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Anatomia Macroscópica e Aspectos Funcionais da Medula Espinal

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Anna Carolina S. Moulin – MedUfes 102
Anatomia macroscópica e aspectos funcionais da Medula Espinal
DIVISÃO ANATÔMICA DO SISTEMA NERVOSO
Medula espinal é parte do SNC (não é periférica)
DIVISÃO SEGMENTAR DO SISTEMA NERVOSO
Se relaciona com segmentos, divisão funcional
Sistema Nervoso Segmentar conexão com nervos
Tronco encefálico e Medula espinal nervos espinais e cranianos
Sistema Nervos Suprassegmentar
· Supra = acima
· Anatomicamente acima e funcionalmente superior à medula espinal e ao tronco encefálico
As comunicações entre o SN Suprassegmentar e os órgãos periféricos (receptores e efetuadores) acontece através do SN Segmentar
A medula apresenta segmentação funcional não é física!
SISTEMA NERVOSO SOMÁTICO (Vida de relação)
Meio externo
Recebe estímulos do meio, cria ações que partem dos órgãos efetuadores
SISTEMA NERVOSO VISCERAL (Vida vegetativa)
Meio interno
Medula Espinal
Órgão que faz a mediação (nos dois sentidos) da periferia com os órgãos do SN Suprassegmentar
Entender a medula espinal como uma grande avenida carros que vão em um sentido e voltam em outro, mas é a mesma avenida
Estímulos sensitivos ascendem e estímulos motores descem
ANATOMIA EXTERNA
Massa cilindroide de tecido nervoso
· Série de neurônios formando esse cilindro
· Neurônio corpo, dendritos e axônio concentração de corpos de neurônios dentro do SNC = núcleo, substância cinzenta, acúmulo de axônios = substância branca (distinção dessa “massa” de neurônios)
Sulcos longitudinais
· Referências externas para subdividir o interior da medula
Leve achatamento anteroposterior
Funcionalmente segmentada internamente
· SEGMENTAÇÃO FUNCIONAL!
· NÃO EXISTEM SEPTOS QUE DIVIDEM A MEDULA FISICAMENTE
Intumescências
· Porções mais achatadas da medula
· Cervical (Segmentos C5-T1) plexo braquial
· Lombossacral (Segmentos L1-S2) plexo lombossacral
· Essas porções são dilatadas justamente pelos plexos, uma vez que deles parte toda a inervação motora e sensitiva de membros superiores e inferiores! demanda funcional muito elevada dos membros, acúmulo muito maior de neurônios nessa região faz com que seja mais achatada
· Regiões dilatadas desses segmentos medulares
Cone medular
· Após a intumescência lombossacral
· Afunilamento da medula em seu fim
LOCALIZAÇÃO
2/3 superiores do canal vertebral
· No adulto ela não ocupa toda a extensão do canal vertebral não chega até o cóccix
Forame magno até a vértebra L1/L2 (nível do cone medular)
Envolvida pelas meninges
· Assim como todo o SNC
SULCOS E FISSURAS
Corte transversal
Uma única fissura fissura mediana anterior
Disposição de substância branca e cinzenta
· Substância branca ao redor da substância cinzenta
· Branca = axônios
· Cinzenta = corpos de neurônios
· Fissura mediana anterior
· Sulco lateral anterior
· Sulco lateral posterior
· Sulco intermédio posterior (somente na parte cervical e torácica alta)
· Sulco mediano posterior
SEGMENTOS MEDULARES & NERVOS ESPINAIS
Observando a emergência das raízes dos nervos espinais
31 segmentos medulares/ pares de nervos espinais
· 8 cervicais
· 12 torácicos
