alguns mercados, demonstra possuir um diferencial e competência no mercado. Já que estamos falando de relações comerciais em 2019, é interessante lembrarmos que a foi responsávelChina por 32% de todas as exportações realizadas pelo Brasil. Os países que compõem a União Europeia têm uma participação de 16%, e em terceiro lugar os Estados Unidos com 6%. Os principais produtos exportados pelo Brasil em ordem de importância, é o complexo (34%), seguido por (17%) e soja carnes produtos florestais (13%). O gráfico apresenta as exportações brasileira do agronegócio por mercados no primeiro quadrimestre de 2020, reforçando a liderança dos países já citados. Figura 3 - Exportações Brasileiras do Agronegócio por Mercados - 2020 Fonte: BRASIL, 2020 (Adaptada). #PraCegoVer: o gráfico apresenta as exportações brasileira do agronegócio por mercados, no primeiro quadrimestre de 2020. Como podemos observar, o continuam aumentando suas transações comerciais. A ChinaBrasil e a China demanda 70% do total de produtos do grupo cereais/leguminosas/oleaginosas, mantém a liderança na parceria internacional do setor agroexportador brasileiro. Outros mercados asiáticos, com destaque para , Japão Hong e , são importantes demandantes desse grupo de produtos. Os sãoKong Coreia do Sul Estados Unidos - -14 importantes parceiros comerciais no setor sucroalcooleiro, café e setor florestal. Os países Europeus têm demandado produtos florestais, frutas, grupo cereais/leguminosas/oleaginosas e café (CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA, 2020). Quanto às , nós compramos produtos de agronegócio, principalmente da , representandoimportações Argentina 25% do total importado pelo Brasil, seguido da União Europeia, 20%, e Estados Unidos da América, 9%. Os principais produtos importados são cereais, farinha e preparações, seguido de produtos florestais e pescados, sendo esses os três principais grupo-produtos (BRASIL, 2020). A seguir, será possível compreender um pouco mais das existentes, sob a ótica dorelações comerciais marketing, entre os agentes que compõem a cadeia de produção. Aspectos relacionados a atenção que esses agentes precisam ter para enfrentar os desafios futuros e as tendências do mercado consumidor. - -15 4 Marketing rural O marketing, no contexto do agronegócio, adota basicamente os mesmos utilizados aos outros setoresconceitos produtivos. No entanto, devemos observar algumas particularidades das empresas agroalimentares. Por exemplo, existem várias questões, como a natureza do produto, as características da demanda, o comportamento do consumidor a concentração do setor de distribuição. No aspecto da , observamosnatureza dos produtos questões como perecibilidade, nas características da demanda questões que tratam da sazonalidade. Quanto ao , podemos destacar fatores ligados as preocupações com a saúde.comportamento do consumidor Assista aí https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2 /a2097d9e48755fd0b2626c4bf40c8f4b Em uma visão sistêmica, é proposto que se trabalhe as cadeias produtivas de trás para frente, identificando primeiramente o consumidor final, com seus requisitos, padrões de consumo, as tendências e essas informações são repassadas para trás. Como já pudemos falar um pouco, mas não custa lembrar, uma cadeia de produção é composta por um segmento de , de e de . Assim, há uma interaçãoprodução transformação comercialização presente entre esses mercados, tanto para atender o consumidor final que está na ponta, quanto para atender clientes específicos presentes dentro de cada um desses segmentos. Vamos ver um exemplo! É evidente, todos nós já ouvimos falar das pessoas que têm preferência por produtos . Percebemosorgânicos que há também um movimento de quem produz hortifrutigranjeiro em produzir produtos que atenda esse mercado. A tendência por hortifruti orgânico vem modificando a maneira de produzir esses alimentos, uma necessidade que é apontada pelo consumidor final. Quando nos referimos ao fluxo existente em um segmento da Fique de olho Em alguns países, como Alemanha, Itália, França e Estados Unidos, por exemplo, as ações de marketing têm ocorrido de maneira mais incisiva. No Brasil, as ações de marketing ainda são muito incipientes. Por