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PRESCRIÇÃO - a renuncia da prescrição pode ser expressa ou tácita, e só pode ser feita após o prazo prescrito - os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo entre as partes - quando ocorrer de fato criminal, a prescrição não corre antes da sentença definitiva - teoria da actio nata: o curso do prazo prescricional começa quando o titular conhece o fato e as consequências - não corre prescrição contra menores de 18 - prazo prescricional de 5 anos, até o limite de 2 anos após a extinção do contrato de trabalho - prescrição total: atinge a pretensão como um todo, até as parcelas mais recentes - prescrição parcial: atinge as parcelas mais antigas ALTERAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO - nos contratos individuais, só pode alterar o contrato por mutuo consentimento, e as alterações não podem ser prejudiciais ao empregado - o empregado tem direito de resistir a alterações ilícitas - o empregador pode promover alterações necessárias para enfrentar a nova realidade. Não pode alterar salario, função e local de trabalho - alterações legislativas podem acontecer - pode haver alterações das condições de trabalho por negociações coletivas - não é considerado alteração quando o empregado deixa o cargo de confiança - se um empregado deixa o cargo de confiança e depois retorna, o empregador não tem obrigação de continuar pagando a gratificação - são garantidos aos trabalhadores irredutibilidade do salario, salvo o disposto em convenções e acordos coletivos - pode haver a destituição do cargo de confiança, e não precisa manter o salario - enquanto houver condições de insalubridade, o adicional será mantido - readaptação funcional: o beneficiário poderá exercer outras atividades - o empregador não pode transferir o empregado sem sua anuência - transferência é quando o empregado muda de domicilio - poderão ser transferidos: empregados em cargo de confiança e no caso de real necessidade (quando for implícito ou explicito no contrato), e quando o estabelecimento for extinto - no caso de real necessidade, o empregador terá que pagar não menos que 25% suplementar, enquanto a situação durar - em caso de transferência permanente, não precisa pagar nada - as despesas serão por conta do empregador - alteração extraordinária precisa de previsão em lei ou jurisprudência JORNADA DE TRABALHO - tempo em que o empregado tem de se colocar à disposição do empregador - teoria do tempo efetivamente trabalhado: exclui o tempo em que o trabalhador não está em direto serviço do empregador - teoria do tempo à disposição: computa-se todo o tempo do empregado a disposição no centro de trabalho - teoria do tempo de deslocamento: computa-se o tempo que o empregado sai de sua residência até chegar ao trabalho - no Brasil, tempo efetivo de trabalho o período que empregado fica realmente a disposição do empregador - Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários. - tempo de prontidão: o empregado que ficar nas dependências da estrada, aguardando ordens. A escala será até 12h, com as horas contadas a razão de 2/3 - tempo de sobreaviso: que permanecer em sua própria casa, aguardando a qualquer momento o chamado para o serviço. Cada escala de "sobre-aviso" será, no máximo, de vinte e quatro horas, as horas de "sobre-aviso", para todos os efeitos, serão contadas à razão de 1/3 - são direitos dos trabalhadores duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho - contrato a tempo parcial: aquele cuja duração não exceda 30h semanais sem poder adicionar, ou aquele com até 26h semanais, podendo adicionar mais 6h. O pagamento será proporcional - contrato de trabalho intermitente: a prestação de serviços não é continua, com períodos de alternância de prestação de serviço e inatividade - deve ser celebrado por escrito, contendo especificamente o valor da hora de trabalho - a convocação será feita até 3 dias antes - o período de inatividade não é período a disposição do empregador - jornadas não controladas: os empregados que exercem atividade externa incompatível com a fixação de horário de trabalho; os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão; os empregados em regime de teletrabalho - acordo de prorrogação: a duração diária de trabalho poderá ser acrescida por até 2h extras, com remuneração de no mínimo 50% superior a hora normal - por necessidade, a duração pode exceder o limite legal ou convencionado. Nesse caso, a remuneração não será inferior à remuneração normal. Pelo menos 25% superior à hora normal, e o trabalho não pode exceder 12h - em casos de interrupção no trabalho por acidente ou força maior, a duração do trabalho poderá ser prorrogada