· 5 lombares
· 5 sacrais
· 1 coccígeo
Não existe relação direta 1/1 com a coluna vertebral
RAMOS DO NERVO ESPINAL
Chegando/emergindo/saindo vários pequenos filamentos filamentos radiculares
· Radícula = raiz
· Se unem para dar origem a uma estrutura maior raiz ventral do nervo espinal MOTORA
· Acontece a mesma coisa na região posterior raiz dorsal do nervo espinal SENSITIVA
O que vemos saindo da medula são os axônios (nervos)
Os corpos dos neurônios se localizam no interior da medula
Meníngeo
Posterior (medial e lateral)
· Se difunde para a região do dorso e supre toda a musculatura e pele do dorso – ESTIMULOS SENTIVOS
Anterior (própria continuação do nervo)
· Comunicação logo no início com o tronco simpático pelos ramos comunicantes branco e cinzento – ESTIMULOS MOTORES
· Ramo comunicante branco (T1 a L2)
· Ramo comunicante cinzento
· Ramo cutâneo lateral (medial e lateral)
· Ramo cutâneo anterior (medial e lateral)
Funcionalmente, os nervos espinais são classificados como mistos apresentam tanto componentes motores (para a musculatura) quanto sensitivos (para a pele e propriocepção) 2 tipos de informação
TOPOGRAFIA VERTEBROMEDULAR
Relação vértebra x Segmento medular
· A medula espinal é menor que a coluna vertebral. Lembre-se: ela termina entre L1-L2
	C2-T10
	PROCESSO ESPINHOSO + 2
	T11-T12
	SEGMENTOS LOMBARES
	T12-L1
	SEGMENTOS SACRAIS
	L2-CÓCCIX
	CAUDA EQUINA
Emergência dos nervos espinais
· Cada nervo espinal mantém suas relações com os respectivos forames intervertebrais alongamento progressivo das raízes dos nervos espinais
· Região cervical 8 segmentos e 7 vértebras C1 não passa entre C1 e C2 (seria a regra), passa entre a base do crânio e o atlas (acima de C1) SE REPETE PARA OS 8 NERVOS CERVICAIS
MENINGES ESPINAIS
Dura-máter
· Folheto único
· Saco dural (até vértebra S2)
· Mais fibrosa, mais fortificada e mais externa
· Dura-máter e aracnoide-máter encostadas (não estão intimamente aderidas – em situações normais é fácil separar as duas) entre elas encontramos um espaço virtual = ESPAÇO SUBDURAL (em situações normais não existe, pode se tornar real em situações patológicas)
· Origina o saco dural = dedo de luva que começa no forame magno, reveste a medula como um todo e vai até os níveis de S2
Aracnoide-máter
· Justaposta à dura-máter, acompanhando toda sua extensão
· Trabéculas aracnoideas pequenas traves de tecido conjuntivo frouxo em direção à pia-máter
· Membrana bem mais frouxa que a dura-máter
Pia-máter
· Ligamentos denticulados estruturas de sustentação, estabilidade da medula espinal projeções laterais da pia – se prendem na superfície interna da dura-máter
· Intimamente aderida a superfície do tecido nervoso (não é fácil fazer a separação)
COLUNA VERTEBRAL ESPAÇO EPIDURAL DURA-MÁTER ARACNOIDE-MÁTER ESPAÇO SUBARACNÓIDEO PIA-MÁTER MEDULA ESPINAL
Espaço epidural
· Camada de gordura
· Série de vasos sanguíneos que suprem a coluna
Espaço subaracnóideo
· Atravessado pelas trabéculas da aracnoide
· Espaço real preenchido pelo Líquido Cerebroespinal (líquor)
· É esse líquido que mantém a aracnoide encostada na dura-máter no cadáver não encontramos esse líquido, então a aracnoide se encontra encostada na pia-máter (in vivo elas não estão assim!)