exemplo, quem nunca ouviu falar nos queijos franceses ou vinhos italianos? Poderíamos promover ainda mais as ações de promoçõesdas cadeias produtivas nas quais o nosso país tem qualidade, como café do Brasil ou mel nacional. https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2/a2097d9e48755fd0b2626c4bf40c8f4b https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2/a2097d9e48755fd0b2626c4bf40c8f4b - -16 cadeia de produção, nos referimos, por exemplo, aos produtores de compostos orgânicos, para fornecimento de adubo, que está contido no segmento produção. Assim, observamos a existência de mercados que precisam ser atendidos sob esses dois aspectos. Nesse sentido, é importante que falemos sobre um aspecto bastante importante no que se refere ao marketing no agronegócio, que é a tendência do consumidor do futuro. O que esperar desse cliente? Segundo o anuário da (FIESP, 2020), a tendência mundial do consumidor moderno é um consumidor preocupadoBrasil Food Trends com a postura das empresas frente às suas responsabilidades ambientais e sociais, também estão preocupados com o modo com que os alimentos são produzidos, e cada vez mais interessado em conhecer suas origens e sua qualidade. Vamos destacar, aqui, os cinco pontos demonstrados pelo anuário: • Saudabilidade e bem-estar São produtos que fazem bem ao desempenho físico e mental, produtos com aditivos e ingredientes naturais; alimentos funcionais; produtos diet, , orgânicos, energéticos, fortificados e produtos comlight selos de qualidade de sociedades médicas. • Sensorialidade e prazer São produtos que possuam valorização da culinária e da gastronomia; produtos com maior valor agregado (gourmet, premium, iguarias); variação de sabores; produtos com forte apelo sensorial; produtos com embalagem e design diferenciados; harmonização de alimentos e bebidas ( muito comum entre vinho e comida, ou queijos). • Conveniência e praticidade Pratos prontos e semiprontos; produtos minimamente processados; alimentos de fácil preparo; embalagens de fácil abertura, fechamento e descarte; produtos para forno e micro-ondas; produtos em pequenas porções; produtos adequados para comer em trânsito; serviços e produtos de delivery. • Qualidade e confiabilidade Produtos com rastreabilidade e garantia de origem; produtos seguros de produção e de distribuição; processos de gerenciamento de riscos; certificados e selos de qualidade e segurança; produtos com credibilidade de marca; processos com tecnologia de ponta (nano e biotecnologia); embalagens ativas e inteligentes; boas práticas de fabricação. • Sustentabilidade e ética • • • • • - -17 Produtos de empresas sustentáveis; produtos de baixo impacto ambiental; produtos associados ao bem- estar animal; rotulagem ambiental e social; produtos de sistema Comércio Justo; embalagens recicláveis e recicladas; processos com utilização de fontes renováveis; gerenciamento de resíduos e emissões. Silvia e Batalha (1997) apontaram para quatro enfoques diferentes no marketing voltado para o sistema agroindustrial sendo eles: , , emarketing alimentar marketing agrícola marketing agroindustrial marketing .rural O está situado no nível do consumidor final, está entre o varejo e consumidor. Ele podemarketing alimentar ser dividido em dois: o e o , sendo que o primeiro tem omarketing do produto marketing da distribuição objetivo de desenvolver o produto aos olhos do consumidor, como, por exemplo, tecnologias em embalagens ou em desenvolvimento de marca. O marketing da distribuição está relacionado com o posicionamento das vendas em relação as necessidades dos consumidores. O está entre a industrialização e a distribuição. É representado por haver umamarketing agroindustrial formalização das relações existentes entre compradores e vendedores de produtos. Estão presentes estratégias de negociações e realização de contratos formais para as transações realizadas. No , os mercados estão situados entre as agroindústrias e o produtor rural, é marcado pormarketing agrícola haver muitos ofertantes de produtos, no caso os produtores, e um pequeno número de compradores. Isso dá aos compradores um maior poder de barganha para com os produtores. A formação de cooperativas demonstra uma excelente maneira de