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Fisioterapia Geriátrica e Gerontológica (Resumão em slides)

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GERIÁTRICA/GERONTOLÓGICA
GENERALIDADES EPIDEMIOLOGICAS
Jovem idoso: 65 a 75 anos
Idoso velho: 75 a 85 anos
Idoso mais velho: Acima de 85 anos
Transição demográfica: mudança de uma população velha para uma população jovem (ou inverso, relacionada à faixa etária); 
13% DA POPULAÇÃO BRASILEIRA É IDOSA, IMIGRAÇÃO NO INÍCIO DO SÉC XX ↑ ESSA PARCELA
Transição epidemiológica: mudança no padrão de morbidades e doenças de uma população; 
Expectativa de vida depende de: ↓ taxa de mortalidade infantil, melhoria nas condições de trabalho, moradia e acesso a serviços, direitos civis básicos (saneamento básico, saúde, higiene), avanços na medicina. 
CRESCEU DE 62 A 74 ANOS ENTRE 1980 E 2013, MAIOR PARA MULHERES (MENOS EXPOSIÇÃO, MAIS PREVENÇÃO, MELHORES HÁBITOS, PROTEÇÃO DOENÇAS CARDIOVASCULARES). 
Taxa de fecundidade: média de números de filhos por mulher em idade fértil;
Taxa de natalidade: número de nascimento a cada mil habitantes.
CAIU PROGRESSIVAMENTE DE 1960 POR MÉTODOS CONTRACEPTIVOS, ENTRADA DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO, PROGRAMAS DE PLANEJAMENTO FAMILIAR
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA IDADE
SENESCÊNCIA x SENILIDADE
Fisiológica, natural x Patológica, ↓ QDV
COLUNA VERTEBRAL
↓ 1cm por década a partir dos 40 anos 
Desidratação natural dos discos vertebrais 
Intensificação das curvas fisiológicas vertebrais (+ cifose)
Menor ADM em rotação
ARCOS PLANTARES
Diminuição progressiva (↑ risco de quedas) 
DERME
↓ elasticidade = rugas
↓ glândulas sudoríparas e sebáceas = pele seca mais suscetível a lesões e infecções
Melanócitos produzem manchas senis
Epiderme mais fina = suscetível a lesões e hematomas mais duradouros
TECIDO ADIPOSO
Aumento, principalmente na região abdominal
SOMATOSSENSORIAL
↓ propriocepção, ↓ acuidade sensorial, ↓ equilíbrio
↓ Sensibilidade nos pés
OSSOS
Osteopenia – ocorre pelo desequilíbrio entre produção óssea (osteoblastos) e síntese (osteoclastos)
Mais acentuada nas mulheres pós-menopausa (estrogênio) (↓ 1% ao ano)
↑ do metabolismo da paratireoide = ↑ degradação de vitamina D = ↓ circulante no sangue 
Alongamento = ↑ produção líquido sinovial
Mobilizações (tração)
FM
Pilates
RPG
Drenagem linfática
Hidratação
Laser em úlceras
Treino de propriocepção
Descalço
Treino equilíbrio
ARTICULAÇÃO
↓ ADM fisiológica
Rigidez 
↑ atrito osséo
Aquecimento superficial
Mobilização articular
Hidroterapia
FM para menos impacto articular
Aplicar carga (efeito piezoelétrico) 
MUSCULAR (avaliado por dinamômetro, diâmetro coxa)
Sarcopenia e dinapenia
↓ fibra tipo II
Movimento mais lento
Substituição de fibras por tecido conjuntivo e gordura
↓ 0,5% de FM a partir dos 40 anos
Aporte nutricional suficiente
Exercício ativo resistido
ALTERAÇÕES POSTURAIS
Desequilíbrio entre osteoblastos e osteoclastos se inicia a partir dos 40 anos, mais intensa em mulheres
↓ 2 cm de altura por década
Anteriorização da cabeça → alongar musculatura anterior, fortalecer musculatura posterior 
Protrusão de ombro → fortalecer romboides e trapézio inferior, alongar peitorais
Risco grande de espondilose cervical → fortalecer musculatura vertebral global
Cifose torácica → fortalecer musculatura vertebral global
Anteriorização de tronco
Flexão de cotovelo → alongar bíceps e tríceps
Flexão de joelho → alongar isquiotibiais
Diminuição do arco plantar → treino proprioceptivo descalço
ALTERAÇÕES DA MARCHA
Menor acuidade visual
Menor número de neurotransmissores
Alterações do sistema vestibular
Menor ADM
Deslocamento do centro de gravidade à frente
Menor estabilidade
Menor FM
Menor número de neurônios motores
Menor capacidade aeróbica
Maior gasto de 0² do que população jovem
Menor dissociação de cinturas
Menor eficiência da marcha
Passada menor
Cadência maior
Marcha mais lenta
	FASE DE APOIO (fica mais tempo)	OBJETIVO	FASE DE BALANÇO	OBJETIVO
	↓ ADM de tornozelo	Aumentar ADM de tornozelo	↓ equilíbrio em apoio unipodal	Aumentar propriocepção
	↓ FM de tibial anterior	Aumentar FM de tibial anterior		
