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Direito do Trabalho 2

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PRESCRIÇÃO 
- a renuncia da prescrição pode ser expressa ou tácita, e só pode ser feita após o prazo 
prescrito 
- os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo entre as partes 
- quando ocorrer de fato criminal, a prescrição não corre antes da sentença definitiva 
- teoria da actio nata: o curso do prazo prescricional começa quando o titular conhece o fato e 
as consequências 
- não corre prescrição contra menores de 18 
- prazo prescricional de 5 anos, até o limite de 2 anos após a extinção do contrato de trabalho 
- prescrição total: atinge a pretensão como um todo, até as parcelas mais recentes 
- prescrição parcial: atinge as parcelas mais antigas 
 
ALTERAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO 
- nos contratos individuais, só pode alterar o contrato por mutuo consentimento, e as 
alterações não podem ser prejudiciais ao empregado 
- o empregado tem direito de resistir a alterações ilícitas 
- o empregador pode promover alterações necessárias para enfrentar a nova realidade. Não 
pode alterar salario, função e local de trabalho 
- alterações legislativas podem acontecer 
- pode haver alterações das condições de trabalho por negociações coletivas 
- não é considerado alteração quando o empregado deixa o cargo de confiança 
- se um empregado deixa o cargo de confiança e depois retorna, o empregador não tem 
obrigação de continuar pagando a gratificação 
- são garantidos aos trabalhadores irredutibilidade do salario, salvo o disposto em convenções 
e acordos coletivos 
- pode haver a destituição do cargo de confiança, e não precisa manter o salario 
- enquanto houver condições de insalubridade, o adicional será mantido 
- readaptação funcional: o beneficiário poderá exercer outras atividades 
- o empregador não pode transferir o empregado sem sua anuência 
- transferência é quando o empregado muda de domicilio 
- poderão ser transferidos: empregados em cargo de confiança e no caso de real necessidade 
(quando for implícito ou explicito no contrato), e quando o estabelecimento for extinto 
- no caso de real necessidade, o empregador terá que pagar não menos que 25% suplementar, 
enquanto a situação durar 
- em caso de transferência permanente, não precisa pagar nada 
- as despesas serão por conta do empregador 
- alteração extraordinária precisa de previsão em lei ou jurisprudência 
 
JORNADA DE TRABALHO 
- tempo em que o empregado tem de se colocar à disposição do empregador 
- teoria do tempo efetivamente trabalhado: exclui o tempo em que o trabalhador não está em 
direto serviço do empregador 
- teoria do tempo à disposição: computa-se todo o tempo do empregado a disposição no 
centro de trabalho 
- teoria do tempo de deslocamento: computa-se o tempo que o empregado sai de sua 
residência até chegar ao trabalho 
- no Brasil, tempo efetivo de trabalho o período que empregado fica realmente a disposição do 
empregador 
- Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de 
horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de 
dez minutos diários. 
- tempo de prontidão: o empregado que ficar nas dependências da estrada, aguardando 
ordens. A escala será até 12h, com as horas contadas a razão de 2/3 
- tempo de sobreaviso: que permanecer em sua própria casa, aguardando a qualquer 
momento o chamado para o serviço. Cada escala de "sobre-aviso" será, no máximo, de vinte e 
quatro horas, as horas de "sobre-aviso", para todos os efeitos, serão contadas à razão de 1/3 
- são direitos dos trabalhadores duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e 
quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, 
mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho 
- contrato a tempo parcial: aquele cuja duração não exceda 30h semanais sem poder 
adicionar, ou aquele com até 26h semanais, podendo adicionar mais 6h. O pagamento será 
proporcional 
- contrato de trabalho intermitente: a prestação de serviços não é continua, com períodos de 
alternância de prestação de serviço e inatividade 
- deve ser celebrado por escrito, contendo especificamente o valor da hora de trabalho 
- a convocação será feita até 3 dias antes 
- o período de inatividade não é período a disposição do empregador 
- jornadas não controladas: os empregados que exercem atividade externa incompatível com 
a fixação de horário de trabalho; os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de 
gestão; os empregados em regime de teletrabalho 
- acordo de prorrogação: a duração diária de trabalho poderá ser acrescida por até 2h extras, 
com remuneração de no mínimo 50% superior a hora normal 
- por necessidade, a duração pode exceder o limite legal ou convencionado. Nesse caso, a 
remuneração não será inferior à remuneração normal. Pelo menos 25% superior à hora 
normal, e o trabalho não pode exceder 12h 
- em casos de interrupção no trabalho por acidente ou força maior, a duração do trabalho 
poderá ser prorrogada por 2h, durante o numero de dias de até 10h, em período não superior 
a 45 dias no ano 
- prorrogação licita: pagamento de horas extras 
- prorrogação ilícita: pagamento de horas extras e penalidade administrativa 
- poderá ser dispensado acréscimo de salario se o excesso de horas computadas num dia for 
desconto em outro 
- Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a compensação 
integral da jornada extraordinária, o trabalhador terá direito ao pagamento das horas extras 
não compensadas, calculadas sobre o valor da remuneração na data da rescisão. 
- compensação de horários: no mesmo mês (acordo tácito); banco de horas de até 6 meses 
(acordo individual escrito); banco de horas de até 1 ano (negociação coletiva) 
- As horas suplementares da jornada de trabalho normal poderão ser compensadas 
diretamente até a semana imediatamente posterior à da sua execução, devendo ser feita a sua 
quitação na folha de pagamento do mês subsequente, caso não sejam compensadas. 
- como exceção, é facultado às partes estabelecer horário de trabalho de doze horas seguidas 
por trinta e seis horas ininterruptas de descanso, observados ou indenizados os intervalos 
para repouso e alimentação. 
- trabalho noturno urbano: entre as 22h de um dia até as 5h de outro, com acréscimo de pelo 
menos 20% 
 - trabalho noturno rural: entre as 21h de uma dia até as 5h de outro na lavoura; entre as 20h 
de um dia até as 4h de outro em atividade pecuária, com acréscimo especifico de 25% 
- a hora de trabalho noturno será computada como 52min e 30s 
- trabalhador menor de 18: proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 
dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a 
partir de quatorze anos 
 