por 2h, durante o numero de dias de até 10h, em período não superior a 45 dias no ano - prorrogação licita: pagamento de horas extras - prorrogação ilícita: pagamento de horas extras e penalidade administrativa - poderá ser dispensado acréscimo de salario se o excesso de horas computadas num dia for desconto em outro - Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a compensação integral da jornada extraordinária, o trabalhador terá direito ao pagamento das horas extras não compensadas, calculadas sobre o valor da remuneração na data da rescisão. - compensação de horários: no mesmo mês (acordo tácito); banco de horas de até 6 meses (acordo individual escrito); banco de horas de até 1 ano (negociação coletiva) - As horas suplementares da jornada de trabalho normal poderão ser compensadas diretamente até a semana imediatamente posterior à da sua execução, devendo ser feita a sua quitação na folha de pagamento do mês subsequente, caso não sejam compensadas. - como exceção, é facultado às partes estabelecer horário de trabalho de doze horas seguidas por trinta e seis horas ininterruptas de descanso, observados ou indenizados os intervalos para repouso e alimentação. - trabalho noturno urbano: entre as 22h de um dia até as 5h de outro, com acréscimo de pelo menos 20% - trabalho noturno rural: entre as 21h de uma dia até as 5h de outro na lavoura; entre as 20h de um dia até as 4h de outro em atividade pecuária, com acréscimo especifico de 25% - a hora de trabalho noturno será computada como 52min e 30s - trabalhador menor de 18: proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos PERIODOS DE DESCANSO - Lapsos temporais regulares, remunerados ou não - intervalos: recuperação de energia, redução de riscos, inserção familiar e social - em qualquer trabalho continuo que dure mais de 6h é obrigatório intervalo de 1h no mínimo, não excedendo 2h, podendo ser fracionado - se ultrapassar 4h e menos de 6h, intervalo de 15min, podendo ser fracionado se entre o termino da primeira hora trabalhada e o inicio da ultima, se previsto em acordo ou convenção coletiva, se forem motoristas, cobradores, fiscalização de campo, operação de veículos rodoviários e transportes coletivos - os intervalos não são computados na jornada - o limite mínimo de 1h poderá ser diminuído pelo Ministro do Trabalho, Industria e Comercio - a convenção e acordo coletivo tem prevalência sobre a lei - intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para jornadas superiores a seis horas - intervalos especiais: digitação (10m a cada 90m); frigoríficos (20m a cada 1h40m); minas de subsolo (15m a cada 3h); amamentação (2 de 30m) - amamentação: direito a pausas mesmo se for adotado, até que complete 6 meses; por problemasde saúde, o período de 6 meses pode ser dilatado; definidos por acordo individual entre o empregador e a mãe - se não conceder intervalos: penalidade administrativa e pagamento do período suprimido - A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de natureza indenizatória, apenas do período suprimido, com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho. - Em exceção ao disposto no art. 59 e em leis específicas, é facultado às partes, por meio de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, estabelecer horário de trabalho de doze horas seguidas por trinta e seis horas ininterruptas de descanso, observados ou indenizados os intervalos para repouso e alimentação. - entre duas jornadas, haverá pelo menos 11h de descanso REPOUSO SEMANAL REMUNERADO - Período de descanso remunerado, situado entre módulos semanais de prestação de serviço. Duração de 24h - feriados: Períodos de descanso remunerados, estabelecidos em lei, correspondentes a uma data comemorativa. Iniciando-se a 00h - será garantido a todo empregado um descanso de 24h consecutivas na semana, preferencialmente coincidindo com o domingo - nos trabalhos em empresas que forem exigidos aos domingos, será montada uma escala de revezamento, onde em um período máximo de 7 semanas, cada empregado tenha pelo menos 1 domingo de folga - é autorizado trabalho aos domingos para comercio, tendo repouso pelo menos 1 vez no período máximo de 3 semanas - não será paga remuneração se o empregado, sem justificativa, não trabalhar durante toda a semana anterior - remuneração por peça: o equivalente ao salário correspondente às tarefas ou peças feitas durante a semana, no horário normal de trabalho, dividido pelos dias de serviço efetivamente prestados ao empregador - para o empregado em domicílio, o equivalente ao quociente da divisão por 6 (seis) da importância total da sua produção na semana - trabalho prestado em domingos e feriados, não compensado, deve ser pago em