· Nesse espaço encontramos os vasos sanguíneos que suprem a medula
Após o fim da medula espinal, a pia-máter se continua, originando uma estrutura = filamento terminal
· Atravessa todo o conteúdo do saco dural
· Perfura o fundo do saco dural acaba recebendo tecido conjuntivo da dura-máter
· Se insere no periósteo do cóccix
· Apenas pia-máter (na parte mais distal a dura-máter também está aderida)
· Outra forma de fixação/ estabilidade da medula
· Anatomicamente subdividida em duas partes
· Parte pial = exclusivamente de pia-máter
· Parte dural = parte em que a pia-máter recebe um reforço de dura-máter
Espaço subaracnóideo Líquido Cerebroespinal
Na região do filamento terminal encontramos uma grande quantidade de Líquido Cerebroespinal
· Do cone medular até o fundo do saco dural = Cisterna Lombar
· Local em que a aracnoide-máter se separa da pia-máter, favorecendo um maior acúmulo de Líquido Cerebroespinal
· Região utilizada para realizar anestesia, punções – acesso clínico a essa espaço
· Não encontramos a medula espinal nessa região (termina entre L1 e L2) segurança muito maior para acessar esse espaço
· Cisterna magna – posterior ao bulbo – outro local para punção
ESPAÇOS MENÍNGEOS DA MEDULA ESPINAL
	ESPAÇO
	DEFINIÇÃO
	CONTEÚDO
	Epidural (Extradural)
	Superficialmente à dura-máter
	Espaço real entre dura-máter e a face interna do canal vertebral. Preenchido por gordura e vasos
	Subdural
	Entre dura-máter e aracnoide-máter
	Espaço virtual com fina película de líquido
	Subaracnóideo
	Entre aracnoide-máter e pia-máter (atravessado pelas trabéculas aracnóideas)
	Espaço real
Líquido cerebroespinal + vasos sanguíneos
Espaço epidural nessa gordura estão mergulhados vasos que suprem a coluna
Espaçosubaracnóideo vasos sanguíneos que suprem o tecido nervoso
CORRELAÇÕES CLÍNICAS
Diferenças básicas (anatômicas) entre anestesias
· Epidural anestésico no espaço epidural
· Pele – Tela Subcutânea – Ligamento Supraespinal – Ligamento Interespinal – Ligamento Amarelo – Gordura (espaço epidural)
· Não chega a perfurar a dura-máter
· Raquidiana mais profunda anestésico no espaço subaracnóideo que se difunde no LCE
· Pele – Tela Subcutânea – Ligamento Supraespinal – Ligamento Interespinal – Ligamento Amarelo – Espaço epidural – Dura-máter – Aracnoide-máter – Espaço subaracnóideo
Noções da anatomia interna da Medula Espinal
EMBRIOLOGIA
Tubo neural migração de células nervosas, placa alar povoada por neurônios relacionados à sensibilidade, zona de neurônios autônomos povoada por neurônios autônomos, placa basal por neurônios relacionados à motricidade
SUBSTÂNCIA CINZENTA
Grande concentração de corpos de neurônios dentro do SNC núcleo
A rigor, a substância cinzenta é um grande núcleo! Seria um único grande núcleo se todos os neurônios tivessem a mesma funcionalidade, mas eles não têm. Temos vários grupos de neurônios funcionalmente diferentes povoando esse H medular = vários núcleos
Subdividida em colunas ou cornos
· Anterior – corpos de neurônios motores
· Posterior – corpos de neurônios sensitivos
· Lateral (intermédia) – corpos de neurônios autônomos
Núcleos
· Grupo delimitado de corpos neuronais (substância cinzenta) com a mesma estrutura e função, circundado por substância branca
SUBSTÂNCIA BRANCA
Predominam axônios parecem cordas
Corda em latim = funis funículos
Subdividida em 3 funículos (regiões onde predominam pequenas cordas = axônios)
· Funículo anterior
· Da fissura mediana anterior até o sulco lateral anterior (dos dois lados)
· Funículo lateral
· De um sulco lateral anterior até o posterior (dos dois lados)
· Funículo posterior
· Do sulco lateral posterior até o sulco mediano posterior (dos dois lados) – lá em cima será subdividido