PERIODOS DE DESCANSO 
- Lapsos temporais regulares, remunerados ou não 
- intervalos: recuperação de energia, redução de riscos, inserção familiar e social 
- em qualquer trabalho continuo que dure mais de 6h é obrigatório intervalo de 1h no mínimo, 
não excedendo 2h, podendo ser fracionado 
- se ultrapassar 4h e menos de 6h, intervalo de 15min, podendo ser fracionado se entre o 
termino da primeira hora trabalhada e o inicio da ultima, se previsto em acordo ou convenção 
coletiva, se forem motoristas, cobradores, fiscalização de campo, operação de veículos 
rodoviários e transportes coletivos 
- os intervalos não são computados na jornada 
- o limite mínimo de 1h poderá ser diminuído pelo Ministro do Trabalho, Industria e Comercio 
- a convenção e acordo coletivo tem prevalência sobre a lei 
- intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para jornadas 
superiores a seis horas 
- intervalos especiais: digitação (10m a cada 90m); frigoríficos (20m a cada 1h40m); minas de 
subsolo (15m a cada 3h); amamentação (2 de 30m) 
- amamentação: direito a pausas mesmo se for adotado, até que complete 6 meses; por 
problemasde saúde, o período de 6 meses pode ser dilatado; definidos por acordo individual 
entre o empregador e a mãe 
- se não conceder intervalos: penalidade administrativa e pagamento do período suprimido 
- A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e 
alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de natureza indenizatória, 
apenas do período suprimido, com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da 
remuneração da hora normal de trabalho. 
- Em exceção ao disposto no art. 59 e em leis específicas, é facultado às partes, por meio de 
convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, estabelecer horário de trabalho de doze 
horas seguidas por trinta e seis horas ininterruptas de descanso, observados ou indenizados os 
intervalos para repouso e alimentação. 
- entre duas jornadas, haverá pelo menos 11h de descanso 
 
REPOUSO SEMANAL REMUNERADO 
- Período de descanso remunerado, situado entre módulos semanais de prestação de serviço. 
Duração de 24h 
- feriados: Períodos de descanso remunerados, estabelecidos em lei, correspondentes a uma 
data comemorativa. Iniciando-se a 00h 
- será garantido a todo empregado um descanso de 24h consecutivas na semana, 
preferencialmente coincidindo com o domingo 
- nos trabalhos em empresas que forem exigidos aos domingos, será montada uma escala de 
revezamento, onde em um período máximo de 7 semanas, cada empregado tenha pelo menos 
1 domingo de folga 
- é autorizado trabalho aos domingos para comercio, tendo repouso pelo menos 1 vez no 
período máximo de 3 semanas 
- não será paga remuneração se o empregado, sem justificativa, não trabalhar durante toda a 
semana anterior 
- remuneração por peça: o equivalente ao salário correspondente às tarefas ou peças feitas 
durante a semana, no horário normal de trabalho, dividido pelos dias de serviço efetivamente 
prestados ao empregador 
- para o empregado em domicílio, o equivalente ao quociente da divisão por 6 (seis) da 
importância total da sua produção na semana 
- trabalho prestado em domingos e feriados, não compensado, deve ser pago em dobro, sem 
prejuízo da remuneração relativa ao repouso semanal 
 