contornar essa situação, uma vez que os produtores conseguem ter maior volume produtivo e poder para negociar com as indústrias de transformação. Em alguns casos, as cooperativas tendem a indústria e elas mesmas conseguem atingir o setor de distribuição ou entregam diretamente para o consumidor Fique de olho O objetivo do marketing é atender às necessidades dos clientes, e nesse sentido estudar e entender o seu comportamento facilita o desenvolvimento de um produto diferenciado. O consumidor moderno está preocupado com a origem e qualidade dos alimentos e produtos que chegam até ele. Estão também preocupados com a postura das empresas frente às suas responsabilidades sociais e ambientais. - -18 final. E, por fim, o , presente entre os produtores de insumo agropecuário e os produtoresmarketing rural rurais, que tem produtores artesanais, produtores integrados, ou que fazem uso de diversas tecnologias produtivas, e as cooperativas, ou seja, um setor heterogêneo. Dando continuidade à compreensão de elementos de marketing aplicados no agronegócio como um todo, nós vamos falar nos demais tópicos aspectos ligados ao composto de marketing ou de marketing, os famosos 4mix Ps aplicados ao agronegócio, estratégias de negócios nos agronegócios e estratégias das firmas agroindustriais. - -19 4.1 de marketing 4 Ps no agronegócioMix O conceito de 4 Ps foi desenvolvido em 1960 para caracterizar o de marketing. Ele apresenta os quatromix elementos básico na definição das estratégias de mercados a serem adotadas pelas empresas, sendo eles: Produto Apresenta características técnica, como embalagem, design, formato, qualidade. Preço Está relacionado ao valor que o público alvo aceita pagar, inclui também prazos descontos e outros. Praça Maneiras de distribuição. Promoção Ações de comunicação. Girardi (2002) desenvolveu um trabalho na análise desses aspectos na escolha do de semente de soja. Dessemix modo, vamos detalhar a seguir, fazendo uma aplicação do conceito, por meio desse estudo, como esses elementos se comportaram no mundo do .agronegócio Do ponto de vista do produto, o produtor adquire a semente que atende aos necessáriosníveis tecnológicos para produção como resistência às pragas e doenças, orientações quanto à plantação, tempo de garantia, imagem do produto fortalecida, e tempo de vida da semente no mercado. No que se refere a , sem dúvida, é a variável que tem maior sensibilidade já que muitas vezes é o preço primeiro percebido pelo produtor, em que o recurso desembolsado satisfaça as necessidades pretendidas e queaspecto ainda permita que a empresa tenha lucro. No que tange ao preço das sementes, está mais relacionado ao valor que o produtor vê na semente, como imagem, agregação de serviço, aspectos que permita que as empresas de sementes se destaquem no mercado em função de suas competitividades. A variável , apresentada no mercado de sementes de soja, representa o principal meio de comunicação epraça divulgação do produto entre os produtores, a venda desses produtos permite que isso aconteça. Quanto à , que está relacionada às formas de comunicação do produto aos compradores, no casopromoção produtores, ela pode ser realizada por meio de feiras, dias de campo, propagandas e outros. - -20 4.2 Estratégias de negócios nos agronegócios Quando falamos em , nos referimos à que a empresa deseja adotar frente àsestratégias de negócios posição empresas concorrentes. Aos adotar um posicionamento no mercado, a empresa precisa definir os fatores e atividades que a diferencie das rivais. Empresas, que adotarem como estratégia um posicionamento favorável, terão vantagem competitiva em relação à concorrência. De maneira geral, as empresas podem adotar quatro genéricas no estabelecimento de suas vantagens competitivas,sendo elas: liderança em custos,estratégias diferenciação, liderança em custos focada e diferenciação focada (PORTER, 2004). Vamos definir as estratégias de diferenciação e de liderança em custo. Então as estratégias de liderança em se referem a ações que produzem bens e serviços com foco no menor custo possível, tendo como base acusto concorrência. A se refere a ações que visam produzir bens e serviços comestratégia de diferenciação diferenciais, um produto mais