Inúmeros axônios com componentes funcionais diferentes sensibilidade, motricidade situações diferentes, relacionados com nervos espinais série de diferenças funcionais
Funículo é um termo bastante amplo
Funículo povoado por grupos (específicos funcionalmente) de axônios grupos de axônios
Dois nomes para grupos de axônios
· Tratos grupo de fibras nervosas com a mesma origem, trajeto (ascendente ou descendente, função e destino
· Fascículos trato mais compacto
A rigor, trato e fascículo é a mesma coisa nomes diferentes devido à terminologia clássica – NÃO PODE USAR COMO SE FOSSEM SINÔNIMOS, EXISTE UMA QUESTÃO DA TERMINOLOGIA CLÁSSICA QUE DEVE SER MANTIDA
Diferentes cortes da medula diferentes aspectos de proporção entre a substância branca e a cinzenta
· Região cervical mais substância branca
· Região torácica menos substância branca (desce gradativamente)
· Corpos de neurônios substância cinzenta áreas com mais corpos de neurônios = cervical
	REGIÃO
	SUBST. BRANCA
	SUBST. CINZENTA
	Cervical
	
	
	Torácica
	
	
	Lombar
	
	
	Sacral
	
	
Neuroanatomia Funcional
GENERALIDADES
Massa cilindroide de tecido nervoso dentro do canal vertebral
Limite caudal da medula importância clínica (2ª vértebra lombar no adulto)
Termina afilando-se formando o cone medular continua com um delgado filamento meníngeo (filamento terminal)
FORMA E ESTRUTURA GERAL DA MEDULA
Ligeiramente achatada no sentido anteroposterior
Apresenta duas dilatações intumescência cervical e intumescência lombar correspondem às áreas em que fazem conexão com a medula as raízes nervosas que formam os plexos braquial e lombossacral (inervação dos membros superiores e inferiores)
Formação das intumescências maior quantidade de neurônios (fibras nervosas)
Sulcos longitudinais percorrem toda a extensão da medula
· Sulco mediano posterior
· Fissura mediana anterior
· Sulco lateral anterior
· Sulco lateral posterior
Medula cervical sulco intermédio posterior (entre o mediano posterior e o lateral posterior) se continua em um septo intermédio posterior (interior do funículo posterior)
Sulco lateral anterior conexão das raízes ventrais dos nervos espinais
Sulco lateral posterior conexão das raízes dorsais dos nervos espinais
Substância cinzenta localiza-se por dentro da branca (forma de um H)
Substância cinzenta 3 colunas de cada lado (aparecem como cornos)
· Coluna anterior
· Coluna posterior
· Coluna lateral (só aparece na medula torácica e em parte da medula lombar)
Canal central da medula (resquício da luz do tubo neural)
Substância branca formada por fibras (maior parte mielínicas) – agrupadas de cada lado em 3 funículos/ cordões
· Funículo anterior (entre a fissura mediana anterior e o sulco lateral anterior)
· Funículo lateral (entre os sulcos lateral anterior e lateral posterior)
· Funículo posterior (entre o sulco lateral posterior e o sulco mediano posterior) na parte cervical da medula é dividido pelo sulco intermédio posterior em fascículo grácil e fascículo cuneiforme
CONEXÕES COM OS NERVOS ESPINAIS – SEGMENTOS MEDULARES
Medula maior condutor de informações que sai e entra no encéfalo através dos nervos espinais
Sulcos lateral anterior e posterior conexão de pequenos filamentos nervosos (filamentos radiculares) filamentos radiculares se unem para formar as raízes ventral e dorsal dos nervos espinais
Raízes ventral e dorsal dos nervos espinais se unem formam os nervos espinais
· Essa união ocorre em um ponto distalmente ao gânglio espinal que existe na raiz dorsal
A conexão com os nervos espinais marca a segmentação da medula não é completa
Segmento medular de um determinado nervo: parte da medula onde fazem conexão os filamentos radiculares que entram na composição desse nervo