FÉRIAS 
- recuperação, inserção familiar e social 
- após cada período de 12 meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado tem 
direito a férias 
- 30 dias corridos se não houver faltado mais de 5 vezes 
- 24 dias corridos quando faltou de 6 a 14 
- 18 dias corridos quando faltou de 15 a 23 
- 12 dias corridos quando faltou de 24 a 32 
- a duração de férias não pode ser inferior a 3 semanas de trabalho por 1 ano de serviço 
- não terá direito a férias o empregado que sair do emprego e não voltar dentro de 60 dias; 
permanecer em licença, recebendo salario por mais de 30 dias; deixar de trabalhar por causa 
de paralisação, recebendo salario por mais de 30 dias; tiver percebido da Previdência Social 
prestações de acidente de trabalho ou de auxílio-doença por mais de 6 (seis) meses, embora 
descontínuos 
- Iniciar-se-á o decurso de novo período aquisitivo quando o empregado, após o implemento 
de qualquer das condições previstas neste artigo, retornar ao serviço 
- as férias serão concedidas nos 12 meses subsequentes à data em que o empregador tiver 
adquirido o direito 
- as férias podem ser divididas em 3 períodos, um deles não podendo ser inferior a 14 dias 
corridos e os demais a 5 dias corridos cada 
- a época da concessão de férias será a que melhor interesse o empregador 
- os membros de uma família trabalhando no mesmo lugar poderão gozar as férias juntos, se 
não prejudicarem o empregador 
- o empregado estudante menor de 18 pode fazer coincidir suas férias com as férias escolares 
- A concessão das férias será participada, por escrito, ao empregado, com antecedência de, no 
mínimo, 30 dias 
- Sempre que as férias forem concedidas após o prazo o empregador pagará em dobro a 
respectiva remuneração 
- abono pecuniário: o empregado pode converter 1/3 das férias em abono (vender férias), 
devendo ser requerido ate 15 dias antes do termino do período aquisitivo 
- as férias devem ser remuneradas com pelo menos 1/3 a mais que o salario normal 
- Quando o salário for pago por horas com jornadas variáveis vê-se a média no período de 
aquisição do direito, aplicando o valor da remuneração na data de concessão 
- Quando o salário for pago por tarefa tomar-se-á por base a média da produção no período 
aquisitivo do direito a férias, aplicando-se o valor da remuneração da tarefa na data da 
concessão das férias 
- Quando o salário for pago por percentagem, comissão ou viagem, apurar-se-á a média 
percebida pelo empregado nos 12 (doze) meses que precederem à concessão das férias 
- Os adicionais por trabalho extraordinário, noturno, insalubre ou perigoso serão computados 
no salário que servirá de base ao cálculo da remuneração das férias 
- Se, no momento das férias, o empregado não estiver percebendo o mesmo adicional do 
período aquisitivo, ou quando o valor deste não tiver sido uniforme será computada a média 
duodecimal recebida naquele período, após a atualização das importâncias pagas, mediante 
incidência dos percentuais dos reajustamentos salariais supervenientes 
- o pagamento das férias ou abono deve ser feito até 2 dias antes do respectivo período 
- podem ser concedidas férias coletivas a toda empresa ou um setor 
- férias coletivas podem ser dividas em 2 periodos, nenhum pode ser menor que 10 dias 
corridos 
- serão comunicadas 15 dias antes 
- empregados contratados a menos de 12 meses gozarão, na oportunidade, férias 
proporcionais, iniciando-se, então, novo período aquisitivo 
- abono pecuniário de férias coletivas deve ser feito através de acordo coletivo 
- na cessação do contrato de trabalho, qualquer que seja a causa, será devida ao empregado a 
remuneração simples ou em dobro, conforme o caso, correspondente ao período de férias 
cujo direito tenha adquirido 
- Na cessação do contrato de trabalho, após 12 meses de serviço, o empregado, desde que 
não haja sido demitido por justa causa, terá direito à remuneração relativa ao período 
incompleto de férias na proporção de 1/12 por mês de serviço ou fração superior a 14 dias 
- Toda pessoa empregada que tenha completado o período mínimo de serviço que pode ser 
exigido de acordo com o parágrafo 1 do Artigo 5 da presente Convenção deverá ter direito em 
caso de cessação da relação empregatícia, ou a um período de férias remuneradas 
proporcional à duração do período de serviço pelo qual ela não gozou ainda tais férias, ou a 
uma indenização compensatória, ou a um crédito de férias equivalente 
- A prescrição do direito de reclamar a concessão das férias ou o pagamento da respectiva 
remuneração é contada do término do prazo mencionado no art. 134 ou, se for o caso, da 
cessação do contrato de trabalho.

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