especializado, tendo como base o consumidor final, a percepção do cliente. Quer ver um exemplo no agro? A , os chamados cafés gourmet ou cafés especiais, estãodiferenciação no café relacionados ao prazer de degustar um café com características e atributos especiais, ou elementos que os diferenciem dos demais. Como variedade do grão, o local de produção, se é na serra mineira, no centro ocidental paranaense, no cerrado brasileiro e outros. Outros aspectos como qualidade da bebida, aroma, sabor, tipos de preparo, processo de beneficiamentos e assim por diante. - -21 4.3 Estratégias das firmas agroindustriais Vamos falar um pouco das que permitem sucesso para as firmas agroindustriais. Vamos apresentar,estratégias de maneira sucinta, aspectos ligados à especialização, integração vertical e fusão e aquisição. Explicar separadamente permite a compreensão de quem lê, mas nada impede que essas estruturas possam ser adotadas simultaneamente, adotando uma estratégia mista. Então vamos iniciar com a , que permite a concentração das atividades da empresa em umespecialização determinado segmento de mercado. É uma estratégia comum em pequenas empresas, pois isso permite concentrar recursos e esforços, também conquista espaços no mercado. No entanto, essa estratégia apresenta um , pois, caso enfrente um problema que não possa ser resolvido, a firma toda estarágrande risco comprometida. A permite a apropriação dos lucros situados à montante e a jusante da atividadeintegração vertical desenvolvida pela empresa. Ou seja, ele passa a produzir todos os insumos necessários para sua produção ou distribuição, não dependendo de numa outra empresa prestadora de produto ou serviço. Quando falamos que a empresa , ou para trás, queremos dizer que ela produz todos os insumos necessários paraintegra à montante desenvolver suas atividades no segmento produtivo, isso permite estabelecer um padrão de qualidade. Por exemplo, empresas como BRF integram na cadeia de frango. Ela é responsável por produzir e fornecer todos os insumos necessários para produção de frango na propriedade, pintinho, ração, medicação, parceria para infraestrutura e outros. Quando falamos de , ou para frente, queremos dizer que há vantagens em poder estar maisintegração à jusante próximo do consumidor com maior controle na prestação de serviços ou controle melhor dos canais de distribuição. Nesse caso, podemos citar empresas que, além de produção, é dona de frota de distribuição ou da rede de supermercado. Ou seja, ela cuida de todos os segmentos da cadeia da produção para frente. Alguns grupos de supermercado, por exemplo, estavam enfrentando muitas dificuldades em estabelecer um contrato de compra e venda com produtores de hortaliças orgânicas. Para não perder esses consumidores, a rede de supermercado decidiu produzir suas hortaliças. Esse é um exemplo interessante, com o varejo integrando para trás, não necessariamente a agroindústria. Contudo, alguns aspectos precisam ser destacados. Primeiro, o nessa estratégia é alto, já que vocêinvestimento distribui recursos em atividades que não são a atividade principal da empresa. É mais complexo administrar um modelo desse tipo, e caso um elo da cadeia tenha algum problema, afeta os demais. Ou seja, se atrasar, por exemplo, a entrega de ração os pintinhos ficam sem comer, assim, atrasa-se a entrega para o abate e se atrasa também os processos na indústria, que, por sua vez, atrasa na entrega para o comprador, e assim por diante. - -22 No que se trata de e , é importante destacar que não se refere a uma aliança. Quando umaaquisição fusão empresa deseja ou realiza uma com outra, ela está se referindo a uma defusão integração de suas operações maneira relativamente igual. Elas costumam formar uma nova empresa, ou seja, as empresas iniciais deixam de existir formando uma nova empresa. Já em uma , uma empresa compra com controle de outra,aquisição geralmente as fusões são relações que ocorrem de maneira amigável, as aquisições podem ou não ser amigáveis. As aquisições se referem a uma estratégia empresarial de crescimento, no qual uma empresa compra os ativos de outra, e a empresa que faz a aquisição pode utilizar ou não o nome da empresa adquirida (DIAS; MATOS, 2012). é isso Aí! Nesta