dobro, sem prejuízo da remuneração relativa ao repouso semanal FÉRIAS - recuperação, inserção familiar e social - após cada período de 12 meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado tem direito a férias - 30 dias corridos se não houver faltado mais de 5 vezes - 24 dias corridos quando faltou de 6 a 14 - 18 dias corridos quando faltou de 15 a 23 - 12 dias corridos quando faltou de 24 a 32 - a duração de férias não pode ser inferior a 3 semanas de trabalho por 1 ano de serviço - não terá direito a férias o empregado que sair do emprego e não voltar dentro de 60 dias; permanecer em licença, recebendo salario por mais de 30 dias; deixar de trabalhar por causa de paralisação, recebendo salario por mais de 30 dias; tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou de auxílio-doença por mais de 6 (seis) meses, embora descontínuos - Iniciar-se-á o decurso de novo período aquisitivo quando o empregado, após o implemento de qualquer das condições previstas neste artigo, retornar ao serviço - as férias serão concedidas nos 12 meses subsequentes à data em que o empregador tiver adquirido o direito - as férias podem ser divididas em 3 períodos, um deles não podendo ser inferior a 14 dias corridos e os demais a 5 dias corridos cada - a época da concessão de férias será a que melhor interesse o empregador - os membros de uma família trabalhando no mesmo lugar poderão gozar as férias juntos, se não prejudicarem o empregador - o empregado estudante menor de 18 pode fazer coincidir suas férias com as férias escolares - A concessão das férias será participada, por escrito, ao empregado, com antecedência de, no mínimo, 30 dias - Sempre que as férias forem concedidas após o prazo o empregador pagará em dobro a respectiva remuneração - abono pecuniário: o empregado pode converter 1/3 das férias em abono (vender férias), devendo ser requerido ate 15 dias antes do termino do período aquisitivo - as férias devem ser remuneradas com pelo menos 1/3 a mais que o salario normal - Quando o salário for pago por horas com jornadas variáveis vê-se a média no período de aquisição do direito, aplicando o valor da remuneração na data de concessão - Quando o salário for pago por tarefa tomar-se-á por base a média da produção no período aquisitivo do direito a férias, aplicando-se o valor da remuneração da tarefa na data da concessão das férias - Quando o salário for pago por percentagem, comissão ou viagem, apurar-se-á a média percebida pelo empregado nos 12 (doze) meses que precederem à concessão das férias - Os adicionais por trabalho extraordinário, noturno, insalubre ou perigoso serão computados no salário que servirá de base ao cálculo da remuneração das férias - Se, no momento das férias, o empregado não estiver percebendo o mesmo adicional do período aquisitivo, ou quando o valor deste não tiver sido uniforme será computada a média duodecimal recebida naquele período, após a atualização das importâncias pagas, mediante incidência dos percentuais dos reajustamentos salariais supervenientes - o pagamento das férias ou abono deve ser feito até 2 dias antes do respectivo período - podem ser concedidas férias coletivas a toda empresa ou um setor - férias coletivas podem ser dividas em 2 periodos, nenhum pode ser menor que 10 dias corridos - serão comunicadas 15 dias antes - empregados contratados a menos de 12 meses gozarão, na oportunidade, férias proporcionais, iniciando-se, então, novo período aquisitivo - abono pecuniário de férias coletivas deve ser feito através de acordo coletivo - na cessação do contrato de trabalho, qualquer que seja a causa, será devida ao empregado a remuneração simples ou em dobro, conforme o caso, correspondente ao período de férias cujo direito tenha adquirido - Na cessação do contrato de trabalho, após 12 meses de serviço, o empregado, desde que não haja sido demitido por justa causa, terá direito à remuneração relativa ao período incompleto de férias na proporção de 1/12 por mês de serviço ou fração superior a 14 dias - Toda pessoa empregada que tenha completado o período mínimo de serviço que pode ser exigido de acordo com o parágrafo 1 do Artigo 5 da presente Convenção deverá ter direito em caso de cessação da relação empregatícia, ou a um período de férias remuneradas proporcional à duração do período de serviço pelo qual ela não gozou ainda tais férias, ou a uma indenização compensatória, ou a um crédito de férias equivalente - A prescrição do direito de reclamar a concessão das férias ou o pagamento da respectiva remuneração é contada do término do prazo mencionado no art. 134 ou, se for o caso, da cessação do contrato de trabalho.
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