31 pares de nervos espinais 31 segmentos medulares
· 8 cervicais, 12 torácicos, 5 lombares, 5 sacrais e 1 coccígeo
TOPOGRAFIA VERTEBROMEDULAR
Abaixo da 2ª vértebra lombar canal vertebral contém apenas as meninges e as raízes nervosas dos últimos nervos espinais
· Últimas raízes nervosas dispostas ao redor do cone medular e do filamento terminal = cauda equina
· Cauda equina diferença de ritmos de crescimento entre coluna e medula
AFASTAMENTO DOS SEGMENTOS MEDULARES DAS VÉRTEBRAS CORRESPONDENTES Grande importância clínica (uma lesão da vértebra T12 pode afetar a medula lombar)
ENVOLTÓRIOS DA MEDULA
Envolvida por meninges dura-máter é a mais espessa
Dura-máter:
· Mais externa
· Fibras colágenas espessa e resistente
· Envolve toda a medula como um dedo de luva = saco dural
· Continua-se com a dura-máter craniana
· Prolongamentos laterais embainham as raízes dos nervos espinais
Aracnoide:
· Entre a dura-máter e a pia-máter
· Folheto justaposto à dura-máter
· Emaranhado de trabéculas trabéculas aracnóideas (unem a aracnoide à pia)
Pia-máter:
· Mais delicada e mais interna
· Adere intimamente ao tecido nervoso
· Penetra na fissura mediana anterior
· Forma o filamento terminal perfura o fundo do saco dural e continua até o hiato sacral ao atravessar esse fundo, recebe vários prolongamentos da dura-máter
· Forma de cada lado da medula uma prega longitudinal ligamento denticulado (elementos de fixação da medula importantes pontos de referência em certas cirurgias)
ESPAÇOS ENTRE AS MENINGES
Epidural:
· Extradural
· Entre a dura-máter e o periósteo do canal vertebral
· Tecido adiposo e plexo venoso vertebral interno
· Veias desprovidas de válvulas
· Comunicações cavidade torácica, abdominal e pélvica
· Aumentos de pressão nessas cavidades (ex. tosse) impelem o sangue no sentido do plexo vertebral inversão do fluxo venoso
Subdural:
· Espaço virtual
· Entre a dura-máter e a aracnoide
· Pequena quantidade de líquido (evitando a aderência das paredes)
Subaracnóideo:
· Mais importante
· Entre a aracnoide e a pia-máter
· Líquido cerebroespinal (ou líquor)
CORRELAÇÕES ANATOMOCLÍNICAS
Espaço Subaracnóideo:
· Saco dural e aracnoide terminam em S2
· Medula termina em L2
· Entre esses dois níveis, o espaço subaracnóideo é maior, contém maior quantidade de liquor e nele se encontram apenas o filamentoterminal e as raízes que formam a cauda equina
· Não há perigo de lesão da medula
· Retirada de líquor para punções lombares ou raquidianas
· Medida da pressão do líquor
· Mielografia (injeção de substâncias de contraste)
· Anestesias raquidianas (introdução de anestésicos)
· Administração de medicamentos)
Anestesias nos espaços meníngeos:
· Bloquear as raízes nervosas que os atravessam
· Anestesias raquidianas
· Espaço subaracnóideo
· Pele – TS – Ligamento interespinal – Ligamento amarelo – Dura-máter - Aracnoide
· Anestesias epidurais
· Região lombar
· Espaço epidural (se difunde e atinge os forames intervertebrais)
Dor visceral, pressão arterial, O2 no sangue
Receptores nas vísceras
Nervos aferentes
Medula espinal ou
Tronco encefálico
SN Suprassegmentar
Ação voluntária
Terminações nervosas na musculatura lisa, cardíaca e glândulas
Nervos eferentes
Medula espinal ou 
Tronco encefálico
SN Suprassegmentar
Temperatura, dor, tato e pressão
Receptores na pele
Nervos aferentes
Medula espinal ou
Tronco encefálico
SN Suprassegmentar
Propriocepção
Receptores na cápsula articular e ventres musculares
Ação voluntária
Terminações nervosas na musculatura esquelética
Nervos eferentes
Medula espinal ou 
Tronco encefálico
SN Suprassegmentar

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