	↓ FM de tríceps sural	Aumentar FM de tríceps sural		
TRATAMENTO:
Treino de marcha → velocidade, estágios, superfícies, obstáculos, inclinações, aeróbico, dupla tarefa
FM → Todo MI e abdominais
ADM → Todo MI
Propriocepção → Unipodal, superfícies instáveis, levantar/sentar
Orientação → Velocidade, inclinação do CG, dispositivos auxiliares
SÍNDROME DA FRAGILIDADE
É a diminuição da resiliência sistêmica e das reservas, quando uma patologia ou acometimento gera um ciclo vicioso
DIAGNÓSTICO:
Perda de peso abrupta e não planejada → +4,5kg em 1 ano
Exaustão → paciente relata que a maioria das atividades de vida diária geram exaustão ou não há vontade para fazê-las
Queda na FM de pressão palmar → uso de dinamômetro e tabela de referência
Velocidade média da marcha → caminhada de 4,6mts, tabela de referência
Gasto calórico → questionário Minnesota 
3 ou mais pontos: Frágil
1 ou 2 pontos: Pré-frágil
0 pontos: Não frágil
ESTÁGIOS:
Não frágil ou bem sucedido
Aproximadamente 50% da população com mais de 65 anos
Autonomia
Sem DCNT
Tratamento no nível preventivo
Pré frágil 
30% da população +65ª
Reversível 
Presenta de DCNT
Fadiga, marcha lenta, sedentarismo, problemas de memória
Frágil
10% da população +65ª
Irreversível
Doenças que geram imobilismo 
Não é mais capaz de executar AVD
Hospilatização 
Grande risco de mortalidade
Síndrome do Imobilismo* 
Déficit cognitivo, encurtamentos, incontinências, afasia, sarcopenia, fibrose periarticular
Doença X
Sarcopenia ↓ FM
Hipomobilidade 
↓ AVD
↓ Gasto energético
Subnutrição
TABELAS REFERÊNCIA SÍNDROME DA FRAGILIDADE
RISCO DE QUEDAS
AVALIAÇÃO
1 – Avaliar equilíbrio ↓
Estável → ortostatismo, balanços, atividades
Instável → marcha, unipodal, balanços, superfícies instáveis; 
Reativo → ações não esperadas;
2 – Escala de Berg 
Avalia equilíbrio por meio de 16 AVD’s, pontuadas cada uma de 0 a 4, máximo de 56 pontos
Prediz queda (↓ 45 pontos há risco, ↓36 pontos certeza)
3 – Índice de marcha dinâmico
Avalia equilíbrio em marcha frente a modificações inesperadas por meio de 8 tarefas com diversos contextos e alterações
Obstáculos, posição de membros, superfícies íngremes, escadas, etc. 
4 – TUG (Time Up And Go)
Avalia mobilidade funcional e risco de queda, paciente sentado levanta-se e caminha alguns metros até retornar
Deve ser executado em 21s ou menos
5 – MiniBestTest 
O mais completa, avalia equilíbrio semi-estático e dinâmico por meio de 14 itens 
Engloba atividades dos outros 3 testes citados
6 – Organização sensorial
Avalia componentes do sistema vestibular e somatossensorial e suas alterações na marcha
Realizar atividades em ortostatismo ou marcha com alterações no equilíbrio e visão, aferir grau de dependência 
7 – Escala Internacional de Eficácia de Quedas
Avalia preocupação do indivíduo com o risco de quedas em atividades de vida diária
8 – Posturografia computadorizada 
Laboratorial, avalia oscilações; 
RISCO DE QUEDAS
Estratégias e tratamento
1 – Estratégias e orientações
Adaptação do ambiente, orientações ergonômicas, consulta com geriatra a cada 6 meses, analisar a necessidade de trocar medicações que possam causam tontura, indicação de exercícios físicos como tai chi, yoga e musculação; 
2 – Condutas efetivas
Hidroterapia com exercícios oscilatórios, marcha;
Treino de equilíbrio com estratégias de tornozelo, joelho e quadril, apoio unipodal, step, superfícies instáveis, estímulos vestibulares, privação ou conflito visual; 
Treino proprioceptivo com protocolo de Cawthorne & Cooksey diariamente; 
Treino vestibular apenas ocular; 
Treino de marcha;
3 – Prescrição e uso de dispositivos auxiliares de marcha
1ª indicação sempre os andadores pela insegurança do paciente, devem estar na altura do trocânter, braço fletido a 20º e 15cm de distancia lateralmente do pé 
Bengala deve vir com o progresso, pois promove uma marcha funcional efetiva em qualquer ambiente. Diminui até 60% da descarga de peso total. Deve ser usada contralateralmente e priorizar a de 1 apoio (4 aumenta risco de queda em superfície íngreme); 
Subir escada com bengala:Subir → membro primeiro, bengala após; 
Descer → bengala primeira, membro após;

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