unidade, você teve a oportunidade de: • compreender um pouco mais sobre os conceitos da administração rural; • aprender sobre a administração no contexto do agronegócio; • conhecer mais aspectos das transações realizadas pelo Brasil e outros mercados; • compreender aspectos do marketing no agronegócio; • conhecer os elementos essenciais para o marketing no agronegócio, considerando as tendências do mercado consumidor. Referências BATALHA, M. O. Sistemas Agroindustriais: definições e correntes metodológicas. : BATALHA, M. O. (Org.). In . São Paulo: Atlas, 1997. p. 23-48.Gestão Agroindustrial BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Indicadores Gerais Agrostat. Brasília: MAPA, 2020. Disponível em: . Acesso em: 24 mai. 2020.http://indicadores.agricultura.gov.br/index.htm CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA. Índices de Exportação do Agronegócio. São Paulo: CEPEA; USP, 2020. Disponível em: https://www.cepea.esalq.usp.br/upload/kceditor/files . Acesso em: 24 mai. 2020./Cepea_ExportAgro_1_quadri_2020(1).pdf DIAS, R.; MATOS, F. : cooperar para competir. Campinas, SP: Alínea, 2012.Alianças estratégicas FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO. , São Paulo, 18 maio 2020.Brasil Food Trends 2020 Disponível em: . Acesso em: 23 mai. 2020.http://www.brasilfoodtrends.com.br/ GIRARDI, R. E. Estratégias de marketing no agronegócio de semente de soja. 2002. 125 f. Dissertação (Mestrado), Engenharia de Produção com ênfase em marketing, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2002. • • • • • http://indicadores.agricultura.gov.br/index.htm https://www.cepea.esalq.usp.br/upload/kceditor/files/Cepea_ExportAgro_1_quadri_2020(1).pdf https://www.cepea.esalq.usp.br/upload/kceditor/files/Cepea_ExportAgro_1_quadri_2020(1).pdf http://www.brasilfoodtrends.com.br/ - -23 Disponível em: .https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/82343/188424.pdf?sequence=1 Acesso em: 23 maio 2020. MIRANDA, S. H. G.; CORRER, N. G.; DAMASCENO, R.; MEZENES, T. C. Relação comercial entre o Brasil e os Países Árabes: desafios e oportunidades. Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, São Paulo, v. 1, n. 2, mar. 2020. Disponível em: https://www.cepea.esalq.usp.br/upload/kceditor/files/Rela%C3%A7%C3%A3o% 20comercial%20entre%20Brasil%20e%20os%20pa%C3%ADses%20%C3%A1rabes_desafios%20e% . Acesso em: 24 mai. 2020.20oportunidades(1).pdf NANTES, J. F. D. Gerenciamento da empresa rural. : BATALHA, M. O. (Org.). . São Paulo:In Gestão Agroindustrial Atlas, 1997. p. 489-514. ORGANIZAÇÃO DAS COOPERATIVAS BRASILEIRAS. . Brasília: OCB, 2019.Anuário do cooperativismo brasileiro PORTER, M. E. . 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier: Campus, 2004.Estratégia competitiva SILVA, da A. L.; BATALHA, M. O. Marketing Estratégico Aplicado a firmas agroindustriais. : BATALHA, M. O.In (Org.). . São Paulo: Atlas, 1997. p. 83-138.Gestão Agroindustrial https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/82343/188424.pdf?sequence=1 https://www.cepea.esalq.usp.br/upload/kceditor/files/Rela%C3%A7%C3%A3o%20comercial%20entre%20Brasil%20e%20os%20pa%C3%ADses%20%C3%A1rabes_desafios%20e%20oportunidades(1).pdf https://www.cepea.esalq.usp.br/upload/kceditor/files/Rela%C3%A7%C3%A3o%20comercial%20entre%20Brasil%20e%20os%20pa%C3%ADses%20%C3%A1rabes_desafios%20e%20oportunidades(1).pdfhttps://www.cepea.esalq.usp.br/upload/kceditor/files/Rela%C3%A7%C3%A3o%20comercial%20entre%20Brasil%20e%20os%20pa%C3%ADses%20%C3%A1rabes_desafios%20e%20oportunidades(1).pdf Olá! 1 Introdução aos conceitos de administração rural 1.1 Propriedade rural é uma empresa rural 1.2 Os desafios na gestão da produção rural 2 A administração rural no contexto do agronegócio Assista aí 2.1 Planejamento da produção e custos de produção em uma propriedade 2.2 A visão sistêmica do produtor e os caminhos a seguir 3 Dimensões do agronegócio brasileiro e mundial Assista aí 4 Marketing rural Assista aí Saudabilidade e bem-estar Sensorialidade e prazer Conveniência e praticidade Qualidade e confiabilidade Sustentabilidade e ética 4.1 Mix de marketing 4 Ps no agronegócio 4.2 Estratégias de negócios nos agronegócios 4.3 Estratégias das firmas agroindustriais é isso Aí! Referências
Compartilhar